Fanfic: Quem matou o tio Agenor? (Vondy) [Finalizada] | Tema: Vondy, suspense, investigação, mistério
Um mês havia passado e o Christopher ainda continuava preso – sem saber que eu estava grávida – sim, eu estou grávida! Minha mãe agora estava tão feliz... Depois da morte do tio, essa era a única coisa que a deixava contente.
― Mãe, hoje é dia de visitas, vou contar para o Ucker sobre a minha gravidez, apesar dele ter me proibido de ir até lá.
― Nossa, finalmente ele vai descobrir isso! E o advogado? ― ela perguntou do outro lado da linha.
― Ele disse que o juiz ainda não marcou a audiência, talvez essa semana ele marque.
― E as imagens daquele almoço que teve aqui? O delegado não disse nada?
― Elas ainda não chegaram. Mãe, vou ter que desligar se não eu perco o horário, beijos. ― Ela se despediu de mim e depois eu desliguei o telefone. Peguei minha bolsa e saí rumo a delegacia ― aliás minha vida agora era em volta dessa delegacia.
― Senhora, por aqui, por favor ― um policial falou assim que perguntei se podia fazer a visita.
― Sim. ― O segui até um corredor no qual outro policial fazia a vigia. Ele abriu uma porta, entrei ali passando por outro corredor e então alguns homens começaram a mexer comigo.
― Hoje é mesmo um dia de sorte! Olha, gata nova no pedaço! ― Um cara com uma barba grande falou assim que passei na frente da sua cela.
― Ucker! ― falei do lado de fora da cela.
― Dulce? O que você está fazendo aqui? ― Levantou da sua pequena cama e veio até a grade. ― Não quero que você venha aqui. ― Ele não disse por mal, só não queria que eu ficasse escutando as palhaçadas daqueles caras. ― Eu já te falei que não gosto.
― Mas o assunto é importante. ― Dei uma pausa. ― Eu acho que você merece saber.
― O que é tão importante ― grudou uma mão na grade olhando para mim e eu encarei seus olhos. ― que você não pode esperar?
― Eu estou grávida. ― Suspirei. Decidi ser direta e não fazer rodeios. ― Um mês.
― Sério? ― Ele sorriu feliz, mas logo depois ficou triste. ― É uma pena que eu não possa estar aí do seu lado e tenha que ficar aqui.
― Mas logo você vai sair daí, eu sei que vai. ― Sorri. ― E logo nós poderemos curtir o nosso filho juntos. ― Segurei o rosto dele.
― Eu amo você! ― Ele deu um beijo carinhosamente na minha mão.
― Eu também amo você. ― Sorri.
― Acabou o horário de visitas ― um policial falou para algumas pessoas que estavam ali.
― Tenho que ir, amor, mas estou fazendo de tudo para tirar você daqui. ― Beijei ele nos lábios e depois acenei indo embora.
–-----
Uma semana depois...
― Ai, minha filha, já tem que comprar as roupinhas! ― minha mãe comentou do outro lado da mesa.
― Mãe, nem tenho dois meses de gravidez e você já quer comprar coisas? ― Coloquei uma mão no rosto.
― É claro, já tem que começar. ― Levantou da mesa indo até o armário. ― Você vai ver, passa tão rápido... Essa semana vamos passar nas lojas. ― Ela abriu um armário. ― Mas onde eu coloquei os biscoitos? Para variar, comemoram tudo. ― Virou para frente. ― Ai, filha, você pode ir à dispensa ver se não tem?
Na casa da minha mãe as coisas sempre acabam rápido.
― Tudo bem ― falei levantando da cadeira. ― Aqueles biscoitos são demais e estou com vontade de comer.
― Então vai logo, não quero que meu neto nasça com cara de biscoito. ― Ela sorriu.
Quando estava passando no pátio eu tive que parar no meio do caminho pois a Annie vinha com a Gabi meio apressada.
― O que você está fazendo aqui? ― Perguntei curiosa.
― Ai, Dul, preciso fazer umas coisas do trabalho e não sei com quem deixar a Gabrielly. Minha mãe e o meu pai estão naquela viagem, aí vim pedir ajuda a tia ― comentou. ― Ela está aí?
― Está sim, mas pode deixar que eu cuido dela. ― Sorri passando a mão nos cabelos da Gabi.
― Nossa, Dul, valeu mesmo! ― Sorriu agradecida. ― Eu fico te devendo uma. ― Beijou a bochecha da Gabi e depois sua testa. ― Tchau, filha, a mãe vem te buscar mais tarde.― disse acenando de longe.
― Então, Gabi o que você vai querer fazer? ― perguntei para a menina.
― Vamos brincar de boneca? ― Ela me encarou com seus olhos azuis tão brilhantes.
― Pode ser, mas você trouxe alguma? Primeiro vou procurar os biscoitos lá ― falei me referindo à dispensa e logo em seguida caminhei até o lugar.
― Não trouxe. ― Ela fez um bico.
― Bom, acho que eu tenho algumas ainda guardadas no meu antigo quarto ― respondi sorrindo, enquanto entrava na dispensa.
― Filha, eu vou no mercado comprar mais biscoitos. Se ainda tiver algum pacote aqui você coloca no pote lá da cozinha, ok? ― Ela falou do outro lado da porta. ― Oi, Gabi! ― minha mãe ficou um pouco assustada com a presença dela. ― Não vi que a Annie tinha vindo aqui. ― Ela sorriu.
― Tudo bem, mãe. ― Sorri. ― A Gabi fica comigo enquanto a senhora não volta.
― Claro. Até depois, meninas! ― Ela saiu pelo portão.
― Não está muito escuro aqui? ― A Gabrielly falou agarrando as minhas pernas com medo.
