Fanfic: O Cavaleiro da Sereia - Ponny - Adaptada - Finalizada | Tema: RBD, AyA, Conto de fadas

tatahaya: ela vai ter que da um jeitinho...

Nandacolucci: kkk bota quase impossivel nisso.

continuandooo

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         Suas feições eram arrogantes e duras, mas quando ele sorria... ela podia ver porque Muffin o tinha escolhido.

         Malditas fadas madrinhas!

         Anahí esfregou os braços para indicar que estava com frio. Ela esperava que ele acreditasse que ela estava coberta de arrepios por causa do frio, não porque ele lhe deu um sorriso devastador.

        — Frio? — Ele levantou uma sobrancelha negra para ela zombeteiro. — Você pode ter algo quente para vestir no momento em que você falar.

         Ela resistiu ao impulso de apontar-lhe o dedo médio e fez uma careta em seu lugar.

         Ele estendeu a mão novamente, e Anahí retesou-se automaticamente. Para sua surpresa, ele pegou a mão dela e a tomou na sua própria. Um calor disparou por entre os dedos frios ao toque de sua mão, e Anahí sentiu um rubor tomar conta de suas faces novamente. Parecia um pouco desconcertante ter um enorme cavaleiro segurando a sua mão enquanto ela se sentava na frente dele, envolta em nada  mais do que um manto.

         Seu polegar acariciou a palma da mão de Anahí.

        — Bem, você não é uma garota comum da vila. Embora eu tenha as minhas dúvidas sobre isso, para começar. — Seus olhos escuros estavam focado intensamente em seu rosto.

         Anahí encontrou-se presa pelo seu olhar. Ela olhou para a mão, depois de volta para seu rosto, seus olhos perguntando.

         O polegar do barão acariciou toda a pele macia de sua mão novamente.

         — Muito suave – explicou— você nunca trabalhou duro um dia inteiro com essas mãos. Estas são as mãos de uma dama. — Ele levantou a palma da mão, como se fosse beijá-la. — Uma lady ou uma prostituta, ele emendou.

         Anahí arrancou sua mão da dele fechando-a em punho, apontando para o nariz do barão.

       Ele pegou a mão dela facilmente, rindo de seus esforços.

        — Então, a muda é um pouco cabeça quente. Eu ouvi dizer que Michel Gurfi prefere que suas mulheres sejam ardentes. — Ele estendeu sua mão livre para tocar a franja espessa que caía sobre a testa dela. — No entanto eu não entendo porque ele mutilaria seu cabelo desta forma. Você o desagradou de alguma forma? 

         Confusa, Anahí puxou o cabelo de suas mãos e balançou a cabeça. Que diabos ele estava falando?

        — Ainda se recusa a falar, hein? Você é uma moça muito leal, então. O que ele lhe ofereceu  para se infiltrar em meu acampamento? Dinheiro? Um nome para seu filho? Jóias? — Ele estendeu a mão e acariciou delicadamente o rosto com as costas da mão. — Amor? Certamente você sabe que Gurfi nasceu com uma alma negra. Ele não tem amor por ninguém a não ser por si próprio.

         Seus sentidos vibravam ao seu toque suave, e Anahí o empurrou de novo, balançando a cabeça repetidas vezes. Ele estava todo errado. Ele pensava que era prostituta de algum lord, paga para entrar e infiltrar-se no acampamento do inimigo? Ele era louco?

         Anahí olhou o barão no olho e bateu a garganta com os dedos novamente.

         A raiva explodiu noss olhos escuros dele, e ela viu sua mandíbula apertar. Ele se levantou diante dela, e ela instintivamente recuou e agarrou o manto mais apertado em seu corpo.

          — O que será necessário para fazê-la falar, mulher? —  Ele estava perto de Anahí em dois segundos, sua mão envolveu seu cabelo e levantou seu rosto para que ela olhasse o dele. — Você falaria se eu a beijasse? — Olhos de Anahí estavam grudados em seu rosto, enormes e cauteloso. Um lampejo de medo atravessou-a...

Ui as coisas tao ficando quentes e nada de ele acreditar nela ai ai ai, ta dificil pro lado da Any..