Fanfic: Nos Braços Do Roqueiro -Adaptada- | Tema: Vondy
Esta noite é o último show. Estou ansiosa para acabar logo com isso. Eu me sinto extremamente
mal, e hoje ultrapassei todas as fronteiras no que diz respeito a ser bipolar, sendo a maior cadela
com distúrbios de personalidade. Depois de olhar todos os meus sintomas on-line, eu me
convenci de que tenho um tumor cerebral. E isso só aumentou minha ansiedade que já está no limite.
Meus garotos estão todos no palco com luzes saltando e piscando junto com a batida da música. A
multidão continua enlouquecida. Na abertura do show, Ucker prometeu cantar uma das novas canções em que está trabalhando, e jurou que estará em seu próximo álbum. Isso surpreende pra caramba a mim e ao resto dos caras. Se Rick estivesse aqui teria um enfarte... Mas por mim, tudo bem se isso acontecesse.
Permaneço fora da vista na lateral do palco, me torturando enquanto observo as meninas jogarem suas
calcinhas e sutiãs para o Ucker. Ele está lidando com isso tudo da mesma maneira de sempre, com um sorriso e olhar sedutores para a plateia. Eu só quero que esta noite acabe!
Alguém bate seu ombro contra o meu. Viro para olhar quem fez isso, pronta para soltar toda minha ira.
Então, vejo quem é, reviro os olhos.
— Ei! Que diabos está fazendo aqui?
Jonathan Cage dá de ombros. Vejo uma nova tatuagem no interior do seu pulso esquerdo. Tentando não
fazer piada quando leio Brie, eu digo:
— Então, vocês dois estão juntos mesmo? — aponto minha cabeça em seu pulso e ele dá de ombros
novamente.
— Ainda tentando — explica ele. Ele sabe que não sou a maior fã de Belinda Clark. Eu odiava a
cadela na verdade. A Santinha. Ela também não gosta de mim, se não me odiar mais. Ian diz que é
porque somos muito parecidas. Eu acho que é porque a vadia dormiu com Ucker quando estávamos em
turnê na Austrália e, em seguida, teve a enorme satisfação de me dizer tudo o que aconteceu. Claro que isso aconteceu há mais de um ano, e agora ela está com Jonathan, mesmo que de tempos em tempos.
— Eu estava por perto — finalmente Jonathan responde minha verdadeira pergunta. — Na verdade, eu
estava entediado pra caramba na Califórnia e pensei em ver que tipo de problema poderia conseguir com
seus amigos idiotas.
— Com tudo que sei, conseguirá todos os problemas que seu pequeno coração deseja. Mas nós temos um avião para pegar amanhã cedo. Faça eu me atrasar para minhas férias e eles te esfolarão vivo.
Seus braços envolvem em torno da minha cintura, e inclino-me para ele.
— Ah, que isso, linda. Você sabe que quer causar alguns problemas comigo — ele esfrega seu nariz
contra o meu me fazendo rir. — Você me ama. Admita — eu bufo.
— Eu te odeio — mesmo com meus sentimentos por Ucker, Jonathan Cage pode tirar o meu fôlego, então o deixo me beijar. Ele tem gosto de hortelã e uma pitada de café. Meus lábios formigam e abro um pouco
minha boca permitindo que ele me prove. Quando recua um pouco, eu suspiro.
— Ok, não sou tão imune — e duvido que qualquer mulher com a libido funcionando corretamente
poderia ser. Ele ri e me libera.
— Viajar em turnê com você vai ser muito divertido — eu faço uma careta.
— A encrenqueira da cadela vem junto?
— Tem uma grande possibilidade. Depende de como as coisas irão com sua família, no entanto. Agora
Alexis está passando por um momento difícil.
Meu coração aperta um pouco com o pensamento da prima de Belinda, Alexis. A mulher tinha
passado por muita coisa ao longo do ano passado. Ela teve um acidente de carro que quase a matou, mas
foi forte e lutou para voltar a andar. Então, teve uma enorme provação com seu namorado, que deixou a
mídia enlouquecida por causa de Jared Giordano e seu relacionamento passado com a esposa de seu
irmão.
