Fanfics Brasil - Capítulo 26 – Christopher De repente babá - Vondy

Fanfic: De repente babá - Vondy | Tema: Vondy; DyU


Capítulo: Capítulo 26 – Christopher

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Tudo o que podia dar errado, deu. Peguei um maldito trânsito ao deixar Emma no novo colégio, as reuniões foram atrasadas, perdemos um cliente importante, Donna adoeceu e a mulher que estava a substituindo era mais lerda do que eu quando ficava bêbado. Atrasei-me trinta minutos para o jantar e, ao chegar, encontro a sala de jantar numa completa zona.


Quando Dulce se virou, precisei tossir várias vezes para não rir. Ela estava numa mistura de cores esquisitas, e me olhava completamente apavorada.


– Limpem essa bagunça. Depois, banho e cama. Dulce, quero você no meu escritório quando terminar – mantive o meu tom sério e subi as escadas.


Eu estava tentando começar a seguir o conselho dela sobre as crianças. Eu realmente me sentia mal pela morte de Soph, mas as crianças precisavam de mim. O meu tempo de luto precisava acabar, e focar nos meus filhos. Enquanto eu tomava um banho, fiquei pensando na forma como ela defendeu os meninos. Ela tinha pouco tempo conosco, mas os conhecia bem. Talvez até melhor do que eu.


Pensei sobre Emma cursar Gastronomia, deixar Ty e Adam seguirem o meio artístico, Lisa no atletismo e os gêmeos na moda. Seria uma mudança mais que drástica nos planos que construí com Soph, mas ela não estava mais lá, e eu queria meus filhos felizes.


Desci as escadas lentamente e escutei a conversa das crianças. Eles (assustadoramente) já estavam terminando de limpar, e não pareciam furiosos como eu pensei que ficariam. Estavam conversando com Dulce.


– Ele não veio jantar com a gente e quando chega, já é brigando – bufou Lisa.


– Ele estava trabalhando, Lisa – Adam me defendeu.


– Por favor, ele só sabe brigar e gritar. Não duvido que ele vá deixar a gente de castigo pelo resto da vida. Quando foi a última vez que ele foi um pai de verdade? Não vejo a hora de ir para a faculdade e nunca mais vê-lo – revidou Tyler.


– Me desculpem, crianças – Dulce suspirou. – Eu não devia ter começado com isso. Vou conversar com ele e tentar resolver isso. Assumo a culpa e levo a punição, vocês não têm nada com isso.


– Não vai adiantar – Daniel choramingou.


– De qualquer forma, obrigada, Dul. Você está sendo ótima para nós – Lisa sorriu para a babá. Porra, Lisa sorriu de verdade.


Eu já tinha visto o suficiente, então fui para o escritório esperar a babá e me dar uma dose de autopiedade. Eu estava sendo mesmo um péssimo pai? Eu só estava tentando ser o que eles precisavam, mas não imaginava que as coisas estivessem tomando uma proporção tão grande a ponto de um garoto de onze anos falar que não via a hora de ir para a faculdade.


Batidas na porta me tiraram do transe e foi aberta em seguida. Olhei o relógio e fiquei surpreso ao ver que duas horas haviam se passado. Dulce entrou, já limpa, e parou diante da mesa, encarando-me desafiadoramente. Ela não parecia se sentir nem um pouquinho culpada por aquela zona na janta, e eu não sabia se isso era frustrante ou engraçado.


– Sente-se – pedi o mais educado que o horário me permitia. Ela obedeceu, ainda sem dizer uma palavra, e ainda com o queixo empinado. – O que foi aquela bagunça, Dulce?


– Eles estavam tristes, decidi apenas colocar um pouco de alegria nos rostos deles – deu de ombros, olhando algum ponto atrás de mim.


– E por que eles estavam daquele jeito?


Ela me olhou como se eu fosse um tapado, e abriu e fechou a boca diversas vezes antes de falar: – Porque, senhor Uckermann, a irmã mais velha deles não está mais aqui, e o senhor prometeu que viria passar um tempo com eles.


– Eu só cheguei atrasado – me defendi. – Eu cheguei, não cheguei?


– Antes você mandou uma mensagem dizendo que não viria e...


– Que eu chegaria atrasado – corrigi. Ela me fuzilou com os olhos, e me limitei a arquear uma sobrancelha.


– Sim, mas quantas vezes esse chegar atrasado se tornou a chegar no dia seguinte? Eu não mataria as crianças de fome porque o todo poderoso se atrasou sabe-se lá com o que.


