Fanfic: My world was always you ( portinõn) finalizada | Tema: Rebelde
"Os mesmos olhos com um rosto diferente, mas há algo nas palavras que você diz que faz tudo parecer tão real. Eu vou te amar como se eu nunca tivesse sido quebrada. Eu vou dizer isso como se nunca tivesse sido falado. Essa noite estou deixando rolar. Eu vou dar isso como se nunca tivesse sido pego. Eu vou cair como se não precisasse ser salva. Essa noite estou deixando rolar. Eu não preciso correr, você está me fazendo acreditar em tudo. Não há necessidade de fugir e se esconder, vou te dar cada pedacinho de mim."
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Os dedos leves escorregaram de minha nuca até a base da coluna em uma caricia singela. Contornei o rosto da garota com as pontas dos dedos a fazendo fechar os olhos. Nossos corpos se encontravam enrolados em meio ao lençol amarrotado, o quarto se tornando escuro a medida que a noite se aproximava. Não sabia das horas, na verdade, nem me importava. Ainda podia ver o rosto de Anahi perfeitamente, o cheiro forte de seu corpo parecia estar impregnado em tudo dentro do cômodo. As sobrancelhas finas arqueadas tentando se manter acordada, sorri passando o polegar pela boca rosada recebendo um beijo calmo entre os dedos.
- Pode dormir se quiser. - Minha voz saiu rouca e suave como uma pluma. - Ligo pra sua casa e digo que vai ficar aqui.
O sorriso largo e brilhante da Anahí surgiu dentre os lábios me puxando para mais perto até ficarmos coladas.
- E se eu não quiser dormir? - Provocou arqueando uma sobrancelha.
- Se não quiser? - Escondi o sorriso massageando uma das orelhas pequenas. - Temos tv a cabo, vídeo game e uma geladeira cheia de besteiras.
A risada baixa de Anahí bateu em meu pescoço enquanto beijos molhados eram distribuídos por ali.
- Posso mesmo ficar? - Senti o aperto do abraço se intensificar e a voz me soou frágil.
- Por que não poderia? - Perguntei confusa lhe acariciando os cabelos caramelos até que o corpo pequeno relaxou no meu.
Puxei o rosto de Anahi do esconderijo beijando a boca macia, o arrepio leve me atingiu ao sentir os seios da garota junto aos meus. Me arrastei pra cima de Anie aprofundando o beijo aceito, sorri ao notar a garota tentando se livrar do lençol que impedia o contato direto de nossos corpos nus até que em um movimento mais forte acabamos desabando no chão. Nossas gargalhadas roucas se misturaram enquanto sentíamos as dores do impacto.
- Como você é desastrada. - A acusei ainda rindo.
- Cale a boca. - Retrucou entre curtas risadas rolando para se deitar ao meu lado. - Candy.
Virei o rosto olhando o perfil corado de Anahí, os cabelos bagunçados de uma forma que fazia meu ventre revirar. A luz do luar iluminava ainda mais a pele clara e tornava o quarto visível. Os olhos azulados miravam a lua através da janela aberta com certa fascinação até que desviou a atenção para mim conectando os olhos intensos nos meus.
- O quê? - Um sorriso pequeno lhe presenteou os lábios e as pálpebras piscaram lentamente.
- Você é linda. - Minhas palavras saíram leves junto ao arrepio que me atingiu.
- Déjà vu. - Anahí soltou rouca.
Balancei a cabeça inclinando para tomar a boca rosada, uma das mãos lhe segurando a nuca não querendo que o beijo acabasse nunca. Era tão bom me sentir ali, sentir seu sabor, seu calor, seu toque. Sentir sua vida correndo junto à minha.
- Não me deixe de novo, por favor. - Supliquei com as bocas coladas.
Meu peito doendo a cada palavra, a cada respiração. Só o pensamento de não tê-la por perto já me fazia voltar ao poço escuro, já fazia meus pensamentos conturbados reaparecer e o corpo tremer junto à respiração ofegante.
- Sh.. - Ouvi o sinal de silêncio mantendo os olhos bem fechados. - Não vou ir à lugar nenhum. Vou ficar com você sempre que me quiser.
Balancei a cabeça sentindo a respiração doce na minha boca, o cheiro forte ainda me atingindo.
- Preciso que fique comigo. - Abri os olhos encontrando os azuis serenos. - Entende? - Anahí sorriu.
- Acho que consigo entender isso. - Entrelaçou os dedos nos meus levando minha mão em direção a seu peito. - Sente isso? - Tornei a fechar os olhos sentindo o coração disparado. - Só fica assim quando estou com você.
Sorri sentindo o rosto esquentar. Parecia que nada havia acontecido e que estávamos a todo tempo juntas. Não conseguia me recordar dos momentos ruins em que havíamos passado nos últimos meses ou anos. A única coisa que gritava em minha cabeça era que permanecíamos intactas e isso me preenchia de uma paz e certeza absoluta que quase me fazia capaz de mover montanhas. Sinto falta de ar quando me lembro disso.
