Fanfic: O Cavaleiro da Sereia - Ponny - Adaptada - Finalizada | Tema: RBD, AyA, Conto de fadas

tatahaya: kkk não se preocupe ela vai encontrar seus meios de se fazer entender.

continuandooo.... 

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        —  Qual é o seu nome, senhorita? — O rapaz se agachou ao lado dela e lhe ofereceu um copo de algo para beber.

          Anahí alcançou o copo mas ele o moveu para fora de seu alcance.

        — Seu nome — o rapaz pressionou — ou você não receberá uma bebida. 

         Frustrada, tocava sua garganta, mostrando que ela não tinha voz. Ela tentou pegar o copo de novo, só para vê-lo ser tirado do alcance, uma vez mais.

        — Eu temo que isso não irá adiantar, senhorita. — Sua voz amiga tinha se tornado dura. — Se você for uma espiã, você não vai sair daqui antes de compartilhar seus segredos com o Lord Herrera. Ele vai tirá-los de você.

         Uma espiã? Isso era ridículo. Anahí fez um gesto em sua garganta novamente, cada vez mais irritada com o jogo do rapaz. Ela tentou mímica para fazê-lo entender que não podia falar, mas ele a ignorou, virando-se e esvaziando o copo no balde que estava  perto e, então, levou-o com ele para onde estava indo.

        — Você fica aqui até que o mestre retorne —o rapaz mandou. —  Se você sair daqui não terei escolha senão amarrá-la, e eu não acho que nenhum de nós vá gostar disso. Entende? —  Anahí assentiu carrancuda. Ela abraçou o comprido pano suado mais perto de seu corpo nu.

         Como na Terra, ela vai conseguir se comunicar com qualquer pessoa se  não pode falar com eles? E eles acham que ela era uma espiã, ela estava em uma grande confusão. Dado o fato de que não pudesse falar para se defender, todos eles achariam que ela era uma mentirosa.

         Malditas fadas madrinhas!

         A cortina da tenda abriu um pouco mais tarde, e uma forte brisa fria soprou tirando os cabelos emaranhados e salgados de Anahí de seus ombros. Ela esticou o pescoço na expectativa de saber quem havia entrado. Se fosse Muffin, ela perdoaria a velha maluca se ela interferisse para tirá-la dessa bagunça. Anahí abraçou o manto para mais perto dela e olhou para a grande figura que estava na porta, bloqueando a luz das tochas.

         Não era Muffin. Embora seu rosto estivesse sombreado, ela sabia instintivamente que a forma tão grande da pessoa que estava à sua frente era do líder de antes, aquele que fez uma careta para ela de seu cavalo enorme. Ela agarrou mais apertado o manto que estava sobre seu corpo e desejou que algo mais a estivesse separando-a do homem estranho do que apenas uma capa fedorenta.

         Ele era bonito, ela daria isto a ele. Seu rosto era um estudo em linhas longas, esculpidas, e seu nariz era um pouco grande demais e forte, fazendo suas feições rudes e severas. Os cabelos pretos roçavam seus ombros, grudados com o suor de sua cabeça, e ele ergueu a mão para colocá-los de lado. Seus olhos eram verdes e o conjunto de sua boca finamente esculpida era sombria.

         Anahí observou-o enquanto ele se movia dentro da tenda e se sentou em um banquinho em frente à ela, tirando sua cota de malha pela cabeça. Seu escudeiro correu para ajudá-lo, e seus olhos se voltaram para ela uma vez que estava livre da malha. Ela podia ver que debaixo da camisa acolchoada estava encharcado de suor e com mancha mais escura, ferrugem, que ela esperava não ser sangue. Ele coçou a roupa suada e deu-lhe um olhar preguiçoso, entediado.

        — Ela não falou ainda? —Perguntou ao escudeiro.

        — Não, meu senhor— respondeu o escudeiro, soando bastante revoltado com o fato — ela não vai falar. Como anda a batalha?

        — Bem. Está indo bem. — O senhor parecia um pouco cansado, mas o vislumbre de um sorriso tocou-lhe a boca. — Com sorte, devemos estar derrubando os muros antes de amanhã à noite.

até a próxima... to postando na outra web tbm agr bjao