Fanfic: De repente babá - Vondy | Tema: Vondy; DyU

Acordar sozinho não foi algo que me deixou exatamente feliz. Na verdade, depois que eu agarrei Dulce para dormirmos, eu não tinha pensado no que aconteceria conosco. Mas ao perceber que ela tinha saído de fininho me deixou meio puto. Só um pouco.

Aquela mulher era sensacional na cama. Sem medo, sem tabus, sabia que era sexy e isso me levou completamente às alturas. Tinha sido, sem dúvida, uma das melhores noites que eu já tive.

Quando desci para tomar café com as crianças, todos já estavam lá. Inclusive Dulce, que não se deu ao trabalho de me olhar.

Ótimo, voltamos à estaca zero.

— Bom-dia — sentei-me.

— Bom-dia — todos disseram, exceto Dulce. Porra, nem falar comigo ela falaria?

— Dulce, quando terminarmos o café gostaria de falar com você. Deixe as crianças no carro e venha ao meu escritório, pode ser?

Ela me olhou com incerteza, mas também nada feliz. Ah, sim, ela queria me matar. Por fim, apenas assentiu com a cabeça, mas não disse nada. O café foi leve e com uma conversa descontraída. As crianças estavam animadas, então falavam pelos cotovelos. Dulce, que costumava ser ativa à conversa, estava retraída, olhando apenas para o seu prato.

Fui ao escritório assim que ela se preparou para levar as crianças até o carro, para irem à escola, e enquanto a esperava, liguei para a diretora do Pilgrim, pedindo o trancamento da matrícula de Emma. Eu a buscaria na semana que vem, e estava louco para ver a cara das crianças quando isso acontecesse.

 — Quer falar comigo, Christopher? — Dulce entrou sorrateiramente. Pelo menos não tinha aquela coisa de senhor. Fiz um gesto para ela se sentar, e quando o fez, olhou para todos os cantos, menos para mim.

— Gostou? — fiz um gesto pelo escritório, fazendo-a olhar para mim.

— O quê?

— Dulce, o que está acontecendo? — ela fez uma careta em confusão. — E não me venha com essa cara. Nós tivemos uma noite incrível e agora você age como se eu não existisse.

— Não quero que você me demita — sussurrou.

— E por que eu faria isso? — me recostei na cadeira, já imaginando a resposta.

— Porque eu sei que você ainda tem uma devoção pela Sophie, e se as crianças soubessem o que houve entre nós... — balançou a cabeça e suspirou, parecendo cansada. — Eu preciso desse emprego, Christopher. Preciso de verdade. Não posso voltar para a Flórida e se eu sair daqui não vou ter para onde ir.

Ela parecia assustada só de pensar em ter que voltar à Tampa, e isso me deixou ligeiramente desconfiado. Meu pai disse sobre o assalto dela, mas nunca digeri completamente aqueles hematomas. Alguns ficaram por mais de duas semanas, o que significava que não tinha sido uma batida simples.

— Dulce, o que houve em Tampa? Eu queria te perguntar isso, mas não queria ser invasivo. Tem algo que eu precise saber? Algo que eu possa fazer para ajudar?

Ela se remexeu inquieta, e seus olhos lacrimejaram. Respirou fundo, fechando os olhos com força, como se estivesse numa luta interna por alguma coisa. A forma como seu corpo e seus lábios tremeram, me mostraram que algo sério tinha acontecido lá, mas eu não conseguia pensar em nada.

Até conseguia, mas eu tinha certeza que ela falaria. Ou meu pai saberia e me alertaria.

— Só não me demita pelo que aconteceu ontem — seus olhos permaneceram fechados e sua voz entrecortada. — Eu adoro essas crianças e juro que não vou mais invadir seu quarto. Eu sei que me joguei no seu colo de novo, mas prometo que vou respeitar a imagem de Sophie. Eu prometo — olhou-me e algumas lágrimas rolaram por seu rosto. Aquilo foi o suficiente para mim.

Sem dizer nada, peguei-a e me sentei no sofá, embalando-a em meu colo. Os seus soluços eram o único som no escritório, e tudo o que eu queria era ficar e cuidar dela. Ela crescera sozinha, e eu queria que ela contasse comigo, independentemente do que aconteceria conosco.

Incrivelmente, eu não sentia como se estivesse manchando a imagem de Sophie estando com ela, mas eu sentia que não era o momento de falar isso para Dulce. Ela estava com medo, não só por ter ficado comigo, mas pelo que tinha acontecido em sua cidade. Eu prometi ao meu pai que deixaria isso quieto, mas não podia deixar barato para o filho da puta que assustou alguém tão inocente quanto ela.

Eu não sabia como, mas descobriria o que tinha acontecido com ela. Mas antes...

— As crianças vão passar o dia na escola hoje. Vamos passar o dia juntos, tudo bem? — beijei o alto da sua cabeça, apertando-a contra mim.

Sim, aquilo definitivamente parecia certo.

Respondendo o face:

Geovana Aparecida: deve ser muito irado, hahaha, por isso mesmo eu quero ver. Já tô ficando é ansiosa pra ver minha história em outra perspectiva kkkk.

GEEEEEEEEEENTE EU ESQUECI DE COLOCAR NOS CAPÍTULOS QUE ERA MARATONA KKKKKKKK (RINDO DE DESESPERO), mas pela quantidade de capítulos, deu pra perceber, né?  Pra quem posta no máximo dois...

Teve Dulce invadindo a cama do chefinho sim, senhor, e teve a coitada doida da cabeça logo no dia seguinte.

Era Emma voltando que vocês queriam, @? Vamos preparar pq a menina vai voltar, e vai voltar naquele esquema, hahaha.

Espero que vocês gostem, lindas. Beijos!