- Senti falta das suas mãos.. - Comentei me desvencilhando dos dedos entrelaçados para acariciar o dorso da mão pálida. - Da sua pele. - Corri as pontas dos dedos pelo braço nu assistindo o corpo se arrepiar. - Dos seus lábios.. - Sussurrei antes de chupar o inferior colado em minha boca.
- Eu senti sua falta. - Se deslocou ficando sobre meu corpo. - Quer voltar pra cama?
- Não. - Sorri a puxando pelo pescoço. - Está bom aqui.
Procurei a língua dentro da boca quente sentindo as caricias por meu corpo. Os toques firmes e precisos, leves e delicados. Minha mistura perfeita de anjo e demônio em todos os sentidos. Notei Anahí sorrir no beijo ao arranhar minha barriga tirando um gemido de mim.
- Eu gostei disso. - Riu baixo pincelando o nariz no meu, mas batidas na porta nos fez paralisar.
- Dulce? - O chamado de minha mãe nos despertou fazendo com que levantássemos em um salto. - Filha, tá tudo bem?
- Hã.. - Tentei pensar em algo rápido. - Só um minuto! To no banho! - Gritei me virando para Anahí que já estava quase vestida. - Abre a porta e finge que estava dormindo. - Sussurrei.
- Ah Dul.. - Reclamou. - Eu não consigo mentir pra sua mãe.
- Ou diz que estávamos transando aqui. - Dei a opção assistindo Anahí arregalar os olhos.
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- Eu acho que está bem legal, apesar de ainda querer algo mais pessoal. - Deitei a cabeça nas pernas de minha mãe ouvindo as duas mulheres da minha vida conversarem.
- Talvez no próximo você coloque as músicas que queria pôr nesse. - Minha mãe respondeu acariciando meus cabelos.
- É o que pretendo, Blanca. E sinto que eu e meus fãs precisam desse álbum mais forte, entende? Não iria ser muito legal se eu despejasse tudo que tem no meu diário de uma vez só e a produtora também não estava muito afim de focar nisso, então. - Gesticulou me fazendo sorrir fraco.
- Você está certa. E lembre-se do que falei. Você tem tudo para eternizar sua carreira musical, não siga essas modinhas porque isso tudo acaba. - Anahí concordou com um aceno de cabeça olhando minha mãe. - E qual o nome do álbum?
Anahí ponderou revezando a atenção entre mim e mamãe.
- Mi delírio. - Respondeu escondendo o sorriso.
- Inspirador! - Minha mãe comentou enquanto eu sorria abobalhada para a garota que começava a corar.
- Obrigada. - Agradeceu sem jeito. - Eu preciso ir.
- Pensei que dormiria aqui. - Ouvi minha mãe ao me levantar junto à Anahí.
- Eu também pensei. - Disse olhando Anahí.
- Queria muito, mas as coisas ainda estão fragilizadas em casa. - Desviou o olhar mexendo na pulseira. - Eu sei que não haveria problemas ficar por aqui, mas acho melhor ficar com minha família. E também, Aninha tem dormido comigo todas as noites..
- Tudo bem. - Minha mãe se levantou nos conduzindo até a porta do quarto onde se despediu. - Cuidado no caminho de volta.
Parei rente a porta de madeira me demorando para abri-la.
- Eu volto. - Anahí sorriu me encorajando.
- Não queria que fosse. - Confessei. - Quando volta?
- Quando quiser. - Encolheu os ombros. - Posso te ligar se a insônia aparecer? - Perguntou receosa.
- Como se não fizesse isso todas as vezes. - Sorri colocando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha.
- Ter permissão para fazer isso me deixa menos preocupada. Parece que tenho o controle da situação. - Comentou baixo.
- Tem tomado seus remédios? - Perguntei interessada.
- Sim. Na próxima semana preciso ir ao psicólogo para ver se vou ter que tomar algo para as insônias.
- Estão mais constantes? - Cruzei os braços.
- Não muito. - Ponderou. - Só quando o dia é muito cansativo.
- Precisa voltar aos poucos, Anie. Não pode se esforçar tanto agora.
- Eu sei, minha irmã não me deixa abusar. - Brincou com a chave do carro entre os dedos.
- E sua mãe? - Estreitei os olhos.
- Podemos não falar sobre isso? - Trocou o peso do corpo para a outra perna se mostrando incomodada.
- Tudo bem. - Sussurrei insatisfeita.
- Agora deixa eu ir. - Sorriu. - Boa sorte com sua mãe.
- Sorte? Por que? - Perguntei confusa abrindo a porta.
- Você não acha mesmo que ela acreditou que você estava no banho, eu dormindo e a porta trancada, certo? - Permaneceu com o sorriso debochado no canto dos lábios.
- Acho. - Dei de ombros a fazendo rir.
- Boa noite, Candy.
Pensei em ir a cozinha assim que nos despedimos para comer alguma coisa, mas a voz vinda do alto da escada me impediu.
- Dulce María, conversa agora. - Estremeci com o tom sério que a mulher usou.
