Fanfic: E SE? Bangtan Boys | Tema: Bangtan Boys (BTS)

Notas do Autor: Oiii, mais um capitulo para vocês, a história está ficando mais interessante (Assim eu acho) desculpa se houver erros ortográficos, tento o meu melhor.

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Não eram nem 6 horas da manhã e eu já estava chegando perto da casa de Lucy. Já tinha internet em casa mas a sensação de ver meu nome na lista junto com Lucy era bem melhor. Bati na porta e a mãe dela atendeu.

-Ah, querida. Entre.- Ela disse abrindo passagem para eu entrar. Fiz o que ela pediu.

-Onde está a Lucy?- Perguntei.

-Ela está no quarto, não para de receber mensagens de pessoas.

-Sério?!

-Sim. Você não está recebendo?...

-Na verdade, não entrei nas redes sociais desde a hora que saiu o edital. Esperei para ver com a Lucy.

-Ah sim, ok. Tomou café da manhã? Vou para a cozinha preparar um café para vocês.

-Ah, não precisa se incomodar!- Falei imediatamente.

-Não tem problema, as amigas de minha filha são minhas filhas também.- Ela falou e foi direto para a cozinha não me dando tempo de recusar a proposta do café da manhã. Fui até o quarto de Lucy.

-Lucy?- Falei entrando pela porta. E lá estava ela, com um roupão, uma toalha no cabelo e uma coisa preta na cara.- Meu Deus, o que é isso? Estrume?

-Não, idiota. É pó de café.

-Pó de café?...

-Sim, ajuda a clarear a pele.

-Para que isso?- Perguntei me aproximando e tocando no rosto dela.

-Pra ficar bonita, claro. Temos um mês até A viagem.

-V-viagem?...- Ela me olhou como uma cara de desprezo, do tipo "Essa imbecil realmente mora em uma caverna".

-Olha, cansei de explicar as coisas para você.- Ela disse e começou a mexer no computador- Pronto. leia isto.- Me aproximei e lá estavam vários textos no site que a Big Hit criou no dia que abriu as vagas. cada texto tinha uma língua diferente. Suspeitei que a Big Hit fez o mesmo texto para cada país.

-Ok.- Disse e me sentei na cadeira.

-Vou lavar meu rosto, já volto.- Lucy falou e saiu do quarto. Comecei a ler o texto que começava com "Português- Brasil".

"Português- Brasil:

ATENÇÃO: A todas as candidatas brasileiras que passaram na lista das 100 garotas que vão fazer o teste, a Big Hit informa que o voo do Brasil- São Paulo para os Estados Unidos-Nova York ocorrerá no dia 11/10 com todas as despesas pagas. Você poderá levar um membro da família com você com a condição de: O membro da família não poderá, em hipótese alguma, sair sem a candidata para visitar algum lugar em Nova York muito menos comprar algum item sem a concordância da candidata. A viagem durará três dias, sem contar com o tempo de voo, onde a participante será levada para uma bancada com 5 juízes, que trabalham na Big Hit, para analisar sua performance. Você poderá dançar, cantar e tocar algum instrumento, no fim apenas 6 de todas as candidatas que forem participar, e de todos os países, ganharam o prêmio de se tornar um k-idol. Uma entrega será feita na casa de cada candidata onde haverão os passaportes, além dos vistos, a passagem do avião, algumas roupas de inverno e uma carta com mais algumas informações importantes"  
 

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-Mãe, está nervosa?- Perguntei para ela.

-Não, está tudo bem, eu não estou na janela, então estou mais tranquila- Minha mãe respondeu. Era nossa primeira vez voando de avião, e como ia ser uma viagem longa, eu estava extremamente assustada, e feliz ao mesmo tempo.

-Lucy, tudo tranquilo aí?- Falei um pouco alto já que ela estava nas cadeiras do lado com sua mãe.

-Sim! Fighting!- Ela falou e eu ri. Era bom saber que a gente ia passar a viagem perto uma da outra, me acalmava mais.
 

...

Foram mais ou menos 9 horas de  voo, eu estava um lixo, a gente tinha acabado de sair do avião quando de repente eu vi uma fileira de guardas coreanos e frente ao portão que dava acesso ao aeroporto.

-Ué, o que está havendo?- Perguntei para Lucy, que estava ao meu lado. Nossas mães vinham um pouco atrás.

-Olha, querendo ou não estamos um pouco famosas, provavelmente tem uma multidão de pessoas dentro do aeroporto.

-Mas... A maioria aqui nem vai passar, não deveriam comemorar tão cedo.

-Eles não estão comemorando, só querem fotos das suspeitas "Brasileiras que poderão se tornar k-idols."- Ela disse fazendo aspas com as mãos.

Ao total 22 brasileiras foram escolhidas, contando comigo. Cada uma por um motivo. Ainda não consigo acreditar que eu passei, claro que foi em 98° lugar, mas pensar que tiveram pessoas que conseguiram fazer um vídeo mais bosta que o meu, me faz sentir que eu não sou um cocô tão grande nesse mundo.

-Estamos quase chegando, tome.- Lucy falou me mostrando um óculos escuros e uma máscara preta, aquelas máscaras que muitos coreanos usam e principalmente os médicos, só que preta.

