Fanfics Brasil - Capitulo 4 Nos Braços Do Roqueiro -Adaptada-

Fanfic: Nos Braços Do Roqueiro -Adaptada- | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 4

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Após cumprimentar todos, ele se vira para mim.
— Então, como é trabalhar para a Demon’s Wings?
— Dulce  não é uma funcionária — Poncho informa, mesmo que todos nós saibamos que ele já sabia. —
Sua entrevista acabou.



O aviso é simples e claro na voz do baterista, e o repórter vai embora. Poncho pode ser cabeça quente,
às vezes ficar com raiva facilmente e ser rápido para dar um soco. Eu tive que tirar sua bunda da cadeia
algumas vezes por brigas.



Espero alguns instantes para me certificar de que o cara foi embora antes de virar para encará-los.
— Quero dizer que sinto muito por ter sido uma cadela ontem e esta manhã — digo, o remorso
engrossando minha voz. Eu não ajo frequentemente assim com meus garotos. Honestamente, posso ser a
maior cadela quando tenho que ser, mas não com eles.
— Sente-se, Dul — Poncho exige. Quando continuo ali, ele agarra a minha mão e me puxa, me sentando
entre Ucker e ele no sofá. — Nós precisamos conversar.



Mordo meu lábio com medo de que irão me fazer ir ao médico. Ou irão gritar comigo. Ou os dois,
acho que eu prefiro que gritem, mas qualquer um poderia me fazer chorar. Ucker envolve seu braço em
torno dos meus ombros, seus dedos brincando com as pontas do meu cabelo ainda úmido. É calmante e
apenas estar perto dele me faz sentir segura e amada.
— Dul, podemos ver que você está ficando esgotada. E está tudo bem. Todos nós estamos. É por
isso que nós vamos tirar uma folga no verão.
Reviro os olhos para ele.
— Já sei que planejaram sair de folga no verão — ele franze as sobrancelhas. — Rick me ligou na
noite passada — acrescento. — Nossa turnê com Jonathan e The Other World começa em setembro.
— Maldito Rick — Poncho resmunga. — Queríamos surpreendê-la.
— De qualquer forma... Estávamos pensando em alugar uma casa em algum lugar, mas pensamos que
você poderia querer escolher onde iremos — Ucker sorri para mim, aquele sorriso que sempre faz meu
coração doer por coisas que sei que nunca poderei ter.
— Em qualquer lugar do mundo que você quiser, Dul. Escolha um lugar, encontre uma casa, e será aí
que vamos passar nosso verão.
Meu queixo treme. Estou aliviada que Derrick não tenha me entregado para os outros e eles não
insistirem que eu visse um médico. Então, por que estou chorando?


Mais um show e estaremos de volta na estrada.
Sabe o quanto é difícil esconder que você está vomitando quando está no ônibus de uma
banda? É quase impossível. Mas de alguma forma, consigo. Pelas últimas três semanas
consegui esconder deles. Entre os momentos que tenho de acordá-los cedo todas as manhãs, preciso
correr para o banheiro do ônibus, nunca estive tão grata pelos caras dormirem tão profundamente.
Depois de vomitar todas as manhãs, normalmente sou capaz de passar pelo resto do dia sem passar
mal de novo. Ainda assim, meu estômago revira todo o dia, e estou perdendo peso porque não posso me
forçar a comer. E é isso que chamou a atenção deles, mesmo Derrick em seu estado de embriaguez quase
constante. Eles começaram a observar-me mais atentamente, e sei que estão prestes a vir em cima de
mim. E, sério, estou mais preocupada em descobrir o que há de errado comigo do que com realmente fazer visita ao médico. Estou adiando o máximo possível.
Encontrei uma casa pela internet. É perfeita. Praia privada, ninguém a quilômetros de distância, e se os
caras ficarem inquietos, só precisam dirigir quarenta e cinco minutos para encontrar um clube ou bar. O
preço da casa para o verão inteiro faz meu estômago se apertar. Mesmo depois de todos esses anos e do
estilo de vida que levamos, eu me sinto doente por ter de gastar tanto dinheiro, mas nem sequer fez
diferença em nosso bolso.
Nem mesmo no meu. Rick  me paga muito bem para cuidar dos meus garotos, algo que teria feito de
graça, mas Ucker e Poncho fizeram com que Rick  me colocasse em sua folha de pagamento quando completei dezoito anos. 