- Não posso comer antes? - Perguntei incerta, mas o olhar que recebi foi o bastante como resposta. - Okay. - Me arrastei pela escada seguindo minha progenitora.
Talvez eu devesse ter ficado mais apavorada, mas meu estado de espírito inibia qualquer perigo à vista. E o fato de Anahí estar certa sobre minha mãe não acreditar na pequena lorota que havia inventado quase me fazia sorrir, se não fosse a mulher baixinha de braços cruzados olhando diretamente para mim.
- Vai falar ou espera que eu pergunte? - Mamãe soltou me fazendo encolher minimamente os ombros.
- O que devo falar? - Perguntei baixo.
- O que você e Anahí estavam fazendo dentro do quarto trancadas? - Abri a boca para repetir a história inventada, mas a mulher ergueu uma das mãos me calando sabiamente. - E nem adianta repetir aquele conto de fadas que vocês me contaram.
Me balancei nos calcanhares olhando os cantos do quarto amplo, não queria conversar sobre aquilo, era constrangedor! Sem contar o fato de eu ainda estar nas nuvens com as poucas horas que passei com Anahí. Ainda precisava assimilar tudo o que havia acontecido. Ainda podia sentir os beijos pelo meu corpo, as caricias na minha pele, a respiração no meu ouvido. Fechei os olhos involuntariamente recordando dos gemidos roucos. Estremeci com o arrepio que me atingiu. Pisquei para olhar minha mãe do outro lado do quarto.
- Ela veio conversar. - Encolhi os ombros. - Meio que fizemos as pazes.. - Alisei meu próprio braço me livrando do calafrio.
- Como assim "fizeram as pazes"? - Cruzou os braços.
- A gente está bem. - Sorri dando de ombros. - Não se preocupe, mãe.
- Não me preocuparia se fosse outra garota trancada no seu quarto, mas era a Anahí! - Disse me fazendo gargalhar.
- Qual a diferença?
- Bom, é a Anahí! - Repetiu como se fosse óbvio. - Vocês, vocês.. - Gesticulou como quem perguntasse algo, de inicio eu gelei.
- Não, mãe. Informação demais. - Dei as costas evitando o assunto. - Como você mesma disse: É a Anahí. - Abri a porta voltando a olhar a mulher a espera da resposta. - Fica tranquila. - Ri.
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Tomei mais um gole da bebida em minha taça enquanto digitava a mensagem rápida no celular. Sorri com a resposta que me veio voltando a digitar novamente. O barulho em volta era suportável, a meia luz impedindo que os corpos no meio da pista fossem identificados de imediato. Um beijo na nuca me fez arrepiar e logo a morena estava abraçada a mim.
- Essa festa está um porre. - Confessou me fazendo rir alto.
- Um porre é o que você tomou, Perrone. - Disse entre risos para Maite pendurada no meu pescoço.
Logo ela soltou um resmungo enterrando o rosto no meu colo. A festa já havia acabado para muita gente, mas ainda podia ver Cristian animado entre os amigos. As risadas sinceras de alguma piada idiota que havia acabado de ser contada, me sentia bem naquele meio esquisito.
- Dor de cabeça. - A voz enjoada de Maite em meu colo me despertou do redor da festa.
- Quer ir pra casa? - Perguntei olhando o ser quase apagado.
- Zoraida está terminando alguma coisa. - Disse se embolando nas palavras. - Vou dormir com ela.
Olhei confusa ao redor. Nem havia visto Zoraida na festa.
- Você tem certeza? - Perguntei para Maite que já amolecia em meu corpo. - Okay. - A segurei até sentar em uma cadeira ao canto da parede. - Baby, acorda. - Chamei inutilmente a mulher em meu colo desistindo na segunda tentativa.
Peguei o celular novamente sorrindo com a letra poética que Anahí havia me enviado.
"Você está me mimando." Enviei rápido notando alguém se aproximar.
- Nossa, como essa garota é fraca pra álcool. - A voz carregada me assustou.
- Por Deus, onde você esteve esse tempo todo? Eu pensei que você nem tinha vindo! - Ajeitei Maite no meu colo olhando Zoraida se abaixar até ficar da nossa altura.
- Esses amigos do Cris são gostosinhos. Não podia desperdiçar. - A declaração me fez engasgar em uma risada fraca.
- Você não presta, Zoraida. Nem os gays escapam de você. - Acusei.
- Nunca disse que prestava. E quem disse que gay é pra deixar intactos - Piscou. - Vamos. Me dê essa bêbada. Você vai ficar? - Perguntou já de pé com Maitê escorada em seu corpo alto e magro.
- Não. Estou com a Shirley.
- Shirley? - Gargalhou. - Boa sorte.
- Por..? - Não sabia se era o álcool ou se tudo realmente estava muito confuso.
- Para ela largar a boca em que está pendurada. - Riu. - Até mais, Pirralha.
