Fanfic: My world was always you ( portinõn) finalizada | Tema: Rebelde
"Este é um conto de fadas moderno sem finais felizes. Mas eu não consigo imaginar uma vida sem esses momentos de tirar o fôlego..."
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As batidas leves na porta do quarto me fez despertar do sono inquieto ao qual eu havia caído. Olhei em meio ao instinto para a cama de casal encontrando minha mãe mergulhada entre as cobertas provavelmente ainda sob efeito dos calmantes. Joguei as pernas para fora da poltrona e cocei os olhos ao andar em direção à porta do quarto. Um sorriso amargo passeou por meus lábios antes do meu peito disparar com a falta de ar provocada pelo choro preso assim que abri a porta.
Me joguei no colo da morena a abraçando como se minha vida dependesse daquilo. Os braços familiares trataram de me apertar as costas com toda a força que conseguia enquanto meus soluços começavam a ficar audíveis.
- Hey, cariño.. - Ouvi a voz de minha irmã sussurrar em meu ouvido. - Está tudo bem.
Neguei com a cabeça ignorando as palavras de Cláudia. Não estava tudo bem. Não estava nada bem, mas eu não conseguia pronunciar.
Senti a porta do quarto atrás de mim se fechar antes de Cláudia me guiar escada abaixo. A repreendi de inicio dizendo que precisava ficar ao lado de mamãe na cama, mas seu argumento de que ela não acordaria tão cedo e de que estava bem me convenceu a segui-la.
Fazia dois dias que não saía do lado de nossa mãe, receosa de que algo poderia acontecer. Dois longos dias engolindo água e algumas bolachas que Carmem ou papai me obrigavam a comer. Dois dias que minha cabeça parecia um circuito de fórmula 1 onde os pensamentos se assemelhavam a carros velozes se chocando contra as paredes cefálicas com violência e me provocando uma dor de cabeça completamente absurda.
Estreitei os olhos escutando a xícara de chá sendo colocada sobre o tampo da mesa, o pequeno ruído me causando arrepio na nuca e uma irritação já familiar. Gruni fechando os olhos e massageando as têmporas. A sensação era de não estar mais habitando o corpo, a sensação era de não existir.
- Você precisa descansar. - Pousei os cotovelos na mesa cobrindo o rosto com as mãos enquanto Cláudia falava. - Beba isso, tome um banho. Eu vou fazer alguma coisa pra você comer e..
- Eu não estou com fome. - A cortei sentindo a garganta arranhar devido a voz grossa por falta de uso.
- Dulce, você precisa se alimentar. - Soltei as mãos do rosto mantendo os olhos fechados. - Dulce?
Suspirei fazendo certo esforço para manter os olhos abertos e encarar Cláudia que exibia preocupação por todo o rosto texano.
- Quanto tempo faz que você não dorme? - A pergunta da garota me fez desviar a atenção para a xícara à minha frente.
- Estava dormindo quando você chegou. - Minha voz saiu baixa antes de sorver o chá quente.
A respiração de Cláudia se fez audível e eu podia jurar que a baixinha começaria um sermão carregado, mas ao contrário disso, a garota se aproximou passando as mãos no meu cabelo em uma caricia leve e consoladora.
- Toma um banho quente, Jajá Blanca também estará aqui. Suspirei com o nome da minha irmã mais venha sendo pronuncio. Olhei para cima encontrando os olhos negros preocupados. - Eu vou fazer algo pra gente comer e juro que vai ficar gostoso dessa vez. - A declaração me fez sorrir involuntariamente.
- Jura?
- Eu juro que vou tentar. - A correção na frase provocou uma risada entre nós duas e foi bom me sentir leve. - Agora já para o banho.
Dizer que Cláudia havia feito um almoço maravilhoso seria mentira, porque a verdade foi que ela havia desistido de cozinhar e chamado um serviço de entregas que foi bem pontual em nos levar a comida mexicana. E naquela altura papai já havia chegado e convencido minha mãe à descer para que almoçássemos juntos.
Eu me remexia hora ou outra na cadeira tentando me livrar da dor chata que parecia atingir todos os meus pontos vitais. O banho quente havia diminuído a intensidade, mas as dores continuavam lá, me torturando e tentando tirar minha paz aos poucos.
- O que pretendem fazer hoje a noite? - Minha mãe perguntou de repente enquanto mergulhava um dos tacos no molho picante o levando a boca.
