Fanfic: De repente babá - Vondy | Tema: Vondy; DyU
Que Deus me ajudasse a não surtar, amém!
A semana passou numa bagunça confusa entre o trabalho, garantir que Emma estava dormindo em casa e não dando uma escapada com o namorado esquisito, e que Dulce estava com a cabeça no lugar.
Eu não gostava nada, nada, dessa história de Drew ajudá-la. Eu não o conhecia, não sabia se ele era de confiança. Por Deus, o cara era de uma gangue, quem me garantia que ele não passaria a perna na gente de alguma forma?
Eu sabia que estava sendo meio paranoico, mas eu estava me dando a porra do direito, já que Dulce pelo jeito estava disposta a me matar antes dos quarenta.
Estava voltando para casa, morto de cansaço depois de um dia repleto de reuniões que Maite não havia conseguido guiar, e franzi o cenho quando reconheci o carro da minha mãe na garagem.
Era só o que faltava para o dia terminar com chave de ouro!
Quando entrei em casa, ouvi gritos e risadas infantis, e me deixei guiar pelo barulho, chegando à sala de jogos. As crianças estavam ao redor do twister, com exceção de Tyler, Emma e Lisa, que ainda estavam jogando. Maggie estava sorridente no canto da sala, Dulce gritava as ordens do jogo e minha mãe estava num canto, com os braços cruzados e os olhos estreitos, encarando furiosamente as costas de Dulce.
Me aproximei dela calmamente, afrouxando a gravata.
— O que está fazendo aqui? — perguntei baixinho, sendo atraído pela risada de Dulce, que ecoou pelo espaço.
— Essa garota não é pra você. — grunhiu. — Olha como ela é... Diferente de você. Pelo amor de Deus.
— O que está fazendo aqui? — repeti, encarei-a sério. — Não lembro de termos marcado alguma coisa.
— Eu sou sua mãe, Christopher, queira você ou não. E nós precisamos conversar.
Contive uma resposta mal humorada, tendo consciência de que era melhor que ela fosse embora de uma vez. Fiz um sinal para que ela me esperasse do lado de fora, abraçando Dulce por trás, que deu um gritinho de surpresa.
— Não te vi chegar. — virou o corpo para mim, e passei as mãos pela sua cintura, dando um beijo casto em seus lábios. Ela passou os braços pelos meus ombros, sorrindo abertamente.
— Cheguei agora.
— Sua mãe não parece feliz. Ela chegou aqui há duas horas, e disse que não sairia sem falar com você. Parece ser coisa séria.
— Vou resolver isso. Você está bem? Ela te falou alguma coisa?
Dulce crispou os lábios, e balançou a cabeça lentamente. Eu já tinha dito que ela era uma péssima mentirosa, não é?
— Você mente mal pra merda. — debochei.
— Papai, você está atrapalhando o jogo. — Lisa resmungou, numa posição muito parecida com a da Emily Rose em seus momentos de possessão. — Eu estou quase quebrando aqui!
— É só sair e me deixar ganhar. — Ty deu língua. Ele tinha o braço num círculo verde, abaixo das costas de Emma, mas o resto do corpo estava embolado de um jeito esquisito.
Jesus Cristo!
— PAI, DEIXA A DULCE TERMINAR O JOGO! — Emma berrou. Eu não queria saber a posição em que ela estava, mas aquela flexibilidade com certeza só se deu devido aos anos de balé que ela fez até a morte de Soph.
— Ok, crianças sem coração. — funguei dramaticamente e encarei minha garota. — Vou cuidar de Nancy e volto pra cá.
— Boa sorte, garotão. — sorriu travessamente, beijando o canto da minha boca.
Minha mãe e eu fomos ao escritório em silêncio. Quando chegamos, servi um copo generoso com uísque, sabendo que seria necessário. Minha mãe nunca me visitava, e quando isso acontecia, era porque ela queria alguma coisa em troca. Sentei na cadeira, gesticulando para que ela fizesse o mesmo.
— Não sabia que essa garota ainda estava aqui. — desdenhou.
— O que você quer, mãe? Tive um dia trabalhoso, estou completamente sem paciência para o seu monólogo.
Ela arfou, levando as mãos ao peito. Seus olhos lacrimejaram, mas não demorou para que ela endurecesse a expressão, me encarando com ódio.
