Fanfic: CHILDSTAR AyA- (Vol 02) | Tema: AyA Adp Hot
ALFONSO-
Eu tinha um mau pressentimento sobre isso.
Eu conhecia Esther London melhor do que a maioria das pessoas.
Ela era uma cobra venenosa na grama alta e se ela não ligava para o fato de que Anahi e eu estávamos namorando tão facilmente, isso significava que ela tinha algo na manga. Eu só não tinha ideia do que era.
Essa foi à razão pela qual eu nem sequer me preocupei com a festa de Ray Mallory. Eu não gostava da música do cara, de jeito nenhum. Ele era um antiquado artista do rock-and-roll que se instalou em Chicago depois de destruir pelo menos um quarto de hotel em todos os malditos continentes. O homem era a porra de um porco, mas porque ele tinha dinheiro e fama, ninguém falava mal sobre ele, pelo menos não na cara dele. Sua festa era o último lugar que eu queria estar.
— Você está bonito, — disse uma voz.
No reflexo do espelho, eu a vi, vestida com um vestido longo rosa suave, e o cabelo ondulado parando em seus seios. Ela parecia bela e infeliz, ao mesmo tempo.
— Obrigado, — eu disse, a encarando.
Caminhando em direção a mim, ela estendeu a mão para arrumar a gola da minha camisa. — Você não tem que vir. Eu sei que você está cansado. Nós estivemos no set durante todo o dia.
— E você enfrentaria sua mãe sozinha? Eu não sou insensível.
Ela sorriu antes de colocar a cabeça no meu peito, — Eu quero ser uma pessoa mais forte, Alfonso. Mas como posso fazer isso? Sempre que estou ao seu redor - até mesmo com Ollie - eu me sinto como uma criança.
Envolvendo meus braços em torno dela, eu a abracei, beijando o lado de sua cabeça.
— Eu sinto o mesmo em torno de meus pais, — eu a tranquilizei.
— Como se eu estivesse gritando e ninguém pudesse me ouvir.
— Exatamente. Então como você faz isso? Como você fica de igual para igual com eles?
É isso o que ela pensava? Que de alguma maneira eu estava acima de todos os nossos problemas? De qualquer coisa, eu sempre senti como se estivesse sendo esmagado por um mar de ondas, respirando o ar de vez em quando, antes de ser arrastado de volta para baixo.
— Você me ouviu, — eu disse quando ela olhou de volta para mim, confusa. — Quando éramos jovens, você sempre me ouviu quando eu estava gritando internamente. Se eu sou forte, eu sou forte por causa de você.
— Eu não quero ir a esta festa. Mas eu não quero dar a minha mãe alguma razão para continuar a empurrar você, — ela explicou. Indo ou não, Marichelo nunca iria me deixar fora do gancho.
— Então vamos. — eu ofereci o meu braço, sabendo muito bem que no momento em que fôssemos vistos juntos esta noite, nós estaríamos na mídia. Mas quem dava a mínima? Não era como se estivéssemos escondendo isso de qualquer maneira.
Austin e Oliver, ambos estavam vestidos em ternos pretos, já esperando por nós quando saímos do quarto. Austin usava uma gravata-borboleta amarela desagradavelmente feia. Vendo os nossos braços dados, ele me deu uma piscada como se estivesse em sua própria conversa sozinho.
Oliver deu as instruções para Anahi. — Seu carro está esperando. Haverá imprensa do lado de fora da mansão de Mallory.
Faça o seu melhor para não responder a quaisquer perguntas ou dizer qualquer coisa sobre o filme.
— Entendi. E quanto a você tentar sorrir uma vez que você não está indo para um funeral? — disse Anahi, fazendo uma careta quando ela olhou para baixo.
Suspirando, ele cedeu e sorriu para ela. — Feliz?
— A minha alma está cantando, — brincou ela enquanto caminhávamos em direção ao elevador.
— Deve ser bom ter um cliente que pede a você que sorria e seja feliz entre outros arranjos, — Austin murmurou ao meu lado.
Revirando os olhos, eu entrei no elevador e estendi minha mão para eles pararem atrás de nós.
— Peguem o próximo. Estou pensando em fazer algo apaixonadamente com ela até chegar no térreo, — eu disse, pressionando o botão para fechar as portas em seus rostos perplexos.
— Eu tenho uma palavra a dizer sobre isso? — perguntou Anahi.
— Não, — eu respondi, a girando para mim, meus lábios cobrindo os dela. Imediatamente sua boca se abriu para mim, minha língua roçando a dela enquanto ela pressionava seu corpo contra o meu.
Minhas mãos viajaram pela curva de suas costas antes de descansar firmemente na bunda dela, agarrando-a com tanta força que ela sorriu contra meus lábios.
— Então você é um homem bruto?
Eu sorri. — Eu sou o homem de Anahi.
