Fanfic: De repente babá - Vondy | Tema: Vondy; DyU
Franzi o cenho ao ver Christopher estacionando na praia.
— Praia?
— E por que mais eu pediria para você colocar um biquíni, Dulce? — perguntou zombeteiro. — Imaginei que você gostaria de conhecer o píer.
Assenti com a cabeça, e saímos do carro, tirando sacolas e caminhamos até a praia. Fiquei observando o lugar, completamente encantada. O vento forte, as gaivotas, a praia, a roda gigante do parque e até toda aquela gente diferente passando para lá e para cá me deixavam embasbacada. A vista era simplesmente incrível.
Sentamo-nos numa toalha que Christopher estendeu, e fiquei olhando as ondas quebrando num ritmo constante. Várias pessoas estavam na água, brincando, rindo, apenas aproveitando o momento. De relance, vi Christopher tirando a camisa, dando-me uma visão privilegiada do seu peitoral firme. Muito bonito, muito mesmo. Durante a noite eu não pude ver muito por causa da falta de iluminação, mas ali eu não via nenhuma gordurinha a mais. Ma-ra-vi-lho-so!
— Gosta do que vê? — encontrei seus olhos e um sorriso sacana brincava em seus lábios.
— Talvez — dei de ombros, tentando soar indiferente. Ele deitou no lençol e ficou me olhando. — O que foi?
— Não vai ficar só com o biquíni? Sabe, eu estive ansiando por isso, já que ontem a gente não conseguiu se ver direito — colocou as mãos embaixo da cabeça, sorrindo despreocupadamente.
— Onde está aquele chefe careta que me faz usar um uniforme horrível? Não sabia que você era tão... — gesticulei com as mãos, procurando a palavra certa. — Descontraído.
Ele estreitou os olhos e então começou a rir. Estrondosamente. Como se eu tivesse lhe contado a piado do século.
— Então você me imaginava como um homem rabugento, sem coração e que não demonstrava as emoções? — arqueou a sobrancelha, apoiando-se nos cotovelos.
Apertei os lábios. O que ele diria se eu dissesse que era exatamente isso que eu pensava?
— Bom... — rolei os olhos, esperando não precisar terminar. Infelizmente ele apenas ficou me olhando, esperando que eu terminasse. — Você não foi a melhor pessoa do mundo no começo... — limpei a garganta e parei de falar.
Ele balançou a cabeça e deu uma risadinha, puxando o meu corpo para ficar por cima do seu. Senti sua respiração acariciar meu rosto, e me perdi naqueles olhos que brilhavam de um jeito estranho.
— Você não existe, Saviñón — ele não hesitou por um segundo e juntou a minha boca com a dele. Por mais duvidosas que suas palavras tivessem sido, seus lábios estavam confiantes e firmes. Ele colocou uma mão por trás do meu pescoço para me guiar, aprofundando o beijo, acariciando a minha língua com a dele. Christopher chupou e lambeu dentro de mim, provocando arrepios na minha espinha, e eu imaginei a boca quente e molhada dele em outras partes do meu corpo mais uma vez. E suspirei.
Senti suas mãos agarrarem a borda da minha regata, e eu não pensei em mais nada quando ele a tirou sem dificultando, afastando nossos lábios apenas o suficiente para passá-la por minha cabeça. Pensei que ele voltaria a me beijar, mas seu olhar percorreu pelo meu corpo, acariciando a pequena cicatriz que eu tinha no pescoço e outra no seio esquerdo.
— Você é ainda mais bonita à luz do dia — sussurrou, traçando meus lábios com os dedos.
Bom, se eu queria distância, ele parecia querer o contrário.
Passamos a tarde deitados, conversando sobre nada relevante. Almoçamos no Bruno's Italian Restaurant, e ele ficou levemente escandalizado por eu aguentar comer mais massa do que ele. Fraco.
— Tá, agora você tem que me falar alguma coisa sobre você, mas alguma coisa relevante — estávamos deitados no lençol, provavelmente querendo uma insolação. Minha cabeça estava em sua barriga e ele acariciava meu rosto com gentileza.