— Não demorou pra ela te virar contra mim, não é? Já não bastava a Sophie. — resmungou.
— Era só isso que você queria? — cortei-a, tomando um gole do uísque.
— Eu sou sua mãe.
— Ok, mãe, a gente precisa mesmo entrar nesse assunto? Você é a última pessoa que tem o direito de falar de Dulce ou Sophie.
— De que diabos você está falando? Me respeita, garoto! — rosnou.
— Bom, começando pelo fato de quando Sophie engravidou, você lembra? Os pais dela não a aceitaram, mas você fez questão de dizer que ela poderia ficar conosco até terminarmos o colegial, só pra fazê-la sofrer acidentes pra Emma não nascer, ou a sua memória está falhando? — ironizei.
— Eu fiz isso pra te proteger. — protestou.
— Proteger. — repetir, dando uma risada seca. — Quando eu estava abrindo a minha empresa, você tentou me sabotar, lembra? Eu estava trabalhando em três lugares pra dar conta da Soph e da empresa, e você roubou meus funcionários, meus clientes, e quando eu te abordei, você disse que eu tinha que trabalhar na sua empresa. O meu pai sabia disso, mãe?
— O seu pai é um cretino. — bufou.
— Por que ele te traiu? Eu preciso concordar nesse ponto. Ele vacilou, mãe. Vacilou feio. — virei o copo, e levantei. — Mas você não fica muito atrás. Você tinha Anahí na palma da sua mão, e quando ela começou a impor as próprias vontades porque o namorado a apoiava o que você fez? Mandou Anahí para o Brasil, pra separá-los.
Minha mãe estremeceu visivelmente, mas o semblante não suavizou. Ela continuou com o queixo erguido, não se arrependendo de porra nenhuma.
— Você acha que eu não vi o seu sorrisinho no velório da Sophie, mãe? — baixei o tom de voz, e ela arregalou os olhos. — Pois é, eu vi. — acenei lentamente com a cabeça. — E eu te desprezo tanto por isso. Por se regozijar da morte de uma mulher que tinha sete filhos e um marido, e os deixou completamente perdidos. — contornei a mesa e girei sua cadeira, segurando os braços do móvel e aproximando o meu rosto do dela. — Então, mamãe, você é a última pessoa que tem o direito de falar da Dulce. E ainda mais se for pra falar mal. Ela é minha namorada, e vai ser minha esposa no futuro. Dulce é a melhor coisa que aconteceu comigo desde a morte da Sophie, e não vou deixar você chegar e estragar tudo. Guarde o seu ódio pra si ou pra alguma pessoa que te aguente. Fique fora do meu relacionamento com a Dulce, está ouvindo?
— Dulce e George estão tendo um caso! — declarou com os dentes trincados, e eu franzi a testa em confusão. — Não repara os olhares que eles trocam? Os sorrisinhos? Ele está com ela quando você não pode aquecer a cama dela, filhinho, e sempre volta radiante. Eu peguei uma camisa dele com uma mancha de batom, e cheirando a perfume barato de mulher. Essa garota é uma vagabunda de quinta!
Pelo amor de Deus, de onde aquela mulher tirava essas ideias? Era incrível a capacidade que ela tinha de me tirar do sério.
Eu podia aguentar muita merda, mas falar de Dulce era algo que eu não iria admitir. Agarrei o braço dela com mais força do que o planejado, forçando-a a levantar. Saí do escritório, ignorando seus gritos e arranhões na minha mão, enquanto tropeçava para acompanhar meus passos.
Agradeci aos céus por Dulce e as crianças serem barulhentas o suficiente para não presenciarem aquela cena. Abri a porta e a joguei do lado de fora, num misto de raiva e decepção.
— Essa casa é da Dulce também, mãe. E enquanto você não aprender o que é ser educada, a gente volta a conversar. Enquanto isso, não ouse colocar a porra desses pés aqui em casa, está me ouvindo? — grunhi.
— Eu sou sua mãe, Christopher. Você não pode fazer isso comigo. — berrou, o rosto vermelho e retorcido de ódio e incredulidade.
— E você não podia fazer um monte de merdas, mas eu aguentei calado. Você não é bem-vinda aqui. — fechei a porta, deixando-a do lado de fora.
