Fanfic: De repente babá - Vondy | Tema: Vondy; DyU

Não sei exatamente em que momento eu acabei cochilando, se fora no meio da canção de ninar de Valentina ou no meio da história que eu contava, mas acabei acordando sobressaltada quando escutei uma batida.

— Cacete! — Resmunguei baixinho e olhei para Val, que dormia tranquilamente. Ela estava um pouco mais falante, o que tinha me deixado imensamente feliz.

Pensei ter sonhado, mas as batidas ficaram mais insistentes. Abri a porta, mas não tinha ninguém, e só então percebi que era na porta que ligava meu quarto ao de Christopher, e meu estômago deu um monte de cambalhotas. Olhei para Val que ainda dormia profundamente e respirei fundo, dando uma ajeitada nos cabelos e na negliglee enquanto caminhava até a porta.

Mal abri a porta e já fui puxada para o outro quarto, a porta sendo fechada em seguida. Comecei a rir, mas o riso se transformou em gemido quando as mãos de Christopher começaram a passear pelo meu corpo, e beijos sendo distribuídos pelo meu pescoço e rosto.

— Christopher. — Dei uma risada nervosa. — A Val está muito perto, homem.

Ele me olhou, e, cara, aquela olhada foi o suficiente para me fazer calar a boca e empurrá-lo até sentar na cama.

— Você fica quietinho. — Mordisquei sua orelha, sentindo-o estremecer. — Eu vou cuidar de você.

— Dul... — Seu gemido me fez suspirar, e ele tentou me agarrar, mas me afastei a tempo. Ele bufou impaciente. — Eu que te puxei, mulher. Por que está fugindo de mim?

Arqueei uma sobrancelha, me ajoelhando lentamente no meio de suas pernas e umedecendo os lábios ao perceber o volume em suas calças. Ele ainda ia me matar.

— Se você ficar calado, prometo te recompensar. — Tirei sua camisa. — Se não... — Balancei a cabeça e deixei o resto da frase no ar. Christopher passou os dedos pelos lábios, imitando um zíper. — Bom garoto.

Inclinando-me para frente, de modo que a sua visão estava toda nos meus peitos, deslizei as mãos para cima de suas coxas até a cintura, onde abri o cinto e comecei a trabalhar em sua braguilha.

— O que você está fazendo? — Sua voz era rouca, os olhos presos no meu decote.

— Você está sendo incrível com toda essa coisa de viagem. Quero que relaxe e aproveite a viagem.

Puxei a sua cintura e esperei para ver se ele iria jogar junto. Após um momento de hesitação, ele se rendeu, levantando seus quadris para que eu pudesse puxar para baixo sua calça e a cueca. Baixei-as apenas o suficiente para expor o seu pau, já tão duro como rocha.

Esfreguei meus seios ao longo de seu pau e ele soltou um suspiro pesado, e eu fiz isso de novo, passando as unhas ao longo de seu peito. Seus olhos estavam presos nos meus seios enquanto eu acariciava seu pênis entre eles.

— Você é tão bonita, Dul. — Sua voz estava rouca, como se estivesse perdendo o controle. — Tão bonita.

— Você também. — Enfiar as unhas em sua pele, enquanto esfregava meus seios ao longo de pênis latejante.

Sentei-me e inclinei-me para correr a minha língua por todo o comprimento do pau. Ele rosnou, rosnou de verdade, e eu tremi com o som. Mas, apesar de esses sons e das reações de Christopher me deixarem completamente fraca e tonta, de repente eu me senti poderosa. Não havia nada no mundo que eu pudesse imaginar que fosse forte o suficiente para fazê-lo ao seu poder... Nada no universo poderia fazê-lo dar a passagem a alguém que não fosse seus filhos.

No entanto, ali estava ele, fazendo isso para mim.

Lambi de novo o pau dele pelo outro lado, e depois girei a língua em toda a cabeça, enquanto o bombeava com a mão. Ele se agitou na cama, os dedos apertando os braços.

— Foda-se, Dulce. — Não registrei o momento em que ele agarrou meus braços, prendendo-me na cama e segurando minhas mãos acima da minha cabeça.

— Ei. — Protestei. — Eu estava cuidando de você. — Ele abriu um sorriso sacana.

— Confie em mim, linda, você já cuidou o suficiente. — Eu usava só a negliglee, mas isso ainda parecia ser muita roupa para ele. Com aquela lentidão que ele parecia adorar para me deixar agonizando, tirou a peça e sugou meus seios, apertando, chupando, mordendo, lambendo.

— Christopher... — Agarrei seus cabelos quando ele começou a beijar minha barriga, subindo-o novamente. — Eu estou pronta. Prontíssima. — Enlacei as pernas na sua cintura. — Preciso de você em mim agora.

Ele precisou hesitar algum instante, mas eu sibilei um “agora”, que o fez sugar meu lábio inferior. Senti-o movimentar a mão livre pelo meu corpo e não demorou para que eu o sentisse por completo dentro de mim.

— Puta merda! — Gemi e tentei me soltar, mas o máximo que ele fez foi entrelaçar nossas mãos.

— Não feche os olhos, Dul. Quero que você olhe para mim o tempo inteiro. — Disse ainda sem se mexer. Assenti com a cabeça e ele começou a se movimentar com movimentos lentos e deliciosos.

Em apenas alguns instantes já tínhamos encontrado o nosso ritmo, a nossa respiração pesada quando seguimos juntos para o mesmo objetivo. Enquanto meu clímax se aproximava, os meus dedos ansiavam por estar deslizando para cima e para baixo no peito de Christopher, mas ele não me soltava. Seus olhos prendiam os meus de uma forma inédita. Cada forma que ele me olhava era inédito, mas naquele momento, a intensidade das suas íris negras me deixou tão vulnerável que eu não consegui segurar as lágrimas teimosas que saíam dos meus olhos e escorriam pelas minhas têmporas.

Christopher sorriu docemente e pareceu entender o que estava acontecendo, porque secou as minhas lágrimas com beijos carinhosos, não perdendo nunca o ritmo. Eu ouvia o barulho dos nossos corpos se chocando ao longe, mas a forma como ele me olhava e me beijava me deixou completamente absorta. Éramos eu e ele.

— Você é linda, Dul. Eu estou com você pelo tempo que você me quiser. — Sussurrou em meu ouvido e eu senti o meu corpo inteiro estremecer.

Terminamos quase juntos, e nos deitamos sem nos mexer ou falar. Ele me abraçou, e não disse nada sobre a minha vergonha de minutos antes. Chorar durante uma transa? Pelo amor de Deus, o que significava aquilo?

E ao invés de sentir que uma hora aquilo iria acabar, era exatamente o contrário. Era como se algo estivesse começando. Eu só não conseguia saber se era bom ou ruim.

Respondendo o face:

Vanessa Aparecida: continuei, maravilhosa. Beijinhos!

Anne Caroline Santos Silva: continuei, maravilhosa. Beijinhos.

Postei dois pra me redimir. Funcionou? Kkkk. Manas e manos, vocês viram o tiro da Dulce chorando? Acho que nós sabemos o que isso significa, né? É PAIXÃO, SENHORAS E SENHORES. Ou não, né? Mas, ao menos, ela chorou. Isso deve significar alguma coisa. E o que é o Christopher falando essas coisas pra ela? Me segura que eu tô no chão. Esse tiro foi bem no meu peito.

É isso, nenês. Boa leitura, espero que estejam gostando da fic tanto quanto eu me divirto a escrevendo. Beijinhos.