Fanfic: O Cavaleiro da Sereia - Ponny - Adaptada - Finalizada | Tema: RBD, AyA, Conto de fadas

         O pânico explodiu dentro dela e ela lutou para sair da banheira. Os lados da maldita coisa pareciam incrivelmente altos para ela de repente, e ela não tinha força na parte superior do corpo para transportar-se para fora da água e sobre a borda.

         A porta tremeu com um estrondo, e ouviu o grunhir de Alfonso com raiva, em seguida bateu na porta novamente. Ele estava realmente querendo invadir seu quarto. Teria ele esquecido que ela era uma maldita muda? Ele não podia vê-la com sua cauda. O pânico queimava através de seu corpo e guelras e flutuava na banheira. Se ele visse que ela era uma sereia, tudo terminaria ali.

         Finito. Muffin iria transportar o seu direito de voltar para dentro deste mundo bizarro e ela estaria morta para sempre.

         O pavor encorajou-a a se lançar para fora da banheira quando ele bateu na porta mais uma vez, e derrubou a banheira, derramando água por todo o chão. Água, sabão grosso esparramou-se em todo o assoalho e fez uma bagunça na camara. Anahí forçou-se para fora da poça, se preparando para a dor de suas pernas em transformação.

         A agonia em brasa entrou em erupção. Costelas e pernas em chamas, ela se esqueceu de tudo sobre o mundo exterior por um momento com o seu corpo convulsionado em agonia. Borrifos de água saíam de sua boca e ela lutou para respirar por longos momentos

         ...E então ela sentiu as mãos quentes agarrá-la sob os seios e terminou a transformação. Dedos calejadas tocaram seu rosto e afastaram o emaranhado de cabelos.

         —  Mulher?  A voz Alfonso tocou seus ouvidos e Anahí abriu os olhos para olhar seus olhos preocupados.— Você está bem? O que aconteceu?

         Ela escondeu o rosto contra o peito dele, cansada e exausta. Isso tinha sido demasiado perto para o seu gosto. Seu coração ainda martelando com medo de quão próximo ele esteve de descobrir seu segredo.

         A grande mão de Alfonso alisou-lhe o cabelo para longe do rosto e ele envolveu-a em um cobertor, mantendo-a junto ao peito. Ele era um homem muito grande, e ela se sentiu pequena e delicada pressionada contra ele, e segura. Estranho que o assustador senhor da guerra, a fazia se sentir segura, quando ele era a pessoa que ela mais deveria temer. Mas ele abraçou-a, ainda acariciando seus cabelos.

         O som dos pés no chão molhado fez Anahí abrir os olhos novamente, e ela olhou para o rosto desaprovador do padre. Ele carregava uma pequena cesta e olhou para a sala óbviamente surpreso.

         — Está tudo bem, meu Lord? — Seus olhos pousaram sobre Anahí e ele deu a Alfonso um olhar reprovador. — Será que eu interrompo...?

        — Você não interrompe nada — Resmungou Alfonso. — Ela estava doente. Eu a ajudei. — O olhar reprovador focado nela.

        — Eu avisei a Anahí que ela iria ficar doente...— Os olhos de Alfonso focaram-se sobre ela, que se encolheu pela súbita fúria em seu rosto.

        — Ela disse o nome dela? Ela falou?

        — Ela não falou— Padre Andrew respondeu calmamente. Eu sugeri nomes até que ela me disse qual era o dela.

         Seus olhos permaneceram em seu rosto, procurando respostas que ela não poderia lhe dar.

         — Muito bem. — Com isso, ele saiu da camara, deixando-a sozinha em um quarto cheio de água e um padre confuso