Fanfic: O Cavaleiro da Sereia - Ponny - Adaptada - Finalizada | Tema: RBD, AyA, Conto de fadas

Nandacolucci: A Anny passou por poucas e boas tendo uma fada madrinha "presente" kkk vms ve o que Muffin vai aprontar pra ela agr, sabe como é a magia né segundo a série que amo, "magia sempre vem com um preço" vms esperar que o preço não seja muito alto e Muffin não a coloque em mais enrascadas kk

Continuando...

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         Uma sensação de queimação invadiu suas pernas que se apertaram e uniram-se apesar de sua luta. A queimação atingiu suas costelas também e ela colocou as mãos na cabeça contorcendo-se com uma dor surpreendente. Suas pernas enrijeceram-se e então houve um entorpecimento abençoado.

         Anahí enrolou-se em torno de si e esperou pela morte... de novo, porém nada aconteceu. Esperou por longos momentos. Ela flutuava na água em silêncio, à espera, mas tudo o que sentia era que podia flexionar seu peito quando ela respirava.   

         Ela estava respirando. Embaixo da água.

         Assustada, ela desdobrou-se ligeiramente e suas mãos voaram para o seu abdome. Sentiu fendas finas e onduladas sob seus seios, e quando ela tentou respirar, sentiu seus pulmões se encherem de água novamente, mas não doeu. Ela conseguia respirar na água, e sentiu-a tão natural quanto o ar. Suas mãos deslizaram sobre o resto do seu corpo, explorando pelas novas e súbitas mudanças.

         Suas roupas tinham desaparecido. Essa foi a primeira coisa que notou quando passou as mãos sobre os seios e os braços nus. Sem camisa, sem sutiã, sem nada. Suas mãos deslizaram para as pernas e ela parou. Algo morno e escamoso cobria sua pélvis e coxas, e ela deslizou seus dedos ainda mais para baixo, sentindo a situação.

         Bom Deus, ela tinha uma cauda!

         Um grito de pânico rasgou sua garganta, mas só saíram bolhas sob a água. Ela tentou bater as pernas e descobriu que elas se recusaram a obedecer ou fazer outra coisa senão bater suas barbatanas, gostasse ou não, ela estava presa em uma cauda. Frustrada, ela deu um tapa forte contra as ondas e ficou surpresa ao sentir que isso a impulsionava para a frente.

         Bem, agora, era uma espécie de fenômeno. Ela experimentou bater a cauda de novo e encontrou um bom método de natação, mesmo que fosse um pouco estranho. Ela empurrou o corpo inteiro para frente e em seguida moveu-se de forma ondulante, e conseguiu nadar em um ritmo bastante rápido.

         O sabor nos lábios era salgado e as águas profundas e frias, o que a fez pensar que devia ser o oceano. Mas onde e quando? E onde estava Muffin?

        O instinto lhe disse que cabeceando para cima na água, chegaria à superfície, e foi o que ela fez. Ela percebeu que as ondas estavam ficando mais ásperas e o mar à sua volta mais brilhante enquanto se dirigia para cima. Sua cabeça ficou à tona alguns momentos, diretamente sob uma tempestade.

        Frio, uma chuva gelada sobre ela, olhou ao redor com surpresa enquanto o mar agitado esbofeteava sua face.

         Era noite, e as nuvens espessas e sobrecarregadas, enviavam raios. Nada além de mar aberto estava a sua frente, mas quando ela se virou, viu um fio de terra atrás dela. Encorajada, ela mergulhou novamente para baixo d`água e começou a nadar naquela direção com um propósito em mente, ela tinha que encontrar Muffin e descobrir o que estava acontecendo.

         E por que, de todas as coisas, tinha a mulher que transformá-la numa sereia?

         O litoral se aproximou, e Anahí pode ficar em cima de banco de areia. Sentada em uma pedra próxima Muffin estava com seu vestido fofo verde amarelado agarrada a sua bolsa no colo. Parecia que ela estava esperando alguma coisa… ou alguém.

         A visão de sua fada madrinha estimulou Anahí a ir em frente e ela nadou a distância entre as duas em tempo recorde. Quando a água tornou-se muito baixa,  sua cauda muito pesada dificultou que continuasse indo adiante, Anahí parou ofegante nas pedras.

        — Muffin— ela chamou, cansada acenou com o braço no ar freneticamente. — Muffin! Aqui!— A fada madrinha olhou e acenou de volta e a saudou.

         — Olá, querida! Venha para a praia e poderemos ter uma boa conversa.

Já ta chegando o encontro AyA. Comentem!!