Voltei a me sentar sentindo uma leve pontada na cabeça, mas o drink vermelho estava tão gostoso que a dor não me impediu de pegar mais um. A música eletrônica foi substituída por uma mais calma fazendo a pista se esvaziar e pequenos grupos se formar ao longo do ambiente amplo. O celular voltou a vibrar com os desejos de boa noite, sorri para a foto que era mostrada na tela. Anahí sem maquiagem era ainda mais encantadora e perfeita do que produzida, olhos leves, boca rosada, pele alva com pequenas sardas.
Passei o polegar pela tela a desejando comigo. Poderia ter mil pessoas à minha volta, mas no fim eu sempre iria querer voltar para seus braços. Para a voz que me embalava, para as caricias que me tranquilizavam. Fechei os olhos respirando fundo como se fosse possível me transportar para perto de Anahí até que a voz baixa e rouca se fez ouvir ao meu lado.
- Ela é linda.
Abri os olhos gelando ao encontrar o ser fitando o celular aceso em minha mão. Os cabelos loiros longos e revoltosos de maneira sexy, os olhos cor de esmeraldas pareciam astutos, a pele rosada convidativa para ser tocada. Dizer que nunca a havia visto seria uma grande mentira, pelo menos já fazia alguns meses desde nosso último encontro em algum evento.
- Pensei que falasse, ou pelo que me lembro você até sabe cantar. - Brincou mostrando os dentes brancos em um sorriso genuíno.
- Me desculpa. Eu.. - Balancei a cabeça me livrando da névoa momentânea.
- Acho que você abusou desse trocinho vermelho aí. - Apontou para o copo em meu colo me fazendo sorrir.
- É. Acho que sim. - Concordei tímida.
- Shirley pediu para cuidar de você. - Arqueou uma sobrancelha. - Mas não sei muito ficar de babá, sabe?
- Não precisa. - Acenei com a mão. - Estou bem.
- Eu vi. - Gargalhou me fazendo sorrir com o som engraçado. - Maite quase te estuprou.
- Mai? - Perguntei risonha. - Não. Ela é assim mesmo, ainda mais bêbada. Louca. - Sorri disfarçando.
- Certo, de toda forma você não caiu e é isso que importa. - Cruzou as pernas ficando na minha frente. - Perdão! Acho que não temos toda essa intimidade não é Savinõn.
- Sério, Belinda? - Ri com a declaração. Acho que não somos tão desconhecidas assim, só acho que nossa agenda não se bate.
- Agora sim. - Relaxou brincando com a garrafa de cerveja nas mãos. - Sua garota é muito bonita. - Engasguei outra vez com o comentário simples na voz rouca. - Hey, calma. - O tom risonho ao tentar me ajudar. - Você está bem?
- Sim. Ela.. - Pausei recuperando o ar. - Ela não é minha garota.
- Ah claro, e eu não estou bêbada. - Debochou prendendo minha atenção. - Relaxa, Dulce, porque você acha que uma vez eu liguei pra você. É meio óbvio essa relação entre vocês. Só não vê quem não quer. E hey! Você não está namorando o Cristopher? Ou esse lance é todo publicitário?
- Cristopher. - Reperi seu nome, com pesar.
- Certo, isso. - Concordou. - Como é esse triangulo?
- Não existe triangulo. Acho que você bebeu demais. - Sorri nervosa.
Os olhos claros me analisavam com cuidado, a face serena e angelical sem um pingo de alteração. Hora ou outra a sobrancelha perfeita se erguia como se houvesse acabado de descobrir algo, enquanto isso, eu procurava desesperadamente Shirley ao longe.
- Dul. - Soltou as pernas se inclinando em minha direção e apoiando os cotovelos nos joelhos. - Posso te chamar assim, certo? - Concordei com a cabeça. - Okay. Você está com quantos anos, 19, 20?
- 20. - Respondi.
- Beleza. - Deixou a garrafa de cerveja no chão. - Você tem o mundo em suas mãos. Imagina que você seja o próprio autor da sua vida, porque você é. Você é quem decide o que vai acontecer. Nossas vidas são feitas de escolhas e o futuro dela é decidida pelo caminho que escolhemos. - Pausou sorrindo ao ver que havia ganhado minha atenção. - Você tem uma carreira, Dulce. Mas também tem uma vida, um coração. Vai chegar um momento em que precisará fazer uma escolha.
- Escolha? - Estreitei os olhos interessada.
- Você ainda não está pensando porque tudo é novo. Vocês são novas.. - Pausou olhando para o outro lado do salão.
- Diz como se estivesse acostumada com isso. - Relaxei me entregando ao clima familiar da conversa.
- E eu estou. - Sorriu com os lábios selados voltando os olhos para mim. - Não posso dizer como é ter a escolha certa porque eu estou na mesma posição que você, pelo menos na idade. - Riu fraco. - Sério, Dul. A aventura, o sangue correndo quente nas veias, o coração disparado é muito bom. Mas o amor, a paixão um dia desgasta e você pode se arrepender de ter feito a escolha errada do futuro.
- Não estou entendendo nada do que você está falando. - Balancei a cabeça tentando pensar. - Por que está falando através de metáforas?
