Fanfic: De repente babá - Vondy | Tema: Vondy; DyU

— Tem um galpão na 430, de uma gangue. — Alfonso anunciou. — Ela pode estar lá. Com as coordenadas das últimas gravações, podemos julgar isso. É o único lugar deserto que encontrei. — Continuou sem tirar os olhos do computador, digitando furiosamente.

— Eu vou falar com o Drew. — Meu pai anunciou, já pegando o celular.

— Quem é Drew? — Perguntei, curioso.

— Líder da Bloods, e dono do tal galpão. É o único lugar que cederiam para fazer o tipo de serviço que querem com a Dulce. Exceto matar.

— Puta merda! — Senti meu estômago se retorcer. Eu nem queria pensar no motivo do meu pai conhecer esses caras, eu só queria a Dulce de volta de uma vez. — Pai, deixa eu falar com ele.

— Christopher, pega as chaves do carro. Vou descobrir se alguém alugou o espaço e quem foi. Se Dulce estiver lá, você vai lá com Alfonso enquanto eu vou falar com a Anahí. — Ele me ignorou. — Drew, tudo bem? — Foi se afastando enquanto falava com o tal Drew.

Fui pegar as chaves e fiquei batendo-a na mão enquanto esperava qualquer sinal do meu pai.

— Você sabe que se encontrarmos a Dulce, ela vai estar muito machucada, não sabe? — Alfonso sussurrou dolorido, fazendo-me olhar para ele. — Jason é filho do Dennis, Christopher. Dennis é o homem que ela matou. Ela não fez isso porque queria, só ficou assustada. Você não sabe as merdas que ela foi obrigada a suportar enquanto era garota de programa. Eu quis impedi-la de fazer isso, mas ela sempre foi cabeça dura. — Balançou a cabeça e enxugou algumas lágrimas que caíram. — Ela veio para cá por minha causa. Eu conheço o seu pai de alguns negócios que tenho com ele, e pensei que seria uma boa ideia se ela recomeçasse. Só até ela se estabilizar emocionalmente e arrumar outra coisa, fazer uma faculdade, sei lá.

Alfonso parecia perturbado com o que estava acontecendo. A postura agressiva de horas atrás já não estava mais lá, apenas um homem cansado, preocupado com o bem estar da irmã.

— Olha, estou curioso para saber sobre esse seu lance com meu pai... Mas você acha que a Dulce sai viva dessa? — Eu não queria saber a resposta, não queria mesmo, mas eu sentia que precisava estar pronto para qualquer merda que fosse acontecer.

Alfonso me encarava com os olhos estreitos, estudando a minha pergunta, avaliando a sua resposta. Seu maxilar estava trincado, e me arrependi por ter perguntado. Eu não estava pronto para uma resposta negativa, não quando eu nem tinha tido a chance de me desculpar com a Dulce, e principalmente por tê-la feito passar por tudo aquilo sozinha.

— Eu espero que sim, Christopher. — Ele respondeu com honestidade.

— Crianças, vocês vão para o galpão da Blood. Drew conhece o Christopher e vai reconhecê-lo, permitindo a entrada. Pelo amor de Deus, não ajam como dois idiotas, eu quero a Dulce viva, e Drew vai ajudá-los nisso, entenderam? Coloquem a porra das emoções de lado por um momento e pensem que a ex ruiva precisa de vocês.

— Ex ruiva? Dulce era ruiva? — Não consegui conter o choque. Meu pai me entregou um papel.

— Aí está o endereço. Você não sabe andar por esses endereços, então ligue o GPS. Mantenha as janelas do carro abertas, não faça muito contato visual quando chegarem e deixe o carro em frente a uma padaria que tem na esquina do bairro. Quero vocês dois vivos também, e a gangue do Drew não é conhecida exatamente por ser amigável. Drew vai estar esperando do lado de fora da padaria. Não façam nenhuma burrada, porra! — Meu pai avisou. — Vou ficar com as crianças. Não! Façam! Besteiras! Sigam tudo o que Drew disser à risca, pelo amor de Deus.

