Fanfics Brasil - Capítulo 65 — Dulce De repente babá - Vondy

Fanfic: De repente babá - Vondy | Tema: Vondy; DyU


Capítulo: Capítulo 65 — Dulce

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Minha cabeça estava dando voltas e mais voltas e mais voltas.


Christopher Uckermann matou uma pessoa.


O homem que me desprezou por ter matado quem havia me estuprado... Que me rejeitou, ignorando o que aconteceu comigo e ligando apenas para o que eu fiz depois... Matou uma pessoa.


Pessoa que, por acaso, era filho do homem que eu matei.


Quão irônico era isso?


— Não é hora para brincadeiras, George. — Retruquei. — Christopher não é capaz de matar nem uma formiga, quem dirá uma pessoa.


— Pois acredite. E ele só está vivo pela consideração de Drew por nós, afinal, ele quebrou uma regra do grupo.


— Christopher não matou o Jason. — Neguei com veemência. Era impossível. — Ele não seria capaz.


George riu secamente, me encarando intensamente.


— Você não entende não é, Dulce? — Suspirou pesarosamente. — Christopher fez isso por você. Na realidade, nem ele entendia direito o que havia acontecido, e, honestamente, preferi não conversar muito profundamente com ele sobre isso. Ele estava muito feliz para alguém que matou uma pessoa. Sabe, alguém com os princípios dele. Nancy é veementemente contra o assassinato, embora tenha tentado fazer Sophie abortar Emma. Esse é mais um segredo nosso.


Quantos segredos para um dia só.


— Não posso acreditar em você. — Disse, finalmente.


— Pois acredite. E me permita dizer, ele fez um favor. Jason não vai fazer falta a ninguém, nem mesmo aos que trabalham para ele. O corpo dele foi cremado, assim como Dennis. Sem rastros.


Então Alfonso mandou cremar o corpo de Dennis.


Tinha algo me incomodando naquela história. Eu sabia que queria perguntar algo a ele, mas não lembrava o que era. Eu estava em pane por tantas informações, principalmente a de Christopher, mas a sensação de estar deixando algo passar se assolou no meu peito.


— Sei que te joguei muitas informações, mas você tem em mente voltar com o Christopher? — Olhou-me com os olhos levemente apertados.


— Não. — Balancei a cabeça. — Christopher não me aceita, George. Ele deixou isso muito claro. Sabe, eu não sou a mulher mais correta do mundo, mas não posso ficar com um homem como ele.


George parou, me analisando impassível, as mãos unidas no colo, a sobrancelha levemente arqueada.


— O que há de errado com um homem como o Christopher? — Perguntou finalmente, me fazendo me remexer desconfortável na cama. Ainda doía qualquer movimento brusco, mas pelo amor de Deus, eu estava sendo corroída tendo que ficar parada o tempo inteiro.


Umedeci os lábios, pensando na resposta. Nada parecia bom o suficiente. Eu sentia que precisava me encontrar sozinha, mas eu nunca fiquei assim. Sempre tive Alfonso. Christopher esteve comigo também. Nunca soube, de fato, me virar sozinha. Quando alguém queria me bater no orfanato e eu não sabia me defender, Alfonso sempre esteve lá por mim. Quando fugi de lá, ele já tinha tudo preparado para que eu morasse com ele. Quando matei Dennis, não precisei cuidar do corpo: Alfonso fez isso por mim e eu só precisei não me afundar em autopiedade.


E depois que cheguei à mansão dos Uckermann... Valentina dormia comigo, me acalmando quando eu tinha pesadelos — mesmo que ela não soubesse disso —, as crianças me ajudaram a me abrir e a socializar. A perder os meus medos. E Christopher fez com que eu me descobrisse como algo além de mercadoria. A cada olhada, cada sorriso, cada desafio, cada ironia. Tudo fez com que eu me apegasse a ele de uma forma quase dolorosa de deixá-lo partir.


Porém, a frieza que ele me tratou quando eu contei a minha história me veio como um soco no estômago.


Quando nós voltarmos para Los Angeles, eu quero você longe dos meus filhos e de mim.


Quando nós voltarmos para Los Angeles, eu quero você longe dos meus filhos e de mim.


Quando nós voltarmos para Los Angeles, eu quero você longe dos meus filhos e de mim.


— Dulce, pelo amor de Deus! — George se levantou bruscamente, mexendo em algo atrás de mim, mas parecia ligeiramente apavorado. — Eu preciso que você se acalme. Não pode ter outro ataque.


Minha cabeça começou a girar, a minha visão ficou turva. Senti meu corpo inteiro ficar dormente, e eu só conseguia ouvir gritos, embora não conseguisse entender nada do que estivessem falando. Ouvi bipes constantes e mais rápidos a cada segundo, e torci para não serem as batidas do meu coração. Contudo, eu o sentia batendo tão forte e rápido, que deixava o meu corpo inteiro febril a um nível agonizante.


— Dulce! Merda, o que aconteceu? — Alguém berrou em meu ouvido. Não era George.


Ah, meu Deus!


Era Emma. Emma estava me vendo morrer?


(...)


—... Ficar assim? — Ouvi alguém perguntar, mas estava muito distante e eu não conseguia identificar quem era.


O meu corpo ainda estava levemente dormente, mas, ao menos minha cabeça não doía tanto como sempre acontecia quando eu acordava.


