Fanfic: O Cavaleiro da Sereia - Ponny - Adaptada - Finalizada | Tema: RBD, AyA, Conto de fadas

            Ele bateu no seu braço, como se estivesse de volta ao seu papel de conselheiro.

            —  Vou explicar para você. Toda vez que me aproximar e disser que tenho sair para as minhas orações com meu rosário na mão, você deve fazer sua parte.

            Ela olhou para ele, sem entender.

            Ele deu um sorriso, com pena condescendente.

            —  Seduzi-lo, é claro. Mantenha Alfonso distraído para que eu possa  roubar os seus cofres.

           Ele afagou-lhe as costas e a libertou.

            —  Acho que isto é muito fácil para você, dada as suas tendências para compartilhar sua cama. Não me desaponte.

            Anahí cerrou os punhos. Ela o odiava.

            Ele se virou e se afastou, indo na direção oposta da sua passagem secreta.

            —  Tenho que ir. Lembre-se do que eu disse e a sua vida será preservada.

            O frio na alma de Anahí não foi embora, mesmo quando ela escorregou de volta para a cama de Alfonso.

            Em vez disso, ela caiu em um sono exausto. Um sono sem dor, apenas dormiu.

            Dormiu por horas. Teve pesadelos com o padre atormentando-a, e ela presa ao pé da cama, o peito arfando. Ao lado dela na cama, um corpo mexeu-se.

            —  Anahí? — o sussurro rouco de Alfonso trespassou a escuridão e ele tocou em seu braço, acariciando-lhe a mão — Você está bem?

            Ela se voltou na cama ao lado dele, ainda instável e tremendo. O sonho parecia tão real, e até mesmo deitada na cama não acalmava seus nervos. Tinha que fazer algo sobre o Padre Andrew. Mas o quê?

            A parte de trás do corpo de Anahí foi subitamente pressionada, ficando moldada a forma musculosa, quente e masculina de Alfonso, e sentiu o rosto dele se aconchegar na parte de trás do seu pescoço.

            —  Você cheira como o mar, Anahí — Alfonso murmurou contra seu cabelo. Seu braço apertou-se em volta da cintura de Anahí. — Volte a dormir. — Ela caiu nos braços de Alfonso, mas o sono demorou a chegar.

            Os últimos dias de Anahí transcorreram sem incidentes, para sua satisfação. Ela foi capaz de fugir durante o dia quando Alfonso estava supervisionando as tarefas diárias do castelo, e as noites ela passava abraçada a ele. Alfonso trouxe lhe coisas leves para comer— sopas, caldos, purês — e acariciou seus cabelos enquanto ela dormia. Ele ficou no quarto de dormir com ela por horas, falando sobre sua infância ou pedindo-lhe que indicasse com a cabeça sim ou não, quando indagava sobre ela.

            A única coisa que estragava a sua felicidade era a sinistra procura do padre. Anahí pensou muito, mas não conseguiu idealizar nenhum plano que funcionasse. Se ela não fizesse o que ele pediu, ele contaria seu segredo a Alfonso. E Anahí iria morrer e não poderia ajudar Alfonso. Então, não parava de pensar, esperando desesperadamente ter alguma ideia.

            Uma noite, Alfonso enxotou as camareiras depois que ela comeu o mingau à noite, por insistência de Maida. Curiosa com suas ações, Anahí inclinou a cabeça e observou-o da cama, aconchegada embaixo das cobertas.

            —  Você quer um banho, Anahí?

            Seus olhos se arregalaram e ela ficou quieta na cama, à vontade, a preguiça desaparecendo de seus olhos. Um banho seria uma pessima ideia. Para tentar distraí-lo, ela balançou a cabeça e assumiu uma expressão das mais patéticas, colocando-se de volta na cama e semi-cerrando os olhos com exaustão.

            Alfonso entendeu o recado e foi para o seu lado.    

            —  Se você não estiver se sentindo bem o suficiente para partilhar a minha cama em todos os sentidos, Anahí, eu entendo. Mas não há necessidade de fingir fraqueza. Você simplesmente me diz quando estiver pronta.

            Seus olhos tinham um brilho de diversão.

            Anahí corou com o pensamento e sorriu para ele. Era um homem bom, mesmo com seu aspecto áspero e atitudes duras. Ela deslizou a mão para Alfonso e sorriu timidamente. Ele tomou sua mão na dele esboçando um sorriso sensual que fez com seus joelhos tremessem.

            —  Se importa se eu fizer perguntas novamente?

            Ele estava fascinado por ela, isso era óbvio. E Anahí podia responder apenas sim/não deixando-o frustrado, mas também intrigado. Quando ela acenou em concordância, um sorriso perverso curvou a sua boca, e o coração de Anahí vibrou.   

            Ele inclinou- se sobre o corpo de Anahí e com um olhar longo e malicioso, as mãos chegando na camisola.

            —  Em troca de deixá-la ficar à toa na cama, eu vou fazer uma gostosa massagem em você. Ela vai fazer você se sentir melhor. Algum problema?

Massagem? kkk Alguém ve problema niss? Eu que não recusaria uma massagem dele!