Fanfic: O Cavaleiro da Sereia - Ponny - Adaptada - Finalizada | Tema: RBD, AyA, Conto de fadas

            O sangramento havia parado, e ela deixou cair a barra da saia. Mas não saiu. Seus dedos delicados tocaram seu peito, suavemente explorando a extensão bronzeada. Ele era um homem grande, muitos centímetros mais alto do que ela e magro, e seus ombros eram incrivelmente amplos. O seu abdômen rígido e os braços fortes eram cobertos de músculos. Cada polegada dele eram músculos.

            Ouviu sua respiração que se acelerava ao toque dos seus dedos.

            —  Anahí, — ele disse, sua voz rouca. — Não provoque — tirou a sua mão do rosto dela — Se você me quer, então demonstre, mas não me atormente. Você sabe como me sinto.

            Seus dedos continuaram a explorar seu abdômen, provocando-o. Havia uma infinidade de cicatrizes na sua pele, algumas antigas, outras novas. Ele mencionou uma vida dura, e elas eram a prova disso.

            Anahí enroscou seus dedos em volta da cintura de suas calças e o puxou para mais perto dela, seu rosto foi em direção ao dele, oferecendo-se. Os músculos do corpo de Alfonso responderam a carícia e se contraíram.

            Sua boca desceu sobre a dela. A sensação de seu corpo ao longo dela fez com que o desejo a envolvesse. Seus dentes encontraram o lábio inferior e ele gentilmente o mordiscou, e a saboreou, fazendo-a suspirar de prazer. Anahí sentiu-se flutuar em seus braços, levou as mãos a seus ombros largos, e entrelaçou os dedos em seus cabelos úmidos. Seus lábios se encontraram novamente e ela o beijou, a língua dançando num ritmo excitante. A barba por fazer arranhava o rosto de Anahí e isto a excitou mais ainda. Os dentes de Alfonso que suavemente mordiscavam o lábio inferior de Anahí foram para o queixo, em seguida se deliciavam beijando ao longo de seu pescoço.

            —  Sabe há quanto tempo eu queria abraçar você, Anahí?— Suas mãos deslizaram até envolver seu corpo. — Quanto tempo faz que queria tê-la em meus braços e fazê-la minha?

            As  mãos de Alfonso deslizaram para os laços de seu vestido e ela sentiu quando ele os soltou.

            —  Eu quero ver cada centímetro da sua pele branca contra o meu corpo.

            Anahí sentiu seu vestido soltar-se e obedientemente levantou os braços, quando ele o passou sobre sua cabeça. O vestido molhado e pesado foi tirado, deixando-a com a sua fina roupa íntima, que era o suficientemente transparente para ver através dela. Suas mãos deslizavam sobre seus ombros suavemente, examinando-a. Ela levou as mãos ao seu peito querendo tocá-lo, para mostrar a ele que o desejava tanto quanto ele a ela.

            Alfonso acariciou com as mãos quentes toda a frente de sua transparente roupa íntima, movendo-se através de seu ventre e  deslizando as mãos sobre as pontas duras de seus mamilos. Anahí prendeu a respiração com o toque, seus olhos voltando-se para Alfonso. Os olhos cinzentos tornaram-se escuros enquanto Alfonso olhava para ela, com desejo.

            —  Você está tremendo, — disse ele, e afastou uma mecha de cabelo para trás do ombro.

            Ela estava? Não percebeu. De repente, consciente, ela cruzou os braços sobre o peito e estremeceu. Ela não sentia frio. Anahí deu um passo para mais perto dele, deslizando as mãos por sua cintura e puxando-o contra ela. Quando tocou seu pênis ereto, muito duro, sobre suas calças, ouviu sua respiração acelerar. Com um gemido baixo, Alfonso agarrou-a por baixo das pernas e ergueu-a nos braços, caminhando em direção à cama e soltando-a ali.

            —  Chagas de Deus, mulher, mas você é uma moça forte.

             Isso quebrou a tensão  no quarto. Anahí deu uma risadinha, chegando a bater-lhe no ombro. Ele olhou para ela, um meio sorriso congelado no rosto, e ela ficou séria.

            —  Você é linda quando sorri, Anahí. Eu gostaria que você sorrisse mais vezes para mim.

            Anahí mordeu o lábio e sorriu timidamente para ele, deslumbrada com a atenção que lhe dava. Uma garota podia se acostumar com isso, ela sentiu- se mimada, bonita. Especial.

            —  Venha, Anahí. Mostre-me seu belo corpo.

            Ele ofereceu-lhe a mão e ela aceitou, deixando-o puxá-la até ficar sentada em sua cama enorme. De repente foi atingida por uma onda de timidez, agarrou a gola da roupa tão reveladora que estava ainda vestindo, e Alfonso riu.

            —  Não se faça de virgem tímida comigo agora, Anahí. Nós já nos torturamos por muito tempo.

            Ele deslizou as mãos sobre suas pernas, onde o vestido estava preso em torno dos joelhos, e o puxou, soltando-o.

            —  Eu quero ver sua bela pele branca, — disse ele, beijando seu pescoço. — Suas pernas longas que vão se envolver em torno de mim quando eu me enterrar profundamente em você. 

            Suas palavras foram como um bálsamo sensual, e ela obedientemente deixou-o tirar o último item de roupa para fora de seu corpo e lentamente levantou os olhos para ele.