Meu pai nos deu um último aceno antes de sair de casa.

Fiquei encarando a porta com as mãos nos bolsos, mil ideias passando pela minha cabeça.

— Nós não vamos? — O tom de Alfonso era urgente, por mais que ele não tivesse se mexido.

— Preciso buscar uma coisa. Desço em um instante.

Ignorando o palavrão que ele soltou, corri para o quarto, e abri uma gaveta ao lado da cama, encarando a arma que ganhei do meu pai há quase dez anos, mas nunca cheguei a usa-la.

Para tudo havia uma primeira vez.

Respondendo o face:

Alicia Mariana: oi, flor, tudo bem? O e-mail foi enviado com sucesso, rs. Beijos.

Ana Carolina Teixeira: hey, lindona, foi enviado.

Daniela Castro: oi, gatona, foi enviado.

Andrea Osiris: OLHA EU AQUIIII, HAHAHAHA. Cheguei, nenê.

Maria Pimentel: parece que encontraram a localização da Dul. George se metendo com as gangues, hum, suspeito, suspeito. Socorro que eu tô passando mal com esse mistério!

Lindezas do meu core, tudo bem? 

Mais uma vez, quero agradecer o carinho de vocês. É real, todo capítulo eu agradeço, acho que eu só tô nostálgica antes da hora mesmo, mas eu acho imensamente importante mostrar quão grata eu sou por ter leitores incríveis como vocês.

SEGURA QUE LÁ VEM BOMBA: Quando eu postei o capítulo 55 (o encontro da Dulce com o Jason), e até mesmo o 56, eu disse que o tal encontro eu tinha cortado algumas partes por achar que tinha ficado um pouco pesado, já que alguns leitores já tinham dito que não gostavam dessas cenas e tals, MAS se alguém quisesse ler, e não se incomodasse com isso, que me mandasse o e-mail e eu mandaria o cap completo. 

Bom, eu mandei pra todo mundo que me pediu, achando que tinham plena consciência que se eu cortei tais partes, era porque a Dulce tava sofrendo, né? Tipo, sofrendo, gente, ela tá nas mãos de um cara sem noção. Acontece que vieram mais de meia dúzia de leitores me insultando por ter escrito isso. Gente... ALÔ? Eu avisei "só leia se não tiver problemas com isso". Sempre deixei claro que as críticas são sempre muito bem vindas, mas eu NÃO SOU OBRIGADA  a tolerar ofensas. Quem pediu o capítulo tinha consciência do que tinha que estar ali, eu não postei aqui por um motivo, certo? 

Eu posto aqui porque gosto da recepção de vocês, do acolhimento, do meu casal vondy, até mesmo das críticas quando vêm, mas eu não vou admitir ofensas, fechou? Eu me considero muito tranquila, converso com a galera aqui numa boa (com empolgação até demais às vezes, inclusive desculpa, gente  kkkk) mas tudo tem limite, e uma coisa que torra com a minha paciência é vir me ofendendo, principalmente se foi por uma parada que eu  AVISEI ANTES. 

Por último: gente, eu sei que a gente sofre, que sente o que tá escrito e tals, mas é ficção. São personagens, é tudo a minha imaginação. A Dulce (mulher da minha vida) tá pleníssima em Cancún tomando um bom vinho com o mozão, Christopher tá pleníssimo em algum canto que eu não sei onde é, mas ele tá em algum lugar. Vamos acalmar os ânimos, se quer criticar, critique numa boa, não precisa ofender até porque eu não dou motivos pra isso, fechou? 

No mais, obrigada mais uma vez pelo carinho, lindezas, por me acompanharem nessa loucura que é a vida, por estarem comigo. Desculpem o desabafo, mas eu fiquei puta com esse rolê, e senti que precisava deixar claro que ofensa não vai ter lugar aqui.

Vocês são foda. 

Beijos!