Fanfics Brasil - Capítulo 33 My world was always you ( portinõn) finalizada

Fanfic: My world was always you ( portinõn) finalizada | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 33

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"Somos apenas duas almas perdidas nadando em um aquário ano após ano. Correndo sobre este mesmo velho chão. O que encontramos? Os mesmos velhos medos. Queria que você estivesse aqui.."


**************


O grito abafado me despertou, mas não por completo. Abracei o travesseiro no qual estava deitada esticando o corpo para uma inútil tentativa de espantar a preguiça. A cama pareceu dez vezes mais deliciosa, o lençol fino e frio cobrindo partes do meu corpo era praticamente como uma ordem para que eu permanecesse ali e voltasse a dormir. Mas o burburinho distante me arrancava dos sonhos distantes me acordando pouco a pouco para a realidade do quarto.


- Ela está dormindo!


Consegui identificar o sussurro gritado de Anahí e pisquei os olhos me situando de onde me encontrava. A cortina branca balançava de acordo com a brisa leve que entrava pela janela, algumas malas amontoadas em um canto da parede me lembravam de que eu estava em um hotel e não em casa.


- Mas o que ela está fazendo aqui?


Dessa vez foi a voz de Mari que disse um pouco mais alto. Me levantei no susto sentindo uma forte pontada na cabeça que me fez fechar os olhos com força.


- Droga. - Levei uma das mãos à testa tentando me livrar da dor insuportável.


- Okay. Já sei o que ela estava fazendo aqui.


A voz de Mari soou outra vez ganhando minha atenção. As irmãs olhavam para mim de maneiras diferentes. Marichelo parecia se divertir com a cena, enquanto Anahí gesticulava para o meu corpo de maneira desesperada. Olhei para baixo e puxei rapidamente o lençol para cobrir meus seios expostos.


- Qualquer dia desses vocês vão fo/der meu juízo. - Marichelo apontou para nós duas antes de sentar na poltrona. - Eu não sei nem mais meu nome depois dessa cena.


Me joguei de volta contra os travesseiros me embolando no lençol como se assim pudesse fugir da irmã de Anahi.


- Sai daqui, Marichelo. Deixa a gente em paz.


- Não e não. - Gruni com a resposta da garota para Anahi. - Vocês não podem transar assim debaixo do meu nariz e não me explicar o que está acontecendo.


- A gente não tem que te explicar nada.


- Dulce? - Marichelo me chamou diante da negação de Anahí. Fingi que não ouvi. - Dulce María Savinõn futura Portilla?


- O que é?


Minha voz saiu abafada pelo travesseiro e a risada de Marichelo me fez rir a contra gosto. Puxei um travesseiro ignorando a dor da ressaca o jogando na garota que gargalhava sem controle algum. Anahí revirou os olhos subindo na cama e me deitando em seu colo. O dedos leves correndo por meus cabelos logo após depositar um beijo em minha têmpora.


- Dor?


Balancei a cabeça confirmando a pergunta da garota que compreendeu de imediato.


- Mari, você pode buscar alguma coisa pra Dul comer? Acho que tenho aspirinas na bolsa.


- Tenho cara de serviço de quarto por um acaso? - Pisquei controlando a dor e o suspiro de Anahí foi ouvido. - Okay. Pelo visto alguém não sabe beber.


- Você poderia sair um pouquinho do papel de irmã chata e entrar no de melhor amiga?


Alisei a perna de Anahí na qual meu rosto repousava ouvindo os barulhos de zíper abrindo e fechando em sequências. Estava quase apagando outra vez quando a voz de Marichelo me acordou.


- Aqui. - Me levantei devagar pegando o comprimido junto a garrafa d'água. - Você está sentindo mais alguma coisa?


Pisquei depois de tomar a medicação e olhar as feições de Marichelo acima de mim.



- Estou. - Respondi entregando a garrafa para a mais velha.


- O quê?


- Fome. - Sufoquei o sorriso ao assistir a mulher me olhar incrédula.


-Eu diria pra você comer minha irmã.


- Marichelo! - Anahí gritou a repreendendo me fazendo grunir e massagear a testa com dois dedos.


- O quê? Como se ela já não tivesse te comido.


- Vocês podem, por favor, se matar lá fora enquanto eu me recupero? - Perguntei rouca ganhando o silêncio. - Mari, eu preciso tomar café. Juro por tudo o que há de mais sagrado que te explico tudo quando voltar.


