Fanfic: O Cavaleiro da Sereia - Ponny - Adaptada - Finalizada | Tema: RBD, AyA, Conto de fadas

amandaportilla: Realmente ta dificil, mas logo logo as coisas vão mudar e ele acredita.

tatahaya: Teimoso é o segundo nome dele,, mas ela vai  fazer ele acreditar vc vai ver

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     O que ele pretendia?

        — Você poderia falar, se eu joguasse você sobre essas cobertasse acariciasse seu ventre? Você poderia me dar gemidos de medo,  ou de prazer?

         Ela tentou sacudir a cabeça, e descobriu que estava imobilizada com muita força. A única coisa que ela podia fazer era prestar atenção em sua boca, suas palavras mortais acariciaram sua face. Com uma mão ele tirou o cobertor dela e ela empurrou o peito dele fracamente, tentando afastá-lo.

         —  Você — o barão falou novamente, sua voz era um suave sussurro — Pode dizer ao seu Gurfi que Alfonso Herrera não tem necessidade de estuprar as mulheres para conseguir o que quer. Ao contrário dele, eu não sou um animal. — Empurrou-a para longe e saiu da tenda.

         Anahí ficou encolhida num canto da tenda, seu corpo torturado com tremores. Ela pensou que que teria que seduzir um homem, não um psicopata pirado.

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         O acampamento de guerra do barão nunca dormia. O que era igualmente bom; Anahí não conseguia dormir. A preocupação e o estresse a impedia de relaxar o suficiente para cair na bem-aventurança do sono. Tensa, ela manteve-se encolhida no seu canto e perguntou quem ela iria ver a seguir — o ranzinza escudeiro Jonas, a caduca fada madrinha Muffin, ou o barão arrogante em pessoa?

         Depois de ter sido deixada sozinha por horas intermináveis, Anahí sentiu que as pernas só tinham um formigamento até agora, começaram a latejar com ondas de calor e dor. Um toque rápido na sua pele mostrou que estava seca e febril, e ela se lembrou das palavras de Muffin — ela devia ter as pernas molhadas todas as noites para manter sua saúde.

         Como na terra, ela poderia fazer isso presa em uma tenda no meio de um acampamento?

        Uma música, alta e estridente chegou a sua tenda isolada, e Anahí enfiou a cabeça para fora da porta timidamente, olhando ao redor. O céu ainda estava escuro, com apenas um toque de rosa no horizonte. Ia amanhecer em breve, e suas pernas latejavam dolorosamente em antecipação. Havia uma grande fogueira no centro, da distância entre o mar e as pequenas tendas, e os homens estavam em torno dela, cantando em voz alta.

         Era a chance perfeita de escapar, se não fosse o rapaz que estava na frente da porta da tenda, carrancudo olhando ferozmente para ela.

         — Volte lá para dentro!— Jonas gritou se lançando em sua direção.

         Com um grito sufocado de angústia, Anahí voltou para a tenda, respirando com dificuldade e esperando que ele a seguisse para puni-la, ou pior.

         Para sua surpresa, ele não o fez. Quando ouviu sua exclamação de desgosto diante da tenda ficou em silêncio novamente, ele a deixou perplexa. Ele não se preocupava em verificar por que motivo ela estava tentando fugir?

         Seus olhos focados na parte de trás da tenda viram um pequeno buraco no tecido grosso e áspero, e um plano formou-se em sua mente. As bordas da tenda propriamente dita foram enterrados na terra enlameada, e ela não sabia se elas estavam aparafusadas no outro lado. Cavar levaria muito tempo.

         Mas um buraco no tecido? Um buraco que ela podia facilmente passar. Ela usou os seus dedos para se ocupar do pequeno buraco e aumentá-lo para que ficasse cada vez maior, puxando as bordas fracas do tecido. Demorou talvez meia hora de intenso esforço uma vez que ela estava tentando ficar calma, mas pelo tempo que ela levou conseguiu um buraco grande o suficiente para serpentear através dele.

         Anahí jogou o manto através do furo e, em seguida, arrastou-se para fora. Após cinco minutos de movimentos criativos, ela encontrou-se no outro lado da tenda, no meio do acampamento. Ninguém estava por perto, ela reuniu o manto em torno de seu corpo novamente e saiu do acampamento abaixando-se atrás de cada tenda escura que ela passava. Um instinto natural dizia-lhe que o mar ficava ao sul do acampamento, e seus pés latejantes a levaram nessa direção.

         Ela tinha areia entre os dedos dos pés e a água lambendo-os antes do alvorecer que ainda estava no horizonte. No momento em que as pernas dela tocaram a água, seus pés foram tomados por uma onda de dor, assustando-a e fazendo-a lançar-se para a frente na maré. Suas pernas puxaram e apertaram-se, e ondas de agonia percorreram seu corpo. Passados alguns momentos sua cauda balançou na água, assim como suas guelras se levantaram e vibraram em cada respiração, ela mergulhou em águas profundas.

         O mar estava calmo. Bem-vinda à dura realidade em que ela havia sido envolvida. Sem senhores da guerra, sem escudeiros amargos, sem mundo medieval, apenas ela e o mar escuro, reconfortante. Ela nadou por um tempo aliviando a sua mente. Ela não podia se esconder no mar para sempre, como ela gostaria, se ela não quisesse abandonar a missão que Muffin tinha escolhido para dela.

o que sera que vai acontecer quando Alfonso descobrir que ela escapou da tenda?