– Mas do que é que você está falando, Dulce?


– As crianças sentem falta da mãe e do pai. Me perdoe a ousadia, mas eles não vão te amar para sempre, se continuar desse jeito. Emma está sendo prova viva disso. Eu conversei com ela e vi que ela só precisa de amor e carinho. Todos eles precisam – ela suspirou resignada. – Olha, eu adoro os seus filhos, mas não posso cumprir o seu papel. Eu sou uma estranha na vida deles, e como o senhor mesmo disse, eu sou apenas uma funcionária. Eles não vão precisar de mim para sempre.


Várias coisas passavam por minha cabeça naquele momento, mas apenas duas estavam a ponto de incomodar: 1) Dulce ainda estava chateada pela forma como eu falei dela para o meu pai. Não era como se ela não fosse atraente, mas, porra, eu era casado. Ainda usava aliança; 2) eu era mesmo um pai tão ruim assim?


Diante disso, só uma palavra conseguiu sair da minha boca: – Perdão.


Dulce ficou atordoada, e me agradou ter a capacidade de pelo menos uma vez calar aquela boca atrevida. Ela abria e fechava a boca várias vezes, seus olhos estavam levemente estreitos e a cabeça levemente inclinada. Permiti-me saborear o momento por um segundo, porque sabia que logo viria alguma pérola.


– O senhor pediu desculpas para uma funcionária? – caramba, ela não facilitava. Respirei fundo e apertei a ponta do nariz.


– Você acha que pode me ajudar na reaproximação dos meus filhos?


Seus lábios formaram um “O” perfeito. Qual é, eu não podia ser tão difícil de lidar assim.


– O senhor bebeu? – perguntou, enfim, franzindo o cenho.


– O quê? – eu ri. – Não.


– Fumou um baseado? – fez um gesto com um cigarro imaginário. Acabei bufando.


– De onde você tira essas coisas, Dulce? – ri de novo. – Eu só quero conquistar meus filhos.


Ela respirou fundo e se levantou, contornando a mesa e me dando um beijo na bochecha. Minha vez de ficar surpreso. Eu esperava um soco, não um beijo. Beijo que, infelizmente, não era na boca.


Sophie que me perdoasse.


– Eu não tive pais, Christopher. Não sei como fazer isso, mas tenho certeza que você vai saber o que fazer – sorriu suavemente e saiu do escritório.


 


 


Respondendo o face:


 


Anne Caroline Santos Silva: oie, lindona. Estou meio enrolada com o trabalho, as apresentações e a faculdade, mas, vou tentar postar sim.  Como estou prevendo algumas emoções nos próximos capítulos (spoiler), capaz de eu conseguir postar um pouquinho mais. Beijos.

 

 

Manas, antes de mais nada, perdão por não ter postado ontem, e estar postando menos também. Estou enrolada pra caraca. Parece que o ócio das férias foram substituídas pelo próprio inferno, porque eu tô mais perdida que cachorro ouvindo fogos de artifício. Maaaaas, acalmemos vossos corações, eu vou tentar estabelecer algum horário que eu consiga postar um pouco mais. 

 

Vamos começar a torcer pela aproximação Vondy, né não? As crianças parecem ter sido conquistadas, só falta o Sr. Coração de gelo!

 

Beijinhos, amores.

 



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1003



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  • lukinhasmathers Postado em 01/05/2021 - 23:24:11

    Acabei de ler mais uma vez... So queria saber por onde vc anda

  • lukinhasmathers Postado em 08/05/2020 - 20:22:24

    Vai fazer 2 anos q vc n posta mais

  • maria Postado em 15/04/2020 - 18:58:51

    cont.....

  • lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:57:05

    Espero que voce volte a postar, beijos

  • lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:56:23

    Acabei de ler tudo de novo para matar a saudade

  • lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:55:35

    Olá ruteeee

  • lukinhasmathers Postado em 02/10/2019 - 11:16:13

    poxa vey, quero tanto ver esse final, vivo até sonhando com essa web imaginando o final dela

  • camila_herrera Postado em 08/08/2019 - 17:30:03

    Se vc estiver bem é o importante

  • camila_herrera Postado em 08/08/2019 - 17:29:37

    Nossa, nem parece que tem mais de um ano que vc ñ postou mais

  • lukinhasmathers Postado em 21/07/2019 - 12:49:15

    já tem 1 ano sem postar... uma pena Ruth. Cadê você, querida?


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