Fanfic: De repente babá - Vondy | Tema: Vondy; DyU
“Esperanza Espinosa Calderón, 55 anos, empresária e esposa do atual governador de Monterrey, Arturo Calderón, com quem tem quatro filhos.”
“Esposa de governador é vista em Cancun com os três filhos: Grettell (33), Eduardo (31) e Sebastian (21).”
“Família Calderón participa de ação humanitária em orfanatos em Monterrey e Cancun.”
Bufei, contrariado. Ação humanitária em orfanatos, contanto que não seja a filha deles. Hipócritas!
Esfreguei os olhos, suspirando. Eu tinha passado os últimos dois dias pesquisando sobre a família da Esperanza, e não encontrei nada além de elogios.
Comecei a me perguntar se Fernando não estava mentindo. Não dava para negar que Dulce realmente lembrava a tal mulher, mas podia ser algo aleatório, certo?
Contudo, eu trabalhava com pessoas. Sabia que aquilo também poderia ser manipulação. O tal Calderón poderia ser um puta político, mas a família ser uma verdadeira bagunça.
Não encontrei polêmicas, assuntos pessoais. Nada. Ao menos não abertamente.
Por isso, quando o meu celular tocou, não pude deixar de abrir um sorriso.
— O que conseguiu? — perguntei.
— Curioso pra caralho. — riu do outro lado da linha. — Parece que Arturo não é tão limpo quanto a mídia diz. O homem está metido numa lavagem de dinheiro pesada, enviando praticamente tudo pra uma empresa fantasma, fora estelionato e contrabando de drogas. Também foi visto há duas semanas numa boate da elite de BDSM em Bilbau.
— Espanha? — arqueei a sobrancelha.
— Isso mesmo. As espanholas têm muito a oferecer, amigo.
Puta merda!
— Isso é incrível, mas e a mulher? Esperanza? — ela era o meu foco, e, dispersar não era uma opção. Dulce ainda não sabia o que queria fazer, mas eu queria estar preparado para qualquer merda que ela decidisse.
— Mãe de família, só. Mas tem um passado que foi muito bem enterrado. Ela ficou internada numa clínica de reabilitação em St. Moritz, na Suíça, há 26 anos. Essa informação foi a mais difícil de conseguir, mas parece que a mulher era viciada em cocaína.
— Cacete.
— Sim. — um barulho de papeis se fez audível, e deduzi que ele estava separando as informações. — Aparentemente, o problema começou quando ela perdeu a criança. Ela tem três dos quatro filhos vivos. Se estivesse viva, ela teria vinte e nove anos.
Travei o maxilar. Ela estava viva. E comigo.
— Sem histórico de amantes ou mais vícios desde que saiu da clínica.
Opa.
— Calma. Sem histórico de amantes? — aquela informação não batia.
— Não mais. — mais barulho de papeis. — Ainda não consegui encontrar o homem, mas parece que a filha falecida era uma bastarda. No laudo da garota deu insuficiência respiratória, mas pelo histórico de Arturo, não descarto a possibilidade de ele tê-la matado.
— Ele não matou. — grunhi.
— Como assim? — Eddy parecia confuso do outro lado da linha.
— Depois eu te explico isso direito. — apertei a ponta do nariz. — Onde eles estão agora?
— Em Mérida.
— Ótimo. Obrigado, Eddy. — desliguei.
♦
— Você acha que consegue fazer isso? — encarei Alfonso, que tinha o rosto retorcido de raiva.
— Claro. — começou a teclar furiosamente no computador. — Por acaso, eu já trabalhei clandestinamente em algumas empresas de segurança, invadir a agenda de político sempre foi a coisa mais fácil de fazer.
Eu havia contado para ele sobre o que Eddy tinha me dito. Eddy era um grande amigo desde o primário. Ele, assim como Alfonso, era ótimo com a tecnologia, mas ao invés de ser hacker como o irmão de Dulce, optou por trabalhar como detetive particular. Dos bons. Dos ótimos.
Então, a parte de invadir sistema teria de ficar com Alfonso. Eu não sabia como, mas o homem me garantiu que conseguiria trazer a família Calderón para Los Angeles. Para a minha empresa, numa oportunidade de parceria. Trabalhar com marketing podia trazer pessoas importantes para a minha empresa. Eu estava acostumado a lidar com pessoas como Arturo.
E Esperanza. Eu estava tão louco com a insanidade dessa mulher, que nem sabia direito o que faria quando a encontrasse.