Maggie estava me encarando perplexa quando me virei. Ótimo. Muito bom. Tudo o que eu precisava era de testemunhas.
Mas, para a minha surpresa, ela se aproximou e beijou a minha bochecha, sorrindo.
— Estou tão orgulhosa de você, querido. — envolveu meu rosto com as mãos. — Agora vá tomar um banho e se arrumar. O jantar está pronto em quarenta minutos.
♦
— Está tudo bem? — Dulce apoiou o queixo no meu peito, me encarando curiosa. — Você está esquisito desde o jantar. Foi alguma coisa que aconteceu com a sua mãe?
Tracei o seu lábio com o polegar, acompanhando o movimento com os olhos. Não tinha a menor possibilidade de eu falar sobre a conversa com a minha mãe. Ela ficaria chateada se soubesse que Nancy estava tentando alegar que ela e meu pai estavam tendo um caso. As coisas estavam começando a se ajeitar, não queria perder aquele momento.
Se meu pai estava tendo caso com outras mulheres, eu não me meteria mais. Mas ficaria contente se ele mantivesse a loucura da minha mãe longe da minha mulher.
— Não. Tive um dia cansativo, só isso.
Dulce estreitou os olhos e fez um beicinho, mordendo o meu peitoral em seguida.
— Você mente tão mal quanto eu. Sabe disso, não sabe? — debochou. — Eu tenho um jeito de te fazer abrir o jogo.
— Ah, é? — arqueei a sobrancelha, sorrindo. — E como seria isso.
Senti sua mão encontrando o meu pau, e estreitei os olhos. Ela ia usar o sexo para me fazer falar?
A virei, fazendo com que ficasse de costas e eu por cima dela. Beijar Dulce era sempre uma oportunidade para descobrir coisas novas. Nunca ficava monótono. Ela arrastou as unhas pelas minhas costas, me fazendo estremecer.
— Errado, bonita. Eu tenho uma ideia pra te fazer relaxar um pouco.
E era o que eu faria.
Eu estou num misto de sentimentos com esse capítulo, mas tem só um predominando:
GENTE, O QUE FOI ESSA LOUCURA DA NANCY?
Respondendo o face:
Andrea Osiris: obrigada, meu amor. Vou manter nesse esquema então ♥
Gente, Nancy tá enlouquecendo? George tá deixando a mulher pirada, valha minha nossa sra, nem sei o que pensar. Mas posso jogar na rodinha? Que lindo o Christopher defendendo a Dulce e falando que vai casar com ela.
Só falta o pedido, né? Eu não ia achar ruim.
Posso jogar mais uma coisa na rodinha?
Próximo capítulo (quarta-feira), a gente vai descobrir quem é a mãe da Dulce. SEGUREM OS FORNINHOS, AMORES, PORQUE ATÉ EU FIQUEI IMPACTADA, AAAAAA!
Até quarta, mores.
Beijinhos!
Prévia do próximo capítulo
Respirei fundo quando as portas se abriram. Da última vez que estive ali, não fui bem recebida, e não sabia o que esperar naquele dia. George tinha me ligado no dia anterior para dizer que Fernando havia topado conversar comigo sem brigas e sem me agarrar — ou Christopher não o deixaria vivo. Senti a mão de Christopher encontrando a ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1003
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lukinhasmathers Postado em 01/05/2021 - 23:24:11
Acabei de ler mais uma vez... So queria saber por onde vc anda
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lukinhasmathers Postado em 08/05/2020 - 20:22:24
Vai fazer 2 anos q vc n posta mais
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maria Postado em 15/04/2020 - 18:58:51
cont.....
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lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:57:05
Espero que voce volte a postar, beijos
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lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:56:23
Acabei de ler tudo de novo para matar a saudade
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lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:55:35
Olá ruteeee
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lukinhasmathers Postado em 02/10/2019 - 11:16:13
poxa vey, quero tanto ver esse final, vivo até sonhando com essa web imaginando o final dela
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camila_herrera Postado em 08/08/2019 - 17:30:03
Se vc estiver bem é o importante
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camila_herrera Postado em 08/08/2019 - 17:29:37
Nossa, nem parece que tem mais de um ano que vc ñ postou mais
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lukinhasmathers Postado em 21/07/2019 - 12:49:15
já tem 1 ano sem postar... uma pena Ruth. Cadê você, querida?