Fanfic: De repente babá - Vondy | Tema: Vondy; DyU

Dulce estava esquisita desde o momento da ligação, mas ver a fúria que exalava dela foi uma verdadeira merda. Eu já não estava batendo muito bem da cabeça, com ela agindo daquele jeito eu quase perdi a sanidade e agi como um louco.

No fim das contas, Emma e Maggie ouviram nossa discussão e me deram um remédio para dormir, porque o filho da puta só iria entrar em contato comigo no dia seguinte, e Maggie me convenceu que eu precisava descansar para não surtar num momento crucial.

Mesmo com os remédios, tive um sono conturbado e acordei me sentindo mais cansado do que em anos. Eram seis da manhã e ainda não tinham me ligado. Liguei para o delegado e o mesmo afirmou que tinham feito um voo clandestino e estavam investigando, porque no aeroporto não havia ido nenhuma criança. Ao menos não uma parecida com Valentina.

O sol ainda estava nascendo, e me dei por vencido, indo fazer um café. Eu não conseguiria ficar tranquilo nem por Valentina e muito menos por Dulce. Eu tinha que fazer alguma coisa para que ela me escutasse. Estava tão malditamente confuso que era como se minha cabeça estivesse dando vários nós.

No fundo, eu sabia que Dulce agira por impulso, e até mesmo para se defender. A ideia de ter outro homem tocando nela era desastrosa, e, vários então? E ainda mais por dinheiro? Me fazia trincar os dentes por ciúme, por impotência por não conseguir protegê-la mesmo que eu não a conhecesse na época, e principalmente por não entendê-la.

Ela estava redondamente certa em dizer que eu não sabia o que era ter passado necessidades, e talvez por isso eu tinha tanta dificuldade em aceitar o que ela fazia.

Caralho, ela não ia me perdoar nem se eu lambesse os seus pés implorando por perdão.

Franzi o cenho ao ir à varanda e encontrar uma carteira de cigarros completamente vazia, e o cinzeiro repleto de bitucas de cigarro.

— Parece que alguém teve uma longa noite. — Deixei a xícara perto do cinzeiro e fui para o quarto. Dulce teria que me escutar. Definitivamente estávamos agindo de forma errada para lidar com a nossa situação, e nós precisávamos mudar com isso.

Tudo bem, mais eu do que ela, mas eu preferia pensar que já era um começo.

Subi praticamente correndo as escadas e abri a porta do quarto de Dulce sem ao menos bater, mas fui recebido pelo silêncio. Não porque ela estava dormindo, mas porque não estava ali. Crispei os olhos vasculhando o quarto, o banheiro, mas ela não estava lá. A cama estava arrumada, o banheiro indicava banho recente, e o guarda-roupa estava intacto.

— Dulce...? — Comecei a vagar a casa inteira, ignorando as perguntas de Angelica e Maggie. Não havia sinal da mulher em buraco nenhum. — Puta que pariu. Alguém viu a Dulce? — Perguntei às mulheres que estavam na cozinha.

— Não. Ela não está no quarto? — Maggie perguntou o óbvio.

— Caralho! — Grunhi. — Ela não falou com ninguém para onde ia? — Perguntei já pegando o celular e ligando para o dela. Nada. Tentei incontáveis vezes, mas sempre caía na caixa postal. — Puta que pariu.

— O que aconteceu? — Virei a cabeça e vi Emma e Lisa entrando na cozinha, apreensivas.

— Nada... — Trinquei o maxilar. — Vocês sabem da Dulce?

Elas balançaram a cabeça, negando, e comecei a sentir um aperto no peito. Tinha alguma coisa errada. Dulce não iria embora assim sem mais nem menos. Ela podia estar magoada comigo, mas adorava meus filhos.

— Pai, está tudo bem? — Emma perguntou e as crianças foram aparecendo aos poucos. Cada ligação que ia para a caixa postal eu sentia o meu peito sendo esmagado.

Uma buzina ecoou do lado de fora e saí correndo para ver se era ela, mas, para a minha surpresa, era meu pai.

Caralho, ele estava sabendo o que tinha acontecido?

Ele me lançou um olhar furioso e abriu a porta de trás do carro, mas a porta do passageiro foi aberta e logo vi Alfonso. Mas que merda ele estava fazendo ali? Ele estava sem camisa e tinham hematomas pelo seu corpo e rosto, sem contar que o homem estava mancando.

Mas, nem isso foi capaz de pará-lo. O homem veio em minha direção como um louco, e me deferiu um soco. Fiquei tão atordoado que não consegui revidar nem aquele e nem todos os outros que ele me deu.

— Seu! Filho! Da! Puta! — Caímos do chão e o homem ficou por cima de mim, deferindo socos cheios de ira, me xingando de todas as palavras possíveis. — ME SOLTA, PORRA. ESSE FILHO DA PUTA ACABOU COM TUDO! — Berrou e senti o momento que o seu peso saiu de cima de mim.

Minha mente estava confusa, provavelmente pelos socos, e eu não conseguia enxergar muito bem, mas logo senti dois pares de mãos me levantando.

— O que está acontecendo aqui? — Escutei a voz de Maggie e respirei fundo, e logo comecei a tossir, inclinando o corpo e vendo sangue no chão. Merda.

— Maggie, leva as crianças para dentro.

Respondendo o face:

Vanessa Aparecida: continuei, lindona. Beijos.

Alicia Mariana: babyyy, tudo bem? Eu preciso sentar e escrever pra ver se consigo o suficiente pra uma maratona, mas, por enquanto, temos apenas um cap. por dia :( vou tentar tirar o fim de semana pra ver se rola os capítulos, beleza?

Luana Macêdo: hey, baby, tudo bem? Então, se eu escrever mais de um vai resultar em não postar todos os dias, kkk, até porque não falta taaaaaaanto pra terminar a estória... O que você prefere?

Andrea Osiris: continuei, baby. Beijinhos!

Pessoas da minha vida, como estão? Viram só Alfonso ceguinho de raiva? Parece que a Dul não ficou nem pra se despedir :((( aaaaah. 

Tô só descobrindo uma galera que é cardíaca como eu kkkk cada capítulo um enfarto diferente. Me chamaram até pelo nome pra mostrar a seriedade da coisa, gente, eu tô com tanto medo do que pode acontecer com a Dulce quanto vcs, vamos sofrer juntos, aaaaaah!