- A gente pode assistir um filme, o que acha?
Minha proposta foi recebida pelas sobrancelhas franzidas de minha mãe que olhou de mim para Cláudia parecendo descrente.
- Hoje é sábado. Acho que vocês deveriam sair para dançar, sei lá.
- Não. De jeito nenhum. - Suspirei forçando um riso correndo os dedos pela cabeça ao sentir a dor voltar mais forte novamente. - A gente vai ficar com vocês.
- Se vocês não se importam, hoje quero ficar um pouco com a minha mulher. - papai comentou antes de beber da coca-cola.
- Me importo sim. - Apoiei o queixo na mão olhando o homem na cabeceira da mesa. - Porque antes de ela ser sua mulher, ela é nossa mãe.
- Vocês não vão começar outra vez, certo? - Minha mãe riu da situação e percebi o ar sorridente passar pelos lábios de meu pai. - Dulce, eu estou bem. Viu? - Ela apontou para o prato que estava terminando de comer. - Mas preciso que você fique bem também. Saia com sua irmã Vocês são jovens e precisam colocar os assuntos em dia. E levem Blanca com vocês assim que ela chegar.
- Mamãe. - Suspirei meio que a repreendendo, meio que me rendendo.
- Nada de mamãe. Cláudia? - A mulher se voltou para a morena que mantinha a boca ocupada com a comida familiar. - Some com as suas irmãs daqui.
- Sim, senhora. - A declaração em meio a boca cheia fez nós quatro rir.
Embora meu consciente não quisesse sair de casa e permanecer no meu luto interno, o meu subconsciente gritava bem lá no fundo que o correto era seguir o fluxo da vida. Papai parecia sereno ao ficar ao lado de mamãe e isso me aliviava um pouco. Minha mãe parecia forte em meio a tudo e isso me fazia perceber que eu deveria ser forte também.
Bebi do liquido vermelho na taça fina olhando o ambiente a minha volta. Já havia perdido minhas irmãs duas vezes em meio aquela confusão de corpos dançantes e julgava que aquela seria a terceira. Joguei o cabelo pro lado tentando me livrar do calor que me atingia quando mãos delicadas pousaram em minha cintura e a risada fácil soprou em meu pescoço me provocando um ligeiro susto.
- Vamos dançar, senhorita. Chega de ficar no canto.
Sorri para a voz leve no meu ouvido e neguei com a cabeça bebendo mais do liquido vermelho sentindo o pouco teor de álcool queimar minha garganta.
- Estou bem olhando vocês daqui.
Respondi escondendo o sorriso quando a loira se deslocou para a minha frente ficando um centímetro de colar o corpo no meu. Os olhos de Fuzz pareciam mais claros mesmo em meio a escuridão da boate. Os olhos carregados de maquiagem negra dava esse efeito, mas não escondia a névoa do álcool. Ela já estava alterada.
- Por quê? - A pergunta alta me fez dar de ombro e percebi certo choque passar pelo rosto da loira que se inclinou para falar em meu ouvido devido ao som alto. - Me desculpa. Eu sou uma idiota.
Ri de maneira divertida ao notar o reconhecimento da garota sobre os meus motivos.
- Está tudo bem. - A assegurei dando de ombros. - Eu acho que perdi minhas irmãs outra vez.
A garota gargalhou olhando ao redor antes de se inclinar mais uma vez em meu ouvido.
- Daqui a pouco elas aparecem. - A boca roçando em minha orelha me fez ficar tensa momentaneamente e terminar a bebida doce em meu copo. - Dance comigo, Dulce. Só essa música.
O pedido arrastado e rouco me confundiu. Primeiro porque a intimidade do contato era sugestiva, e segundo porque eu nunca havia olhado para nenhuma outra garota com segundas intenções e eu não sabia muito bem o que fazer.
A batida eletrônica dava um aspecto envolvente à tudo; às pessoas dançando sensualmente, às bebidas quentes.. As sensações eram mais intensas devido ao som que o DJ remixava. Luzes em neon deixava a boate privada com uma aparência descontraída, e o jogo de luzes a fazia parecer mágica. Tudo naquele lugar parecia atrair, seduzir.
- Vamos?
Fuzz pediu mais uma vez arrastando lentamente o rosto em minha pele até que o nariz perfeito roçasse no meu me fazendo fechar os olhos em resposta. Consegui sentir o halito doce em minha língua, mas no momento em que os lábios macios capturaram meu inferior eu a afastei assustada. Olhei ao redor passando a mão pelo cabelo tentando ter a certeza de que ninguém havia registrado o momento.