— Como ela está? — pergunto porque enquanto odeio Belinda, tive um bom relacionamento com
Alexis nas poucas vezes em que a encontrei.
— Ela está grávida.
Chocada é um eufemismo. Após o acidente, médicos disseram a Alexis que ela nunca iria ter um bebê.
— Como isso é possível? — Jonathan dá de ombros.
— Eu realmente não tenho certeza, mas Brie disse que fizeram uma ultrassonografia e parece que só
tiraram parte do seu útero. Você pode imaginar o quão feliz e estressada está a menina. Seus médicos a mantém em repouso na cama porque começou a sangrar um pouco na semana passada. Brie não quer deixá-la.
— Bem, diga que eu desejo tudo de melhor a ela. Estou muito feliz por ela.
Eu posso ouvir a multidão se acalmando, e eu me viro e encontro Ucker sentado em um banquinho. Derrick também se senta em um e pega sua guitarra acústica.
— OK. Como eu prometi, esta é a canção que eu estive envolvido e me esforçando ao máximo pelas
últimas semanas. Espero que vocês gostem.
É impressão minha ou ele parece um pouco nervoso? No entanto, isso é fora da realidade. Ucker vem cantando suas próprias músicas desde o segundo álbum do Demon’s Wings. Ele escreveu todas as músicas, e ganhou disco de platina em menos de uma semana. A gravadora tinha dado carta branca desde
então. Ele não tinha razão nenhuma de estar nervoso com suas canções.
Demon’s Wings não é conhecida por canções de amor. Isso não quer dizer que alguns de seus sucessos não sejam sobre o amor, mas normalmente essas músicas são mais sobre sexo do que o verdadeiro amor.
Assim, você pode entender como estou surpresa quando Ucker começa a cantar.
Eu acho que meu coração vai se partir. Ucker escreve sobre o que viveu. Tem muito em suas canções sobre sua infância, a dos caras e da minha. Sua música tem sido sempre bastante íntima para todos nós. A escuridão, a dor, as drogas, e até mesmo os espancamentos. Mas quando Ucker começa a cantar sobre como seu coração esteve frio por tanto tempo, mas agora há uma brasa lá, pegando fogo, trazendo-o de volta à vida... Eu acho que estou prestes a morrer.
Ucker está apaixonado? Eu não acho que possa lidar com isso. Não. Não, eu sei que não posso lidar com isso. Ele pode transar por aí o quanto ele quiser. Pode ter todo o sexo casual, o sexo sem sentido com estranhas aleatórias. Eu sou capaz de lidar com isso... Ok, talvez esteja por um fio tentando lidar com isso.
Mas se Ucker está apaixonado, isso vai me destruir. Eu não poderia vê-lo com alguma vagabunda. E saber que seu coração pertencia a ela. Eu oscilo. Os braços de Jonathan vem ao meu redor, me firmando.
— Calma aí, querida.
A bile sobe na parte de trás da minha garganta. Virando rapidamente, eu corro. Não vou conseguir chegar ao banheiro, então, desesperadamente, procuro uma lata de lixo. Felizmente, uma está perto ou eu teria que acabar limpando o chão depois. Esvazio meu estômago, não que tenha muito lá de qualquer maneira. Felizmente, meu cabelo está puxado em um rabo de cavalo.
Uma mão quente esfrega minhas costas suavemente. Lágrimas rolam pelas minhas bochechas. Até agora tinha pensado que estava morrendo. Agora... Agora eu espero que eu morra!
— Jesus Cristo! — Murmura Jonathan. — Você está bem, querida?
— Eu só quero me deitar — eu sussurro. — Não tenho me sentido bem ultimamente.
— Venha — ele insiste —, vou levá-la de volta ao seu hotel.
***
O mundo está girando. Assim que o carro para em frente ao hotel onde vamos ficar, eu sei que estou em apuros. Um enorme. Eu abro a porta e vomito até que acabo pensando que meu estômago vai sair pela
boca. Meu corpo está encharcado de suor, e eu não sei se consigo firmar minhas pernas para andar.
