Fanfic: O Cavaleiro da Sereia - Ponny - Adaptada - Finalizada | Tema: RBD, AyA, Conto de fadas

         Seus dedos roçaram seu rosto novamente, depois cairam.

        — Imagine minha surpresa quando você não estava lá.

         Anahí recuou e desviou o olhar.

        — Eu pensei que talvez você tivesse ido se lavar. Então eu esperei. E esperei. E quando você não voltou depois de uma hora, eu saí.— Sua voz tornou-se dura. — E eu quero saber, minha doce Anahí, onde você estava.

         Assustada, Anahí olhou para ele e balançou a cabeça. Como ela poderia explicar?

        — Você o beijava, Anahí? Você o beijava livremente, enquanto eu devo lutar por cada beijo de seus lábios?

         Suas mãos deslizaram em torno de seu rosto, forçando-a a olhar para ele novamente. Seus olhos eram de tempestade, revelando o tormento em seu interior.

        — Será que ele saboreava a doçura de sua boca e agora ele não consegue tirar você da cabeça? O polegar deslizou para os lábios de Anahí, e seus olhos estavam voltados para eles.

         Um arrepio rastejou através de sua carne, e sua respiração começou a acelerar ao seu toque. Ela fechou os olhos e se inclinou para a carícia. Ele gemeu, sua mão deslizou para seu quadril  pressionando-a contra a junção do quadril dele.

        — Eu quero você, Anahí. Você sabe disso. Eu nunca menti para você sobre o que eu quero. — Ele abaixou a cabeça perto dela, a sua boca deslizou ao longo da borda do queixo, provocando sua garganta. — O que eu não entendo é o que você quer. Você não pode falar, mas seus olhos me dizem que você me quer, também, mas cada vez que eu a toco, você fica tensa como uma virgem assustada. — Seus lábios encontraram a concha de seu ouvido e ela sentiu os dentes suavemente puxando a pele sensível, provocando-a à loucura. Um gemido suave escapou.

         Isto o excitou. Ele puxou seus quadris contra o seus, apertando suas nádegas.

        — É isso, Anahí, — ele soprou em seu ouvido. — Deixe-me tocar em você. Deixe-me limpar os outros homens para fora de sua mente. Você é minha. — Ela endureceu contra ele ao ouvi-lo pronunciar estas palavras, lutando para se libertar de suas garras. Ele ignorou sua luta, mergulhando a cabeça contra sua garganta. Ela podia sentir sua boca em sua pele, e ele chupou com força. Ele disparou uma emoção através de seu corpo, e suas mãos se abriram, e depois fecharam novamente, desta vez contra os seus ombros. Seu corpo se soltou contra o dele.

          Lentamente, ela agarrou-se à frente de sua túnica, dobrando seu rosto em direção ao dele. Seus lábios roçaram os dela mais uma vez e, então, ele se afastou, como se esperasse ver sua resposta à ele.

         Anahí não estava preparada para que o  beijo terminasse. Ela puxou a gola da túnica, puxando seu rosto de volta para ela e plantou sua boca firmemente contra a dele. Os dentes se bateram e seus lábios ficaram machucados, mas ela não se importava. A única coisa que importava era sua boca na dela. Quando ela chegou-se para continuar o beijo, ele gemeu contra os lábios e se inclinou para ela.

         Sua língua mergulhou em sua boca em um ritmo lento e hipnótico, e ele apertou os quadris contra os dela em cada impulso. Ela queria se afundar contra ele e ser absorvida em sua pele, ser uma parte dele para sempre. Ele levantou os seus quadris contra o dela mais uma vez, e logo ele a levantou de costas para a cama, separando suas pernas e descansando o seu joelho entre elas. Os seus lábios deixaram os dela e ela sentiu sua mão vagar das suas nádegas para sua coxa, acariciando a sua perna e levantou as suas saias. Sua respiração acelerou e seus olhos se abriram por causa deste novo e perigoso ângulo, do abraço deles, e encontrou-o olhando para ela com os olhos apertados quando ele a deitou de costas na cama. — Você quer que eu toque você, Anahí?