Fanfic: Vício, sexo, sangue, prazeres e dores. | Tema: Drogas , Viagens ,

Perdi a noção do tempo, acordei e la fora já estava escuro, quanto tempo eu dormi??Olhei para os lados, Rupert continuava dormindo, mas novamente Gabriela não estava lá, fui até o quarto e Jack continuava dormindo la profundamente, fui andando pelos corredores e vi então uma porta aberta com uma luz acessa, fui até lá e tudo o que encontrei foi um banheiro vazio com roupas jogadas pelo chão, quando de repente a voz de Gabriela atras de mim:
- Sabia que é feio bisbilhotar a casa dos outros assim??
Me assustei, quando virei para trás e a vi totalmente nua e molhada achei que ia ter um ataque do coração, não sabia o que fazer ou como agir, a unica reação que consegui ter foi ficado ali parado como um tonto.Gabriela parecia ter ficado feliz com a minha reação, começou então a empurrar meu corpo em direção á parede, apenas obedeci seus movimentos, Gabriela então me beijou, mas dessa vez, era um beijo de verdade, com emoção e calor, ela se afastou de mim por um instante e tirou toda a minha roupa, continuamos ali nos beijando, é como se o corpo dela atraisse o meu desesperadamente, fomos então para dentro do chuveiro, e ali continuamos, haviamos feito sexo, era como se eu finalmente pudesse tê-la em meus braços do jeito que eu realmente queria.
Um tempo depois saimos de lá, coloquei minhas roupas, ela apenas recolheu as dela que estavam no chão, se enrolou em uma toalha e disse:
- Pode por favor acordá-los, não quero chegar muito tarde na festa.
Apenas balancei a cabeça e fui acordá-los, eu estava incrédulo, haviamos acabado de transar, e ela agia como se nada tivesse acontecido, como se fosse a coisa mais normal do mundo, resolvi tentar não ficar paranóico com isso, e voltei a minha tarefa de acordá-los.
Algum tempo depois todos já estavamos prontos e no carro esperando por Gabriela, quando ela apareceu, usava um vestido curto marrom com um colete jeans e suas botas desgastadas, não falou nada, apenas entrou no carro e sentou-se no banco da frente e acendendo um cigarro, todos entraram também e seguimos viajem.
Alguns minutos depois Gabriela jogou um saquinho com algumas plantas que pareciam cogumelos no meu colo e disse:
- Vamos pegue um!
- O que é isso? - Questionei
- São cogumelos hora, o que mais seria?Vamos, pegue um.
- Desculpa, mas acho que isso já é demais para mim, eu passo.
Gabriela virou-se para trás com um ar de decepcionada e apenas pegou o saquinho de mim:
- Se ele não quer eu quero!- Disse Jack - Pegando alguns e colocando na boca.
- Só tome cuidado querido. - Disse Gabriela.
Todos estavam lá curtindo a brisa dos cogumelos, enquanto cantavam as músicas populares da rádio, parecia que o lugar não chegava nunca, aliás nem sabia onde estavamos indo, como eu estava paranóico com tudo o que tinha acontecido, nem me dei ao trabalho de perguntar nada, apenas pensava, me irritava o fato de Gabriela, não estar nem ai para o jeito que eu estava, ela parecia simplesmente me ignorar, como se eu não existisse, isso me deixava muito puto da vida na verdade.
Quase 1 hora depois chegamos no lugar, dessa vez estavámos em outra cidade, e finalmente sabia onde eu estava, aliás, por que raios estavamos ali??Era um bairro de pessoas ricas, não tinha nada a ver com nós, principalmente com Gabriela.Saímos do carro e fomos em direção a uma das maiores mansões do lugar, onde notava-se que estava tendo uma grande festa.Chegamos então na porta da grande casa, Gabriela tocou a campainha, algum tempo depois um homem veio em sua direção com um grande sorriso no rosto, ele então olhou Gabriela de cima a baixo e deu-lhe um sorriso malicioso enquanto beijava sua mãe e dizia:
- Gabriela, minha rainha, quanto tempo que não a vejo, seja bem vinda de volta a minha residência.
Ela apenas sorriu e disse:
- Obrigada Lucas meu amor, realmente faz tempo que não nos vemos.
- Fico realmente muito feliz em vê-la novamente, por hora preciso resolver uns negócios, mas sinta-se a vontade aqui, minha casa é sua casa.
- Ah Lucas, como sempre voce sendo muito cordeal, trouxe alguns amigos comigo, espero que não se importe.
- Jamais minha rainha, eles são muito bem vindos em minha casa, por favor sintam-se a vontade, agora devo me retirar, com licença!
Dito essas palavras o tal Lucas havia sumido em meio aos convidados que estavam na festa, eu estava irritado, Gabriela continuava agindo como se nada tivesse acontecido, e ainda por cima ficava cheia de graça pra cima de outro bem na minha frente, resolvi então falar com Rupert enquanto andávamos pela casa:
- Qual o problema desse cara?Ele é sempre tão irritante assim?
- Segura tua onda ai cara!- Disse Rupert. - Não o conheço muito bem, ma sempre que o vi era assim.
- Qual é a dele com Gabriela?
- Cara, fica frio ai, eu não sei direito o que eles têm, mas é algo puramente a negócios.
- Não fui com a cara dele.
- Gostando ou não é melhor voce ficar de boa, o cara é bem foda por aqui, ele é conhecido por dar as melhores festas, com melhores bebidas, melhores drogas, melhores tudo, apenas esquece isso e curte a festa, por que é exatamente isso que vou fazer.
Rupert foi em direção ao bar, notei então que Gabriela havia sumido, estava somente eu e Jack, resolvemos seguir o conselho de Rupert e ir pegar alguma bebida.