Jonathan murmura uma série de palavrões e grita algo para o porteiro que está segurando a porta aberta para mim. Leva-me um segundo para registrar que o pobre rapaz está me empurrando de volta para o
carro alugado de Jonathan e fechando a porta. Eu mal tenho energia para abrir os olhos, enquanto vejo o roqueiro socar algo no GPS, e, em seguida, está acelerando com tudo.
Os pneus cantam quando entramos no trânsito. Buzinas tocam de raiva atrás de nós, mas não olho para
trás. Na velocidade que estamos indo, ele vai acabar sendo parado pela polícia, mas ele apenas liga o
pisca-alerta, buzina enquanto vai tecendo pelo tráfego.
— Aguente firme, Dul. — resmunga.
Eu não posso responder. O mundo está embaçado agora. Quando para em frente ao hospital, estou péssima. Sinto quando me levanta e me tira do carro, e praticamente corre comigo em seus braços. Seu
peito tremendo quando ele grita, mas não consigo me concentrar o bastante para entender o que ele está dizendo.
A frieza de uma cama contra as minhas costas me faz despertar e abrir os olhos por um momento. Vejo luzes brilhantes e sinto o cheiro de antisséptico.
— Está com desidratação grave — diz uma voz masculina.
— Há quanto tempo ela está vomitando?
— Não tenho ideia — Jonathan parece estressado.
— Espere aqui — ordena a voz. Eu me sinto flutuando, assumindo que é a equipe médica que empurra a cama. Uma agulha é introduzida no meu braço, mas não tenho energia para mais que um gemido.
— Dulce? — a voz masculina diz meu nome em um tom firme. — Nós estamos lhe dando soro para
reidratar.
Há uma outra agulha em meu braço.
— Só estou tirando um pouco de sangue, querida — uma voz feminina, dessa vez, é gentil e amável.
Nunca uma mulher falou comigo com tanta gentileza. Se eu tivesse algum fluido sobrando, eu teria
chorado.
O homem com a voz firme tem a mão no meu pulso. Ele o segura lá por longos minutos. Nesse tempo
os fluidos que me deram estão começando a me reanimar. Eu pisco lentamente.
— Eu odeio médicos — eu sussurro.
O médico, um homem, perturbadoramente de boa aparência com cabelo curto escuro e grandes olhos
cor de chocolate, sorri para mim.
— Isso é ruim. Eu sou um cara realmente decente.
Apesar de me sentir terrivelmente péssima, um sorriso provocador aparece em meus lábios.
— Então, vou confiar em você.
O médico libera meu braço.
—Você é uma jovem muito doente. Faz quanto tempo que você está vomitando?
Minha mente ainda está confusa, mas tento me lembrar quanto tempo faz que isso está acontecendo.
— Um mês, eu acho — os olhos do médico se expandem.
— Você já viu um médico antes de hoje? — nego com a cabeça e o vejo sacudir sua cabeça
extremamente bonita, exasperado.
— Não é de admirar que você estivesse tão desidratada. Você foi capaz de comer qualquer coisa?
— Na verdade, não.
— E quanto aos líquidos? Água? Gatorade? — novamente outra movimentação da minha cabeça. Ele suspira.
— Você realmente odeia médicos se esteve tão doente assim e recusou-se a procurar ajuda, hein? É muito bom que seu namorado tenha te trazido. Mais tempo e você poderia ter morrido de desidratação.
— Namorado? — quem diabos é meu namorado? Este médico está louco? Se meus garotos pensassem mesmo que eu tinha um namorado, eles se tornariam malucos enfurecidos. Um homem tem que ter mais
bolas do que cérebro se acha que qualquer membro da Demon’s Wings iria deixá-lo perto de mim. Você pensaria que tenho dezesseis anos em vez de vinte e um quando se trata de como eles agem quando um indivíduo olha duas vezes para mim.
— O cara assustador com as tatuagens — ele balança a cabeça sobre o ombro e eu vejo Jonathan perto da porta, tentando ver algo. Com seu telefone no ouvido, e sua testa franzida.
Outro sorriso encontra meus lábios.
— John não é meu namorado. Meus garotos quebrariam suas pernas se achassem mesmo que ele era.
— Seus garotos? — o médico ergue uma sobrancelha.
— Não importa — murmuro. É difícil explicar sobre os meus garotos, e eu não tenho energia para sequer tentar. Os olhos começam a pesar. — Apresse-se e me faça melhorar, então, poderei voltar para o hotel. Eu quero dormir.
— Você não vai a lugar algum, pelo menos até amanhã, Dul. Nós temos que fazer alguns testes, fazer você receber mais fluidos, e talvez, que significa um grande talvez, você vai poder ir para casa de manhã.
Até então, deixe-me verificar seu exame de sangue e arrumar um quarto para você.
Minha cabeça levanta.
— Mas tenho que pegar um avião para a Flórida pela manhã. Estou saindo de férias.
Novamente com uma danada de sobrancelha levantada.
— Ao que parece, você tem um período de férias bem atrasado, querida. Agora relaxe. Seu monitor cardíaco está ficando louco — então percebi as almofadas pegajosas no meu peito e observei o sinal
sonoro constante de beep apitando no fundo.
Jonathan entra na sala.
— Eu não consigo falar com ninguém pelo telefone — ele rosna. — Esse maldito show já deve ter acabado. — Deixei escapar uma risada sem graça.
— Você é uma estrela do rock, Jonathan. Qual é a primeira coisa que quer fazer quando sai do palco, com seu próprio ego nas alturas? — a expressão em seu rosto me diz qual é a resposta. — Não se preocupe com isso. Eles voltarão para o hotel e terão uma noite daquelas. Quando acordarem ao meio-dia e se
perguntarem por que não fui tirar as suas bundas da cama, virão me procurar.
Oi,oi,meninas. Será que Ucker está apaixonado mesmo? E por quem? A Dul acha que tem câncer. Pelo Anjo...
Autor(a): Vanessa Fray
Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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Seus olhos se escurecem de raiva.— Então, você fica apenas em segundo plano? — dou de ombros.— Depois de um show, normalmente — isso não me incomoda... Muito. Não vou reclamar. Sei queeles me amam. Olho para o médico. — Que tal verificar meus exames?O médico olha para Jonathan.— Ela é sempre ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 34
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mandinha.bb Postado em 03/02/2018 - 13:11:58
Ansiosa é curiosa pela naração do Ucker....
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daisy_alves Postado em 02/02/2018 - 20:44:49
Quando VC vai postar a narração do uckerman
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beatris Postado em 30/01/2018 - 05:49:56
Gostei, apesar de acha que poderia ter um pouco do casamento e do parto mais tudo bem
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beatris Postado em 29/01/2018 - 18:34:45
Não tá abrindo o epílogo gata posta de novo
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samayra Postado em 29/01/2018 - 18:22:32
Não estou conseguindo ver
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carolcasti Postado em 29/01/2018 - 17:44:21
Não estou conseguindo ler o epilogo, está abrindo o capítulo 13 quando clica no epilogo, estou mega ansiosa pra ler ele, vê oq está acontecendo plissssssssssssssssssssssssssssss
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taibm Postado em 28/01/2018 - 19:51:45
Continuaa
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carolcasti Postado em 27/01/2018 - 23:53:10
Estou louca pra meter a mão na cara do Ucker, mas me conformei um pouco pois ele perdeu ouvir os batimento do coração da filha, mas o Poncho bem que podia ir lá e perguntar pra ele se ele sabe de onde o Poncho acabou de chegar e ai o Ucker nega e o Poncho diz que acabou de chegar do hospital com a Dul e acabou ouvindo o coração da filha dele e que isso era pro Ucker ouvir e não o Poncho e o Poncho ainda diz q se ele quiser ver a filha pela primeira vez no ultra pra largar essas vadias e ir lá atrás da Dul e pedir desculpa, pois é ele que tem q ir com a Dul amanhã e não o Poncho, o Poncho tem q abrir a cabeça do Ucker e se precisar dar até uma surra no idiota do amigo, posta logoooooooooooooooo
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beatris Postado em 27/01/2018 - 09:32:22
Sabe até que eu não seria contra marca sua cara linda depois dessa, mais o bom é que quem perdeu foi ele que não ouviu o coração do filho. Continua linda
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samayra Postado em 26/01/2018 - 18:39:11
Amo demais , posta sim por favor todas elaskkkkkk