Fanfics Brasil - Capítulo 51 — Christopher De repente babá - Vondy

Fanfic: De repente babá - Vondy | Tema: Vondy; DyU


Capítulo: Capítulo 51 — Christopher

1310 visualizações Denunciar


Eu estava sentindo o meu corpo inteiro tremer enquanto os responsáveis pelo local diziam o que tinha acontecido.


Como porra eles deixam uma criança de sete anos sozinha por um minuto e meio? Puta que pariu. Haviam acionado a polícia, mas, até então, estávamos de mãos atadas.


Dulce não parecia muito melhor. Chorava silenciosamente a cada palavra que saía da boca do maldito que perdeu minha filha. Ela não abriu a boca durante todo o caminho, e só falava quando era diretamente com os irresponsáveis que perderam minha menina.


Deus do céu, se algo acontece com ela, nem sei o que sou capaz de fazer.


— Pai, por que a Dulce não está falando com a gente? — Tyler perguntou com o rosto mais pálido do que de costume. Adam e Lisa se aproximaram curiosos, enquanto Emma ficava com Adam e os gêmeos perto de Dulce...


Que não falava porra nenhuma!


O que diabos ela estava fazendo? Tentando me atingir através das crianças? Ela sabia que eles estranhariam se parasse de falar ou qualquer droga do tipo.


— Eu vou conversar com ela. — Forcei um sorriso e eles apenas me olharam com estranheza, como se sentissem que algo estava errado. Eles se afastaram, assim como Emma saiu puxando os que estavam com Dulce. A minha cara realmente não devia estar boa. — O que você está fazendo?


Ela me lançou um olhar vazio. Seus olhos estavam vermelhos, assim como o nariz, e estava óbvio que estava tentando controlar o choro e os soluços. Tive vontade de consolá-la, mas eu ainda precisava entender que merda estava acontecendo. Eu perdi minha esposa num assassinato, e Dulce já havia matado alguém. Era óbvio que as circunstâncias eram completamente diferentes, mas, mesmo assim, era difícil aceitar isso.


E ela falar que estava apaixonada? Porra! Provavelmente ela nem tinha percebido que tinha falado isso, mas ouvir aquilo da Dulce, especialmente depois do que Alfonso havia me dito, e até mesmo de saber mais sobre ela, foi como um soco no estômago. Um soco bom, porque pelo menos eu sabia que não sentia isso sozinho, mas ainda um soco, porque eu precisava pensar nas crianças.


— Dulce, por Deus, o que você está fazendo? Por que não está falando com as crianças? — Ela continuou me encarando sem falar nada, mas só entendi o que estava acontecendo quando seu lábio inferior tremeu levemente. — Vem cá. — Puxei-a para mim e envolvi os braços ao redor dela. Dulce não retribuiu, apenas escondeu o rosto nas mãos e em meu peito, o corpo inteiro tremendo pelos soluços abafados.


— Eu. Não. Quero. Q-que. Nada. Aconteça. Com. Ela. Chris...Topher. — Cada palavra que saía da sua boca era cortada por um soluço doloroso. Ela e Valentina tinham criado uma ligação muito especial, ela devia estar com um medo maldito de algo acontecer com minha menina, tanto ou mais do que eu.


Fiquei com ela até que conseguisse acalmar a respiração, porque de um jeito insano, ficar com ela mantinha a minha sanidade no lugar e me impedia de fazer alguma besteira. Os meninos ficaram por perto, mas não falavam nada. Nem mesmo Emma, que apenas olhava para nós tentando adivinhar o que estava acontecendo entre nós.


— Sr. Uckermann. — Um policial chegou até nós, e Dulce se soltou abruptamente, olhando-o com expectativa. Por mais que eu quisesse boas notícias, não era isso que nós receberíamos. A cara dele não era das melhores.


— Sim. — Acenei com a cabeça, enfiando as mãos nos bolsos da calça.


— Infelizmente não conseguimos nada ainda. Procuramos em vários lugares, mas ninguém a viu. Sabe se alguém aqui poderia ter interesse em pegá-la ou algo assim?


— Não, senhor. — Respondi sem hesitar, balançando a cabeça freneticamente. — Estamos de férias, e só tínhamos nós aqui.


— Tudo bem. — Ele acenou com a cabeça, parecendo cansado. — Vamos emitir um alerta em toda a cidade. Ela não pode ter ido longe, até porque não conhece nada por aqui.


Meu celular tocou e ele se afastou para que eu pudesse falar. Franzi o cenho ao ver um número bloqueado, e Dulce se pôs ao meu lado. O rosto dela empalideceu quando viu, e me olhou perturbada.


— Acha que é sobre a Val? — Perguntou cautelosa.


— Não sei. — Coloquei o celular no ouvido. — Christopher Uckermann.


— Boa noite, meu caro senhor. — Uma voz rouca me cumprimentou com evidente ironia, fazendo-me ficar em alerta. — Está sentindo falta de alguém?


Filho! Da! Puta!


— Onde é que está a minha filha, seu filho da puta? — Grasnei, chamando a atenção de quem estava por perto. Dulce arregalou os olhos e eu comecei a enxergar vermelho. O desgraçado estava debochando de nós. — Cadê a minha filha, seu merda? — Ele gargalhou e Dulce segurou o meu braço. O policial e ela começaram a conversar, mas eu não conseguia ouvir nada.