- Jesus Cristo falava através de parábolas. - Riu divertida se levantando. - Um dia você vai entender exatamente do que estou falando e espero que consiga tomar uma decisão tão boa quanto a minha.
- Belinda!
A voz fina vinda de longe chamou nossa atenção. A morena baixa chamava a loira com a mão parecendo apressada. O vestido preto cobria até metade das coxas e os cabelos chocolate batiam um pouco acima da cintura. O corpo parecendo esculpido por deuses, os olhos carregados de maquiagem escura deixava a aparência da senhorita Daniela Luján de tirar o fôlego.
- Como eu disse: espero que sua decisão seja tão boa quanto a minha. - Suspirou me olhando. - Foi um prazer te ver de novo, Dulce. Até qualquer dia.
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Larguei o celular pelo chão permanecendo com a cabeça voltada para baixo do sofá fazendo o sangue fluir por ali. Olhei através da porta de vidro encontrando o sol estonteante, a piscina solitária refletindo a luz intensa. Suspirei fechando os olhos. Mamãe viajando, amigos longe, melhor amigo em uma festinha particular a qual eu não estava nem um pouco afim de ir.
Peguei o celular novamente me deitando devidamente no estofado colocando qualquer músicas no aleatório. Já eram onze da manhã e a perspectiva de não ter nada para fazer me corroía. Cerrei os punhos e os dentes me impedindo de discar o número em minha cabeça até que o próprio celular me encorajou com a introdução da música conhecida. Sorri moleca com as confirmações de meus desejos. Levantei ligando para o número familiar indo em direção a cozinha. Esperei paciente já sabendo que a pessoa por quem buscava estava dormindo. Abri a geladeira pegando a garrafa de vodka, minha companheira nos dias livres.
- Alô? - A voz completamente sonolenta me atendeu.
- Bom dia. - Saudei carinhosa.
- Candy? Dulce? - O tom pareceu surpreso.
- Fico feliz que ainda reconheça minha voz. - Ri tensa antes de empurrar o liquido garganta abaixo.
- O que houve? - Parecia preocupada o que fez meu coração aquecer junto ao álcool que descia por meu corpo.
- Queria te ver. - Pestanejei em silêncio.
Chutei o azulejo provocando dor nos dedos do pé descalço. Tudo ficou mudo do outro lado.
- Quando?
- Agora. - Sorri com o coração aos pulos. - Você... tem alguma coisa pra fazer? - Franzi o cenho.
- Não, na verdade não. - Respondeu rapidamente. - Onde podemos nos encontrar? - Escutei um bater de porta.
- Bom... - Ponderei escutando o barulho do chuveiro. - Tomando banho? - Perguntei divertida.
- Acabei de acordar. - Explicou. - Onde? - Repetiu.
- Aqui em casa. Agora. Banho de piscina. Passa o dia aqui. - Disse em um folego só escutando uma risadinha baixa.
- Quem mais vai estar aí? - Senti a tensão na voz.
- Só.. - Engoli em seco. - Nós duas. - Escutei um suspiro e a pausa já estava elevando meu nervosismo.
- Vou me arrumar e já chego aí.
A espreguiçadeira me acolhia bem enquanto o sol suave aquecia minha pele. Do pequeno system coberto pelo guarda sol sobre a mesa, saía uma melodia agradável. Levei minha mão a mesa mais uma vez depositando o copo de água vazio. Achei melhor evitar bebidas alcoólicas enquanto Anahí estivesse por perto e orei para que o gosto e o cheiro houvesse saído da minha boca.
Me levantei depressa quando escutei a buzina soar. Corri pela porta da cozinha conseguindo chegar até ao monitor que me privilegiava com a visão do portão de entrada. O carro negro com vidros escuros esperava pacientemente pela permissão de entrada, senti um frio na base da barriga. Peguei o controle remoto e corri para a entrada apertando o comando certo.
Fechei o portão me apoiando contra a parede enquanto o carro ainda estacionava. O ronco silencioso do motor cessou, vi a porta se abrir e a figura sair despreocupada de dentro do conversível. Trancou o carro jogando a bolsa por sobre o ombro. O vestido branco de verão denunciava o biquíni preto que já vestia. Um sorriso minimo apareceu nos lábios quando se pôs a caminhar em minha direção. Retirou o óculos revelando os olhos ainda pequenos e sonolentos.
- Bom dia. - Me saudou com a voz rouca e um biquinho dengoso.
- Tem certeza disso? - Perguntei divertida arrancando uma pequena risada de Anahí.
Indiquei a área da piscina a conduzindo até o local em um silêncio confortável. Anahí repousou a bolsa sobre a mesa se pondo a olhar para além do terreno, o vento batendo fraco contra a única arvore da propriedade.
- Está fria? - Me perguntou inocente.
- Temperatura ideal. - Respondi me livrando da regata que vestia ficando com o simples biquíni azul.
