Fanfic: De repente babá - Vondy | Tema: Vondy; DyU
Eu estava a droga da mulher mais forte do mundo por não ter me jogado no colo do Sr. Uckermann como da última vez. Eu ainda estava grandiosamente mortificada por aquela situação, mas o fato de ele ter se aproximado novamente mostrou que não era só eu que estava sentindo aquela... Aquela...
Ah, aquela coisa esquisita.
Eu iria esperar no máximo uma semana. Se o chefinho não fizesse nada, eu iria até aquela maldita escola ter uma conversinha com o tal Noah. Eu não batia em crianças, mas deixaria um aviso.
Um sustinho não mata ninguém.
Quinta e sexta passaram rápido. Tyler e Lisa estavam menos agressivos, agora só fingiam que eu não existia. Emma continuava tão cínica quanto antes, mas eu sabia que ela estava muito puta por eu ter agarrado o pai dela (por mais que ela não tivesse me visto praticamente pulando no colo dele, graças aos céus). Os gêmeos eram simpatizantes meus. Até me pediram ajuda para escolher a roupa. David era mais vaidoso que Daniel, mas ambos gostavam de estar bem vestidos. Adam e Valentina eram um grude comigo. Acho que eu estava apaixonadinha por eles.
No meu sábado de folga, Anahí me levou para ver a praia. Foi a primeira vez que pisei na areia, senti o oceano em meu corpo, e foi simplesmente magnífico. Era lindo ver a imensidão de toda aquela água.
No domingo, Valentina teve um pouco de febre, então ela passou a manhã em minha cama. Sim, ela aposentou a cama dela desde que eu havia chegado. Era só na minha cama que ela ficava, e eu achava isso o máximo, porque às vezes eu tinha pesadelos e quando eu a via assim que acordava, me acalmava rapidamente. A mesma coisa com ela.
Quando a campainha tocou, quase dei um salto de susto. Eu nunca tinha conhecido a mãe de ninguém, mesmo que o chefinho fosse só meu chefinho. Eu sentia uma pressão esquisita, que eu não queria estar sentindo.
– Relaxa, Dulce – riu Angélica passando por mim para atender a porta. – Nancy não morde. Muito!
– Quê? – arregalei os olhos.
Ela gargalhou alto e abriu a porta. O Sr. Uckermann estava chegando, as crianças estavam na piscina, então corri para lá, sentindo o olhar do meu patrão me queimando. O cara devia me achar uma retardada.
Sentei numa espreguiçadeira e fiquei observando o decorrer das coisas. Eu não estava com um bom pressentimento, mas afastei isso com força.
– Dul – ouvi o gritinho estridente de Anahí, que chegou acompanhada por George e uma mulher que supus ser a tal avó protetora. Anahí me levantou e agarrou-me num abraço apertado, como se não me visse há séculos.
– Oi, Anahí – resmunguei sufocada. A garota estava tirando completamente o ar dos meus pulmões. De relance, vi o casal mais velho se aproximar. George com um sorriso amigável e a mulher me avaliando.
– Meu pai você já conhece, né? – riu Anahí. Maluca de pedra. – Esta é a mamãe, Nancy Uckermann. Ela estava louca, louca para conhecer a babá que está há quase um mês aparentemente se dando bem.
– Ah... – ri. – As crianças são... – não dava para mentir e falar que eram tranquilas. – Uns amores. Eles estão cedendo aos poucos.
– Diga pelos mais novos – Emma apareceu dos infernos e abraçou a avó. – Oi, vovó. Que saudade.
– Estive ocupada. Como estão as coisas por aqui? – afagou os cabelos da neta. Sério? A senhora nem tinha me olhado direito. Nem me cumprimentado como uma pessoa educada. O chefinho chegou sondando o espaço, encarando todos com cautela.
– Vamos comer? – Anahí deu a brilhante ideia. Eles sempre se atropelavam assim ou era só eu que estava perdida?
O almoço foi tranquilo. Tínhamos arrumado a mesa do lado de fora para que aproveitássemos o sol, a piscina e a churrasqueira. E, pelo jeito, os Uckermann gostam de gente fazendo tudo para eles, porque até churrasqueiro contrataram. Quem era eu para reclamar...
Nancy perguntou algumas coisas de mim, como o que eu fazia antes (e eu respondi com muita firmeza que trabalhava no orfanato), o motivo de eu ter ido embora, e não poderia parecer menos interessada em mim, porque logo focou nos netos, perguntando sobre cada um. E, por algum motivo, Adam foi deixado por último, e eu sentia os olhos cínicos de Emma em mim.