― Calma, nós já vamos sair. ― Eu olhei algumas prateleiras em busca do biscoito. ― Falta só eu olhar mais essa prateleira. ― Passei minha mão pelos cabelos dela enquanto prestava atenção nas prateleiras.
― Se está escuro podemos deixar mais claro ― comentou uma voz familiar.
― Quem... ― Olhei para a direção que vinha o som, mas a minha voz falhou ao notar o que estava acontecendo.
― Pode ficar tranquila, Gabi, vou clarear as coisas aqui para você ― disse acendendo um fósforo.
― Mari? ― O que ela fazia aqui? A Gabi se agarrou ainda mais nas minhas pernas.
― Sim ― a Mari respondeu e logo em seguida jogou o fósforo num canto.
― O que você está fazendo? Você está maluca? Apaga logo isso ― eu a repreendi. ― Você quer colocar fogo aqui?
― Mas essa é a intenção. ― Ela saiu do lugar em que estava e veio até onde eu e a Gabi estávamos. ― Não era assim que eu havia planejado, mas até que não é uma má ideia. ― Ela ficou calada por alguns instantes. ― O lugar não é grande, então não vai demorar muito para pegar fogo. ― Seu olhar parecia distante. ― Não vão sentir nada. ― Ela deu um sorriso que arrepiou a minha alma. ― Talvez só um pouquinho. ― Ela deu uma risada.
― O quê? Do que você está falando? ― Olhei para a Gabrielly que agora se escondia totalmente atrás de mim. ― Você não vê que ela é só uma criança? Não enxerga também que ela está assustada?
― Não era para ela estar aqui, não posso fazer nada. ― Ela deu de ombros. ― Mas você é muito lerda! ― Seus olhos pareciam que tinham fogo e eu não sabia se era porque o lugar estava assim ou pelo motivo que ela parecia estar com raiva. ― Pelo menos é melhor do que ganhar uma paulada na cabeça. ― Ela chegou mais perto de mim e eu por impulso cheguei para trás.
― Não. ― Minha voz saiu fraca. ― Você não fez isso, fez? ― Encarei os olhos dela e a resposta situava-se bem ali na minha frente.
O fogo aumentou um pouco pela lateral do depósito. Ela voltou a ter o olhar distante e, depois de alguns segundos no seu próprio mundo, começou a falar:
― Isso vai ser perfeito! ― Ela olhou para mim. ― Você começou tudo por causa de ciúmes ― ela apontou para mim ― e acaba morrendo. ― Aquele sorriso maléfico voltou a reinar na sua boca. ― Eu e a Gabi fomos as suas vítimas ― Ela apontou o dedo quase na minha cara com raiva.
― Acho que você está precisando de ajuda ― comentei exasperada. ― Chega! ― Eu me revoltei. Caminhei até a porta, mas quando cheguei lá a mesma havia sido trancada ― Mariana abre essa porta, a Gabi é apenas uma criança. ― Apontei para a pequena que se escondia atrás de mim.
― E daí? Eu não pedi para ela vir aqui. ― Ela revirou os olhos. ― Eu não posso fazer nada, mas agora é que ela não vai poder sair.
― Por que você não nos deixa sair? Nós poderemos conversar lá fora. ― Eu a encarei. ― Sabe, existem tratamentos que as psicólogas fazem que é ótimo...
― Eu não preciso de ajuda! ― ela respondeu ríspida. ― Vou acelerar mais o processo agora. ― Ela pegou mais um fósforo.
― Não! ― Levantei as mãos como se me rendesse. ― Tudo bem, eu entendi, você não precisa de ajuda.
― Que bom que percebeu. ― Ela jogou o palito que acabara de acender no chão.
― Não! ― Eu gritei assim que ela jogou o fósforo. ― Deixa a Gabi sair, Mariana, por favor. ― Eu passei minhas mãos pelo cabelo da Gabi que me encarava confusa e ao mesmo tempo assustada.
― Sem chance. ― Ela riscou mais um palito de fósforo.
Oi gente, espero que estejam gostando. Só queria avisar que esse é o penúltimo capítulo e ele está pegando fogo.... Hehehehehe
Autor(a): Diva. Escritora
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 11
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anne_mx Postado em 07/07/2020 - 17:47:22
Que final mais lindooo, eu ameiiii <3
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candy1896 Postado em 15/02/2018 - 21:15:22
Continua, aguardando ansiosamente o final da fic
Diva. Escritora Postado em 18/02/2018 - 19:56:51
Oi amore, acabei de postar. Espero que tenha gostado do final, beijos ;*
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Diva. Escritora Postado em 15/02/2018 - 00:08:03
Oi gente, só queria dizer que só vou poder postar o último capítulo no find. Espero vocês aqui, beijos ;*
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Diva. Escritora Postado em 09/02/2018 - 20:48:52
Desculpem a demora para postar, não consegui postar antes. Mas em fim, capítulo postado.
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candy1896 Postado em 04/02/2018 - 22:11:57
Continua, acho que ele é inocente
Diva. Escritora Postado em 06/02/2018 - 20:41:51
Oi Candy :) amanhã eu vou postar e ai saberemos se ele é ou não hehehehehe
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Diva. Escritora Postado em 04/02/2018 - 18:25:26
E ai gente, será que o Ucker é culpado??
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candy1896 Postado em 03/02/2018 - 00:07:33
CONTINUA
Diva. Escritora Postado em 03/02/2018 - 22:53:04
Oi amore, seja bem vinda :) amanhã eu posto mais
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Diva. Escritora Postado em 27/01/2018 - 22:52:28
Postado o primeiro capítulo, amanhã posto mais ;)