Esperei enquanto Anahi se despia dos acessórios. Cordões, braceletes, anéis, todos depositados na mesa, exceto pela pequena correntinha de ouro e argolas medianas. Deixou as rasteiras de lado puxando o vestido para fora do corpo, desviei momentaneamente sentindo um aperto no estomago. O biquíni preto era decorado com uma charmosa flor no seio esquerdo, não que eu estivesse necessariamente focada nisso no momento.
A pele bronzeada, ainda como novidade, revelava todas as curvas perfeitas do corpo violão. Seios fartos, barriga lisa, cintura fina, coxas grossas. Cocei a nuca meio sem jeito quando se aproximou. A observei colocar um dos pés na água estudando a temperatura, revirei os olhos cruzando os braços. Todos esses anos e ela ainda duvidava de mim quando o assunto era água fria. Fez um coque com o cabelo se preparando para entrar, sorri maldosa e empurrei o corpo na piscina. Escutei alguns palavrões antes de tirar o short jeans e mergulhar para dentro da água.
Os braços circularam minha cintura colando o corpo ao meu, senti o par de seios em minhas costas, o queixo apoiado em meu ombro antes de receber mordidas da boca quente. Uma das mãos alisava minha barriga enquanto os lábios subiam com pequenas mordiscadas pelo pescoço. Afastou meu cabelo com a mão livre me mordendo a nuca a chupando em seguida.
- Anie.. - Encolhi sentindo o arrepio gostoso.
As mãos me abandonaram quando como o corpo se afastou. Virei me deparando com a garota se impulsionando para trás contra a água. O cabelo molhado ainda preso no coque frouxo deixava algumas das mechas loiras livres e os olhos estavam mais claros devido a iluminação da estrela maior. O rosto era sério, porém tranquilo. Vi sua boca se abrir.
- Tudo bem. Eu paro. - Digna de osca pela ceninha. Eu ri.
- Você está me provocando. - Acusei.
- Nem estou perto de você, Savinõn. - Uniu as sobrancelhas parecendo irritada e confusa ao mesmo tempo.
- Você não precisa fazer nada. Só de estar paradinha aí.. - Suspirei fitando o corpo de cima a baixo. - Tá me provocando. - Soltei espontânea a fazendo rir.
Senti o jato de água no rosto depois de escutar um "palhaça". Bati na água a jogando contra a garota mergulhando em seguida conseguindo puxar seu pé. Brincamos mais um pouco até engolir água e sair tossindo para a parte mais rasa da piscina onde a profundidade não passava de minha barriga. Anahí nadou até minha frente me tomando pelas mãos até eu recompor totalmente.
- Melhor? - Sussurrou alisando meu queixo com o indicador.
- Sim. - Dei um longo suspiro a puxando para mais perto.
Escondi o rosto no vão de seu pescoço. A pele era tão quente, tão macia, tão mordível... Me limitei apenas a alisar as costas do corpo colado ao meu. Algumas das mechas soltas faziam cócegas no meu rosto e por não querer abandonar as mãos da pele conhecida comecei a assoprar os fios leves.
- O que está fazendo? - Notei uma pontada de divertimento.
- Seu cabelo. Faz cócegas. - Dei uma risada sendo acompanhada por ela. Me afastei do pescoço ainda com os corpos colados. - Eu já disse que amo seu corpo? - Pergunta extremamente séria.
- Não sei. - Respondeu risonha. - Já?
- Não lembro. - Olhei para o corpo de mulher em meus braços. - Mas por via das dúvidas. - Levantei a mão direita colocando uma das mechas para trás da orelha. - Eu amo seu corpo.
- Para com isso. - Rolou os olhos com um sorriso envergonhado, uma leve coloração aparecendo na face.
- É sério. Eu amo seu cabelo, seus olhos, seu nariz, sua boca.
- Para com isso. - Cobriu o rosto completamente vermelho. Eu ri. - Não deveríamos estar fazendo isso. - Suspirou olhando o céu.
- Isso o quê? - Por um momento eu realmente havia me esquecido de tudo. Sempre acontecia quando estava com ela.
- Isso. - Apontou para nós duas. - Parece que é certo, mas nós temos uma vida diferente lá fora. - Gesticulou para além do muro que cercava a propriedade.
- É.. - Franzi o cenho olhando para baixo formando um pequeno biquinho. - Eu.. eu sinto muito. - Puxei as mãos que afagavam a cintura de Anahí.
- O que quer dizer?
- Eu.. não sei. - Era verdade, não fazia ideia do que pensar, só queria estar com ela. - Para mim.. quer dizer, eu pensei.. eu queria.. - Senti meus olhos marejarem mas engoli a vontade de derramar as lágrimas. - Desculpa, eu fui egoísta. Eu precisava, mas não pensei em você.
- Precisava de quê? - Me puxou pelo queixo fazendo encarar os olhos sedentos.
- De você. Do que tínhamos. Do que tivemos. - Senti minhas bochechas queimarem com força. - Desculpa, eu deveria cuidar de você. Deveria ter previsto que isso seria ruim para você. - Dei um sorriso amargo.
