Fanfic: Vício, sexo, sangue, prazeres e dores. | Tema: Drogas , Viagens ,

Passamos então uns 10 minutos vagando pelas ruas, enquanto isso eu ia pensando no que havia acontecido até agora, de repente começei a reparar que eu estava em um estado de inquietação muito grande, meu coração estava acelerado, tudo estava muito estranho, Gabriela reparou minha inquietação, virou-se para traz e disse:
- Parece que a bala que eu te dei finalmente está nos fazendo efeito.
- Ah provavelmente si.... espera, O QUE?Voce me drogou??
- Não diria que te droguei, pois você tinha total consentimento do que estava acontecendo, tome, chupe esse pirulito para se sentir melhor.
Ouvia-se então uma risada vindo de Rupert:
-Parece que voce nunca vai mudar não é mesmo Gabriela?Continua a mesma, e aliás, voce tem mais bala ai com voce?
Gabriela o olhou com cara e deboche e respondeu:
- Parece que não me conhece, claro que tenho querido.
Novamente ela tirou um saquinho cheio de comrpimidos, que agora eu sabia que eram drogas do sutiã e deu uma para Rupert:
- Voce quer um também Jack?
- Ahh melhor não, não tenho certeza do que pode acontecer hahahaha.
-Se eu fosse voce aproveitava amigo. -Disse Rupert- Não é todo o dia que ela está tão boazinha assim.
- Ah se for assim tudo bem então.
Jack tomou a bala e ouve-se um silêncio no carro, eu estava totalmente acelerado, não conseguia parar de pensar, no som do carro estava tocando um cd da banda KISS, Gabriela estava com os pés em cima do painel do carro, fumando um cigarro, parecia a pessoa mais tranquila do mundo, quando então Jack pergunta a Gabriela:
- Hey Gabi, de onde voce é mesmo?
Dando um trago em seu cigarro ela responde:
- E o que isso importa?Não importa de onde somos, mas sim pra onde nós vamos.
Jack não conseguiu falar mais nada depois da resposta dela,alguns minutos depois Rupert parou o carro, eu havia esquecido completamente que estavamos indo para algum rolê, então me dei conta que não fazia idéia de onde estava, parecia uma floresta e de fundo ouvia-se uma música e tinha umas luzes bem coloridas também.Descemos então do carro e Jack perguntou:
- Onde nós estamos??
- Estamos no melhor lugar da cidade! - Respondeu Gabriela com um sorriso no rosto.
Começamos então a ir em direção daquelas luzes, sentia meu coração acelerar a cada passo que dava, a música parecia ir aumentando, então, finalmente chegamos, não sabia se era efeito do ecstasy, mas o lugar parecia um sonho, tudo era iluminado e brilhante, estava tocando trance, todos la dançavam loucamente, como se não ligassem para o dia de amanhã, e a única coisa que importava era aquele momento, vi então Gabriela correr em direção daquelas pessoas, nossa... parecia que ela era o elemento que faltava para tornar o lugar perfeito, ela começou então a dançar e a pular como se fizesse parte da música, e céus... como aquela mulher era linda, seus longos cabelos loiros em movimento, seus colares, olhar para ela era como tomar um tiro no peito, parecia que Deus havia á desenhado especialmente para aquele momento, e tudo o que eu conseguia fazer era olhar parado e hipnotizado para aquele momento, o apreciava como se fosse a mais bela obra de arte já feita, então a vi vindo em minha direção com um sorriso, pegou em minha mão e me levou até o centro daquela festa, meu coração estava esmurrando meu peito, meu corpo queria dançar desesperadamente junto com o dela. Ficamos naquele centro por um bom tempo, dançamos, dançamos, juro que não sei quanto tempo havia se passando, mas a imagem dela dançando como se fosse o último dia de sua vida estará pra sempre em minha cabeça, reparei então que já estava perto do amanhecer, vi Gabriela se aproximar de mim e dizer:
- Me siga quero te mostrar uma coisa.
Fui seguindo Gabriela, ela entrou dentro das árvores e andamos por uns cinco minutos.Chegamos em um precipício imenso, o sol estava nascendo, acho que foi uma das coisas mais bonitas que já havia visto, então senti Gabriela se aproximar de mim:
- É lindo aqui não?Acho que é meu lugar favorito dessa cidade, chega a doer os olhos de tanta beleza, nem da para acreditar que existe algo tão lindo no meio desse inferno.