- Você ficou maluca? - Perguntei para Fuzz que parecia tão desconcertada quanto eu.
Me dirigi para o bar pedindo mais uma bebida quando senti a loira encostar ao meu lado no balcão.
- Dul... Eu.. - Fuzz começou a falar, mas a ignorei bebendo metade da taça de uma só vez. - Me desculpa.
Olhei para a loira desesperada ao meu lado, mas eu não sabia qual o motivo certo do desespero; de eu ter odiado a situação, ou de que havia tentado ficar comigo em publico. Talvez uma mistura dos dois. Respirei fundo olhando ao redor. A garota estava tão sexy e tentadora que era quase um pecado rejeitar. E se eu não estivesse tão ciente da minha loucura por Anahí, e talvez um pouco bêbada, eu realmente teria ficado com a Maria Fernanda.
- Está tudo bem. - Segurei na mão pálida da garota olhando nos olhos claros outra vez. - Tudo bem, okay?
Ofereci um sorriso de encorajamento conseguindo arrancar um suspiro de alivio da garota.
- Mesmo? - Ela perguntou levando uma mão ao coração. Eu ri para a súbita sobriedade da loira.
- Sim. Mesmo. - Me aproximei da garota depositando um beijo amigável no rosto rosado. - Eu não estou me sentindo bem aqui. Me ajuda achar minhas irmãs? Preciso falar com Cláudia.
- Claro.
Não era nem meia noite quando sai da casa noturna. Cláudia e Blanca havia concordado com minha proposta e eu estava mais do que feliz com isso. Um telefonema foi o bastante para saber onde o motorista deveria me deixar antes dele voltar a ficar disponível para minhas irmãs.
Desci do carro com a ajuda do homem forte que já me aguardava na porta do hotel. Um sobretudo foi posto em minha cabeça e me deixei ser guiada pela mão protetora em meu ombro até que ouvi o sino e a porta do elevador se fechar. Já era quase duas da manhã e provavelmente não haveria problemas em descobrir a cabeça, mas permaneci escondida da câmera de vigilância que se encontrava ali. A porta tornou a abrir e a mão voltou a me guiar pelo corredor largo até chegar a uma porta que o homem prontamente bateu em chamado.
- Céus! - Ouvi o sussurro assim que a porta se abriu e mãos me puxaram para dentro. - Obrigada, Max.
Joguei o pano antes em minha cabeça no canto do quarto observando a interação entre homem e mulher.
- Não há de quê. - O segurança sorriu gentil. - Vai precisar de mais alguma coisa, senhorita?
- Não. Vá dormir. - Anahí se apoiou na maçaneta da porta o fitando. - Só seja discreto sobre isso, okay?
- Sem problemas. - Max sorriu mais uma vez se voltando para mim. - Boa noite, senhorita Savinõn.
- Boa noite, Max. E obrigada. - Respondi ganhando um pequeno aceno de cabeça antes do homem sumir e Anahí fechar a porta.
Os olhos azulados me encararam confusos. Tirei a jaqueta leve que usava por cima do vestido preto e sorri ao notar os olhos me analisando de cima a baixo.
- O que aconteceu? Pensei que ficaria em casa esse final de semana?
Anahí deu alguns passos em minha direção exigindo esclarecimento. Larguei a bolsa que pendia em meu ombro sobre uma cadeira próxima dando de ombros.
- Blanca chegou hoje e minha mãe sugeriu que saíssemos. Sabe como as três mosqueteiras.
Tirei os saltos devagar enquanto a garota continuava a me observar. Abri o zíper lateral do vestido o afrouxando.
- E cadê suas irmãs? Onde vocês estavam? Por que..
A voz da garota sumiu no momento em que deixei o vestido cair ao chão ficando com o conjunto intimo de renda negra.
Olhei para Anahí divertida notando as sobrancelhas grossas arqueadas enquanto não tirava os olhos de meu corpo. A boca vermelha minimamente aberta quase me fez soltar uma risada. Era bom saber o efeito que causava em Anahí. Muito bom.
