Fanfic: Tudo Por Amor .

Acordei de manhã, mesma rotina, tomar banho, trocar de roupa, tomar café e ir pro colégio, dessa vez não cheguei atrasada, entrei na sala e assisti calada, até a hora do intervalo, saimos da sala, eu a Rafa e a Ma, fomos até a praça de alimentação, compramos nosso lanche e sentamos, começamos a conversar besteiras quando a vejo a professora de dança e teatro, vem em direção a nossa mesa:

- Bom dia pessoal, eu so quero entregar pra vocês esse papel que fala dos testes para nossa apresentação,

pegamos o papel

- Claro professora
- AAAH, e Bella, gostaria muito que você fizece o teste

sorri, e ela saiu, eu fiquei pensando, eu não sabia se queria fazer realmente esse teste, a Rafa e a Ma olharam pra mim:

- Er, Bella, você vai fazer o teste né? - perguntou a Ma
- Eu não sei bem se eu quero fazer esse teste Ma
- Bella, você é boa nisso, você gosta disso, porque não fazer? - falou a Rafa
- Eu não sei

e o sinal tocou para voltarmos para a sala, entramos na sala e eu fiquei pensando no que fazer, se deveria ou não fazer o teste. Fim da aula, peguei o papel dos testes, eram amanhã, a Rafa e a Ma sairam apresadas, elas iam almoçar juntas, mais eu não quiz ir, peguei minhas coisas e sai da sala, sai andando para casa, meu dia foi igual, como sempre, de noite o maldito teste não saia da minha cabeça, será que eu passaria? eu realmente esperava que não. No dia seguinte, fui pro colégio um pouco tensa, eu realmente estava com medo, os testes eram logo apos as aulas, e as aulas passaram incrivelmente rapido, sai de sala e tava caminhando em direção a sala de teatro:

- Bella, Bella!
- Bella!

me viro e vejo a Rafa e a Ma

- Boa sorte! - falaram elas ao mesmo tempo
- Obrigada!

sorri e continuei andando, chegando na sala, não vi muitas pessoas, e uma delas me chamou a atenção, o que o Bernardo Matarazzo está fazendo aqui?, eu não conseguia acreditar que ele iria fazer o teste, isso é uma brincadeira? eu queria urgentemente sair dali, olhei para a porta e andei na direção dela:

- Bella, Bella, que bom que você está aqui querida - falou a professora

me virei, um pouco sem graça

- Er, brigada professora

- Bom, sentem-se todos - falou a professora Tania

me sentei, assim como todos:

- Aqui estamos nos de novo, juntos - sussurou alguem do meu lado

olhei e vi o Bernardo, eu não acredito nisso, virei e continuei olhando e prestando atenção na professora que por vez, falava o que iamos fazer.

- ...bom, então é isso, vamos começar?  - falou a professora

todos falaram que sim, e começaram-se os testes, eu, por alguma sorte, fui a ultima, mas, por algum azar, tive que contracenar com o Bernardo, subimos no palco, não restava mais ninguem na sala, apenas eu, ele e a professora, fizemos o teste, uma cena de amor, de Romeu e Julieta, enfim o teste terminou, eu sai do palco e sentei na cadeira, eu não estava bem, a professora se despediu e saiu da sala, eu queria sair dali, não gostava de ficar sozinha com o Bernardo, eu queria me levantar e sair, mais eu não conseguia, eu não tava nada bem, levantei forçada, e fui andando, no meio do caminho, parecia que tudo estava girando, depois tudo ficou preto e eu senti minhas pernas fracas, e eu não lembro de mais nada:

- Bella, Bella, você ta me ouvindo? - perguntou alguem

a voz não me era estranha, eu queria abrir os olhos, eu queria ver onde eu estava e com quem eu estava

- Bella, Bella ! - insistia a voz

e eu consegui abrir meus olhos, olhei para cima e vi o Bernardo me segurando

- Onde eu estou? O que aconteceu comigo?
- Calma, a gente ta na sala de teatro, você desmaiou, você ta bem?
- Eu to me sentindo um pouco fraca...
- Você quer que eu chame um medico? Quer que eu te leve no hospital?
- Não, eu não quero

e eu me sentei na cadeira,

- Então vem, deixa eu te levar pra casa...
- Não, não precisa, eu consigo ir sozinha
- Bella, já ta tarde, deixa eu te levar

depois de muito insistir eu resovi aceitar:

- Tudo bem, tudo bem

ele pegou minhas coisas e saimos andando pro estacionamento, onde estava o carro dele, ele abriu a porta, eu entrei e logo em seguida ele entrou e olhou pra mim:

- Você ta bem?
- To sim
- Você almoçou?
- Não!
- Ah, tá ai a explicação do seu desmaio, deixa eu te levar pra comer alguma coisa?
- Não, não precisa
- Bella, por favor? Eu faço questão, eu prometo me comportar,

eu sorri:

- Eu não posso chegar tarde em casa, minha mãe vai me matar
- E se a gente não demorar?

olhei pra ele, eu não tinha mais desculpas, eu não podia dizer pra ele que não podia ter encontros, mais isso não era um encontro, ou era?

- Isso não é um encontro ér? - perguntei, meio sem graça
- Se você quizer que seja - ele sorrio de lado
- Não, isso não é um encontro
- Então tá, não é um encontro. Quer dizer que você vai?
- Sem encontros? Então tá

ele sorrio, ligou o carro e fomos para o restaurante mais perto, chegamos, ele estacionou e entramos no restaurante, sentamos na mesa, olhamos o cardapio e fizemos nosso pedido:

- Porque você foge de mim? - perguntou ele
- Eu? er, er, e-eu não fujo de você - gaguejei
- Foge sim

e então a comida chegou, minha salvação, começamos a comer e paramos de conversar, so ficamos na troca de olhares, depois de da comida, ele pediu a conta, não me deixou pagar o meu, e saimos, ele parou em frente a minha casa:

- Pronto, está entregue,
- Obrigada
- E, desculpa qualquer coisa

eu sorri e sai do carro, olhei pra janela de casa e vi minha mãe olhando, ele saiu e eu entrei em casa. Já sei que tem problemas.

Fim do segundo capítulo.