Fanfic: Save Me | Tema: BTS, Bangtan, Viagem, Drama, Aventura, Romance
Era uma tarde de domingo ensolarado, minha mãe e irmão estavam no quintal fazendo um churrasco enquanto eu cortava os ingredientes da salada, era um dia especial pois meu pai que trabalhava no exército estava para chegar. Estávamos aguardando qualquer táxi que parasse na porta de casa. Eu estava especialmente feliz já que eu e meu pai éramos mais próximos um do outro.
Mamãe estava muito animada pois sentia muita falta do papai. Sorte a nossa que tínhamos meu irmão Seojun (17) para fazer as coisas que eu e mamãe jamais faríamos, como matar uma barata ou concertar o encanamento. Seojun é mais novo que eu 3 anos, mas age como se fosse meu irmão mais velho. Eu aceito pois acho muito fofo. Seojun sempre foi de tomar as rédeas já que ele desde muito novo temia que nosso pai não voltasse, e quando era pequeno papai vivia dizendo que ele deveria cuidar de mim e da mamãe quando ele estivesse fora. Papai voltava pra casa duas vezes no ano,junho e dezembro. Ficava um mês e voltava para o trabalho.
— Muito obrigada, pode ficar com o troco - Escutamos uma voz suave e rouca e logo depois a porta do carro fechou e o carro se foi. Papai havia chegado. Eu pude ouvir seus passos pesados do portão até nossa porta e o barulho de chaves na porta. Meu coração estava acelerado a unica coisa que vi foi minha mãe correndo em direção a porta com um garfo de churrasco na mão deixando a churrasqueira por conta do meu irmão.
Quando a porta se abriu, la estava ele.
Com um sorriso no rosto queimado de sol, em sua farda do exército, ele soltou sua bagagem ao ver mamãe correndo pra ele para lhe abraçar. Mamãe sempre foi tão atrapalhada e espontânea, mas era extremamente inteligente e gentil.
— Uououou! Espera, abaixa esse garfo ai - disse papai gargalhando.
Mamãe parou subitamente e olhou pra sua mão que segurava um garfo
— Ah sim, é claro - toda sua euforia acabara ali, tornando - se apenas em um denso abraço de saudade e alívio.
Eu fiquei travada onde estava e papai já sabia que eu provavelmente estaria com cara de paisagem esperando ele vir até mim. Dito e feito. Ele veio com o mais sereno sorriso em seu rosto e me abraçou. Eu senti como se nada ali pudesse me atingir, nada me machucaria eu estava totalmente segura. Eu respirei alegremente. Quando papai me soltou perguntou por Seojun
— Onde está o homem temporário desta casa?!
— Eu estou aqui pai! Bem aqui!
— Haha, ai está meu garoto, como tem passado?
— Muito bem!
— Posso ver que está mais forte, o que tem feito? - meu pai falava enquanto apertava os braços de Seojun.
— Tenho ido aos treinos de luta sempre que posso, vou ficar forte pra poder vencer você!
— Hahaha essa eu quero ver! - Disse papai com um ar vitorioso e um sorriso de canto.
— Vamos todos comer! Hoje é um dia de alegria! - mamãe nos encaminhava para a mesa mais feliz do que podia se imaginar.
Aquele dia passou rapidamente assim como a semana que me restava de férias do serviço. Eu tinha acabado de fazer 20 anos e consegui um emprego numa loja de conveniências, 6h por dia; Seojun voltaria pra escola também. Quase não se via Seojun em casa, ele saía cedo pra escola, depois ia para o lugar onde praticava luta e só chegava em casa a noite. Nossa mãe trabalhava como consultora de vendas e se dedicava ao máximo no seu trabalho, mas quando chegava final de semana ela não queria nem ouvir a palavra "trabalho". Meu trabalho não me exigia muito, mas também não me pagava muito. Porém, eu não estava preocupada já que entraria na faculdade no ano seguinte. Eu tirava sempre umas 2 hrs do meu dia para dar uma estudada afim de não entrar na faculdade totalmente sem noção.
Era de manhã e eu estava saindo pro trabalho. Estava uma manhã fria e eu vi o papai sentado à mesa com um jornal na mão tomando café. Eu parei para observá-lo um pouco. Eu sempre o observava o máximo que podia, ele sempre me inspirou tanto. Na família ele era o mais querido era impossível não amar meu pai, até meus amigos adoravam ele.
No caminho para o trabalho eu checava as atualizações nas redes sociais. Haviam fotos dos meus amigos que foram pra Austrália, outros pro México, todos com algum trabalho importante ou uma faculdade renomada. Minha amiga Hana tinha até arrumado um noivo na Rússia. Eu ficava feliz por eles, mas simplesmente não me imaginava em outro lugar a não ser minha casa, no meu bairro familiar, na minha cidade natal e aconchegante. Eu amava aquilo, e, por mais que admirasse as cidades grandes e movimentadas, eu preferia aquela paz que eu sabia que não encontraria em lugar nenhum.
No trabalho, eu estava muito entediada, pois em dias frios, quase ninguém aparecia. As vezes um ou outro cliente comprando lamén, apenas. De repente uma pessoa entra pela porta, totalmente afobada e com pressa, era meu chefe, Sr. Wang, com uma papelada na mão me entregou um dos papéis e disse bufando
— Assine isso aqui depressa!
— Mas o que é isto?
— É um contrato da loja, é só para lhe efetivar, rápido assine!
— Mas senhor, eu não ficarei muito tempo aqui...
— Não tem problema, assine logo!
Eu não entendi nada e assinei para que ele saísse logo dali. Foi estranho aquilo, mas ok. O Sr. Wang tinha mais algumas lojas de conveniências em outras 2 cidades e estava sempre resolvendo problemas sobre isso, sobre seu projeto de expansão. O Sr. Wang era chinês.
Nossa família era descendente de alguma coisa chinesa ou coreana. O pai do meu pai era asiático, e quando ele se separou de minha avó, ela veio pros EUA junto com o papai, quando papai tinha apenas 8 anos de idade. Mamãe era americana mesmo, não tem nada muito especial pra saber sobre ela. Eu não tinha nenhum traço sequer asiático, diferente de Seojun. Seojun adorava suas características asiáticas, por tanto fazia questão de se apresentar como Seojun e explicar a origem do seu nome.
Autor(a): kimwriter
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Numa manhã de sábado eu estava indo para o trabalho, quando recebi uma ligação do meu chefe— Senhorita Park, onde você está? - a voz do Sr. Wang era sempre agitada, ele estava sempre com pressa pra fazer algo.— Estou a caminho do trabalho, por quê? — Eu preciso que me faça um favor, pode fazê-lo pr ...
Próximo Capítulo