A garota me olhou desconfiada enquanto eu sustentava o olhar.


- Jura mesmo?


-Juro.


O silêncio se fez presente no mesmo instante que a irmã mais velha saiu do quarto e agradeci internamente por obter paz matinal. Os dedos de Anahí permaneciam correndo em meus cabelos em uma caricia simples e despreocupada. O calor que emanava dela era confortável e me acalmava, me tranquilizava. Os dedos escorregaram por minha testa em uma massagem sutil até o pescoço.


- Melhorando?


- Um pouco.


Respondi sentindo os dedos correndo meu braço fazendo os pelos se eriçarem com o toque leve. O lençol sendo afastado de meu corpo a cada pedaço de pele exposta que a garota colocava os dedos. Me deitei de bruços quando nada mais me cobria sentindo os dedos se pressionarem em minhas costas realizando uma massagem desajeitada.


- Você já foi melhor nisso. - Minha voz saiu fraca debochando da garota que colocava mais pressão nos dedos.


- Bom. É meio difícil me concentrar em coordenação quando você está completamente nua no meu colo.


A resposta de Anahí me fez rir e notar que a dor de cabeça já não me era tão agonizante. As pernas que antes eu repousava foi substituídas por um travesseiro e pensei em reclamar, mas parei quando senti os lábios quentes tocarem minhas costas. Suspirei manhosa enquanto a boca intercalava beijos molhados e mordidas fracas em minha pele. Os dedos voltando a fazer massagem na base de minha coluna era o meu passaporte para o céu.


Os lábios fizeram um caminho lento em direção ao pescoço, a língua alisando minha nuca até que a boca encostou na cartilagem da minha orelha.


- Eu faria amor com você agora. - A frase rouca de Anahí me provocou um efeito instantâneo fazendo meu corpo arrepiar com violência.


- Por quê não faz?


Minha pergunta atrevida ganhou a gargalhada fraca de Anahí em meu ouvido.


- Porque você não está muito bem. - Suspirei já pronta para rebater aquilo. - E porque Marichelo já deve estar voltando. - Contra aquilo eu não tinha argumento.


- E você vai me deixar assim? - Ronronei a sentindo chupar meu lóbulo devagar.


- Não. Eu preciso te recompensar por essa noite. - Sorri com o beijo carinhoso em minha bochecha.


- E como pensa em me recompensar?


- Você vai ver. - Anahí soltou da cama me oferecendo uma das mãos. - Agora vamos nos arrumar antes que mais alguém apareça.


Minha explicação para Marichelo havia sido simples e superficial, até porque a garota se negava a escutar qualquer ato sexual da irmã. A única coisa que queria saber de fato era se estávamos bem e ficou feliz em saber que sim, nós estávamos.


 


Anahí precisaria comparecer à uma reunião importante na gravadora e por esse motivo Max me ajudou a sair pelos fundos do hotel me levando até em casa. Nas duas horas e meia de viagem eu não consegui relaxar, mesmo com o silêncio absoluto que o segurança mantinha. Meu celular jazia morto em minha bolsa por falta de carga na bateria e minha cabeça latejava só de imaginar o desespero em minha casa por ausência de notícias.


Passei pela porta notando a sala vazia e eu não sabia se agradecia ou reclamava por aquilo. Me larguei no sofá de qualquer jeito sentindo o cheiro do tempero forte vindo da cozinha. A panela de pressão quase não era ouvida e muito menos os passos que vindos da escada.


- Jesus, Dulce! - Abracei uma das almofadas enquanto Blanca se aproximava. - Você quase me matou do coração, sabia? - Coloquei os olhos na minha irmã mais velha acenando de maneira culpada. - Eu te liguei umas mil vezes. Eu estava a beira de um colapso quando a Marichelo ligou pra mamãe!


- Me desculpe. - Torci a boca para a situação. - Mamãe está bem? Ela está muito irritada, ou coisa do tipo? - Indaguei receosa.


Blanca me fitou por uns segundos demorados até colocar as mãos nos quadris de maneira autoritária.


- Não. A mamãe está até que muito bem. Saiu com papai e com a Cláudia pra dar uma caminhada até a hora do almoço. - Suspirei relaxando um pouco. - Eu não lembro muito bem de ontem a noite. Lembro de vocês me falarem alguma coisa sobre ir ver Anahí e depois sumir.


- Você precisa controlar a bebida. Sério.


- E você precisa ser mais responsável!


Ri alto e sarcasticamente de Blanca que me cobrava responsabilidade.