— Você sabe que não é assim que as coisas funcionam, meu filho. — Debochou. — Sua filha e eu já estamos voltando para Los Angeles. Que tal se você fizer o mesmo? Você tem duas coisas que eu quero: dinheiro...


Parou de falar, mas a sua respiração indicava que ele ainda estava na linha. O policial pediu para as crianças fazerem silêncio e que eu colocasse no viva-voz. Obedeci a contragosto apenas porque Dulce estava tão apavorada quanto eu, e me olhava suplicante.


— Qual é a outra coisa? — Eu daria qualquer merda que ele me pedisse, isso era fato.


— Tudo tem seu tempo, meu filho. Já comece a se preparar para soltar uma boa grana. Depois vamos negociar a outra coisa que quero. Não deve ter tanta importância para você. Esteja em Los Angeles assim que amanhecer. — Desligou.


— Espera aí, porra, cadê a minha filha? — Berrei, e ao perceber que ele havia mesmo desligado, joguei o celular no chão, fazendo-o estilhaçar em pedacinhos. — DESGRAÇADO! — Berrei, puxando os cabelos e andando de um lado para o outro. Se aquele filho da puta ousasse tocar na minha garotinha, ele era um homem morto. Foda-se se eu iria preso depois.


— Senhor...


— Vamos voltar para LA. — Anunciei, respirando fundo. — Policial, o senhor emita a porra desse alerta por lá. — Entreguei-lhe uma foto 3x4 que eu tinha de Valentina (assim como de todos os outros) na carteira. Estamos voltando para casa.


— Sr. Uckermann, ele pode estar blefando.


 — Ele argumentou, e me limitei a lançar-lhe um olhar vazio.


— Não vou arriscar. Quero a minha filha. Estejam com a porra da polícia preparada pronta quando eu chegar em Los Angeles. — Avisei e peguei a mão de Dulce, que estava gelada, e começava a hiperventilar. Aproximei-me dela com o cenho franzido em preocupação, observando-a ficar cada vez mais pálida. — Está tudo bem?


Ela acenou com a cabeça lentamente e engoliu em seco.


— Vamos voltar. Preciso da Valentina de volta logo. — Soltou minha mão e saiu cambaleando até o carro.


Mas que porra era aquela?



Respondendo o face:


Luana Macêdo: gente, mas a sra quer ver o mal, hein? Kkkkkkk será que a Dulce vai ficar em perigo? Valentina a gente já sabe que está. SOCORRO QUE MEU CORAÇÃO NÃO AGUENTA ESSA FIC!!


Andrea Osiris: continueeeeei, lindona. Beijos!


Anne Caroline Santos Silva: sobre o mafioso, eu não sei o que rolou. Estou esperando um retorno, porque não encontro essa fic em buraco nenhum :( e passeeeeei, logo menos estou em SP fazendo barulho, hahaha. Pobre Valentina, tá correndo perigo, pelo jeito :x. Beijos!


Vanessa Aparecida: continuei, lindona. Beijos!


 


Gente, eu vou ter um ataque do coração antes de conseguir terminar essa fic, kkkkkk. É tanta emoção que nem eu aguento. Parece que a Valentina não fugiu, afinal. O jeito agora é torcer pra nada de ruim acontecer com ela até o resgate rolar (se rolar, né non?) Christopher agarrando a Dulce aaaawn, até esqueceu que tinha falado um monte de merda pra ela!


No mais, até amanhã, mores (simmmm, voltamos à programação diária. Êêêêê!)


Beijinhos!



Compartilhe este capítulo:

Autor(a):

Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

ATENÇÃO: esse capítulo contém gatilhos, pense duas vezes antes de ler. Diga não à violência sexual! Se você já passou por isso, ou conhece alguém que tenha passado, não hesite em denunciar. Caso precise conversar, a minha caixa de mensagens está aberta. Inspira. Expira. Inspira. Expira. ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1003



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • lukinhasmathers Postado em 01/05/2021 - 23:24:11

    Acabei de ler mais uma vez... So queria saber por onde vc anda

  • lukinhasmathers Postado em 08/05/2020 - 20:22:24

    Vai fazer 2 anos q vc n posta mais

  • maria Postado em 15/04/2020 - 18:58:51

    cont.....

  • lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:57:05

    Espero que voce volte a postar, beijos

  • lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:56:23

    Acabei de ler tudo de novo para matar a saudade

  • lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:55:35

    Olá ruteeee

  • lukinhasmathers Postado em 02/10/2019 - 11:16:13

    poxa vey, quero tanto ver esse final, vivo até sonhando com essa web imaginando o final dela

  • camila_herrera Postado em 08/08/2019 - 17:30:03

    Se vc estiver bem é o importante

  • camila_herrera Postado em 08/08/2019 - 17:29:37

    Nossa, nem parece que tem mais de um ano que vc ñ postou mais

  • lukinhasmathers Postado em 21/07/2019 - 12:49:15

    já tem 1 ano sem postar... uma pena Ruth. Cadê você, querida?


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais