Fanfic: De repente babá - Vondy | Tema: Vondy; DyU

Rolei pela cama pela enésima vez. Eu estava com dificuldades para dormir, e tudo por causa do Christopher. Maldito homem que tinha que me deixar excitada. A que horas ele teria ido para a cama? Olhei para Valentina que dormia, e saí o mais silenciosamente possível da cama. Eu tinha certeza que me arrependeria depois, mas eu precisava descansar, e não conseguiria enquanto não tirasse aquela maldita coisa que estava dando um nó em meu ventre.

Enquanto eu vestia um robe, fiz várias orações: para Valentina não acordar, Emma não descobrir o que eu estava fazendo, e muito menos ser pega no meio do caminho. Aquilo com certeza seria a minha morte.

Saí devagar do quarto, deixando a porta entreaberta para o caso de Valentina acordar, e cada passo que eu dava até o quarto de Christopher, uma adrenalina filha da puta percorria o meu corpo. Eu queria transar com o patão. Quão insano é isso? Ridículo. Patético. Deprimente.

Abri a porta do quarto dele e fechei-a atrás de mim lenta e silenciosamente, tentando a todo custo parar de tremer o meu corpo inteiro, meio por medo, meio pela expectativa. Aproximei-me da cama e minha respiração parou. Completamente. Minha boca se abriu, e ficou aberta, enquanto eu via aquele homem lindo, vestindo apenas cueca boxer, dormindo serenamente. A definição de seu peito esculpido acelerou meu coração. Eu nunca o tinha visto numa boxer, e, que droga, o que vinha perdendo...

Engatinhei na cama até ele, e minha mão escorregou para dentro da sua cueca, maravilhada com a suavidade de seu pênis que ganhava uma ereção à medida que eu subia e descia a minha mão.

— Dulce... — ele gemeu sonolento, remexendo-se. — Porra! — sua voz tremeu enquanto eu corria minha mão pela coroa.

Deslizei a mão para a borda de sua cueca e trazê-la para baixo de suas pernas fortes, com meus olhos presos na belíssima visão de sua ereção.

Impressionante, senhoras e senhores.

Assim que tirei a cueca, ele me puxou para perto, nossos rostos a poucos centímetros de distância.

— Tem certeza do que está fazendo, Dulce? Não vou deixar você escapar depois disso.

Minha resposta foi abrir e tirar lentamente o meu robe, dando-lhe uma visão do meu corpo. Ele se sentou com a visão nublada pelo desejo, e as mãos deram a volta em torno de mim para soltar meu sutiã, liberando meus seios.

— Linda!  — ele agarrou meu seio e meus mamilos se levantaram quando friccionou um deles levemente, com o polegar. Em seguida, apertou com a força certa, fazendo-me suspirar de prazer em sua boca.

Senti quando ele me deitou na cama, ficando por cima de mim, e começou a trilhar beijos deliciosamente molhados pelo meu corpo. Eu arqueava, sentindo a minha respiração mais rápida à medida chegava mais perto do meu ponto de necessidade.

Ele deu um beijo entre minhas pernas e um gemido escapou dos meus lábios, fazendo-o rir baixinho.

— Não tem graça — arfei quando seus dedos deslizaram sob a borda da minha calcinha, puxando-a para baixo com força e atirando-a de lado. Ele enganchou a minha perna por cima do seu ombro e, em seguida, sua boca estava em mim, lambendo e chupando avidamente no feixe de nervos no meio das minhas coxas. — Porra!

Eu já estava delirando de prazer quando ele deslizou dois dedos para dentro de mim, sondando e torcendo até provocar o meu orgasmo com facilidade. Estremeci e tremi, enquanto ele subia para reclamar a minha boca, que beijou com um desejo profundo.

Os sons suaves que ele deixava escapar enquanto me devorava, o meu sabor em sua língua, o golpe de seu pênis na minha coxa, tudo isso levou apenas meio minuto antes do aperto de tesão se formar novamente em meu ventre, pronta para mais uma viagem até a colina do êxtase. Louca para tocá-lo, minha mão encontrou seu pênis.

