Fanfic: O Cavaleiro da Sereia - Ponny - Adaptada - Finalizada | Tema: RBD, AyA, Conto de fadas

         Enquanto Anahí observava, Claudia pegou suas saias e levantou o queixo, indo para fora da capela com tanta dignidade quanto possível. Tanta coisa para isso. Seu olhar se voltou para Alfonso e encontrou-o olhando para ela, um olhar ilegível em seu rosto.

         Ele agarrou-a pelo cotovelo de novo e começou a puxá-la para fora da capela.

        — Espere, milorde, —Padre Andrew apelou. —Eu preciso falar com ela.

        — Pode esperar— Alfonso rosnou e continuou a arrastar Anahí através do pátio. — Irei mandá-la de volta para você, assim que terminarmos.

         Todos os olhos se voltaram para eles depois daquela declaração, e Anahí ficou com o rosto vermelho brilhante. Isso certamente não deixou muito para a imaginação, e seu temperamento explodiu em indignação. Ela tentou empurrá-lo para longe mas seus dedos eram firmes em seu braço quando ele a levou para a frente.

         Alfonso escoltou— a por um corredor e através do grande salão do castelo. Ela reconheceu onde estavam, seu próprio quarto era alí perto. Mas ele não parou por aí. Em vez disso, ele continuou até o final do corredor, onde abriu uma porta e empurrou— a para dentro.

         Anahí tropeçou, suas pernas embaraçaram nas saias, furiosa com ele. Como ele se atrevia tratá-la assim?

         Uma criada estava na sala, recolhendo roupas. Com a visão de Alfonso e Anahí, ela parou os seus afazeres, com a boca aberta de surpresa.

        — Por favor, deixe-nos, Maria. — Sua voz era solícita e gentil. — Eu tenho coisas que gostaria de dizer a Anahí.

         Enquanto ela observava, a criada balançou a cabeça e correu para fora do quarto com a roupa para lavar. Ele fechou a pesada porta e trancou-a, então se virou para ela.

         Anahí deu um passo para trás ao ver a frieza do seu olhar. Ela bateu contra algo duro, enviando uma onda de choque até suas ultra-sensíveis pernas. Uma rápida olhada atrás dela revelou que o item duro era uma cama. Uma grande cama, muito masculina.

         Ela estava no quarto do Alfonso.

         Seu coração martelava em sua garganta, e ela olhou surpresa para Alfonso. Por que ela estava em seu quarto?

         Ele ainda estava olhando para ela com aquele olhar gélido, aproximando-se lentamente.

        — Pare com o ar de inocente, mulher. — Seu corpo arremeteu-se contra ela e pode sentir a raiva e calor irradiando dele. Seus dedos roçaram ao longo de sua face, como se testasse a qualidade de sua pele. — Tão linda. Eu vejo por que Gurfi deve ter apreciado tanto você. —Ela congelou, seu espírito deu um mergulho. Ela tentou tirar os seus dedos de seu rosto.

         Ele segurou seu queixo na mão, forçando-a a olhar nos olhos dele.

        — Eu quero saber por que você mentiu para mim.

         Mentir pra ele? Menti para ele sobre o quê?

         Seus frios olhos verdes penetraram os dela.

        — Eu quero saber onde você estava ontem à noite, Anahí.

         Ela acalmou-se em seus braços, em seguida, tentou se livrar de seu abraço esmagador. Seu braço serpenteou em volta de sua cintura, puxando-a para mais perto e pressionando seu corpo contra o dela. Aprisionando-a.

         Pânico atravessou-a. Quanto ele tinha visto? Quanto ele sabia? E se ele a tivesse visto na praia na noite passada?

        — Eu vejo a culpa em seus olhos, disse ele. Você não acha que eu poderia ir ao seu quarto na noite passada? Para confortar você? Para me explicar , enquanto eu jurava seduzir você e minha noiva batia à minha porta? Você pode ser apenas uma amante, Anahí, mas até eu tenho compaixão. Eu imaginei você sentada sozinha em seu quarto da torre, chorando sozinha, e fui para você.