Fanfics Brasil - Capítulo 28 – Christopher De repente babá - Vondy

Fanfic: De repente babá - Vondy | Tema: Vondy; DyU


Capítulo: Capítulo 28 – Christopher

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Desde a morte de Sophie, eu nunca vi meus filhos tão empolgados na presença de outra mulher. Na realidade, eles nunca mais demonstraram tanta animação para nada. Era bom ver a forma que Dulce cuidava deles. Não apenas isso. Ela brincava com eles como se fossem seus filhos. Não que ela fosse ocupar o lugar de Sophie, isso nunca, mas era interessante ver uma mulher tão jovem gostar tanto de crianças a ponto de encharcar aquele uniforme horrível só para ficar com eles.


– Christopher? – uma voz feminina chamou a minha atenção, e fiquei surpreso ao ver Belinda, uma amiga de Soph, e Noah, seu filho, se aproximando. Tentei falar com ela sobre a questão do filho malcriado, mas ela nunca estava disponível.


– Belinda, oi – sorri cordialmente. – Como está?


– Muito bem – abraçou-me como se fôssemos íntimos, mas empurrei-a gentilmente na primeira oportunidade.


– Tentei entrar em contato com você esses dias...


– Ah... Eu vi... – deu de ombros e sorriu largamente. – Lembra do Noah? – olhou para o filho com admiração.


– Olá, Noah – cumprimentei-o friamente. O garoto ficou pálido e recuou um pouco. E eu nem estava tentando assustá-lo. – Soube que você andou machucando o meu filho.


– Ah... – Belinda riu sem graça. – Por que não vai para a piscina, filho? Vou falar com o pai do Adam sobre isso.


Ela mal terminou a frase e o garoto saiu correndo como se eu fosse o próprio Lúcifer. Cruzei os braços, encarando Belinda, aguardando uma resposta para a estupidez do seu filho.


– Sobre isso... – limpou a garganta e tocou meu braço. – Desculpe, Christopher. Eu não tinha conhecimento, de verdade. Mas saiba que ele já se redimiu e os meninos são até amiguinhos. Noah pediu desculpas para Adam e está tudo certo agora – sorriu amplamente. – Espero que isso não interfira na nossa amizade.


– Sua amizade era com Sophie, Belinda. Nós somos conhecidos – retruquei. Nunca gostei do jeito como ela tentava se aproximar de mim, mesmo quando Soph era viva.


– Eu sei... O que você acha de juntarmos as crianças algum dia? Assim você pode ver que Adam e Noah são amigos, e nós até podemos ser amigos também.


– Belinda... – balancei a cabeça.


– Com licença – Dulce chegou arfando como um cão, segurando Valentina. – Sr. Uckermann, pode me ajudar?


– Merda, Dulce – levantei rapidamente, pegando minha filha de seu colo e a colocando com cuidado na espreguiçadeira. – Você vai acabar dando um jeito na coluna desse jeito – virei a tempo de ver Dulce e Belinda se encarando com desprezo. – Vocês se conhecem?


– Não, querido – Belinda ronronou. Que porra. – Belinda Peregrín. Você é...? – apresentou-se, estendendo a mão para Dulce.


– Dulce María – apertou a mão de Belinda, e pela careta, podia jurar que a babá estava apertando mais que o necessário. Era pecado achar graça? – Controle o seu filho, Belinda.


– Srta. Peregrín – Belinda corrigiu, afagando a mão. – Conseguiu uma babá, Christopher? Pensei que tinha desistido.


– Não desistiu, e eu não quero o seu filho tocando em Adam de novo – Dulce resmungou.


– Perdão, por que está falando comigo desse jeito? O caso já foi resolvido, por que esquentar a cabeça? – Belinda deu de ombros. – De qualquer forma, eu estava conversando com Christopher, se incomoda... – fez um gesto com a mão para Dulce sair.


Se Dulce pudesse matar alguém, eu tinha certeza que ela mataria Belinda naquele momento. Ela sequer esperou que eu pedisse para ela ficar, porque só lançou um “morra, demônio” e saiu batendo os pés.


– Ai, Christopher, que mulher mais baixa. Se eu fosse você, tomava cuidado. Ela parece ser meio agressiva. Enfim, do que estávamos falando?


