Fanfic: O Cavaleiro da Sereia - Ponny - Adaptada - Finalizada | Tema: RBD, AyA, Conto de fadas

Meninas como eu disse na web NPDN infelizmente não tava conseguindo entrar aqui dava erro direto, ai acabei me afastando por conta das provas na facu trabalho e tudo mais, mas nunca quis abandonar vcs não gosto de deixar minhas webs inacabadas, vou fazer uma pequena maratona hj e se ainda tiver alguem interessado na web aumento a velocidade dos postes.

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         Ela estava de volta em seu quarto e se aconchegou no fundo da cama dura antes do sol nascer. Seus olhos estavam à deriva bem fechados quando ela ouviu o trinco na porta levantar. Muffin deve ter voltado por algum motivo. Ela virou-se na cama para cumprimentá-la. Nenhuma palavra saiu de sua garganta.

         Anahí sentou na cama, olhando para a escuridão. Sua boca trabalhava em silêncio e o medo tomou conta dela quando ela percebeu que não conseguia nem gritar por ajuda. Uma figura apareceu ao lado de sua cama e depois dobrou-se sobre Anahí que levantou a mão para golpear, para lutar,  e então, ela reconheceu o ângulo da mandíbula e as sombras dos olhos.

         Alfonso. Em seu quarto?

         Surpresa, ela baixou a mão, mas manteve-se cautelosa. O que ele queria? Ele simplesmente ficou olhando para ela. Então, finalmente disse:

        — Eu pensei ter ouvido alguma coisa. — Oh. Talvez ele a ouviu chegando pela passagem secreta. Ela fez uma anotação mental para ser mais silenciosa da próxima vez que a usasse. — Não, eu suponho que isso seja tolo, hein?

         Ele se sentou na beirada da cama e ela o observou. Seu rosto parecia tenso, sombrio.

         —  Tolice pensar que ainda pode haver um traidor no castelo depois de tudo. Ou pensar que você poderia estar em perigo, ou que você possa ser o perigo. — Uma risada dura, sem senso de humor lhe escapou...  — Quando você gasta anos suficientes em batalhas, tudo parece estar relacionado a ela. Não há lugar que não seja um campo de batalha, até mesmo sua própria casa. — Ele tocou o cabelo dela cuidadosamente, e um arrepio de prazer percorreu o corpo de Anahí com o toque suave. — Eu me lembro do cheiro do mar de muito tempo atrás, quando eu era um menino. Eu nunca pensei que eu iria sentir o cheiro de novo na minha própria casa ... e ainda acho que é você que cheira a mar mais forte do que qualquer coisa.

         Ela não disse nada, segurando a respiração. Seus dedos ásperos experimentalmente afagaram a linha do queixo dela.

          — Descanse um pouco. —  Como se ela fosse capaz de dormir.

 ***

          No dia seguinte Ginny mostrou-lhe um quarto chamado de "solar", que tinha assentos encantadores na janela e um tear que parecia estar muito tempo fora de uso. Ela não tinha idéia de como usar o tear, mas os assentos da janela eram o lugar perfeito para trabalhar em sua costura. Anahí passou o dia fazendo as costuras de seu outro vestido à espera de Alfonso para encontrá-lo novamente. Eventualmente, houve uma batida na porta solar.

         Mais uma vez, a sua incapacidade para falar provou ser uma experiência frustrante. Ela esperou pacientemente até que a porta se abriu, e, para sua surpresa, o padre Andrew entrou, um sorriso suave no rosto.

        — Olá, minha criança, disse ele. — Você se importaria por  eu acompanhá-la por um tempo? Prazeirosa em vê-lo novamente, Anahí balançou a cabeça e devolveu o sorriso. A presença do padre era um calmante. — Você está ocupada? — Padre Andrew tomou o assento da janela em frente a ela e sentou-se, as mãos cruzadas sobre o colo de suas vestes. Seu cabelo estava despenteado e um tinha brilho fraco de suor na sua testa. Anahí assumiu que ele deveria estar fora, pois ele parecia um pouco corado.

         Em resposta à sua pergunta, ela levantou a costura e deu um sorriso irônico de demonstração.

        — Ah, costurar. É um trabalho bom para as mulheres com as mãos ociosas. — Ele sorriu para ela.