Estávamos compartilhando informações sobre a nossa vida, e fiquei impressionada ao descobrir as besteiras que ele fez na adolescência; em nada parecia aquele homem frio de quando eu cheguei à sua casa. Eu, ao contrário, limitava-me ao falar. Não falar o que eu fazia de verdade em Tampa já me limitou de dizer muitas coisas, porque metade das besteiras que eu fazia era antes ou depois de cada cliente.
— Eu tenho uma tatuagem — umedeci os lábios, e suas mãos pararam de me acariciar. — Ei, continue, estava muito bom — ele não continuou, então virei a cabeça para olhá-lo. — O que foi?
— Você tem uma tatuagem? Como eu não vi? — sua voz não era mais que um sussurro.
— Fica numa região... Hã... — Deus do céu. — Estava escuro, não dava para ver.
— Onde é? — apoiou-se nos cotovelos, olhando-me com curiosidade. Passei a língua pelo meu lábio inferior, e ele observou o gesto. Apontei para o meu púbis segurando a risada ao ouvi-lo rosnar baixinho. — O que está tatuado?
— Isso, querido, só vendo para saber — até parece que eu falaria. Nunca.
— Vamos para casa. As crianças vão chegar às seis, se corrermos, vamos ter tempo para não só descobrir essa tatuagem, mas para usufruir do seu corpo — começou a me empurrar para que eu levantasse, e eu gargalhei diante da sua pressa. Quando sentei, criando coragem para levantar, ele agarrou a parte de trás dos meus cabelos. — Vá rindo, linda. Em breve só o que vou escutar vão ser seus gemidos — sussurrou em meu ouvido e mordeu meu lóbulo, soltando-me e levantando em seguida.
Deus do céu.
Respondendo o face:
Anne Caroline Santos Silva: obrigada pelo carinho, lindona. Beijinhos!
Geovana Aparecida: mulher, eu sou cardíaca, não me deixa ansiosa assim. Aaaaah, Christopher tá todo ousadinho, nem parece aquele cara carrancudo do começo. E a Dulce provocando? Melhor pessoa, kkkkkkkk.
Maria Pimentel: ô, sua linda, obrigada pelo carinho. Continuei, gata. Beijos!
Gente, será que vende o Christopher de bom humor e danado na Walmart? Porque se vender eu já vou comprar, o mozão que me perdoe, kkkkkk.
Parece que os dois estão começando a se entender, inclusive, a ansiedade pra descobrir o que a mulher tem tatuado, né? Talvez nosso homão não seja tão maluco assim. Vamo rezar pra ficar tudo bem entre eles.
Beijinhos, lindas!
Prévia do próximo capítulo
Dulce tinha uma tatuagem. Porra, como eu não vi isso antes? Eu beijei cada parte do seu corpo e não vi a maldita tatuagem? O pior era o local. A forma como ela apontou para o púbis, umedecendo os lábios e com os olhos expressando um desejo tão bruto, que tudo o que eu queria era sair daquela praia rumo ao meu quarto. O banho de mar ficari ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1003
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lukinhasmathers Postado em 01/05/2021 - 23:24:11
Acabei de ler mais uma vez... So queria saber por onde vc anda
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lukinhasmathers Postado em 08/05/2020 - 20:22:24
Vai fazer 2 anos q vc n posta mais
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maria Postado em 15/04/2020 - 18:58:51
cont.....
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lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:57:05
Espero que voce volte a postar, beijos
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lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:56:23
Acabei de ler tudo de novo para matar a saudade
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lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:55:35
Olá ruteeee
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lukinhasmathers Postado em 02/10/2019 - 11:16:13
poxa vey, quero tanto ver esse final, vivo até sonhando com essa web imaginando o final dela
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camila_herrera Postado em 08/08/2019 - 17:30:03
Se vc estiver bem é o importante
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camila_herrera Postado em 08/08/2019 - 17:29:37
Nossa, nem parece que tem mais de um ano que vc ñ postou mais
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lukinhasmathers Postado em 21/07/2019 - 12:49:15
já tem 1 ano sem postar... uma pena Ruth. Cadê você, querida?