Fanfic: De repente babá - Vondy | Tema: Vondy; DyU
Quando cheguei em casa, a primeira coisa que fiz foi ir ao estúdio para ver a zona que meus filhos tinham feito. Eu estava tão malditamente perto de mandá-los para o colégio interno, que se eu resolvesse a situação deles com a cabeça quente, seria a primeira coisa que eu faria: todos num colégio interno. Colégios diferentes, para que eles se distanciassem um pouco.
Pelo amor de Deus, onde já se viu, colocar um balde de tinta na porta? A mulher saiu parecendo que estava quase morrendo de cirrose com hepatite.
– Pode parar – ordenei assim que vi Angélica, a empregada, limpando a zorra. A sala estava toda amarela, e não era por momentos de inspiração de Tyler. – Onde estão as crianças?
– Na sala de estudos, senhor Uckermann.
– Pegue sete panos. As crianças vão limpar.
Angélica olhou ao redor da sala.
– M-mas, senhor... Eles não vão conseguir...
– Vão conseguir, sim. Eles não vão sair daqui enquanto esse lugar estiver limpo. Pegue os panos e leve para eles – ordenei novamente e meu celular começou a tocar e vi que era meu pai. – Diga, pai – apertei a ponta do nariz. – Estou ocupado agora.
– Eu imagino. Donna me disse o que as crianças fizeram. Brilhante – George Uckermann riu como se fosse natural a merda que os sete fizeram.
– Mais alguma coisa, pai? – resmunguei enquanto caminhava até a sala de estudos dos meninos.
– Consegui uma babá para você. Ela está vindo da Flórida. Muy caliente! – gargalhou. – Ela chega amanhã, mas aconselho que ela comece só na semana que vem e que o resto dessa semana conheça a rotina das crianças.
– De onde você conhece essa mulher, pai? Quem garante que ela não é uma maluca?
– Ela é indicação de um amigo, Christopher.
– Que amigo?
– Do orfanato Hope, de Tampa. Ela cresceu lá e depois trabalhou e agora quer vir para cá, porque não tem mais condições de ficar numa cidade como a que ela vive. Você sabe que Tampa é um perigo.
Suspirei. – Tá, pai. Mais alguma coisa? Preciso falar com os meninos.
– Não. Vou buscá-la amanhã no aeroporto e vou deixá-la aí. Arrume um contrato decente para a garota – desligou.
Que essa mulher não fosse uma das amantes de George, ou eu nem me daria ao trabalho de deixá-la perto dos meus filhos.
Entrei no quarto silenciosamente e vi Maggie observando-os fazer os deveres. Não era sua obrigação, mas ficar sem babá dificultava a vida de todos nós. Ela amava as crianças. Estava conosco desde o nascimento de Lisa, há treze anos, e foi como uma mãe para Sophie, então os meninos eram como seus netos.
– Crianças, o papai está aqui – avisou minha governanta, fazendo sete pares de olhos virarem para mim com as mais variadas reações.
– Quem vai me explicar o que houve com o estúdio de Tyler? – olhei para Valentina na esperança de conseguir fazê-la falar, mas ela só me encarou. Ela viu Soph sendo assassinada e nunca mais falou. Nada. Zero.
– Não queremos uma babá, Maggie pode cuidar da gente – Emma explicou calmamente.
– E uma garota de quinze anos é quem decide isso? – cruzei os braços.
– Maggie pode cuidar da gente, pai – repetiu Emma.
– Maggie não tem idade para cuidar de sete crianças, Emma.
– Eu não sou criança, posso ajudá-la – retrucou a mais velha. Respirei fundo.
– Sério? Por que jogar um balde na cabeça da babá só mostra que você é tão criança quanto David e Daniel.
– Legal – os gêmeos sorriram orgulhosos em uníssono.
– Não queremos uma babá, pai. Ninguém vai ocupar o lugar da mamãe – Tyler reclamou.
– Chega – rosnei e vi os sete se encolhendo. – Vocês não vão ficar sem a supervisão de alguém. A atitude da irmã mais velha de vocês só mostra que ela é a última que eu posso confiar para cuidar de vocês. Maggie precisa de ajuda e vocês vão. Ter. A. Babá – Quero em ordem decrescente de um em um em meu escritório dentro de quinze minutos. Cada um vai ter a punição que merece – murmurinho de reclamações. – Quanto mais reclamarem, pior vai ser o castigo – silêncio. Melhor!
Caminhei lentamente até Emma, estendendo a mão: – Celular.
– O quê? – ela ofegou incrédula.
– Você vai ser a primeira. Celular. Agora! – devo ter feito uma carranca, porque ela fez um bico e entregou-me o celular. – Estou farto das brincadeiras sem graça de vocês e não vou mais tolerar isso. Quinze minutos – saí pisando duro do cômodo, e não ouvi nada quando estava do lado de fora, mas quase podia sentir seus olhares fulminantes para a porta. Paciência.
No escritório, tentei ligar para a babá e pedir desculpas, mas tudo o que eu ganhei foi um vá para a puta que pariu.
Cristo! Tomara que essa mulher que meu pai encontrou pudesse lidar com eles.
Será que a nova babá vai conseguir lidar com eles? Haha.
Gente, alguém aqui usa wattpad? Comecei a escrever uma estória lá, mas tô meio perdida.
Prévia do próximo capítulo
O aeroporto de Los Angeles era ridiculamente grande. E bonito. Estava lotado, as pessoas corriam e andavam de um lado para o outro exalando riqueza e poder. – Eu não posso fazer isso, Alfonso. Olha essas pessoas – cravei as unhas em seus braços para não sair correndo e passar vergonha. – Eu juro que se eu for a sua mensageira, nã ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1003
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lukinhasmathers Postado em 01/05/2021 - 23:24:11
Acabei de ler mais uma vez... So queria saber por onde vc anda
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lukinhasmathers Postado em 08/05/2020 - 20:22:24
Vai fazer 2 anos q vc n posta mais
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maria Postado em 15/04/2020 - 18:58:51
cont.....
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lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:57:05
Espero que voce volte a postar, beijos
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lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:56:23
Acabei de ler tudo de novo para matar a saudade
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lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:55:35
Olá ruteeee
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lukinhasmathers Postado em 02/10/2019 - 11:16:13
poxa vey, quero tanto ver esse final, vivo até sonhando com essa web imaginando o final dela
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camila_herrera Postado em 08/08/2019 - 17:30:03
Se vc estiver bem é o importante
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camila_herrera Postado em 08/08/2019 - 17:29:37
Nossa, nem parece que tem mais de um ano que vc ñ postou mais
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lukinhasmathers Postado em 21/07/2019 - 12:49:15
já tem 1 ano sem postar... uma pena Ruth. Cadê você, querida?