Eu nunca precisei usar o dinheiro que ganho. Se há algo que os caras pensam que eu
poderia querer, eles simplesmente compram. Se eu preciso de alguma coisa, eles empurram seus cartões
de crédito na minha mão e me fazem usá-los.
Quando todos os detalhes são arranjados só faltam alguns dias para acabar a turnê. Mais uma parada,
mais dois shows, e então, estaremos em um avião. Estou animada. Nós nunca tivemos um verão inteiro
para descansar. Vou conseguir dormir por três meses! Só de pensar nisso me faz suspirar.
— Eu acho que você deve ver um médico.
Minha cabeça vira na direção do som da voz de Ucker. Durante a última hora, Poncho e ele estão sentados comigo na parte de trás do ônibus assistindo televisão, e estou me sentindo melhor depois da minha ótima e divertida manhã vomitando.
— Não.
Ele está sentado bem ao meu lado, então, não tenho tempo para escapar quando ele me agarra e me
puxa para o seu colo.
— Sim, Dul. Você está pele e osso. Não está comendo. E esta manhã eu te ouvi no banheiro. Você
dorme o tempo todo e continua tendo oscilações de humor. Algo está errado.
— Não quero ir ao médico — ok, talvez queira. Só estou com medo de que tenha algo realmente grave
comigo, como uma úlcera. Nunca estive tão doente na minha vida. Preciso me esforçar demais para
segurar água no estômago nesses dias, mas ainda tenho pavor de médicos.
— Nós vamos com você, Dul — Poncho promete, girando uma baqueta entre seus dedos. — Nós não
vamos deixar que a machuquem.



Dou uma olhada mais nítida para ele. Está realmente preocupado comigo. Aqueles seus olhos que
estavam sempre mudando, agora tinham um tom âmbar marrom vítreo e sua testa está enrugada com o
estresse de se preocupar comigo. Não estava cem por cento certa, mas acho que estava com lágrimas nos
olhos. Não poderia lidar com isso, então desisti.
— Ok — eu sussurro —, vou encontrar um médico quando chegarmos na casa de praia.
Ambos parecem relaxar um pouco.
— Seja o que for, nós vamos passar por isso juntos.
Então, percebo que Poncho acha que tem algo ruim comigo. Saio do colo de Ucker e subo no do baterista.
Seus braços circulam ao meu redor e o deixo me segurar. Ninguém diz uma palavra enquanto dirigimos
através da noite, estar tão perto assim parece acalmar algo dentro do grande homem.


***


Acordo com o calor de um corpo em volta de mim. Não é incomum que eu durma na mesma cama com
um dos caras. Quando se vive em um ônibus, você dorme onde pode. Pelo hálito quente na parte de trás
do meu pescoço, posso dizer que é Poncho. Ele sempre respira pela boca. Bocejando, eu me mexo até me
sentar. Ele nem sequer se move. Seus braços caem de volta no sofá rentes ao seu corpo, e eu tento alongar alguns dos meus músculos cansados.
Quando olho para o meu amigo, meu coração se derrete um pouco mais. Ele, como o resto dos meus
garotos, me ama mais do que qualquer coisa no mundo. E eu o amo tanto quanto. Sorrindo, pego uma
colcha da cadeira que está encostada no outro lado e coloco sobre ele antes de, delicadamente, beijá-lo
na testa.



O ônibus ainda está se movendo e sei que devo dormir mais. Não terá tempo para um cochilo quando
chegarmos a Galveston. Assim que pararmos, será uma correria total. Meu estômago finalmente coopera
comigo, e não tenho que sofrer com a vontade de vomitar. Passo pelo quarto de dormir, onde duas
beliches estão contra as paredes opostas.
Ian  está dormindo e resmungando ao mesmo tempo, sua Gibson favorita apertada em seus braços
como uma criança com um bicho de pelúcia. Na cama de baixo, seu irmão ainda está apagado. Verifico se
não tem uma garrafa aberta de bebida e, em seguida, puxo as cobertas sobre as costas nuas de Derrick. Eu me preocupo muito com ele. Ninguém fala sobre as razões de sua necessidade de beber para esquecer o passado. Todos sabemos quais são seus demônios; e todos nós sabemos que até que esteja pronto, não há nada que possamos fazer, apenas ficar de olho nele. Nas duas vezes que conversamos sobre reabilitação com ele, não terminou bem.