A boca dele afastou-se da minha com um gemido. Eu o cutuquei para que rolasse de lado, enquanto eu continuava a acariciá-lo. Segurando seu pênis pela base com uma mão, eu enrolei meus lábios em torno da glande e chupei-a suavemente. Ele engasgou, segurando meu cabelo entre os dedos, puxando-o até eu sentir uma deliciosa dor.

— Puta merda! — ele gemeu, fechando os olhos. Levei minha mão para cima e para baixo de seu pênis, desenvolvendo rapidamente um ritmo constante enquanto lambia e chupava a glande. Eu lhe dei o tratamento completo, arrastei minha língua ao longo da ponta grossa e macia, raspando meus dentes em sua coroa. Ele cresceu e ficou mais duro com a minha atenção, e minha excitação aumentou.

Não tinha nem pensado se pretendia ou não chupá-lo até o orgasmo, mas, de repente, estava desesperada por isso. Eu precisava de seu clímax, talvez tanto quanto Christopher, e minha boca retratou avidamente aquela necessidade urgente que eu tinha.

— Dulce, pare.

Antes que eu pudesse reagir, suas mãos empurraram a minha cabeça, seu pênis saiu da minha boca com um estalo.

— Fiz alguma coisa errada?

— Sua boca é incrível — tomou os meus lábios em um beijo profundo. – Mas preciso gozar dentro de você. Estive pensando nisso desde que você chegou aqui.

Ele me jogou na cama e ouvi a gaveta do criado-mudo abrir e fechar e o rasgar de um envelope de preservativos. Então, ele me espalhou pela cama de forma mais confortável, em seguida, colocou-se entre as minhas pernas, seu pênis quente pressionando a minha entrada trêmula.

— Olhos em mim, Dulce — gemeu enquanto me penetrava parcialmente.

Eu o obedeci prontamente. Ele entrou dolorosamente lento, como se tivéssemos todo o tempo do mundo. Engoli em seco quando ele me invadiu. Ele era tão grande. Não tinha certeza se caberia, então fiquei tensa. Ele ajustou a minha perna e foi o que eu precisava. Me abri e ele entrou profundamente, aninhando-se no meu canal. Eu não conseguia me lembrar de alguma vez ter me sentido tão completamente preenchida, talvez nunca. Os meus clientes não chegavam nem perto do que era Christopher. Não só fisicamente, mas a forma como ele me olhava me fez fechar os olhos para não enxergar coisas e começar a imaginar um monte de merdas.

— Olhe para mim, Dulce — rosnou arfante.

Ele girou seus quadris, cutucando sua ponta mais para frente e eu obedeci com dificuldades. Puxou lentamente quase todo o comprimento de seu pênis, e gemi sentindo o vazio deixado para trás. Então, ele flexionou os quadris e o enfiou com um golpe feroz.

Gritei e ele calou-me colando os lábios nos meus, repetindo o gesto anterior com um resmungo baixo de desejo. Christopher pressionou seu peito contra o meu, beijando-me rudemente com o meu gosto em seus lábios enquanto socava o pênis em mim. Apertei-me contra ele, no mesmo ritmo de cada impulso friccionado de seus quadris, gemendo e ofegando enquanto recebia cada um de seus golpes bruscos.

Meu orgasmo construiu-se assim, meu corpo apertando, comprimindo e contraindo-se em torno dos impulsos esmagadores dele.

— Eu vou gozar, Christopher — gemi, tremendo.

— Sim — grunhiu. — Goze, Dul.

Meu clímax me atravessou em ondulações. Segundos depois, o corpo dele se esticou e estremeceu, derramando-se em mim, com força e demoradamente. Meu nome escapando de seus lábios. Christopher caiu sobre o meu corpo trêmulo com a cabeça enterrada na curva do meu pescoço, enquanto eu passava meus dedos pelo seu cabelo molhado de suor. Nossos peitos subindo e descendo em conjunto.

— Porra, Dulce, isso foi... — parou, hesitando. — Incrível. Você é incrível.

Engoli em seco, forçando para baixo qualquer emoção que ameaçava mostrar-se, exceto a saciedade.