Fanfic: O Cavaleiro da Sereia - Ponny - Adaptada - Finalizada | Tema: RBD, AyA, Conto de fadas

            Ele puxou a camisa sobre a cabeça de Anahí e olhou para o corpo dela. Um gemido baixo escapou de sua garganta.

            —  Ossos de Deus, Anahí, você tem um corpo bonito, —  sua mão deslizou em sua coxa. — Longo e magro em toda parte, as curvas nos lugares certos.

            Ela não teve tempo para ficar envergonhada antes que ele tivesse avançado sobre a sua barriga, as mãos empurrando seus ombros  contra a cama antes que ela pudesse protestar.

            —  Minhas regras, Anahí. Deixe alguém cuidar de você apenas uma vez.

            Antes que ela pudesse protestar mais, seus dedos estavam sobre os seus ombros nus e apertavam firmemente, e oh, parecia maravilhoso. Ela ficou rígida por alguns instantes e então derreteu-se em suas mãos. Elas eram ásperas, calejadas e fortes, e sabiam exatamente onde tocá-la. Um pequeno gemido de prazer inesperado escapou de sua garganta.

            Ele riu ao ouvir o som, e Anahí sentiu as mãos descerem ao longo de suas costas.

            —  Acho que eu deveria começar a perguntar antes que você adormeça. Seu toque escorregou da cintura e chegou às suas nádegas. — Você se sente bem?    

            Um olhar satisfeito surgiu em seu rosto, e suas mãos se moviam mais para baixo, massageando suas nádegas.

            —  Você tem uma bunda encantadora, Anahí. Tão redonda e firme. — Ela mexeu-a contra as suas mãos sugestivamente, se sentindo muito lânguida e bela de fato. — Alguém já tocou em você assim antes?

            Sua voz tornou-se um sussuro. Anahí levantou o segundo dedo, indicando que "não".

            Ela teve sua quota de beijos, é claro. Mas a maioria de seus encontros terminaram em algum desastre, e depois ela também sempre esteve muito ocupada com a escola para se preocupar com encontros. Ninguém nunca tocou nela como Alfonso fez, e ele sabia exatamente onde, e como tocar e fazer seu corpo vibrar. Dedos quentes deslizavam para cima e para baixo em seu corpo, massageando e trabalhando a tensão em seus músculos, para cima e para baixo em suas coxas e de volta até sua bunda. Ela sentiu o deslizar do polegar ao longo do vinco entre as suas pernas, enviando arrepios de excitação através de seu corpo.

            —  Outra questão... você já foi casada?

            Seria fácil responder, se ela pudesse se concentrar na questão e não no que os dedos dele estavam fazendo. Ela acenou negativamente com dois dedos para ele novamente.

            —  Não teve nenhum homem em sua vida além de mim? Acho difícil de acreditar.

            Ele riu, e seus dedos acariciaram entre as pernas dela de novo, apenas uma pincelada dos dedos enquanto ele massageava seu corpo, e Anahí sentiu um suave gemido escapar de sua garganta mais uma vez.

            —  E a sua família? Eles ainda estão vivos?

            Não, poderia até mesmo dizer que eles ainda não nasceram, Anahí supunha, então levantou os dois dedos para ele de novo e deu-lhe um sorriso sensual. Alfonso resmungou assentindo, não realmente surpreso com isso.

            —  Eu não sei se muitos homens permitiriam que suas filhas bem-educadas se tornassem...— ele parou e ela ficou tensa em suas mãos, esperando que as palavras inevitáveis fossem ditas— a amante de um bastardo — ele finalmente terminou, sua voz assumindo um tom duro. —  Só posso pensar que o Barão Gurfi deve ter parecido uma excelente escolha, se comparado comigo.

            Anahí virou-se na cama e sentou-se, olhando para ele. A expressão de seu rosto era difícel de ler, mas ela detectou um pouco de aversão por si mesmo misturado ao cinismo. Ele deve ter tido uma infância difícil, pensou ela. Não amado por ser um bastardo, e em seguida órfão.

            Esquecendo  a sedução gentil que ele produzia em seu corpo, Anahí virou-se para ele e inclinou o rosto em sua direção, acenando com seus dois dedos no ar para “Não”, o Barão Gurfi nunca seria sua escolha.

            Ele inclinou-se e gentilmente beijou a boca de Anahí, os lábios dele se curvando em um sorriso triste.

            —  Às vezes você é boa demais para ser verdade, Anahí.

            Os dedos de Alfonso afastaram o cabelo de Anahí em seu rosto. Ela sorriu para ele, mas o sorriso vacilou. Demasiado boa para ser verdade, ele estava certo. Ela era uma fraude.

            —  Eu quero dar-lhe alguma coisa, —  disse ele, e deixou a cama voltando um instante depois com um pequeno saco de veludo. Quando o entregou a ela, surpreendeu-a o seu peso. Anahí deu-lhe um olhar surpreso, e quando ele fez um gesto para ela abrir a bolsa, ela o fez ... e engasgou com a visão. Era um cinto cravejado de pedras. Ela puxou-o para fora do saco, olhando para ele com admiração. Era de ouro com elos retangulares que foram unidos em pequenos elos fixos, cada um adornado por uma pedra brilhante. O cinto era longo e unido por um círculo na cintura, que ficaria caído sobre sua pélvis. Era lindo. E caro. Olhando para ele, Anahí sabia que nunca poderia usá-lo, nem ficar com ele. Era totalmente impróprio para Alfonso o dar a ela, e muito mais rico do que as posses de qualquer uma das mulheres do castelo. A colocava em um lugar estranho, desconfortável e ostentava um status. Ela apertou o cinto, dividida entre a alegria pelo gesto e a tristeza pelo que o presente simbolizava.

            —  Você gostou?

            O que poderia dizer? Ela se inclinou e beijou-o para mostrar seu agradecimento.