Fanfic: O Cavaleiro da Sereia - Ponny - Adaptada - Finalizada | Tema: RBD, AyA, Conto de fadas

tatahaya: destraida é apelido kkk acho que ela tem um parafuso a menos, kk é o Poncho sim. Ainda não foi o encontro oficial kk

Nandacolucci: tadinha né, com uma fada madrinha dessas kk por isso é azarenta. kk acho que até eu desmaiaria kk vamos ver que jeito ela vai da pra se comunicar.. (extraoficialmente kk não vai ter poder não,) 

continuandooo.... 

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         As mulheres sempre arruinam um bom e sólido plano, Alfonso pensou. Ele encarou a mulher nua abaixo aos seus pés e franziu as sobrancelhas e virando para o segundo no comando, Giles.

        — Eu pensei que você havia dito que ninguém sabia que estávamos chegando?

        — Ninguém sabe, meu senhor. — protestou Giles. — Por que eles enviariam uma garota nua aqui para a praia à noite? Em uma tempestade?

         O homem tinha um ponto. A mulher estava nua e sozinha na areia. Ele a tinha visto vagando de longe, e não sabia muito bem o que fazer com ela. E quando ela o viu, se assustou e desmaiou. Isso marcava-a como um dos inimigos. Ainda assim, o que fazer com ela agora? Seus homens esperavam atrás dele, ansiosos pelo sinal para atacar, e então eles estariam livres para retomar a sua fortaleza ancestral, Northcliffe.

         Inferno. Ia ter que levá-la com ele.

         Ignorando a raiva que o percorria, Alfonso Herrera desceu de seu cavalo e caminhou pela areia olhando para o corpo caído da mulher. Ele não poderia dizer se ela era uma senhora ou uma camponesa, jovem ou velha, seu corpo estava coberto de areia e arrepiado. O longo cabelo loiro escuro cobria o seu rosto. Ele tirou sua capa longa e envolveu o corpo dela, então, jogou— a por cima do ombro. Ela tinha uma forma surpreendentemente longa para uma mulher, mas seu corpo era leve e ele ergueu— a sobre seu ombro sem nenhum esforço, descansando seu corpo contra a cota de malha que cobria seu ombro.

        — Jonas— ele chamou, olhando para o seu escudeiro.

         —Aqui, meu senhor—  disse o rapaz chamado.

         Quando Jonas chegou ao seu lado, Alfonso jogou a moça para o escudeiro.

        —  Leve-a e a mantenha fora do caminho até que tenhamos tomado o castelo. Eu não quero uma espiã vagando por aqui para avisá-los sobre o que planejamos fazer  hoje à noite. 

         Jonas assentiu

        — Sim, senhor. O que devo fazer se ela acordar? — O barão já estava fazendo a verificação do lugar para continuar situado no topo do penhasco.

       — Amarre-a se for preciso. Só não a deixe sair de sua vista.

         Duvidoso o escudeiro olhou para o peso em suas mãos.

        —  Sim, senhor.— Alfonso montou novamente seu cavalo e desembainhou a espada, apontando para o castelo à distância.

        — Já não seremos impedidos de ter o que é nosso.— Ele sorriu para seus homens. — Esta noite dormiremos em nosso castelo!

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          Anahí acordou com uma dor de cabeça latejante. Algo duro estava por baixo dela e um tecido macio que cheirava a suor tinha sido atirado sobre seu corpo. Ela podia ainda sentir o cheiro do mar, mas não estava tão perto quanto antes. O cheiro de fumaça estava por perto, e ela podia ouvir a conversa suave dos homens. Seus olhos se abriram.  Ela devia estar no acampamento do estranho.

         Um rosto pairou sobre ela de repente, perto demais para ficar confortável. Um grito ameaçou se formar em sua garganta, quando ela abriu a boca nada saiu a não ser um suspiro estrangulado.

        O rapaz abriu um largo sorriso banguela e ela se concentrou em perceber que a pessoa olhando para ela era um homem jovem

        — Acordada agora, senhorita?— ela sentou-se lentamente, uma mão indo para a cabeça latejante e concordou. O ambiente era escuro e esfumaçado, parecia uma tenda de algum tipo. Ela estava meio deitada em uma cobertura de metal, com as pernas estendidas na lama. A tocha crepitava em um canto da tenda e dava uma única luz, e o resto do abrigo era preenchido com a desordem dispersa de armadura e pertences provavelmente de  um dos guerreiros que havia passado por ali.