- Okay, Blanca! Está tudo bem! Meu celular só descarregou. - Apontei descontraída. - Eu não te deixei na mão e estava com a Anahí que é praticamente da família.


- Eu fiquei preocupada! - Sorri terna para o desespero da minha irmã. - Eu realmente entrei em desespero, Dulce. Ja Cláudia disse pra eu relaxar. Se acontecesse algo com você, eu...


Me sentei no sofá puxando minha irmã para sentar em meu colo.


- Está tudo bem. - Garanti sorrindo. - Eu estou ótima. - Gargalhei fraco.


- Eu estou vendo. - Os olhos escuros se estreitaram em minha direção como se me analisasse. - À quê devemos agradecer por esse seu bom humor? - Mordi o inferior corando ao lembrar da noite que passei com Anahí. - Oh meu Deus.. - Blanca cobriu a boca antes de sussurrar: - Vocês transaram!


Cobri o rosto e me joguei no encosto do estofado enquanto Blanca batia palmas e pulava em meu colo como uma criança que acaba de ver o Papai Noel.


- Não! Me conta isso, pirralha. - Blanca descobriu meu rosto que provavelmente se assemelhava à um tomate maduro. - Foi a primeira vez? Você já tinha feito com o Ucher?


- Argh.. - Gruni tentando levantar do sofá, mas a garota me prendeu sentando com as duas pernas envolta de minha cintura.


- Me fala!


Ri da curiosidade da minha irmã. Os olhos negros brilhavam em ansiedade e o sorriso surpreso não abandonava os lábios de aspecto forte. Ergui um dedo numerando.


- Não, não foi a primeira vez. - Ergui outro dedo citando a próxima pergunta. - E não, não fiz com ele. Agora posso levantar? Muito obrigada!


Agradeci quando minha irmã se deslocou para o lado me deixando livre para esticar o corpo no sofá e jogar os pés em seu colo.


- Isso é interessante. - Blanca comentou soltando as sandálias de meus pés. - Mas como vai ser isso? Vocês estão firmadas, ou firmando, ou o quê?


 


- Sinceramente? - Sustentei meu pescoço com a mão na nuca olhando a morena massagear meus pés em um ato costumeiro. - Eu não sei.


Deitei mais no estofado arqueando as costas para estalar os pontos tensos, minhas pernas começando à formigar em uma dor superficial e irritante me fizeram balançar os pés para que Blanca cessasse com a massagem.


- E você está bem com isso? - A ouvi me perguntar. - Tipo, você está bem em conviver com isso outra vez?


- Agora é diferente.


- Não, não é diferente. - Blanca se ajeitou no sofá sentando de frente para mim. - A única coisa diferente é que vocês complicaram ainda mais as coisas depois desse passo.


- Não é verdade. - Neguei flexionando o músculo da perna tentando me livrar do cansaço.


- Dulce.


O olhar de Blanca já me dizia tudo. O silêncio que se estendeu enquanto os olhos negros fixavam-se nos meus, também. Desviei do olhar mesclado à preocupação e pena estalando os dedos.


- Eu estou cansada. - Comentei aleatória fugindo do assunto incomodo. - Meu corpo todo dói, sair pra dançar definitivamente não foi algo sensato a ser feito.


- Acho que sair pra dançar não teve tanto efeito nisso, já que você ficou parada a noite inteira. - A garota levantou me deixando sozinha no sofá. - Agora já as suas atividades físicas com a Portilla... - Maliciou.


- Palhaça.


*************


Jogar vídeo game com papai e Cláudia era a coisa mais engraçada do mundo. Os gritos estéricos que minha irmã dava quando aparecia algum zombie na tela gigante me faziam chorar de rir.


- Atira, Cláudia! - papai comandava enquanto mantinha o próprio jogo.


O ar pesado da casa se diluía pouco a pouco. O sentimento de perda ainda estava lá, repousado na estante, mas faltava pouco para que ele fosse jogado para debaixo do tapete. Conseguia notar o olhar longe de minha mãe vez ou outra, e o buraco que sentia em meu peito já havia passado de metáfora para literal.


- Você está melhor?


Demorei três segundos para entender à quê a pergunta de minha mãe se referia. Balançei a perna me certificando de que estava tudo bem.


- Sim. Passou. - A abracei de lado deitando a cabeça no ombro materno.


- Você não quer marcar uma consulta essa semana? Estou ficando preocupada com isso.