- Não tinha não. - Sorriu terna com a voz firme. - Você sempre esteve comigo até quando fui uma vaca. - Um riso seco saiu da garganta perfeita me fazendo esboçar um sorriso fraco. - Não se desculpe. Até porque se eu vim até aqui é porque queria e precisava estar perto da Roberta Pardo.
- Ah.. - Revirei os olhos. - Essa garota sempre ganhando os melhores partidos. - Anahi gargalhou.
- Agora.. - Mudou o tom para um mais manso e sensual. Se aproximou me imprensando contra os azulejos. - Você sempre cuidou de mim. Minha vez de cuidar de você. - Sorriu mirando meus olhos.
- Gosto de cuidar de você. Sempre gostei. - Dei de ombros.
- Vou inverter os papeis de agora em diante. Começando.. - Se aproximou mordendo meu queixo de leve. - Por aqui. - Sussurrou.
Percorreu a linha do meu maxilar distribuindo beijos lentos e suaves por todo meu rosto, fechei os olhos recebendo o carinho. Subiu uma das mãos massageando minha nuca, a outra alisando minha cintura submersa na água, os beijos descendo pelo pescoço de maneira lenta.
- Estou.. - Umedeci os lábios engolindo em seco ao sentir os dentes roçarem em uma sutil mordida abaixo da orelha. - Começando a gostar dessa coisa de inversão de papeis. - Sorri meio entorpecida pelas caricias.
Anahí soltou uma risada fraca fazendo o ar quente bater em meu ouvido, uma onda de choque passou por meu corpo o deixando arrepiado. Senti a língua tocar meu lóbulo segundos antes dos lábios macios envolverem toda a cartilagem da orelha em um chupão que me fez suspirar. Deslizou o nariz pelo meu rosto percorrendo o caminho em direção a minha boca onde apenas roçou os lábios. Abri os olhos a encontrando grudada em mim, os olhos azuis brilhando intensamente, a boca entre-aberta tentava deixar a respiração controlada. Umedeci os lábios mais uma vez sentindo o peito subir e descer rapidamente, minha vontade de aproveitar daquela boca carnuda, macia e bem desenhada já estava em um nível de explosão. Avancei afim de acabar com a distancia, mas seu rosto afastou fitando minha boca com diversão.
- Comporte-se, Candy. - Sorri ao escutar meu apelido saindo da boca de Anahí - Eu disse que iria cuidar de você. - Ponderou. - Alguém vai vir aqui hoje? - Neguei com a cabeça. - Sua mãe? O portão está trancado? Alguém pode chegar a qualquer momento?
- Não, ninguém vai chegar. - Sorri confusa. - Por que dessas perguntas?
- Porque eu quero brincar. - Disse maliciosamente se aproximando.
Ótimo, ela queria me torturar. Encostei metade das costas no azulejo e fechei os olhos absorvendo o sol e o beijo molhado que recebia no canto da boca. Não demorou muito para sua própria língua umedecer meu lábio inferior com carinho repetindo o ato no superior enciumado. Passou pela minha boca entre-aberta escovando a entrada antes de encontrar minha língua no meio do caminho. Enlaçamos nossos músculos em meio ao suspiro mútuo, nosso abraço se intensificando nos unindo o máximo possível.
Busquei o ar com pelo nariz me recusando a afastar a boca dos lábios suculentos em meu poder. Mordia, chupava e beijava avidamente a boca que me retribuía os toques. Anahí me puxou para mais perto arrastando as unhas por toda a pele de minhas costas. Sorri com o peito inflado e a barriga contraída ao senti a parte de cima do biquíni ficar folgada, a puxei pela nuca impedindo o beijo de perder a profundidade.
Senti as mãos, que antes apertavam a pele de minhas costas, descer lentamente pela lateral do meu corpo até pararem no quadril. Me ergueu um pouco do chão deslizando a calcinha do conjunto para baixo se livrando do pano que cobria meu corpo, desprendeu o laço que formava em minha nuca me fazendo estremecer com o leve roçar de seus dedos naquela região. Se afastou da minha boca indo em direção a orelha.
- Você fica linda nesse biquíni. - Sussurrou com a voz controlada abraçando meu corpo nu contra o seu. - Mas fica ainda melhor sem ele, sabia? - Um riso recheado de malicia escapou pelo pequeno nariz.
Me concentrei em tentar controlar a reviravolta que sentia no ventre. Anahí se abaixou um pouco dando uma mordida forte em meu trapézio fazendo todo meu esforço por controle ir por água abaixo. Soltei um suspiro pesado sentindo a boca atrevida deslizar por meu corpo. Uma de suas mãos desceu apertando com força a coxa submersa enquanto a outra arranhava minhas costas. Chupou meu ombro antes de descer intercalados beijos e mordidas pelo colo até chegar em meus seios desprotegidos. Senti a ansiedade de ter a boca de Anahí ali, mas por algum motivo ela apenas me fitava com as sobrancelhas levemente unidas e a respiração forte.
- Acho.. - Engoliu o acumulo de saliva me olhando. - Acho que você vai ter que trocar a água da piscina antes de sua mãe chegar. - A voz rouca me avisou séria.