Gabriela estava andando sozinha pela festa, já não estava totalmente sóbria devido aos cogumelos, mas mesmo assim resolveu tomar alguns shots e ir dançar depois, quando ela finalmente se encontra com Lucas:
- Finalmente te achei minha rainha... - Disse Lucas sussurrando em seu ouvido.
Lucas pegou então pela mão de Gabriela e foi conduzindo-a pela casa, quando de repente se escutava uma voz feminina gritar:
- Não sabia que suas festas estavam tão mal frquentadas assim Lucas.
Via-se a cara de Lucas de decepção após ouvir aquilo, Gabriela então foi furiosa em direção a mulher que havia gritado, e não parecia estar feliz.
Ema era uma garota que claramente era uma cópia de Gabriela, desde a personalidade que ela tentava imitar, até mesmo as roupas, os mesmos colares, porém a diferença é que Gabriela era autêntica, Ema parecia ter comprado tudo e não ter o mesmo valor sentimental que as coisas de Gabriela, os colares por exemplo, cada colar de Gabriela era diferente, alguns tinham conchinhas, outros eram feitos a mão, percebia-se que tinha autenticidade, ela era única e natural, ela era ela mesma:
- De novo você aqui?Não cansa de ser chata para caralho? - Disse Gabriela irritada.
- Hahahahahahahahaha, como você é ridícula, eu vim aqui por que fui convidada pelo Lucas.
- Ah sim entendi, veio de novo aqui se rastejar aos pés dele, pra ver se ele te come?
- CALA A BOCA!- Gritou Ema - . Todo mundo sabe que a única vadia que se tem por aqui é voce, sua puta!
Notava-se Gabriela ficando cada vez mais furiosa, depois dessas palavras, vi Gabriela recuar, abaixar a cabeça e começar a rir, achei que ela iria desistir daquela discussão, quando de repente ela dá um belo soco em Ema, que cai com tudo para trás, Gabriela então puxou um canivete de dentro da sua bota e subiu em cima de Ema colocando a faca em seu pescoço:
- Escuta aqui sua putinha, voce acha que eu sou uma das suas amiguinhas para falar qualquer coisa que vier na merda da sua cabeça?Da próxima vez que eu ver você na minha frente, não é so um soco que voce vai tomar, na próxima vez que eu te ver eu vou te pegar de um jeito que voce vai voltar sem seus dentes para casa, fui clara?
Todos estavam ao seu redor olhando aquela cena com cara de horrorizados, Gabriela então levantou-se, guardou seu canivete dentro da bota, puxou Ema pelo vestido e disse:
- O que voce está esperando?Saia já da minha frente antes que eu te mate!
Via-se ódio nos olhos de Gabriela, Ema levantou-se e saiu correndo enquanto chorava.Gabriela apenas virou-se como se nada tivesse acontecido e saiu daquela multidão.Eu estava indo em direção de Gabriela para tentar ajudá-la, mas Lucas acabou sendo mais rápido que eu:
- Voce enlouqueceu Gabriela? - Disse puxando o seu braço.
- Eu preciso de umas doses! - Repsondeu Gabriela com a maior calma do mundo.
- Voce viu o que voce fez Gabriela?
Ela apenas parou de andar, virou-se para trás e disse:
- Não gostou?Pode ir la atrás dela, vai lá consolar aquela puta que tenta dar pra voce a anos, por que eu preciso e VOU beber.
Ela foi realmente em direção a uma mesa cheia de bebidas, pegou uma garrafa de Whisky, colocou-a embaixo do braço e estava andando em direção a parte de cima da sala, e Lucas permanecia atrás dela:
- Ei minha rainha, me desculpe, sabe que jamais eu ficaria do lado de uma mulher que não fosse voce, aliás eu adoro a sua personalidade forte.
Lucas então encostou-a na parede, enquanto a pegava pela cintura, e a beijou, Gabriela apenas abriu um sorriso, apenas isso, um sorriso de quem já esperava que isso fosse acontecer, poderia algo abalar essa mulher?Por que parecia tão fria como uma rocha mas em seus beijos e seu corpo sentia-se o calor?Sentia apenas meu coração se quebrar em pedaços enquanto assistia aquela cenha, como aquela vaca conseguia se importar com nada que estava acontecendo?COMO ELA PODIA IGNORAR os meus sentimentos?Já estava desolado, quando então tudo piorou, vi Lucas pegando Gabriela em seu colo em direção ao andar de cima da casa, onde obviamente ficava seu quarto, enquanto ele lentamente ia tirando as roupas de Gabriela e as jogando pela escada, decidir sair dali, eu precisava sair dali, sai andando depressa em direção a Rupert que estava fumando um Beck com Jack no bar:
- VOCE NÃO ME DISSE QUE A RELAÇÃO DELES ERA SÓ DE NEGÓCIOS? POR QUE MENTIU, POR QUE VOCE MENTIU, POR QU...
- Ei ei ei!- Disse Rupert segurando-me. - Calma ai brother, o que tá acontecendo?Ta tudo bem?
- Não, não está tudo bem, Gabriela acabou de subir com aquele tal de Lucas, eu os vi se beijando, EU OS VI, como ela pode fazer isso comigo??
- Ou Ou, pode ir parando já com essa merda cara, o que voce pensa que ta fazendo da sua vida?Ou melhor quem voce pensa que é pra ficar em cima assim de Gabriela?Nem precisa responder, acho que já sei o que está acontecendo, vamos pra um lugar mais calmo, voce precisa respirar um pouco, e eu preciso te contar umas coisas sobre Gabriela.
Naquele momento parecia que meu coração havia parado de bater.