-Ah, isso é ótimo.- Falei colocando-os. Assim que as portas do aeroporto abriram os guardas fizeram um círculo em nossa volta e milhares de pessoas começaram a tirar fotos. Era difícil de enxergar com tantos flashes, imagino para quem estava sem óculos escuros, mas conseguimos chegar até a entrada/ saída. Tinham serca de 11 carros pretos no lado de fora, eu e Lucy se olhamos e apenas com o olhar consegui dizer "Vamos no mesmo carro. Se você for em outro, ta morta."

Ao entrar no carro percebi que o motorista era Norte-Americano. Vieram mais 3 meninas com suas mães no carro que eu e Lucy ficamos.

-Oiii- Falou uma ruiva, olhando para mim e Lucy.

-Oi, vocês três se conhecem?- Perguntei.

-Sim, nos conhecemos quando o edital das 100 garotas sairam, então vimos que morávamos perto uma das outra. Por fim, decidimos ficar juntas.- A loira respondeu pela ruiva.

-Me chamo Marta (Loira), ela se chama Raissa (Ruiva) e ela Miranda (Ruiva de cabelo curto)

-Me chamo S/N e ela Lucy.

-Nossa. você parece coreana! - A ruiva de cabelo curto falou olhando para Lucy.

-Sim, minha família tem descendência coreana, mas eu nasci no Brasil.

-Isso já é um passe-extra para se tornar uma k-idol- Marta falou e começou a rir.

-E como vai o inglês de vocês, meninas?- Uma das mães perguntou a gente.

-O meu está ótimo!- Falou Raissa.

-O meu também!- Falou Lucy.

-E o nosso.- Miranda falou apontando para ela e Marta.

-Bem, muito bem. A entrevista vai ser em inglês, é bom estarem afiadas- A senhora disse olhando para nós.

-E-em inglês?...- Gaguejei.

-Sim, mas creio que estão preparadas, certo?

-... Certo... -Menti para mim mesma. Depois de uns 20 minutos o carro parou em frente a um prédio gigante.

-We arrived. Good luck to you. (Chegamos. Boa sorte para vocês.)- O motorista disse.

-Hãm... Yes!- Respondi instantaneamente. As garotas olharam pra mim e começaram a rir.

-Thank you.- Elas responderam quase em coro. A partir desse momento percebi que "Yes" Não é uma resposta usável em todas as situações.

-Isso, isso... "Tanqui iu".- Eu disse tentando imitar as meninas. E o carro foi embora.

-Vamos garotas, os quartos são oferecidos para as meninas que vierem primeiro, vamos pegar os melhores- Lucy disse e pegou em minha mão me puxando.
 

...
 

Já havia se passado um dia, como eu não sabia falar inglês e muito menos minha mãe decidimos ficar perto do quarto de Lucy para quando a camareira viesse. Sobrevivemos a esse dia e já estava quase na hora de ir para o local das entrevistas.

- Mãe! Vamos logo, as meninas já devem estar esperando!- Gritei para minha mãe no lado de fora do quarto. Fiquei sabendo pela Marta que a gente ia no mesmo carro e com as mesmas pessoas que viemos quando chegamos no prédio.

-Pronto. Vamos!- Minha mãe disse fechando a porta.

-Espera!- Olhei para trás e vi Lucy correndo e sua mãe vindo logo atrás. Ela se aproximou de mim- Vamos.

-Sim... Vamos.- Respondi meio assustada.

-O que foi? Está com medo- Ela perguntou enquanto a gente andava. Nossas mães vinham atrás, como sempre.

-Ah, nem um pouco. Ah não ser  o fato de que eu posso dançar, cantar ou tocar algum instrumento e eu não sei fazer nada disso, estou tranquila.- Falei em deboche.

-Mas se voc...

-Ah! Não podemos esquecer o fato mais importante: Eu não sei falar inglês! A entrevista é toda em inglês! O que é  que eu estou fazendo aqui?

-... Vai ficar tudo bem.- Lucy disse, mas eu sabia que não ia ficar.
 

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-Number twelve. Number twelve, fast! (Número doze. Número doze, rápido!)- Uma mulher meio baixa com uma voz irritante disse abrindo a porta gigante que separava a gente dos juízes.

-Sou eu!- Disse uma garota negra com cabelos cacheados e entrou pela porta.

-Estou com medo, todas as meninas que entraram não sairam ainda- Miranda disse para nós.

-Creio que elas não voltam pela mesma porta, para não contar o que aconteceu.- Respondi e elas concordaram. Eu era a número 18, Lucy era a 21, Miranda a 15. Marta e Raissa já tinham entrado e não voltaram mais. Só restava nós três.

Os números foram passando 12, 13, 14, e enfim foi Miranda. Restou apenas eu e Lucy. 16, 17...

-Number eighteen. Number eighteen!- A senhora baixinha gritou.

-É  você!- Lucy disse me empurrando.

-Ah ta... Ei guitin...Ei guitin, Sou eu! Quer dizer... Ai Ami! ("I am" Traduzido da língua: Não sei falar inglês)- Falei e entrei  pela imensa porta.

Minhas mãos suavam frio, quase derrubando meu celular no chão de tão escorregadias, meu coração quase saia pela boca, não sabia como se andava mais, isso tudo acontecia enquanto eu cruzava aquele imenso corredor.

Ao chegar em frente aos juízes, derrubei meu celular no chão e fiquei perplexa. Haviam sim 5 juízes na bancada, mas logo atrás estavam Jungkook, V, Jimin, Jhope, RM, Suga e Jin me olhando.