Fanfic: De repente babá - Vondy | Tema: Vondy; DyU
Antes de subirmos as escadarias para George tocar a campainha, a porta se abriu, revelando uma senhora que parecia muito simpática, exceto pelo coque rígido no alto da cabeça, que lhe dava um ar ameaçador.
– Sr. Uckermann, que prazer revê-lo – ela sorriu, abraçando George com intimidade. – Christopher disse que você traria a nova babá – seus olhos caíram em mim, avaliando-me dos pés à cabeça.
– Ela mesma. Dulce, esta é Margareth, ou Maggie, a governanta do Christopher. Maggie, esta é Dulce María, sua salvadora.
Maggie murmurou um “graças a Deus” e agarrou-me num abraço que me deixou completamente sem ar. Olhei de soslaio para George, que cruzou os braços e sorriu.
Cara, essas crianças deviam ser os próprios demônios. Eu estava louca para voltar para Tampa e ser mensageira do Alfonso. Eu poderia lidar com a morte melhor do que lidaria com crianças.
– Vamos, Dulce. Christopher está lhe aguardando – Maggie puxou-me para dentro da casa, onde estava silencioso. Silencioso demais para uma casa com tantas crianças.
Maggie não me deu tempo para ficar deslumbrada com a sala, porque me enfiou num cômodo que parecia um escritório, dando-me a visão de um homem sentado confortavelmente em sua cadeira de couro, olhando alguns papeis que estavam em sua mesa presidencial. Maggie pigarreou, mas o homem parecia deslumbrado demais com o que quer que estivesse avaliando, porque não nos notou.
– Chegamos – gritou George, causando um sobressalto no homem, que nos olhou espantado. Ele realmente não tinha se dado conta que estávamos ali? – Oi, filho. Como está?
Ele me encarou diretamente e um arrepio subiu pela minha coluna e explodiu no centro do meu estômago.
Minha nossa. O cara era muito bonito.
Eu disse bonito? Não, risque isso. Era lindo, de um jeito tão irritantemente perfeito que me perguntei se era de verdade ou se eu estava imaginando coisas logo agora que eu queria afastar os homens. Mas, infelizmente o meu cérebro pareceu não concordar com isso, porque emitiu sinais para todo o meu corpo, especialmente o meu ventre.
Merda!
Endireitei os ombros e lutei contra a vontade de coçar meu braço. Era um reflexo de quando eu ficava nervosa, e eu não precisava disso. Quer dizer, olhando para ele, ficava claro que ele era problemático. Tão ou mais do que eu. O cara tinha ficado viúvo com sete filhos para criar e um império para comandar.
– Não vai levantar para nos cumprimentar, filho? – o tom de voz era repreensivo, e virei a cabeça a tempo de vê-lo fazendo uma careta para o filho.
O filho sacudiu a cabeça como se saísse de um transe e levantou-se da cadeira, dando a volta na mesa e caminhando até nós lentamente.
Tudo bem, eu queria distância de homens, mas aquele homem despertaria até Cleópatra. Seus cabelos castanhos eram como se ele quase tivesse tentado criar um estilo, mas desistido. Seus olhos eram escuros, mas brilhantes e extremamente intensos, e a barba por fazer cobria seu maxilar quadrado mal escondia queixo quadrado e másculo. Ele era simplesmente devastador. Ele devia brincar de sair seduzindo pobres mulheres.
Graças aos céus eu estava distante disso.
– Christopher, esta é a Dulce. Dulce, Christopher Uckermann, pai dos pestinhas – George sorriu.
– É isso que você fala dos meus filhos? – Christopher permaneceu sério. Aparentemente ele não gostava que dessem “apelidos” aos filhotes. Fofo.
– É um prazer, senhor Uckermann – estendi a mão para ele, querendo passar pelo menos um pouco de segurança.
Ele estreitou os olhos para mim e apertou minha mão com firmeza. Alguma coisa percorreu a minha coluna quando ele me tocou, mas eu não sabia dizer o que era. Por um segundo eu podia jurar que ele também havia sentido isso, porque olhou para as nossas mãos unidas e as soltou rapidamente, travando a mandíbula.
Foco, Saviñón. Chega de homens acabando com a sua vida.
– Maggie vai lhe mostrar a casa. As crianças estão na escola e hoje eles têm atividades integrais por causa do castigo, então não vão chegar antes de cinco. Se estabilize. Apresento você a eles no jantar – acenou para Maggie e deu-me as costas, voltando para a sua mesa.
O cara era um cético. Será que ele era assim com os filhos também?
– Vamos, Dulce? – Maggie já estava puxando-me para fora do escritório. Olhei para George, que encarava o filho com uma carranca. Ele estava zero satisfeito com a atitude do homem.
Eu também estava.
Mas ele não saberia disso.
Prévia do próximo capítulo
Fiquei avaliando alguns contratos em meu escritório em casa, já que eu tinha decidido receber a nova babá e apresentá-la para as crianças. Eu deixaria claro que estava totalmente sem paciência para as brincadeiras ridículas deles, e qualquer passo fora dos trilhos resultaria em internato. Mas, merda, a mulher tinha que ser bon ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1003
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lukinhasmathers Postado em 01/05/2021 - 23:24:11
Acabei de ler mais uma vez... So queria saber por onde vc anda
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lukinhasmathers Postado em 08/05/2020 - 20:22:24
Vai fazer 2 anos q vc n posta mais
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maria Postado em 15/04/2020 - 18:58:51
cont.....
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lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:57:05
Espero que voce volte a postar, beijos
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lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:56:23
Acabei de ler tudo de novo para matar a saudade
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lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:55:35
Olá ruteeee
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lukinhasmathers Postado em 02/10/2019 - 11:16:13
poxa vey, quero tanto ver esse final, vivo até sonhando com essa web imaginando o final dela
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camila_herrera Postado em 08/08/2019 - 17:30:03
Se vc estiver bem é o importante
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camila_herrera Postado em 08/08/2019 - 17:29:37
Nossa, nem parece que tem mais de um ano que vc ñ postou mais
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lukinhasmathers Postado em 21/07/2019 - 12:49:15
já tem 1 ano sem postar... uma pena Ruth. Cadê você, querida?