Fanfic: O Cavaleiro da Sereia - Ponny - Adaptada - Finalizada | Tema: RBD, AyA, Conto de fadas

tatahaya: pra você vê, é cada enrascada que essa fada madrinha mete a Any. 

Nandacolucci: Isso acontece quando a fada madrinha dela resolve "ajudar" kkk com uma ajuda dessa ngm precisa de mais nada, é a medida certa para o desastre, vms ve como a Any se livra de mais essa.

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        — É uma boa notícia, meu senhor – disse o escudeiro entusiasmado, entregando-lhe a concha com água. O estranho bebeu duas conchas completas na frente de Anahí e depois suspirou com prazer.

         Irritada e com sede, Anahí fez uma careta para os dois e esperando muito que eles saissem. Parecia que ele era um tipo um pouco sujo, para alguém que conquista outro castelo. Muffin tinha cometido um erro enorme em mandá-la aqui. De jeito nenhum ela ia tentar seduzir esse cara a se apaixonar por ela apenas para que ela pudesse ter uma segunda chance de viver.

         Pensou em seu corpo morto, deitado sobre o capô de seu carro, e lembrou das palavras de Muffin “Eu posso lhe enviar para o Paraiso agora se quiser” não era exatamente uma opção estelar.

         Anahí queria viver, e loucamente. Uma lágrima solitária escorreu pelo seu rosto e ela limpou-a com raiva porque chorou na frente dos estranhos.

        — Sangue de Deus! Ela está chorando. — O barão deu um suspiro cansado e passou a mão pelo rosto, esfregando a barba crescida que cobria seu queixo. — Deixe-nos sozinhos, Jonas.

         Anahí enrijeceu. Sinos de alerta soaram em sua mente, e ela olhou para o homem sentado diante dela e como o escudeiro saiu da pequena tenda apressadamente.

        — Bem, agora — o homem falou inclinando a cabeça para estudá-la — já que estamos sozinhos, você ainda quer continuar com este pretexto? — Sua voz masculina era baixa, em tom grave e suave.

         Ela ergueu o queixo e deu-lhe um olhar altivo, tocando sua garganta mais uma vez para manter a sua história.

        — Ainda mentindo para que, hein? Satisfaça a si mesma, se é assim que você quer ser, pois goste ou não você vai ficar comigo até eu ouvir você falar. — Os olhos de Anahí se arregalaram e ela apertou o tecido mais ainda em torno dela. Ela apontou para a barraca e levantou uma sobrancelha. Então ela apontou para o chão, como a perguntar— Aqui?

         Ele pareceu entendê-la bem. Passando a mão na suada camisa acolchoada, ele puxou-a sobre sua cabeça. O peito nu, bronzeado na frente dela, e Anahí corou tentando não olhar, o que provou ser mais difícil do que ela imaginava. Por um lado, ele era lindo. Uma penugem leve cobria seu peito escuro estreitando para baixo em uma linha não tão sutil. A parte mais atraente de seu corpo semi-nu era a miríade de cicatrizes que cobriam seu torso, todas curadas e todas feias. A vida não era fácil aqui.

        — Você vê algo que gosta, moça?

         Idiota. Os olhos de Anahí se fecharam instantaneamente e ela desviou o rosto. Como era humilhante ele ter percebido que ela estava olhando-o. Ela ouviu sua risada baixa, e sentiu as pontas dos dedos debaixo de seu queixo, forçando sua cabeça para trás em direção a ele.

        — Olhe para mim — ele exigiu — e Anahí relutantemente abriu os olhos. Olhos profundos, verdes e penetrantes olharam de volta para ela, e ele estudou seu rosto. — Alguma coisa sobre você é estranha.

          Seu coração martelava no peito e ela empurrou os dedos dele para longe. O que ele pensava que era estranho sobre ela? Ela ainda estava com escamas aqui e ali? Ele ja teria descoberto que Muffin a tinha transformado em uma sereia e que ele deveria se apaixonar por ela?

         Não que ela não tivesse dúvidas sobre isso, em primeiro lugar.

         Pelo menos ela não teria que se apaixonar por ele. Seu coração batia tão forte que ela provavelmente ia morrer de um ataque cardíaco primeiro. Ele não parecia muito simpático. E ainda estava olhando para ela.

        — Você está tremendo. — A sugestão de um sorriso tocou seus lábios, e Anahí sentiu o baque do coração em seu peito.  

o problema vai ser convencer o Poncho de que ela não pode falar... será que ele vai acreditar nela?