— Boa resposta, — ela sussurrou, fazendo o seu melhor para remover o batom rosa dos meus lábios antes que a porta se abrisse.
Quando ela segurou o meu braço novamente, atravessamos o saguão, chamando atenção para fotos, julgando pelo número de pessoas que pararam para olhar descaradamente para nós. Assim como esta manhã, não havia paparazzi esperando por nós. Daniel, o meu guarda-costas e motorista, já estava esperando no Mercedes preto estacionado na frente ao hotel.
Quando Daniel abriu a porta para nós, ela entrou primeiro, me dando uma visão pecaminosa de seu decote antes de eu entrar.
— Daniel, quanto tempo vai nos levar para chegar à mansão Mallory? — eu questionei, desabotoando o meu paletó.
— Não muito. Cerca de dez minutos mais ou menos se não há tráfego, senhor.
Olhei para Anahi antes de puxar o meu telefone e discar para Austin.
— Sim?
— Passe o telefone para Oliver.
Esperei.
— O quê?
— Anahi e eu vamos sair primeiro. Não se estresse. Eu vou cuidar dela. — em mais de um sentido. Desligando, olhei para Daniel, acenando para ele para dirigir.
— Você não precisava ter ligado para ele, — disse ela.
~ 28 ~
— Sim, eu tenho. — gostando ou não, Oliver era parte de sua vida. Eu tinha que pelo menos tentar esfriar a animosidade entre nós se eu queria que ela estivesse confortável.
— Obrigada, — disse ela baixinho.
Segurando a sua mão, eu beijei as costas dela. Me inclinando para trás, pela primeira vez, eu notei a janela grande que nos permitia ver a cidade acima de nós enquanto nós passávamos.
— Eu amo cidades, — eu confessei.
— Porque eles nunca são escuras, — disse ela. Minhas sobrancelhas se uniram enquanto eu tentava descobrir como ela sabia disso.
— Você esqueceu, — ela respondeu, olhando para cima.
— Esqueceu o quê?
— Eu conheço você. Você me disse que amava cidades quando estávamos no Rio.
Jesus. Isso foi há mais de doze anos. Eu mal conseguia me lembrar de ter ido, muito menos do que falamos.
— Você ainda se lembra?
Ela assentiu com a cabeça. — Sou como um elefante. Além disso,
eu analiso tudo em excesso, então eu acabo pensando sobre isso por muito mais tempo do que a maioria das pessoas.
— Então você se lembra de cada conversa que tivemos? — perguntei.
— Só os mais importantes, — ela respondeu.
— Quais são as sem importância?
Ela encolheu os ombros. — Eu não me lembro.
Eu não pude deixar de rir com isso. Ela tinha essa incrível capacidade de ir de pecaminosamente sexual para inocentemente doce em segundos.
— Então, o que mais você se lembra de mim, Srta. London? perguntei, segurando a mão dela.
Ela fingiu pensar antes de falar novamente. — Você é alérgico a amêndoas, castanha do Pará, avelãs, nozes de macadâmia, pistache e caju. Mas não amendoins, por algum motivo estranho. Você só come ovos brancos e não a gema. Sua cor favorita é azul marinho e você odeia vestir ternos. Se você pudesse aparecer em eventos em jeans e uma jaqueta de couro, você nunca reclamaria de nada naquele evento, mesmo se eles servissem frios. Isso é outra coisa que você não come:
qualquer coisa que não foi esquentado em um fogão por pelo menos cinco minutos. Sushi, camarão e caranguejos são um óbvio 'não'. O seu filme favorito e jogo é O Mercador de Veneza. Você conhece toda a peça
de cor e sua frase favorita é ‘Se você nos morder, nós não sangramos? Se você nos faz cócegas, não rimos? Se você nos envenena, não morremos?
E se você erra conosco, não devemos nos vingar?’ Você ama Shakespeare tanto que você, na verdade, foi para a escola para conseguir um mestrado em Estudos de Shakespeare.
Eu não tinha palavras.
Ela estava certa sobre tudo. Na verdade, eu tinha esquecido que eu não era alérgico a amendoins, porque eu evito todas essas coisas em geral e tive que pensar nisso por um segundo.
— Demais? — ela fez careta como se ela desejasse não ter dito nada.
— Não, — eu disse, balançando a cabeça lentamente. Eu estava feliz na verdade, mesmo agora, depois que tinha passado tanto tempo, ela ainda pensava em mim o suficiente para lembrar tudo isso.
— Sr. Herrera, Srta. Portilla, chegamos, — Daniel anunciou, puxando para um acostamento no grande castelo de estilo francês que contava com um tapete vermelho rolando da borda da escada até o chão da madeira escura. Do lado de fora dos portões havia uma grande multidão de paparazzi, seus flashes tão brilhantes que eu mal podia ver.
Por sorte, paramos atrás do resto dos carros de luxo estacionados na frente da mansão, fora do alcance dos paparazzi. Foi só quando paramos em frente que Daniel saiu para abrir a porta para nós.