Me aproximei levando as mãos ao rosto de Anahí ganhando os azuis para os meus. Deslizei os dedos pela lateral do rosto macio a fazendo piscar devagar. Meu coração batia tão forte que não me surpreenderia se eu sofresse um ataque cardíaco naquela hora. A sensação de estar com ela, ao lado dela, era de estar completa. Era como se o mundo se encaixasse, como se tudo fosse irrelevante, como se só o fato de estarmos juntas suprimisse todo o resto. E era por esses motivos e mais uns trilhões que eu precisava dela naquela noite. Precisava senti-la, precisava amá-la, precisava me reencontrar. E ironicamente o que fazia eu me reencontrar era o que fazia com que eu me perdesse. Mas eu não me importava, contanto que eu me sentisse feliz e a fizesse feliz.
Senti a respiração quente antes de envolver os lábios carnudos entre os meus. As mãos leves me puxaram para o corpo pequeno em possessão quando minha língua encontrou a dela. O beijo lento inebriava meus sentidos, o prazer de descobrir a boca doce e ter minha língua sugada com afinco me deixava desnorteada. Eu sabia que nunca sentiria aquelas sensações com outra pessoa. Aquela necessidade de toque, o coração completamente desgovernado, a pele quente onde ela encostava. Eu sabia que existia um milhão de motivos para não ficarmos juntas, mas eu não queria pensar no momento, nem ao menos conseguiria. Não quando tudo o que eu mais precisava estava em minha frente, e a única coisa que eu queria era me entregar ao momento.
- Você bebeu?
Anahí perguntou meio ofegante ao se afastar. Os olhos em um tom mais negro denunciava desejo e provavelmente os meus eram iguais.
- Só um pouco. - Sussurrei mordiscando os lábios a minha frente em provocação. - Por que?
- Sua boca.. - Anahí arranhou minhas costas de leve me provocando um sorriso bobo. - Está com gosto de licor.
- Isso é ruim? - Continuei a passar os lábios nos macios fechando os olhos.
- Não.. - Anahí sussurrou mordiscando o meu. - Isso é muito bom.
Afundei os dedos entre os cabelos da garota quando senti a boca exigindo mais da minha língua. As mãos passeando por minhas costas em uma massagem fraca era meu ponto fraco. Escorreguei as mãos para a barra da camisa larga que Anahí usava para invadir o pano e tocar a pele quente da barriga lisa que se contraiu ao sentir meus dedos.
O enlace das línguas sincronizadas parecia ter o poder de me levar ao céu. Desgrudei da boca receptiva apenas para puxar a camisa de Anahí para fora do corpo e perceber que ela não usava nada por baixo. Tornei a beijá-la enquanto a guiava para a cama já desarrumada. Me posicionei sobre o corpo perfeito distribuindo beijos pelo rosto de porcelana já sentindo o corpo tremer em antecipação. As mãos de Anahí abrindo o fecho do sutiã me fez arfar segundos antes da garota tomar minha boca novamente e espalmar as mãos em meus seios.
Chupei uma ultima vez a língua saborosa e desci os lábios para o pescoço quente enquanto afastava para longe as mãos que provocavam meus mamilos. Corri as mãos pela lateral do corpo bem desenhado até chegar ao elástico do short curto. Minha boca abria caminho de beijos pelo colo exposto até a barriga definida, evitando o seios já rígidos. Beijei o ventre e contornei o umbigo com a ponta da língua removendo o short junto a peça intima de Anahí.
Voltei com os beijos pela barriga, minha língua roçando vez ou outra na pele alva. Minha boca subiu ao colo outra vez com destino aos seios que receberiam atenção. Os dedos da garota se embolaram nos cabelos de minha nuca enquanto chupava o bico com paciência e constância. Meu polegar e indicador dando atenção ao outro em conjunto antes de envolvê-los com mais força arrancando um gemido baixo e ganhando um arranhão forte no braço.
Subi novamente encontrando os olhos de Anahí brilharem, que piscaram forte quando rocei os seios de maneira leve.
- Não sei porque você não acredita em mim. - Sussurrei contra a boca da garota que se movimentava junto ao meu corpo. - Você precisa acreditar quando eu digo que você é perfeita. - Apertei a nuca da garota com a força necessária para que arqueasse as costas buscando mais contato junto à mim.