— Que dia você prefere? — Alfonso me tirou do devaneio ao mesmo tempo em que meu celular vibrou uma mensagem.
Era de Dulce. Uma foto das crianças e dela no estúdio de pintura de Tyler, e todos — inclusive a minha mulher — estavam completamente sujos de tinta.
“Se você estivesse aqui, deixaria você fazer pintura corporal em mim. Venha logo para casa.”
Diaba de mulher provocadora.
—... Boquete da Anahí.
Girei a cabeça, encarando furioso o homem à minha frente. Mas que porra de papo era aquele? Primeiro, Emma com esse papo de namorado, depois, Anahí fazendo um boquete em Alfonso?
Porra!
— Como? — minha voz saiu ameaçadoramente baixa, alertando-o do perigo. Ele riu debochado, arqueando uma sobrancelha.
— Relaxa, homem. Só estava vendo se você prestando atenção em mim. Não toquei na sua irmã...
Eu quase podia ouvir o ainda flutuando pelas nossas cabeças, e não gostei disso.
— Fique longe dela, Alfonso. Annie é muito pura pra você. — resmunguei, fazendo-o gargalhar. — Sem contar que ainda nem tive tempo de digerir o namoro da Emma, não estou pronto pra ver minha caçula se enrolando com você também.
— Se você prefere pensar assim... — pigarreou. — Que dia você prefere essa visita? Eles têm uma data vaga agora no dia dezesseis.
— É o aniversário da Emma. Não pode ser dezessete?
— Dez da manhã. E... — apertou uma tecla de forma dramática, sorrindo triunfante para mim. — Feito. A agenda dele é muito fácil de mexer. Parece que a secretária não é tão cuidadosa assim. — piscou.
— Não faço ideia do que você está falando. — gesticulei com a mão. — Está feito? De verdade?
— De verdade.
♦
— Ah, porra! — Dulce deu um salto, colocando a mão no peito. — Vá assustar outro, merda.
— Você está assustada, querida? — sorri, perscrutando o seu corpo, coberto apenas por uma toalha. Seu corpo ainda estava molhado do banho, e me perguntei se eu sempre teria esse tesão louco por ela.
Claro que teria.
— Por favor. — bufou, balançando a cabeça enquanto ia até o closet. — Você é quem some o dia todo e depois fica se esgueirando por aí.
Sorri amplamente, observando-a se vestir. Os furos seriam permanentes na parte de trás do seu corpo, mas isso pouco me importava.
— Querida... — limpei a garganta. — O que a minha mãe te falou quando veio aqui?
A mão dela parou no ar, e seu corpo enrijeceu. Eu poderia jurar que ela estava fazendo uma careta, mas eu não a deixaria escapar. A minha mãe tinha dito merda para mim, e não duvidava que também tinha falado para Dulce.
— Nada. Por quê? — sua voz subiu duas oitavas enquanto ela vestiu uma camisa minha.
Isso definitivamente, era uma boa distração. Crispei os lábios e ajeitei as calças, que de repente ficaram apertadas demais.
— Você mente mal, Dul. A gente já conversou sobre isso.
Ela se virou e me encarou. Sorriu fracamente e sentou do meu lado, passando as mãos pelo meu corpo, os olhos acompanhando preguiçosamente cada movimento.
A filha da puta não ia fazer isso...
— Eu já disse, Chris... — ronronou, mordiscando o me lóbulo, e apertei os olhos como se aquilo pudesse fazer meu desejo ir embora. — Não foi nada demais. Sinto a sua falta.
Ah, não.
A maldita queria usar o sexo para escapar. Mas se Nancy falou aquilo para mim, devia ter dito coisas piores para Dulce. E eu não deixaria ela me esconder uma merda dessas.
Num gesto rápido, segurei seus pulsos e a joguei na cama, ficando por cima dela. Segurei seus braços acima da sua cabeça, deixando-a imobilizada. Eu podia estar com um tesão da porra, mas não deixaria Dulce fugir.
Dulce me encarou com luxúria, mordendo o lábio. Trilhei beijos molhados do colo do seu seio, maxilar, bochecha e chupei levemente o seu lóbulo, sentindo-a se contorcer embaixo de mim.
— O que a Nancy te falou, Dulce? — sussurrei, sentindo-a estremecer.
— Porra, Christopher. — gemeu, enrolando as pernas na minha cintura. — Será que não dá pra você me comer e depois a gente fala sobre isso?
Eu ri, e chupei seu lábio inferior. Seus lábios ficaram entreabertos quando me afastei, esperando ansiosamente por mais.