Franzi o cenho olhando para os olhos escuros à minha frente, meu corpo todo sentia uma pressão insuportável que quase me fazia acreditar que iria explodir.
- P-Por q..
Vi a boca de Anahí engoli meu seio esquerdo antes de meus olhos se fecharem. Senti a língua circular o bico eriçado e a mão que apertava a coxa subir para afagar meu sexo. Arfei com os toques variados, um dos dedos me estimulava rápido enquanto meu seio era sugado com precisão.
Mordi os lábios tentando cessar os gemidos, a pressão piorando cada vez mais. Um dedo deslizou para dentro de mim explorando minha área mais sensível. Agarrei os ombros de Anahí com força descontando ali a explosão de sensações que estava tendo no momento. Outro dedo abriu caminho me penetrando, as estocadas ficando cada vez mais rápidas atingindo um ponto preciso. Soltei um gemido mais alto tentando buscar o oxigênio faltoso em meus pulmões.
Meu seio foi abandonado no mesmo instante que senti o choque de nossas bocas. A mão livre puxava os cabelos de minha nuca para invadir minha boca com a língua exigente. Se afastou do beijo unindo nossas testas e acelerando o ritmo dentro de mim, ouvi alguns gemidos tensos virem da garganta da outra em meio aos meus próprios. Minha barriga pesava, quente, meu corpo pegando fogo. Soltei um gemido mais alto sentindo como se o ventre fosse explodir a qualquer momento, e então, todo aquela quentura passou me aliviando de toda pressão, fazendo com que o ar entrasse pelas minhas narinas.
Anahí retirou os dedos de mim enquanto beijava todo meu rosto, meus olhos ainda permaneciam fechados, o peito subindo e descendo rapidamente. Meus lábios foram tomados mais uma vez com calma. As mãos acariciando lentamente todo meu corpo. Meu coração que já se recuperavam de minutos atrás começou a saltitar novamente com o beijo calmo se transformando em um mais urgente. As respirações se misturando em meio a falta de folego. As mãos se prenderam firmes e me levantaram pela cintura me colocando sentada na borda da piscina em meio aos beijos. Senti a brisa fresca bater contra meu corpo fazendo cada cantinho se arrepiar. Anahí se posicionou no meio de minhas pernas apertando minhas coxas com força e tomando minha boca com vontade. Seus seios cobertos roçavam sutilmente nos meus despidos me deixando com o desejo de juntar nossos corpos sem empecilhos.
Anahí desceu os beijos pelo pescoço me provocando um arrepio na nuca, as mãos ora apertando as coxas, ora as costas. Deslizou o nariz até os seios lambendo um, depois mordicando e chupando o outro fazendo a contração voltar a se instalar em minha barriga. Desceu ainda contornando o umbigo com a língua antes de me morder a bacia.
Subiu para minha boca mais uma vez iniciando o beijo com desespero, a respiração pesada saindo de nossos narizes enquanto a puxava para colar o corpo quente contra o meu. Senti um gosto metálico que não sabia de qual das duas vinha. As mãos apertaram minhas coxas as afastando uma da outra, Anahí parou o beijo ofegante descendo para beijar e morder minha barriga. Roçou o nariz lentamente para baixo até o meio de minhas pernas chupando fortemente minha virilha. A vontade de gritar morreu na garganta fazendo meu corpo se contorcer, xinguei todos os palavrões que conhecia mentalmente. O ar não conseguia passar para meu peito comprimido. Meu corpo inteiro estava rígido.
- Anie. - Gemi inconsciente sentindo a língua me penetrar.
É. Ela tinha razão. No final tivemos que trocar a água da piscina.
Autor(a): portisavirroni
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"Então caminhe comigo, mas em passos lentos. Eu não quero que esta noite acabe. Não podemos fugir juntos?" ************ Sorri mirando a cama onde Anahí dormia. O rosto sereno mostrando a profundidade do sono a qual se encontrava. Suspirei voltando a olhar o celular inquieto que vibrava em minhas mãos. A caixa de entrada do aparelho abarro ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 5
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fernandaayd Postado em 06/03/2018 - 14:30:21
Já acabou?? Que pena, pois essa foi uma das melhores histórias que já li. E de alguma forma me ajudou muito. Obrigada pela dedicação e vc escreveu tudo com o coração, pq dar pra sentir isso em casa capítulo. Parabéns por tudo★
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fernandaayd Postado em 28/02/2018 - 17:41:23
Será que a Dul, vai falar para Anie sobre a depressão? ?
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candy1896 Postado em 25/02/2018 - 20:44:37
Continuaa, que não aconteça nada de ruim com Dul.
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fernandaayd Postado em 09/02/2018 - 14:16:33
Estou acompanhando e você escreve muito bem, parabéns! E que bom que você sempre posta.
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Lorahliz Postado em 31/01/2018 - 21:07:49
To acompanhando sua fic e to amando!!! Posta mais...o cap 7 tá dando erro!!