– De como eu preciso ir embora. Passar bem, Belinda – resmunguei, pegando Valentina no colo e indo até Dulce para nos arrumarmos para voltar para casa.


Por algum motivo, Dulce ficou insuportavelmente calada não apenas durante o trajeto para casa, mas enquanto arrumava as crianças, dava jantar para eles e os colocava para dormir. Ela não falou mais do que o necessário, o que era estranho, já que a mulher estava sempre rindo e brincando.


– Pai – Lisa me chamou enquanto eu passava pelo quarto dela. Entrei silenciosamente. Ela já estava deitada, pronta para dormir, e me encarava com curiosidade.


– O que foi, princesa? – sentei em sua cama, beijando suas mãos. – Está tudo bem?


– Eu estou. Mas e você e a Dulce? Aconteceu alguma coisa?


– Dulce e eu? Do que você está falando, Lisa?


– Hã, é meio óbvio que vocês não estão muito bem. Quero dizer, eu posso deduzir que você fez alguma besteira, porque ela parece muito chateada com você.


– E como você, uma mocinha de onze anos pode saber disso? – sorri, apertando de leve seu nariz, fazendo-a revirar os olhos.


– Eu sou mulher, pai. Nós mulheres nos entendemos – piscou travessa, mas logo ficou séria. – Você gostou do beijo dela?


Meu Deus, eu não estava escutando isso. Não estava, não estava mesmo.


– Lisa, acho melhor você dormir – beijei sua testa. – Esses assuntos são complicados, minha linda.


– Arrã – ela fez cara de deboche. – Vai se resolver com ela, pai. Não aceito ter um pai frangote que beija a babá bonita e depois sai correndo fazendo besteira. Encha seus filhos de orgulho – abraçou-me. – Obrigada por hoje. Foi muito legal – sorriu suavemente antes de se deitar.


Senhor, eu estava completamente atordoado com uma pré-adolescente tentando me dar conselhos como se fosse uma mulher madura.


Deus, dê-me forças.


 


 


É ciúme que você quer, @? Toma!


Deem as boas-vindas para a mãezona do Noah. Deu pra entender de onde o moleque tirou tanta ousadia, né? Kkkkk.


Manas, muitas de vocês têm me pedido maratona e eu sei que prometi isso, mas essa semana foi foda. Eu estou no sul (tchê) pra fazer uma prova e tentar mudar de orquestra, então tá puxadíssimo pra mim ultimamente. A prova é na terça-feira. Juro que prometo (ou vice-versa) que depois disso faço a nossa maratona, tá? 


Agradeço demais o carinho de vocês, e peço a compreensão também. Vcs são foda!



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— Você está com a voz esquisita, Dulce. O que está acontecendo? O bastardo do seu chefe está te tratando mal? Só me diga e eu vou aí resolver isso — Alfonso rezingou do outro lado da linha enquanto eu tragava o cigarro. — Não. O Sr. Uckermann é... Tranquilo... É... Quando ele quer, consegue ser ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1003



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  • lukinhasmathers Postado em 01/05/2021 - 23:24:11

    Acabei de ler mais uma vez... So queria saber por onde vc anda

  • lukinhasmathers Postado em 08/05/2020 - 20:22:24

    Vai fazer 2 anos q vc n posta mais

  • maria Postado em 15/04/2020 - 18:58:51

    cont.....

  • lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:57:05

    Espero que voce volte a postar, beijos

  • lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:56:23

    Acabei de ler tudo de novo para matar a saudade

  • lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:55:35

    Olá ruteeee

  • lukinhasmathers Postado em 02/10/2019 - 11:16:13

    poxa vey, quero tanto ver esse final, vivo até sonhando com essa web imaginando o final dela

  • camila_herrera Postado em 08/08/2019 - 17:30:03

    Se vc estiver bem é o importante

  • camila_herrera Postado em 08/08/2019 - 17:29:37

    Nossa, nem parece que tem mais de um ano que vc ñ postou mais

  • lukinhasmathers Postado em 21/07/2019 - 12:49:15

    já tem 1 ano sem postar... uma pena Ruth. Cadê você, querida?


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