Mau sinal. Tsc, tsc!
– Então, Adam, soube que você vai ter uma apresentação, estou certa? – perguntou a Sra. Uckermann bebericando o seu vinho.
– Sim, vó – os olhos de Adam brilharam com a empolgação. – O papai até me ajudou, acredita? Ele me viu tocando e me ajudou. E a Dulce vai cantar comigo – olhou para mim com admiração. Jesus Cristo!
– Verdade, a Dulce tem a voz bonita – David sorriu.
– A gente ouviu um ensaio deles – Daniel me olhou como que pedindo desculpas. Escutando escondido... Hum! Bom saber.
– E não é só isso, não é, Dulce? – Tyler cruzou os braços. Ai, meu Deus!
– Tyler – o Sr. Uckermann fez uma careta.
– Deixa ele falar, pai – Emma provocou. Estava demorando. Ela estava calada demais. Meu pescoço ia rolar a qualquer momento.
– Não estou entendendo – George olhou para o filho com desconfiança.
– Ah, o casalzinho não te disse? – Emma se levantou, batendo as mãos com força na mesa. – A vadiazinha que você trouxe para a nossa casa estava se agarrando com o papai – berrou.
Baixou o demônio na garota!
– Já chega, Emma – o chefinho se levantou com o rosto vermelho e o murmurinho que tinha começado, acabou, pois todos os olhos apavorados voaram para o Sr. Uckermann.
– Eu vi, pai. Não foi legal o que vocês fizeram. Essa mulher só quer o seu dinheiro – Emma me olhou com desprezo. – Parece uma prostituta preparando o bote.
– Basta! – ralhou o Sr. Uckermann. Eu não sabia se as palavras de Emma me deixavam constrangida porque eu de fato era uma prostituta, se ficava puta, magoada, ou chorava. – Você vai para o internato. Estou por aqui – balançou a mão acima da cabeça. – Com as suas idiotices. Chega! Hoje mesmo eu vou procurar a droga de um colégio interno e você não vai sair de lá enquanto não agir com maturidade – saiu marchando puto da vida.
O silêncio tomou conta do lugar. George saiu atrás do chefinho junto com Nancy, Emma caiu na cadeira e desandou a chorar.
– Tudo por causa dessa mulherzinha que quer acabar com a nossa família. Viu, meninos? – Emma soluçou.
– Para de ser mentirosa, Emma – Valentina falou.
Deus!
Valentina falou!
E para me defender.
Não aguentei e desandei a chorar.
AAAH QUE CHURRASCÃO, NÉ?? Com direito a Emma indo pro internato, Dulce sendo chamada de puta, Valentina falando e o chefinho indignado. E claro, não vamos esquecer que a Dul tá querendo ter uma "conversinha" com o tal Noah.
Como as coisas vão rolar agora?
Prévia do próximo capítulo
Fechei com força a porta do escritório e comecei a andar de um lado para o outro, passando as mãos pelos cabelos. Era só eu me acalmar e iria procurar a droga do internato para Emma. Uma coisa era ela tentar atingir a mim e a Dulce, coisa que não me preocupei muito porque Dulce também não deixava barato, mas humilhar uma func ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1003
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lukinhasmathers Postado em 01/05/2021 - 23:24:11
Acabei de ler mais uma vez... So queria saber por onde vc anda
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lukinhasmathers Postado em 08/05/2020 - 20:22:24
Vai fazer 2 anos q vc n posta mais
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maria Postado em 15/04/2020 - 18:58:51
cont.....
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lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:57:05
Espero que voce volte a postar, beijos
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lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:56:23
Acabei de ler tudo de novo para matar a saudade
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lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:55:35
Olá ruteeee
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lukinhasmathers Postado em 02/10/2019 - 11:16:13
poxa vey, quero tanto ver esse final, vivo até sonhando com essa web imaginando o final dela
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camila_herrera Postado em 08/08/2019 - 17:30:03
Se vc estiver bem é o importante
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camila_herrera Postado em 08/08/2019 - 17:29:37
Nossa, nem parece que tem mais de um ano que vc ñ postou mais
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lukinhasmathers Postado em 21/07/2019 - 12:49:15
já tem 1 ano sem postar... uma pena Ruth. Cadê você, querida?