— O que a Nancy te falou? — repeti a pergunta, mordendo seu ombro.
Ela bufou frustrada e revirou os olhos. Eu nunca tinha usado o sexo para conseguir alguma coisa, mas parecia funcionar. E eu estava adorando isso.
— Hã... Ela acha que eu estou tendo um caso com o seu pai. Mas é mentira, e você sabe disso. — arfou quando mordi o seu mamilo por cima da camisa. — Cacete! Ela está com raiva. Só isso.
Inacreditável!
— O que ela falou pra você? E eu quero a verdade.
— Ela disse que eu ia acabar com a sua vida, assim como a Sophie, e que o melhor que eu podia fazer era me afastar de você, porque uma puta nunca seria digna de um homem como você.
Parei, encarando-a. Meu maxilar cerrou enquanto eu digeria aquela merda. Minha mãe passava dos limites, mas ofender a Dulce era algo que eu não iria admitir. E eu tinha que deixar claro que ela estava errada. Deus me livre a Dulce surtando, achando que a Nancy estava certa.
— Eu amo você, Dulce. Você sabe que ela só falou isso porque está achando que meu pai está traindo ela, não sabe? — meu tom ficou urgente, quase desesperado. — Você não pode acreditar nela, nem levar a sério o que ela disse.
Dulce apenas assentiu com a cabeça, forçando um sorriso.
Porra.
— Dulce...
— Eu acredito em você, amor. — ela riu baixinho, e soltou os braços, agarrando minha nuca. — Não vou embora, pode ficar tranquilo.
Soprei o ar com força, aliviado. Eu não sabia o que estava acontecendo, mas era ótimo ver que ninguém estava surtando.
— Agora... — abriu minha camisa com força, sem se importar em ter alguns botões voando pelo quarto. Em seguida, tirou a camisa que vestia, ficando completamente nua. Caralho! — Se a gente puder terminar o que começamos, eu ficaria muito agradecida. — abriu um sorriso malicioso.
Definitivamente, a mulher da minha vida.
Valha minha nossa sra, vocês estão sentindo o impacto com esses capítulos?
Respondendo o face:
Maria Pimentel: menina, é uma bomba atrás da outra, tá vendo? O que eu não paro de pensar, é se o Fernando tá sendo mesmo sincero, pq uma pessoa não pode ser tão sacana assim (Nancy tá aí pra provar o contrário, hehehe)
Vanessa Aparecida: aaaaaa cheguei, nenê ♥
Andrea Osiris: pois é, parece que todo o sofrimento da Dulce foi em vão. Mas, Christopher tá aí pra salvar o dia e ser um homão maravilhoso ♥
MEU FORNINHO CAIU!
É só isso que eu posso dizer.
Eu estou completamente no chão, sem reação, chocada, pasma, louca, aaaaa sos.
Alguém tem palpite sobre esse encontro de Christopher e a família Calderón?
Uma última declaração: Nancy completamente sem noção, galera!
No mais, até amanhã, nenês. Beijinhos!
Prévia do próximo capítulo
Eu estava num verdadeiro tédio. Anahí e Alfonso sequestraram as crianças, então eu não tinha muita coisa para fazer. Eu nem sabia o que ela tanto fazia com os sobrinhos, mas eles pareciam gostar, visto que nem pensaram duas vezes antes de irem, me deixando completamente sem carinho e sem amor. Christopher estava no trabalho, Maggie estava ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1003
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lukinhasmathers Postado em 01/05/2021 - 23:24:11
Acabei de ler mais uma vez... So queria saber por onde vc anda
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lukinhasmathers Postado em 08/05/2020 - 20:22:24
Vai fazer 2 anos q vc n posta mais
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maria Postado em 15/04/2020 - 18:58:51
cont.....
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lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:57:05
Espero que voce volte a postar, beijos
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lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:56:23
Acabei de ler tudo de novo para matar a saudade
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lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:55:35
Olá ruteeee
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lukinhasmathers Postado em 02/10/2019 - 11:16:13
poxa vey, quero tanto ver esse final, vivo até sonhando com essa web imaginando o final dela
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camila_herrera Postado em 08/08/2019 - 17:30:03
Se vc estiver bem é o importante
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camila_herrera Postado em 08/08/2019 - 17:29:37
Nossa, nem parece que tem mais de um ano que vc ñ postou mais
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lukinhasmathers Postado em 21/07/2019 - 12:49:15
já tem 1 ano sem postar... uma pena Ruth. Cadê você, querida?