Fanfic: De repente babá - Vondy | Tema: Vondy; DyU

Ser um magnata e casado é difícil. Ser magnata, casado e ter um ou dois filhos é penoso. Ser magnata, casado e com sete filhos é absurdo. Mas, ser magnata, com sete filhos e viúvo é uma grande merda. Ainda mais quando seus filhos operam uma missão para despachar cada babá contratada.

Sophie, minha esposa, engravidou da nossa primeira filha quando tínhamos dezessete anos. Foi uma época difícil: seus pais a deserdaram, e nós tínhamos sido aceitos na Yale, ela para Direito e eu para Administração, e, claro, ela quis que fôssemos. Precisamos arrumar um trabalho para alugar um apartamento, já que não queríamos ficar nas repúblicas. Foi uma das épocas em que menos dormimos, porque quando não estávamos trabalhando, estávamos estudando. Ela desistiu de tudo pouco antes de Emma nascer, mas me proibiu de desistir também. Segundo ela, já bastava um caindo fora no time.

Pouco antes de me formar, decidi abrir o meu próprio negócio. Meus pais ajudaram, e a primeira coisa que fiz foi voltar para Los Angeles, a fim de abrir a empresa física. Antes de nos mudarmos, Sophie engravidou da nossa segunda filha, Lisa.

Dois anos depois veio Tyler, fruto da comemoração dos negócios que estavam começando a ter retorno.

Um ano depois veio Adam, que foi feito quando batizamos o sofá assim que compramos a nossa casa. Pois é!

Sophie e eu decidimos que não teríamos mais filhos, afinal quatro filhos já estava numa quantidade boa, e eu estava começando a ficar mais enrolado no trabalho e cada vez menos em casa.

Isso importou? Não, porque dois anos depois vieram os gêmeos Daniel e David.

Pensei que Soph não aguentava mais ter filhos, mas ela disse que queria uma menininha para fecharmos com chave de ouro. Então, dois anos depois, chegou a pequena Valentina.

Os sete eram a melhor coisa que já tinham acontecido em minha vida. Com o crescimento da empresa, eu não conseguia ficar tanto tempo com eles, mas sempre deixei claro para eles que tudo o que eu fazia era para dar o melhor para eles.

Desde que Sophie falecera, há um ano e meio, eu tentava viajar menos a negócios para dar mais atenção aos meus filhos, mas por mais que eu não viajasse, precisava ficar horas e horas na empresa. Por mais que eu tivesse funcionários competentes, certas coisas só podiam ser resolvidas pelo CEO.

E as crianças não aceitavam o fato de alguém que não fosse Sophie para cuidar deles. E pior era que Emma, a minha primogênita, devia ajudar por já entender melhor as coisas, mas era ela quem orquestrava o complô contra as pobres babás. Setenta e quatro babás desistiram do cargo por alguma merda que as crianças faziam.

A última teve tanto laxante na sua comida que passou a tarde inteira sem conseguir sair do banheiro, coitada.

Essa era a minha rotina. Eu trabalhava como um burro e precisava resolver as besteiras que os meninos faziam.

Eu precisava de ajuda. Urgentemente!