— Você está pronta? — perguntei.
— Sim, — respondeu Anahi.
Balançando a cabeça, eu saí primeiro, ajudando-a a sair do carro antes de abotoar o meu paletó. Nós caminhamos dois passos e ambos acenamos para a imprensa. Eles estavam todos gritando ao mesmo tempo, tornando impossível ouvir o que eles estavam dizendo. Juntando nossos braços, viramos para entrar na casa, a segurança nos balançando a cabeça sem problema.
Lá no centro estava Ray Mallory, vestido em um terno xadrez Cheshire feito à mão, um lenço e segurando uma bengala com uma cabeça de leões. Seus olhos cor de avelã-cinza combinavam com a multiplicação de cinza em seu cabelo. Ele tinha que estar em seus primeiros anos sessenta, mas todo o sexo, drogas e rock and roll, aparentemente, o manteve parecendo que tinha um dia a mais que quarenta anos. Ao lado dele estava uma jovem loira que eu pedia a
Deus que fosse a sua neta e não o seu encontro.
— Se não é Anahi Portilla e Alfonso Herrera! — ele disse alegremente, estendendo os braços para Anahi, que lhe deu um abraço desajeitado de um lado.
— É bom ver você de novo, Sr. Mallory, — eu disse quando eles se separaram.
— Meu Deus, — ele balançou a cabeça, olhando para nós. — Eu não posso acreditar como vocês dois cresceram. Ainda me lembro quando todos se referiam a ambos como PONNY.
Sim, quem pensava que era bonito misturar nomes dos casais merecia um soco na cabeça.
— Isso poderia ser um regresso, Ray, — o Diabo em pessoa disse enquanto ela andava vestida de dourado e segurando um copo de vinho tinto.
— Oi, mãe, — disse Anahi, saindo para longe de mim para beijar sua mãe em ambas as faces.
— As mulheres Portilla parecem tão deslumbrantes como sempre.
Qual é o seu segredo, Marichelo? — Ray riu.
Chantagem, assassinato, extorsão, Botox, o sangue de sua própria filha, suor e lágrimas.
— Por favor, se divirtam. — ele acenou para nós, se virando para cumprimentar os outros hóspedes.
— Então, Alfonso, — disse Marichelo, agitando o vinho no seu copo, Anahi me diz que vocês dois estão namorando. Parabéns. Você é um homem de sorte.
— Eu sei, — eu respondi, nunca quebrando o contato visual com ela.
— Se certifique de me reservar uma dança, certo?
— Claro.
Com isso, ela desapareceu na multidão e eu senti essa sensação novamente que me dizia para correr.
— A pessoa que eu vejo e a pessoa que eu sei que ela é não se encaixa em minha cabeça, — Anahi sussurrou enquanto caminhávamos.
— Eu sei, — eu respondi.
Isso é o que faz com que ela seja tão terrível.
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Autor(a): hittenyy
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 5
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Angel_rebelde Postado em 16/04/2018 - 20:04:12
Que velhooo nojentoo agarrando a Anny como se ela fosse alguma das vadias dele :@@@@ Muitoo bom Poncho ter aparecido na hora pra mostrar quem manda u.u foram poucos os socos, deveria ter deixado em coma :@@@ Poncho tem q ir embora com ela de lá o mais rápido q os pneus do carro permitirem e dane-se se o Mallory espalhar pros outros q a culpada foi a Anny ¬.¬" Coooooooooooooooooonnnttt Por Angel_rebelde
hittenyy Postado em 16/04/2018 - 20:09:31
Mais o que vc nem imagina quem foi o culpado(a) disso tudo ,tem uma pessoa que meio que armou isso .
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Angel_rebelde Postado em 21/02/2018 - 19:54:20
Tadinhaaa da Anny tendo de lidar com uma pessoa falsa dessa q a trouxe ao mundo ! Sorte q Poncho não desgruda mais dela e vai protegê-la *----* Essa festa prometeeee !! Cooooooooooonnntt Por Angel_rebelde
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Angel_rebelde Postado em 21/01/2018 - 22:25:42
Primeiiraaaaaaaaaaaaa !! Taadinha da Anny =(( saber disso td está acabando com ela, sorte q Poncho vai ficar do lado dela e enfrentarão isso juntoooos *---* Essa 'mãe' dela e o 'pai' dele tem q apodrecer na cadeia :@@ Cooooooooooooooonnnnnnnnnnnt Por Angel_rebelde
ponnyayalove Postado em 22/01/2018 - 00:21:17
Né ,a mãe e pai deles são uns monstro por isso que eu te falei que o Poncho é assim com Anny é por causa que ele teve que guardar isso tudo sozinho ,pois ele estava sendo ameaçados ,mais agora os dois vão ter que ser bastante profissionais para não dar bandeira a Mãe e nem ao Pai,amanha continuo