Fanfic: O Cavaleiro da Sereia - Ponny - Adaptada - Finalizada | Tema: RBD, AyA, Conto de fadas

Desculpa o sumiço vou postar mais 2 capitulos extra pra compensar to em epoca de prova na facu e entrega de trabalho to toda sem tempo. não vai da pra responder os comentarios desculpa depois respondo todos prometo.

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         O pensamento de morrer permanentemente era ainda menos atraente do que suas outras opções. Anahí dirigiu-se para a praia com relutância, nadando para mais perto das rochas pontiagudas. A antecipação da dor que atingiria seu corpo quando ela saísse da água não era nada agradável.
         —  Iuhuuu... — gritou uma voz da costa. À distância, a fada madrinha agitou as mãos com entusiasmo.

         Anahí nadou para perto acenando com a mão de volta. Um alivio percorreu-a. Ela não estava mais sozinha. Muffin poderia corrigir isso.

        — Como você está, minha menina? — Muffin colocou a mão no chapéu enorme de palha pink que cobria seus cachos grisalhos. Ela estava com um vestido rosa para combinar, e parecia que ela estava indo para um dia de feriado na praia. A ironia não passou despercebida a Anahí.

         Anahí se arrastou para uma rocha próxima para descansar seus cansados braços trémulos, e deu um tapinha na garganta, lembrando à velha da maldição.

        Muffin acenou com a mão em gesto desdém para Anahí

       — Isso só funciona dependendo do local, minha querida. Você pode falar comigo. Tente agora.

         Anahí testou sua voz, e descobriu que funcionava afinal.

        — Eu posso falar — disse surpresa. — Por que eu posso falar agora? 

        — Eu não sou exatamente parte desta história, minha querida, então você pode falar comigo tanto quanto quiser. — Muffin sorriu, tirou as sandálias e andou para a maré alta até o tornozelo. — Adorável tempo, não é? Eu adoro Cornwall.

        — É onde estamos? — Anahí olhou para a costa rochosa que os rodeava. — Grã-Bretanha?

        — Nada mais é do que a Inglaterra vários séculos atrás. Este é o décimo-quarto século, se bem me lembro.

         Anahí girou a cabeça enquanto tentava compreender isso. O século XIV? Isso foi há seis, sete séculos antes dela sequer ter nascido.

        — Por que estamos aqui?

        — Porque? Por que você me deixou escolher. Eu prefiro a sensação medieval das coisas a qualquer outro período de tempo. Tão romântico com os cavaleiros e suas damas leais e tal. Você tem sorte, no entanto. Você perdeu a Peste Negra por cerca de uma década.

       — Oh, sim, eu sou tão sortuda, — Anahí disse sarcasticamente. — Aqueles homens lá em cima estão tentando roubar o castelo de outra pessoa. Eles são rudes, grosseiros, e eles não vão me dar um pedaço de roupa. Um deles até me chamou de prostituta. E ontem à noite? Eu tive que usar o banheiro em um balde. Foi horrível. E seu líder pensa que eu sou algum tipo de espiã vadia!

        — Oh, querida — Muffin enrugou a sombrancelha — isso pode ser um pequeno problema. Você tem que fazê-lo se apaixonar por você e só tem vinte e nove dias para conseguir. Ele pode gostar da parte da vadia, mas eu não tenho certeza sobre a coisa da espiã.

        — Por que eu tenho para fazê-lo se apaixonar por mim?

         Muffin pareceu surpresa com a pergunta.

        — Porque? Porque é assim que termina o conto de fadas  minha querida.

         Anahí enterrou a cabeça no braço, encostado na laje espessa de rocha.

        — Por que você não pode apenas deixar que eu volte à minha antiga vida?

        — Sua vida antiga está muito longe, criança. Havia um fio de aço na voz de Muffin.

        — Não há sentido em se lamentar sobre o que você perdeu e chorar como uma criança mimada. Você queria outra chance, eu estou dando-a para você. Estas são as regras que eu tenho que seguir como uma fada madrinha. Sinta-se livre para desistir a qualquer momento e deixar-se afogar.