Fanfic: O Cavaleiro da Sereia - Ponny - Adaptada - Finalizada | Tema: RBD, AyA, Conto de fadas

         Suas saias emaranhavam sobre suas pernas enquanto ela corria, dificultando seu progresso. Os habitantes do castelo a ignoraram, quando ela correu pelos corredores, voltando para seu quarto. Foi quando ela se virou para o corredor errado pela a terceira vez que Anahí percebeu que tinha se perdido no labirinto de corredores do castelo e afundou-se contra uma das paredes de pedra, lágrimas descendo pelo rosto.

         Machucada,  não era a melhor palavra para usar. Ah, não. Foi muito mais profundo do que isso. Humilhante.

         Decepcionada. Chateada. Muito, muito furiosa com Alfonso por seduzí-la. Ele brincou com ela, acariciou-lhe os lábios, sussurrou palavras doces em seu ouvido, e ela ficou lá e riu como uma tola. Anahí fechou os olhos, miserável.

        — Anahí —  Alfonso disse suavemente contra sua orelha, as mãos deslizando sobre os ombros.

         Assustada, Anahí o empurrou para longe. A última coisa que ela queria era ser tocada por um idiota como ele. Sua raiva encontrou uma saída, quando ela bateu as mãos contra o peito dele, uma vez e outra vez...

        Apertando as mãos dela nas suas, ele a puxou para perto dele.

         — Sinto muito, Anahí. Eu não tinha idéia de que ela viria esta noite. Não, eu sinto muito por não ter falado para você. — Ela endureceu contra ele e tentou empurrá-lo para longe. — Claudia de Beaumanoir não é minha noiva — explicou ele, olhando para seu rosto furioso.— O pai dela quer fundir suas terras com a minha, e ela tem uma grande riqueza. Nenhum contrato foi assinado. Eu ainda não decidi se nos casaremos.

            Puxa, que tipo o dele. Anahí tentou se afastar. Ele não a deixaria ir. Sua estrutura maciça, prendeu a sua esbelta figura contra o seu corpo, uma mão acariciando o seu cabelo para acalmá-la.

        — Não muda nada, Anahí,— disse ele, e ela podia ouvir sua voz como um estrondo no peito.— Você ainda é minha. Não vou permitir que Claudia machuque você, mas não se engane, eu vou ter você. Uma esposa e uma amante são duas coisas completamente diferentes.

         Ela puxou sua mão de volta para o atingi-lo no rosto com o punho, fúria e raiva tomando conta do senso comum. Ele agarrou a mão dela, e ela olhou para ele, todas as suas emoções nadavam em seus olhos.

         Amaldiçoava-o por ser tão atraente para ela.

         Sua boca desceu sobre a dela e eles se beijaram.

          Não era um beijo suave ou um beijo carinhoso. Era um beijo conquistador que fez com que Anahí ficasse na ponta dos dedos nos seus sapatos pontudos e a fez descaradamente consciente que ela pertencia a ele. A boca dele pressionava contra a dela, os seus lábios insistentes, e ela sentiu a língua dele deslizar ao longo da sua boca inesperadamente. Congelada por um momento de surpresa ela hesitou, então abriu a boca e a sua língua tocou a dele. Ela quase perdeu o controle de seus joelhos, em seguida, e se inclinou para ele. Ele estava devorando-a com a boca, e o mundo não existia fora de seu toque e beijo. Suas narinas preenchidas com o cheiro dele, espesso e masculino e ele a provou como o vinho aromático que tinha bebido. Provou mavilhosamente, e Anahí se derreteu contra ele, se entregando ao beijo. Ele deve ter sentido a sua aquiescência, porque ele gemeu em sua boca, e depois as mãos a puxaram para ele, quadris contra quadris.

        — Diga que você virá a mim esta noite.

         Foi como um esguicho de água fria contra seu rosto. Anahí o empurrou para longe, rasgando os lábios longe do seu beijo maravilhoso. Como ele ousava tentar acalmá-la com beijos? Como se isso pudesse fazer Claudia ir embora?

         Ela balançou a cabeça para ele e empurrou-o. Ele a deixou ir desta vez, Anahí estava surpresa e desapontada, tudo de uma vez. Ela se virou e correu.