Ela então me empurrou em direção a grama, deitou em meu peito e me deu boa noite, ela havia adormecido em meus braços, sim, havia uma estranha adormecida em meus braços, havia tanta coisa se passando pela minha cabeça, mas meu corpo estava exausto, então, me entreguei ao sono.
Algumas horas depois acordei, o sol estava brilhando, ela não estava mais em meus braços, olhando ao meu redor procurando-a, e la estava ela, sentada com um cigarro e uma garrafa de vodka na beira do precipício:
- Finalmente voce acordou!
-Eu, eu , dormi muito tempo??
-Não levantei faz pouco tempo também.
Levantei-me da grama e sentei ao seu lado:
- Aonde voce conseguiu essa garrafa de vodka?
Ela me lançou um olhar de raiva e me respondou:
-Voce faz perguntas demais, deveria apenas curtir um pouco mais as coisas.
- Não fique brava, só fiquei curioso mesmo, por que eu não a vi com a garrafa em momento algum.
Ela apenas riu e continuou fumando seu cigarro:
- Ei Gabriela, voce ainda não falou de onde você é.
- Voce não ouviu o que eu disse lá no carro?Por que insiste tanto nisso, sua relação comigo se baseia do lugar de onde eu vim?
- Não, não tem nada a ver isso, eu só fiquei curioso mesmo...
- Escute John, eu sou do mundo, não sou de lugar nenhum, sou apenas uma pessoa que vai para onde o vento me levar.
- E se não houver vento?
- Então meu querido, eu criarei uma tempestade.
Naquele momento percebi que não estava lidando com uma mulher normal, não conseguia entender o que se passava na sua cabeça, por que ela não me falava de onde estava vindo, a unica coisa que eu sabia daquela mulher era seu nome.
Gabriela terminou de fumar seu cigarro e me disse:
- Vamos John, hora de ir.
-Espere, voce já sabe onde vai ficar?
- E quem disse que vamos para casa?Estamos apenas começando a nos divertir, vamos, eles devem estar nos esperando!
Nos levantamos e novamente fomos atravessar aquelas árvores, não conseguia entender aonde eu estava, conhecia tudo naquela região, mas aquele lugar, eu nunca sequer ouvi falar dele.
Chegamos então aonde o carro havia sido deixado, Rupert estava nos esperando e vi meu amigo desmaiado no banco da frente, sai então correndo para ver o que estava acontecendo:
-JACK, JACK, irmão, voce ta bem???
- Relaxe. - Respondeu Rupert - Ele desmaiou por que acabou exagerando um pouquinho na bebida e aparentava estar bem cansado, deixa ele descansar um pouco, logo menos ele acorda.
Entramos então no carro e partimos, novamente, eu não tinha idéia para onde estavam me levando:
- Para onde onde estamos indo agora? - Questionei.
-Nós vamos para a casa de Rupert, precisamos descansar.
Pouco tempo depois chegamos na casa dele, tentei acordar Jack para colocá-lo num lugar mais confortável, mas ele não acordava, continuava dormindo profundamente, Rupert então me ajudou a carregá-lo para dentro:
- Coloque-o na minha cama John. - Disse Rupert.
Entramos em sua casa e fomos em direção a seu quarto, a casa dele não era muito grande, mas aparentava ser bem aconchegante.Coloquei Jack deitado na cama de Rupert, fechei a porta e fui para a sala, quando me deparei com Gabriela acendendo um baseado:
- Voce não disse que iriamos descansar Gabriela?
- Ué, e voce acha que isso aqui é para que?Maconha te ajuda a relaxar, parece que nunca fumou. - Disse Gabriela.
Ficamos um tempo ali fumando e conversando, quando Gabriela pegou um violão que estava encostado e começou a tocar a música 18 and life da banda Skid Row, ficamos apenas observando ela tocar e ouvindo sua voz, acho que esse momento ficará pra sempre em minha mente, ela tocava olhando diretamente no fundo dos meus olhos, como se a sua função fosse me hipnotizar.O tempo foi apssando,m estavamos cada vez mais chapados, quando vi Rupert estava dormindo no sofá, Gabriela então parou de tocar, encostou o violão e novamente se deitou em meu peito, mas dessa vez sem falar nada, apenas adormeceu.