Balancei a cabeça negando.


- Não é nada, mãe. Só cansaço. - Garanti notando mais um grito da minha irmã.


- Faz quase duas semanas que você não faz nada. - Minha mãe riu. - Cansaço de quê?


- Fazer nada também cansa, sabia.


- Tudo bem. - Ouvi o suspiro da mulher e soube que não havia a convencido. - Mas se continuar, fique sabendo que ainda sou sua mãe e te arrasto pro consultório.


- E onde o livre arbítrio se encaixa nisso? - Impliquei a olhando


- Você não possui isso. Eu mando em você e fim de papo.


A buzina ao longe cortou qualquer resposta que eu poderia dar. Já era fim de tarde e a empregada já havia ido embora. Me levantei confusa indo em direção aos monitores de acesso ao portão reconhecendo o carro. Busquei o controle remoto para abrir o portão já indo em direção à porta.


- Quem é? - Ouvi papai gritar a pergunta.


Respondi no mesmo tom abrindo a porta encontrando o carro estacionando, mas fiquei confusa quando a porta do motorista se abriu.


 


- O que está fazendo aqui? - Franzi a testa a observando sair do carro.


- Isso é maneira de me receber? - a irmã de Anahí debochou abrindo a porta de trás do carro negro.


- Desculpa. - Me lamentei pela falta de tato me aproximando da garota que buscava algo no banco de trás. - É que eu pensei que fosse a Anie.


- Perdão por destruir seu sonho romântico. - A garota sussurrou com uma caixa mediana em mãos. - Segure isso. - Peguei a caixa com facilidade estranhando ainda mais a cena. - Aparentemente minha irmã não conhece os serviços do correio.


- O que é isso? - Perguntei olhando para a mulher bronzeada de olhos claros. Um sorriso sapeca brincando no canto dos lábios bem desenhados.


- Abra sozinha. Juro que não é uma bomba. - Brincou. - Agora vamos entrar. Quero ver o pessoal.


Conduzi a mulher até a sala de estar fazendo os três presentes ali largarem tudo para dar atenção à visitante. Cláudia me olhou indagativa enquanto Mari engatava em uma conversa com meus pais. Avisei que subiria para colocar a caixa no meu quarto sendo seguida por Cláudia.


"Abra sozinha."


Franzi a testa pensando se deveria abrir na presença da minha irmã, mas assim que passei pela porta de meu quarto e coloquei a caixa na cama, percebi que não havia absolutamente nada para esconder de minha irmã.


- O que é isso?


Torci o nariz em resposta desatando o laço vermelho na superfície da caixa. Retirei a tampa quando Cláudia sentou no colchão. O aroma floral me fez sentir leveza e a visão das cores combinadas me fez sorrir. Pousei a tampa no colchão com os olhos fixos na arrumação simples. Flores nos tons de branco, rosa, violeta e lilás preenchiam uma caixa de vidro propícia para elas formando um desenho abstrato. Cláudia disse algo que não consegui compreender, as gotículas em uma das flores brancas eram mais interessantes, mil vezes mais interessantes.


Puxei o recipiente com flores para fora da caixa maior ainda admirada com o contraste suave que as cores e as próprias flores diferentes exibia.


- Ual.


Consegui escutar Cláudia dizer e ri fraco deixando o recipiente repousar no colchão. Respirei fundo encontrando um envelope no tom preto na caixa maior. Meu coração dava uma batida mais forte do que a outra enquanto o abria e encontrava a caligrafia levemente inclinada no papel branco.


"Me desculpe se estou sendo meio clichê ou simples demais. O problema é que não consegui ser muito mecânica em planejar algo, então decidi seguir meus impulsos. Estava pesquisando sobre algo simbólico para te dar e descobri as flores.


Essas em lilás são amarantos, os significados dela são a eternidade e a fidelidade. As brancas são gardênias, que por um acaso são lindas, querem dizer amor secreto; E eu não pude deixar de escolhe-las quando descobri isso. Já as pequenas que variam entre rosa e roxo (Ou violeta. Eu realmente não sei.) só estão ai porque achei bonitas, mas se você quiser saber são alyssum.


E eu gostaria de saber se você aceitaria jantar comigo essa noite. Caso aceite, te buscarei às nove. E por favor, use o que estou lhe enviando.


Anahí."


Me voltei para a caixa erguendo o papel de seda me deparando com o pano azul cintilante.


*************


- Será que ela vai te levar em algum restaurante?