Encontro Ucker dormindo onde costumo dormir, na frente do ônibus. Ele está deitado de bruços,
abraçando apertando meu travesseiro e meu cobertor favorito está sobre sua cintura. Por que está
dormindo aqui? Ele odeia a frente do ônibus porque as janelas não são tão escuras e deixam passar muita luz durante o dia.  Mas lá está ele, babando por todo o meu travesseiro e monopolizando o meu sofá.
Com um suspiro, empurro seus ombros, fazendo-o virar e me dar espaço para deitar ao seu lado. Ele
nem sequer protesta quando me aconchego em seu peito nu e descanso minha cabeça em seu ombro.
Respiro seu cheiro limpo e que é só dele, e fecho os olhos. Isso é o mais próximo do paraíso que
conseguirei chegar.
Lábios macios e quentes beijam suavemente minha testa, seus braços fortes me envolvem, me
apertando mais contra seu peito.
— Você não sabe o quão feliz acabou de me fazer — murmura.
Mas já estou quase dormindo em segurança nos braços do homem que é meu dono de corpo e alma.


 


Oi,oi, meninas. Logo, logo teremos   Vondy   juntinhos, rs.


Comentem,please!


Ucker todo apaixonadinho.


A propósito, o que vocês acham que a Dulce tem? Vamos descobrir nos próximos capítulos. E tenho certeza que vocês vão se surpreender!!!



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Autor(a): Vanessa Fray

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 34



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  • mandinha.bb Postado em 03/02/2018 - 13:11:58

    Ansiosa é curiosa pela naração do Ucker....

  • daisy_alves Postado em 02/02/2018 - 20:44:49

    Quando VC vai postar a narração do uckerman

  • beatris Postado em 30/01/2018 - 05:49:56

    Gostei, apesar de acha que poderia ter um pouco do casamento e do parto mais tudo bem

  • beatris Postado em 29/01/2018 - 18:34:45

    Não tá abrindo o epílogo gata posta de novo

  • samayra Postado em 29/01/2018 - 18:22:32

    Não estou conseguindo ver

  • carolcasti Postado em 29/01/2018 - 17:44:21

    Não estou conseguindo ler o epilogo, está abrindo o capítulo 13 quando clica no epilogo, estou mega ansiosa pra ler ele, vê oq está acontecendo plissssssssssssssssssssssssssssss

  • taibm Postado em 28/01/2018 - 19:51:45

    Continuaa

  • carolcasti Postado em 27/01/2018 - 23:53:10

    Estou louca pra meter a mão na cara do Ucker, mas me conformei um pouco pois ele perdeu ouvir os batimento do coração da filha, mas o Poncho bem que podia ir lá e perguntar pra ele se ele sabe de onde o Poncho acabou de chegar e ai o Ucker nega e o Poncho diz que acabou de chegar do hospital com a Dul e acabou ouvindo o coração da filha dele e que isso era pro Ucker ouvir e não o Poncho e o Poncho ainda diz q se ele quiser ver a filha pela primeira vez no ultra pra largar essas vadias e ir lá atrás da Dul e pedir desculpa, pois é ele que tem q ir com a Dul amanhã e não o Poncho, o Poncho tem q abrir a cabeça do Ucker e se precisar dar até uma surra no idiota do amigo, posta logoooooooooooooooo

  • beatris Postado em 27/01/2018 - 09:32:22

    Sabe até que eu não seria contra marca sua cara linda depois dessa, mais o bom é que quem perdeu foi ele que não ouviu o coração do filho. Continua linda

  • samayra Postado em 26/01/2018 - 18:39:11

    Amo demais , posta sim por favor todas elaskkkkkk


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