Fanfic: O Cavaleiro da Sereia - Ponny - Adaptada - Finalizada | Tema: RBD, AyA, Conto de fadas

dayse108: continuando....

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    — Venha comigo —  Jonas queria persuadir Anahí a ir com ele. — Vou levá-la para o curandeiro. — Anahí o empurrou e balançou a cabeça violentamente.  Ela não queria ver qualquer tipo de curandeiro. Parecia assustador.

        Ele ignorou seus protestos e puxou-a junto com ele e  Anahí descobriu que ela não poderia desobedecer. Ela estava muito desorientada e a dor no braço latejava  incessante.

          O tempo virou do avesso, enquanto ela ia meio andando e meio se arrastando para o pátio caótico. Os soldados de Alfonso  gritavam ordens ao seu redor, os bebês choravam, e as pessoas estavam correndo por toda parte.

         Um homem esbarrou nela, e com o choque uma profunda dor transpassou seu braço e fez com que ela quase desmaiasse.

         Ao lado dela Jonas gritou com o soldado, e levou  Anahí para fora do caminho, arrastando-a através das  pedras  do pátio para um edifício à distância.

         Mãos quentes a seguraram pelo braço ruim, roçando a flecha,  e corpo de Anahí foi abalado por outro tremor pelo toque.  Sua boca se abriu em outro grito silencioso.

        — Ela está ferida — Jonas berrou ao seu lado, e as mãos deslizaram afastando.

         Ela empalideceu e perdeu os sentidos por alguns minutos, e a próxima coisa que ela se lembrava era uma mulher falando com uma voz gentil.

        — Coitadinha. Ela está tentando ser tão corajosa. Tão pequena. Quem é ela, e como foi atingida por uma flecha? 

         Um cobertor grosso e peludo foi empurrado sob o queixo de Anahí e o manto foi puxado para fora de seu corpo.  A voz sombria de Jonas a reanimou.

        — Um dos rebeldes ainda estava nas janelas da torre oeste com uma flecha. Ela deve ter visto. Coisa mais estranha, ela empurrou o Lord Herrera para fora do caminho e tomou a flecha para si mesma.

         Eu não queria. Olhos de Anahí permaneceram fechados,  os lábios apertados. A dor era menor quando ela não tinha que se concentrar no estranho mundo à sua volta.

         A mulher fazia comentários repreensivos e as mãos quentes tocaram em seu braço nu novamente.

        — Você disse que o Lord Herrera acredita que ela seja uma espiã?

        — Ela não vai falar — Jonas teimosamente insistiu. — Ela apareceu no meio do acampamento, nua, e não  disse uma palavra. A única explicação lógica é que ela é algum tipo de espiã.

        — Pode ser que esta pequena seja muda. Isso acontece às vezes. Ela gritou quando a flecha a golpeou? 

      — Não —  Jonas ficou sombrio.

        — Entendo. — A voz da mulher era suave e demonstrava entendimento. — E quando Beorn esbarrou em seu braço no pátio?

        — Nada.

        — Humm. — A voz da mulher era branda. — Talvez ela seja muda. Ela não parece uma espiã, se ela não pode relatar o que vê, pode ser uma espiã?

         Antes que Jonasr tivesse a oportunidade de comentar, o tom de voz maternal estava mais fraco, como se ela tivesse se afastado.

        — Acenda o fogo, rapaz. Precisamos que aqui fique agradável e quente. Traga-me uma lâmina, também. A flecha claramente atravessou o braço dela. Depois de removermos a flecha, nós vamos fechar a ferida. — os olhos de Anahí se abriram quando ouviu isso. Fechar a ferida?  Puxar a seta para fora? A maldita coisa doía tanto que não podia suportar a idéia de alguém tocá-la, muito menos puxá-la para fora. Ela balançou a cabeça, tentando puxar as cobertas para fora.