Eu andava de um lado para o outro da sala esperando que a buzina soasse a qualquer momento. Anahí havia me enviado um vestido de seda azul claro que cobria até o meio de minhas coxas. Não havia decote, mas meu colo era exposto por falta de alças. Dei de ombros para a pergunta de Cláudia girando nos calcanhares para continuar meu vai e vem dentro do aposento. Com Blanca me observando.


- Você está começando a me deixar enjoada.


Ouvi minha Blanca resmungar da poltrona e parei as olhando.


- E se ela me levar para algum lugar publico? - Perguntei para as duas.


- O que tem? - Minha Blanca riu. - Pelo amor de Deus, Dulce. Vocês são amigas desde as fraldas. A coisa mais normal do mundo é vocês saírem.


- Até parece que no dia seguinte não vai ter suposições até do que de fato não existe. - Estalei a língua.


- Eu acho que você se preocupa demais. - A mulher bocejou me deixando abismada. - Eu só estou mesmo afim de saber se você vai dormir em casa, se eu falo pra mamãe se ela tem que marcar um ginecologista ou algo assim.


Senti minhas bochechas queimarem com força. Cláudia explodiu em uma gargalhada provocando um riso contido em Blanca. Apenas ignorei aquilo.


- Vocês não me levam a sério. Estou falando de um assunto delicado aqui. - Gruni.


- E eu também. - Blanca tornou a falar. - Eu já tive a idade de vocês. Tudo bem que minhas circunstancias foram outras, mas mesmo assim. Eu era mais nova que vocês quando eu tive minha primeira relação. Não que isso seja importante para vocês duas.


Balancei a cabeça em negação querendo afastar o assunto constrangedor.


- Você está linda. Ela tem bom gosto. - Ouvi Cláudia e agradeci pela mudança de assunto.


Passei as mãos pelo vestido colado em meu tronco, abaixo da cintura o pano leve e rodado me dava um aspecto casual. O salto pequeno combinava com o clima e as duas mulheres à minha frente exigiram que meu cabelo ficasse solto cobrindo o fecho do vestido nas costas.


- Obrigada. - Suspirei e no mesmo instante a buzina soou. - Oh Deus.


- Não. É só a Anahí. - Cláudia riu se levantando. - Vou abrir o portão.


Olhei pra Blanca que se levantava seguindo em minha direção. As mãos lisas pousaram no meu rosto fazendo uma caricia leve em minha bochecha.


- Não se cobre tanto, Dulce. - Ela sorriu terna antes de dar um beijo em meu rosto. - Aproveite o que acontece agora. A gente só tem uma vida pra viver.


- Okay.. - Soprei a abraçando. - Obrigada. Qualquer coisa me liga, está bem?


- Vai logo, Savinõn. - Minha irmã mais velha se desvencilhou do abraço me dando espaço para sair da casa.


Observei o carro negro parado com o motor ainda ligado, a porta do passageiro se abriu em um convite mudo e sorri assim que avistei a garota no banco do motorista. Entrei no veiculo batendo a porta em um baque surdo, o sorriso no canto dos lábios vermelhos me fez ficar constrangida pela segunda vez na noite.


- Boa noite, moça bonita. - Anahí me cumprimentou tomando minha mão para beijá-la com calma.


- Boa noite. - Sorri enquanto os olhos azuis brilhavam para mim. - E então, qual são seus planos?


Anahí deixou uma risada escapar passando a primeira marcha para nos colocar em movimento.


- Surpresa.


 



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Autor(a): portisavirroni

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • fernandaayd Postado em 06/03/2018 - 14:30:21

    Já acabou?? Que pena, pois essa foi uma das melhores histórias que já li. E de alguma forma me ajudou muito. Obrigada pela dedicação e vc escreveu tudo com o coração, pq dar pra sentir isso em casa capítulo. Parabéns por tudo★

  • fernandaayd Postado em 28/02/2018 - 17:41:23

    Será que a Dul, vai falar para Anie sobre a depressão? ?

  • candy1896 Postado em 25/02/2018 - 20:44:37

    Continuaa, que não aconteça nada de ruim com Dul.

  • fernandaayd Postado em 09/02/2018 - 14:16:33

    Estou acompanhando e você escreve muito bem, parabéns! E que bom que você sempre posta.

  • Lorahliz Postado em 31/01/2018 - 21:07:49

    To acompanhando sua fic e to amando!!! Posta mais...o cap 7 tá dando erro!!


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O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




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