Fanfic: O Cavaleiro da Sereia - Ponny - Adaptada - Finalizada | Tema: RBD, AyA, Conto de fadas

            Anahí queria dar um soco na boca daquele falso.

            Alfonso olhou para ela, como se estivesse vendo o incômodo que ela lutava tanto para esconder cintilando em seu rosto. Ele parou, com as mãos deslizando em volta da cintura de Anahí.

            —  Desculpe-nos, Padre Andrew. Eu preciso falar com Anahí em particular.    

            O padre parecia surpreso com o pedido, mas o sorriso suave retornou, curvando os lábios mais uma vez.

            —  Claro, meu Senhor. Perdoe-me por incomodá-lo. Eu devo me afastar para orar. — Ele levantou a mão, mostrando o seu rosário para os dois. — Bom dia para vocês, Senhor Alfonso, Anahí.

            O rosário na mão calou Anahí. Ele não tinha esquecido seu ultimato a ela, e quando o viu atravessar o pátio com suas longas vestes escuras, tentou controlar a vontade de chorar. Quentes mãos suaves apertaram-lhe a cintura, lembrando-a do presente momento.

            —  Será que algo a incomoda, Anahí?

            Ela olhou para o rosto preocupado de Alfonso. As palavras traiçoeiras do  padre Andrew sooavam em sua mente. "Seduzi-lo. Mantê- lo distraído para que eu possa ter o caminho livre para roubar os cofres.” O que ela poderia fazer? Padre Andrew contaria seu segredo se não fizesse o que ele queria. Mesmo que ela se odiasse por isso, tomou a mão de Alfonso na dela e roçou sua boca contra os nós dos dedos, lançando-lhe um olhar sugestivo,  tocando os seus dentes de leve contra a carne sensível. Um sentimento de tristeza correu através dela, mas afastou a sensação. Os olhos de Alfonso escureceram, e a preocupação foi substituída pelo toque quente do desejo. Ele a puxou para perto, a frente de seus quadris roçando os dela, e Anahí sentiu a evidência de seu desejo.

            —  Você está recuperada então, senhora? O suficiente para dar atenção a um ávido Senhor de guerra bastardo?

            A excitação correu através dela, e Anahí forçou-se um gesto lento e sensual,  então virou a palma da mão de Alfonso e suavemente a mordiscou.

            Ele gemeu e deslizou a mão sob os joelhos, erguendo-a nos braços como se ela não pesasse nada. Surpresa Anahí escondeu o rosto, corando. Podia sentir os olhares de todos sobre eles quando viram seu Senhor levar  sua amante através das terras do castelo. Alfonso deu uma risadinha.

            —  Não seja tão covarde, Anahí. Se você jogar com a sedução, não se surpreenda quando funcionar. — Ele se inclinou e sussurrou contra seus cabelos. — Eles estão sorrindo-os homens têm inveja porque vou fazer amor com você, e as mulheres tem ciumes da atenção que eu lhe dou. Você se preocupa demais quanto ao que os outros pensam. Sou o Senhor do castelo, e vou fazer o que quiser.

            Oh, realmente? Isso soava como um desafio, se ela já tinha ouvido um. Anahí desenterrou seu rosto e ergueu uma sobrancelha para ele. Sua mão deslizou entre os laços que amarravam sua túnica, e enfiou a mão dentro, passando os dedos contra um dos mamilos dele sugestivamente. Alfonso gemeu contra seus cabelos.

            —  Em algum lugar privado. Precisamos de um lugar privado agora ou vou tomar você no meio do pátio.

            Eles passaram por um outro cavalo em frente a um prédio baixo, e Anahí apontou para ele, sentindo-se bastante ousada com suas respostas encorajadoras.

            —  Os estábulos? Você é uma mulher má,— ele murmurou contra seu cabelo.

            Os estábulos? Oh! Senhor, não era bem onde tinha imaginado ter o seu interlúdio romântico, mas notou que Alfonso não protestou. Na verdade, ele mudou de rumo e foi direto para o local empurrando as pesadas portas de madeira que abriram-se  assustando os meninos estavam no seu interior.

            —  Todo mundo para fora, — ele rosnou, e os meninos acenaram com a cabeça, antes de correr para fora da porta. Anahí começou a repensar a coisa toda, quando a porta se fechou atrás deles, deixando apenas um rastro de luz entre as tábuas de madeira e o telhado de palha. Ele colocou-a suavemente sobre seus pés. E então a boca de Alfonso, quente e faminta tocou a dela e Anahí esqueceu-se de qualquer protesto. Ela devolveu seus beijos com uma intensidade única, os braços ao redor dele, as unhas cravando-se em sua túnica. Suas mãos deslizaram para baixo da cintura e agarrou suas nádegas, massageando-as e deslizando seus quadris contra sua virilha. Um gemido familiar escapou-lhe.

            —  Ah! Anahí, — ele gemeu contra os seus lábios, seus dedos se agarrando nas costas dela.—  Faz muitos dias desde que eu provei a sua carne doce. Tem sido uma tortura... você está em meus sonhos quando durmo, me provocando com seus olhos e suas pernas longas. 

            Suas mãos deslizavam por suas costas, mas o tecido grosso de sua túnica a impedia de encontrar o que queria, e ela deu um pequeno gemido de frustração, as mãos descendo e procurando a borda da túnica, sacudindo-a  através de seu cinto e deslizando as mãos em torno da pele lisa de suas costas. Sentindo os músculos rígidos sob suas mãos,  ela deu um suspiro de puro deleite. Sentiu a mão de Alfonso sob suas saias, mesmo quando se abaixou na direção da sua calça para desamarrá- la. Ele grunhiu em frustração para as camadas de saias impedindo-o de tocá-la.