Chupei o queixo desenhado antes de correr em direção à orelha que tratei de beijar. Senti as mãos de Anahí se atrapalharem em tirar minha calcinha e sorri ao ouvi-la gemer quando minha língua entrou em contato com a cartilagem. A ajudei com a tarefa de remover o pano já precário do meu corpo e arfei quando senti o contato dos sexos juntos. Senti as unhas cravarem na carne da minha bunda me puxando para mais junto tornando tudo nebuloso novamente. A excitação me tirando fora de órbita encontrando a boca de Anahí que me beijava com urgência.
A puxei para sentar sobre o colchão junto à mim de maneira que nossos sexos colidiram e o choque de sentir a camada de excitação sexual presente ali era terrivelmente deliciosa. A estimulação crescente deixou o quarto quente em segundos, o suor brotava com timidez fazendo de nós duas, apenas uma. Depositei um beijo na boca vermelha a deitando de volta mudando a mão para entre as pernas de Anahí que buscava ar com força.
- Olha pra mim.
Pedi baixo recebendo o olhar fraco da menina ali. Meu coração parecia sair pela boca com a cena. Pressionei o polegar no ponto de prazer de Anahi à masturbando devagar.
- Olha pra mim. - Pedi outra vez quando os olhos ameaçaram se fechar.
Anahí semicerrou os olhos me encarando enquanto eu aumentava o ritmo.
- Você é linda. - Encostei a testa na dela quando os olhos voltaram a se fechar. - Você é tão linda, Anie. - Sussurrei contornando a entrada da garota com o indicador. - Eu queria que você se visse através dos meus olhos. - Colei a boca na orelha pequena, com a outra mão acariciei a lateral do corpo abaixo do meu até chegar ao seio farto. - Você é tão quente, sexy e gostosa que eu não consigo acreditar que você é real.
O ronronar da garota e o movimento que seu quadril fez em direção aos meus dedos eram como um pedido mudo para que a fizesse minha e assim o fiz. Meus dedos penetravam na cavidade úmida seguindo a ordem que o quadril de Anahi me dava. Sentir as mãos dela me apertando e exigindo de mim era algo único, sentir os beijos e mordidas distribuídas de maneira irregular em meu pescoço me guiavam ao que fazer. Rocei os lábios nos dela intercalando beijos e pequenos chupões por ali, minha língua correndo pelos lábios e correndo pelo céu da boca doce entrava no ritmo das estocadas precisas.
Os gemidos de Anahí se tornavam mais constantes e o corpo tenso, o som que saia da boca perfeita se assemelhava à gritos curtos até que as mãos se fecharam em minhas costas junto as paredes que apertavam meus dedos.
Depositei beijos lentos pelo rosto bonito enquanto o corpo suado da garota tremia em espasmos do orgasmo. Minhas mãos não pararam de acariciá-la um segundo e minha vontade era de ficar ali para sempre.
- Tudo bem?
Sussurrei olhando a expressão da garota se suavizar. Os braços logo trataram de me abraçar com força não me dando outra opção a não ser abraçá-la também.
- O que foi isso?
Sorri com a pergunta de Anahí. Eu não sabia responder aquela pergunta. Dizem que a virtude é quando se sente dor antes do prazer, e vício é quando se sente prazer para depois sentir a dor. Eu sinceramente me sentia exatamente no meio dos dois e só consegui pensar em uma resposta plausível.
- Isso foi eu tentando te mostrar que amo você.
A risada fraca no meu pescoço me fez sorrir. Afinal, eu havia sentido dor antes do prazer, e prazer antes da dor, eu já não sabia o que viria no futuro. A única coisa que eu sabia era que, independente de vicio ou virtude, era ali que eu queria ficar no momento.
Autor(a): portisavirroni
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 5
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fernandaayd Postado em 06/03/2018 - 14:30:21
Já acabou?? Que pena, pois essa foi uma das melhores histórias que já li. E de alguma forma me ajudou muito. Obrigada pela dedicação e vc escreveu tudo com o coração, pq dar pra sentir isso em casa capítulo. Parabéns por tudo★
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fernandaayd Postado em 28/02/2018 - 17:41:23
Será que a Dul, vai falar para Anie sobre a depressão? ?
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candy1896 Postado em 25/02/2018 - 20:44:37
Continuaa, que não aconteça nada de ruim com Dul.
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fernandaayd Postado em 09/02/2018 - 14:16:33
Estou acompanhando e você escreve muito bem, parabéns! E que bom que você sempre posta.
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Lorahliz Postado em 31/01/2018 - 21:07:49
To acompanhando sua fic e to amando!!! Posta mais...o cap 7 tá dando erro!!