Fanfic: O Cavaleiro da Sereia - Ponny - Adaptada - Finalizada | Tema: RBD, AyA, Conto de fadas

Nandacolucci : kkk é a fada madrinha mais desastrada da história, vms vê o que ela vai aprontar com a coitada da Annie.

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        — Mas são contos de fadas — Anahí protestou, sentindo que tinha que reafirmar o óbvio.

        — Minha querida, — disse Muffin, olhando por cima dos aros dos grandes óculos. — Eu sou uma fada madrinha. Os contos de fadas são a minha área de especialização.

         Anahí ficou em silêncio de novo, certa de que qualquer argumento que usasse neste momento cairia em ouvidos surdos. Em vez disso, ela olhou para seus tênis brancos sujos e moeu uma pedra com a sola. Será que sua família ficaria chateada porque ela estava morta? Ela duvidava disso. Seu pai vivia viajando por todo o país e ela não o via a uma década.

         Sua mãe tinha morrido há muito tempo, e seu irmão tinha perdido contato com ela anos atrás, logo após ela se recusar a emprestar o dinheiro da faculdade para ele. Ela duvidava que alguém sentiria sua falta. O pensamento era triste

        — Ah! — exclamou enfim Muffin. — Aqui vamos nós. Um conto velho, pessoalmente, o meu favorito. — Ela abraçou o livro ao peito e olhou animada — Agora me diga, você gosta de água?

         Cautelosa, Anahí concordou.

        — Eu gosto da praia, se é isso que você quer dizer.

         Muffin fez uma pequena dança no local.

        — Isso é perfeito! Agora é só escolher as configurações.

        — Configurações?... Eu não tenho certeza...

        — Besteira — Muffin acenou com a mão no rosto de Anahí, silenciando-a. —  Eu não vou ouvir nenhum protesto seu, mocinha. Eu fiz essa bagunça, e agora vou corrigi-la. Diga-me, você prefere um príncipe árabe, um tenente francês, ou um barão inglês?

         Hã? O que ela estava falando?

         — Eu não me importo — disse Anahí. — Eu só quero saber o que nós iremos fazer.

         — É uma surpresa, mas você vai gostar. Eu prometo. Agora escolha alguma coisa.

         — Você escolhe. Eu só quero ir para casa. — Me enrolar no pijama e esperar nunca conhecer outra fada madrinha... Ou outro motorista embriagado, no que diz respeito a este assunto, pensou.

         Muffin pareceu desapontada por Anahí não partilhar o seu entusiasmo.

        — Minha querida, você não pode ir para casa. Você está morta neste tempo e lugar. Quando um olhar de pânico atravessou o rosto de Anahí, ela se apressou a acrescentar,

        — É por isso que nós vamos colocá-la em um tempo e espaço diferente. Agora, se você não escolher, suponho que eu tenha que escolher algo para você. — Ela disse rápido suas palavras com um sorriso jovial e tomou Anahí pelo braço. Agora feche os olhos.

        — Mas, Muffin, — Anahí protestou — Eu não sei se quero ir para outro tempo.

        — Bobagem! É melhor do que estar morta, não é? Não se preocupe. Eu escolhi um lindo lugar para você. Agora feche os olhos e conte até dez ou isso pode ficar feio. — O olhar quente no rosto dela, próprio de uma avó, tornou-se austero e sério.

         Perturbada, Anahí fechou os olhos e respirou fundo.

        — Um Mississippi...— ela começou, e contou até a nove. O mundo ao seu redor ficou em silêncio, os únicos sons eram a respiração nervosa de Muffin e o farfalhar de páginas folheadas.

         Quando ela contou dez, o mundo ficou em silêncio. Suas narinas cheias de água e de repente ela começou a engasgar. Seus olhos se abriram e ela gritou.

         O mundo ao seu redor era água. A água encheu o seu nariz e sua boca enquanto gritava, e ela sentiu seus pulmões se inundando. Suas mãos se debatiam nas profundezas frias e ela entrou em pânico, procurando qualquer coisa para de agarrar na escuridão. O que tinha acontecido?

E como disse a NandaColucci que a magia comece...