— Ela deve acordar a qualquer momento. Está assim há quase sete horas, o remédio já está fazendo efeito.


— Eu posso ficar a sós com ela por um instante? — Ah, meu Deus. Era Christopher.


Cacete!


O que diabos ele estava fazendo ali?


Graças aos céus ele não havia desistido.


Mas... Sete horas? Como assim sete horas?


— Sr. Uckermann, ela passou muitas emoções. Não sei se é uma boa ideia. — Identifiquei a voz do Dr. Elmer Fudd, e tratei de continuar com os olhos fechados. Não porque eu queria, mas porque estava difícil fazer qualquer esforço.


— Por favor! Prometo que não vou fazer nada que possa fazê-la se alterar. — A voz dele saiu tão dolorida... Tão quebrada, que me fez querer que ele ficasse. De qualquer forma, ele não poderia fazer muita coisa, visto que eu estava dormindo.


Ouvi um suspiro pesaroso, e algo se chocando.


— Tudo bem, Sr. Uckermann. Mas, por favor, não a pressione, nem cause fortes emoções demais. O estado dela ainda é delicado, e precisamos começar a fazer avanços.


Houve um silêncio mortal na sala, e imaginei que eles tivessem trocado apenas acenos de cabeça, num acordo silencioso. Aquele bipe irritante estava começando a me enlouquecer, e quando senti a mão de Christopher na minha, logo em seguida dos lábios, o maldito bipe traidor estava começando a entregar o meu nervosismo.


Fiz algumas respirações profundas o mais discretamente que pude, mantendo-me em silêncio, criando teorias loucas sobre o que Christopher estava fazendo ali.


— Oi, linda. — Ele sussurrou, e senti sua mão livre acariciar meu rosto. — Você ainda vai me matar, sabia? — Riu nervosamente. — Emma não cansa de dizer o quanto eu vacilei com você. — Ele acariciava tão suavemente minha mão, que eu mal podia sentir. — E o pior é que é verdade. Eu simplesmente desaprendi a amar, Dulce.


Sua voz ficou embargada e ele parou de falar. Senti meus olhos arderem mesmo estando fechados, e depois de um tempo consideravelmente longo em silêncio, decidi abri-los. Eu os sentia pesados, mas não era tão difícil como da primeira vez.


Para a minha surpresa, ele não olhava para o meu rosto. Seus olhos estavam focados em nossas mãos unidas, e estava sentado na cadeira. Sua respiração estava pesada, e isso só dificultou a minha também.


— Eu sei que não sou o suficiente para você, linda, mas eu quero tentar. Eu só preciso de uma chance. Sei que fui duro e egoísta, e toda merda que você achar... Mas não posso deixar que você me deixe. Não quando você me fez amar de novo quando eu achei que não ia conseguir mais. — Balançou a cabeça.


Aquela merda era o suficiente para mim. Apertei suavemente a mão dele, apenas para mostrar que estava acordada, e quando ele virou o rosto, vi quão abatido ele estava. Emma estava certa. Ele estava mesmo mal.


Christopher ficou me encarando espantado, mas não soltou a minha mão em momento algum. Na realidade, ele parecia horrorizado, e eu preferia nem imaginar o motivo.


— Oi. — Dei um sorriso trêmulo, com a mente maquinando mil cenários da nossa conversa.


Claro, porque, obviamente, ele queria conversar. Infelizmente.


 


Como eu tô nesse momento (vocês me perdoem, mas eu amo me comunicar por gifs):



 


Respondendo o face:


Maria Pimentel: chegueeeei, nenê. Poncho tá vivíssimo, não precisa mais guardar mágoas de minha pessoa, hehe. Beijinhos.


Vanessa Aparecida: oiiii, nenê, cheguei!! 


 


EU TÔ TENDO UM TRECO, ALGUÉM ME SEGURA! 


Cadê teorias sobre como vai ser essa conversa? Dulce tendo um treco, o meu coração que não aguenta, misericórdia, muita emoção pra uma semana só!


Alfonso tá vivo, gente! Só pra reforçar isso aí, viu? Segue prova de como ele tá bem:



Viram? São e salvo, não há motivos pra mágoas, já podem se acalmar! 


Gente, vocês também ficam doentes quando vão pra outro estado? Alguém sabe um remédio pra melhorar, tipo, MUITO RÁPIDO? 



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1003



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  • lukinhasmathers Postado em 01/05/2021 - 23:24:11

    Acabei de ler mais uma vez... So queria saber por onde vc anda

  • lukinhasmathers Postado em 08/05/2020 - 20:22:24

    Vai fazer 2 anos q vc n posta mais

  • maria Postado em 15/04/2020 - 18:58:51

    cont.....

  • lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:57:05

    Espero que voce volte a postar, beijos

  • lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:56:23

    Acabei de ler tudo de novo para matar a saudade

  • lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:55:35

    Olá ruteeee

  • lukinhasmathers Postado em 02/10/2019 - 11:16:13

    poxa vey, quero tanto ver esse final, vivo até sonhando com essa web imaginando o final dela

  • camila_herrera Postado em 08/08/2019 - 17:30:03

    Se vc estiver bem é o importante

  • camila_herrera Postado em 08/08/2019 - 17:29:37

    Nossa, nem parece que tem mais de um ano que vc ñ postou mais

  • lukinhasmathers Postado em 21/07/2019 - 12:49:15

    já tem 1 ano sem postar... uma pena Ruth. Cadê você, querida?


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