Fanfics Brasil - Capítulo 86 — Christopher De repente babá - Vondy

Fanfic: De repente babá - Vondy | Tema: Vondy; DyU


Capítulo: Capítulo 86 — Christopher

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Cheguei em casa e me deparei com o mais profundo silêncio. Essa coisa de deixar meus filhos com Anahí por um tempo, já que eles estavam de férias, não era uma boa ideia. Eu estava acostumado com o barulho, o caos, as brigas, as risadas escandalosas. Aquele silêncio não era acolhedor.


Dulce não estava no andar debaixo. Nem mesmo fumando na varanda como ela adorava fazer quando as crianças dormiam, ela estava. Isso não era um bom sinal. Minhas mãos começaram a suar enquanto subia as escadas e ia em direção ao quarto, me preparando para o que eu poderia encontrar.


Primeiro, veio o cheiro de cigarro. Forte. Depois, a fumaça se fez visível. Dulce estava fumando no quarto. Porra. Não importava o quanto eu falasse, a forma que ela lidava com as coisas eram completamente diferentes da forma que eu lidava. Ela não fazia nem esforço para tentar cuidar da saúde.


A porta estava entreaberta, e quando entrei, encontrei-a sentada no chão, um cinzeiro repleto de bitucas ao seu lado. Sua cabeça estava apoiada na parede, e seus olhos estavam fechados enquanto ela exalava a fumaça. Tinha algumas marcas nos seus braços, e franzi o cenho imediatamente.


Errado.


Tinha alguma coisa muita errada.


Me aproximei cautelosamente para não assustá-la, observando a postura derrotada dela. Donna havia me dito que Esperanza saiu um verdadeiro desastre da empresa, ligeiramente atordoada, enquanto Dulce parecia agitada, pronta para atacar alguém.


Alguém, tipo a Esperanza.


— Sabe, eu sinto a sua presença quando você chega. — ela sussurrou sem abrir os olhos e sem sorrir. — Não precisa ficar se esgueirando como se fosse um assaltante. Conheço o seu cheiro em qualquer buraco que a gente estiver.


Levei um susto quando ela disse, mas sorri diante da frase. Mesmo com o cheiro sufocante de cigarro, Dulce ainda me reconhecia. Era quase romântico. Tirei o paletó e o joguei na cama, sentando ao seu lado em seguida — do lado oposto do cinzeiro.


— O que aconteceu, amor? — perguntei, olhando para ela com cautela. Ela suspirou, ainda com os olhos fechados, e balançou a cabeça. Seu lábio inferior tremeu levemente, mas ela colocou o cigarro na boca para disfarçar.


Orgulhosa.


— Nada. — exalou a fumaça. — Esperanza é mesquinha pra caralho. Não é nada do que eu idealizei.


Por mais que seu tom estivesse tranquilo, sabia o quanto aquilo devia ser doloroso para ela. Alfonso tinha mencionado que ela tinha uma imagem completamente diferente da mãe. Tinha idealizado uma mulher que queria loucamente ficar com a filha, mas não tinha condições de cuidar dela, enquanto não sabia o que pensar sobre o pai; ele podia ser um filho da puta, mas também podia ter apoiado a mãe.


E pelo jeito, os papeis foram invertidos: eu começava a pensar que Fernando teria ficado com a Dulce se Esperanza quisesse.


— Você quer falar sobre isso? — segurei a mão que estava no chão, dando um beijo demorado no dorso.


— Fernando foi só um caso rápido pra ela, Chris. — sua voz quebrou, e ela limpou a garganta antes de continuar: — Ela não me deixou com o Fernando porque achou que ele poderia ir atrás do dinheiro que nem é dela, é do Arturo. — riu sem humor, e me encarou. — Eu quero esquecer essa mulher.


— O quê? — pisquei, aturdido. Nada de destruir carreiras?


Dulce colocou a bituca do cigarro no cinzeiro, e me encarou languidamente.


— Eu pensei em armar um barraco na sua empresa, mas isso podia manchar o seu nome de alguma forma, então tive que me limitar a dar estapear aquela mulher quando ela limitou o Fernando a um motorista fodido. — não fez questão de esconder o amargor na voz. — Ela disse que ele era só um motorista fodido, Christopher. Que tipo de pessoa diz isso? Ele era malditamente apaixonado por ela.


Crispei os lábios. Eu não sabia como tinha sido a conversa entre as duas, mas devia saber que Esperanza soltaria uma pérola dessas para Dulce. Quando ela e Arturo chegaram à minha empresa e eu disse o real motivo para tê-los chamado, ela quis ir embora, mas Arturo a impediu de sair. Principalmente depois que eu mostrei que tinha todas as provas da fraude que aquela família era.


Esperanza, no começo não demonstrou remorso ao saber de Dulce, mas depois forçou um choro que não convenceu nem ao próprio esposo. Ela não se sentia culpada pela vida que deu à própria filha, alegando que estava arcando com as consequências das suas escolhas.


Uma grandessíssima filha de uma puta.


Mas, honestamente, ficava aliviado por Dulce não ter crescido com aquela mulher. Por mais que a sua vida tenha sido difícil, Esperanza e Arturo eram podres, mesquinhos, e detestaria ver uma mulher como a Dulce com pessoas tão... Tão como eles.


Dulce pode ter matado um homem, pode ter se prostituído e feito a porra que fosse, mas era a pessoa mais honesta que eu conhecia.


E o Oscar de maior apaixonado vai para: Christopher Uckermann.


— Você não quer fazer alguma coisa a respeito? — eu já tinha me preparado para ouvir uma Dulce furiosa, planejando uma ida à mídia, escândalo, acabar com a carreira do Arturo. — Posso te ajudar.


Dulce negou com a cabeça e esfregou os olhos, expulsando qualquer resquício de lágrimas. Ela ficou calada por um tempo, parecendo analisar o que eu pedi.


— Eu quero distância daquela mulher. Cinco minutos perto dela e já trouxe à tona o pior de mim. — fungou, passando o dorso da mão pelas narinas. — E eu não quero te prejudicar.


— O quê? — franzi a testa em confusão.


— Olha, eu só não quebrei aquele narizinho dela porque não quero manchar o nome da sua empresa ou da sua família. Eu sei o quanto você trabalhou pra erguer essa empresa e...


— Besteira. — cortei-a, e passei as mãos pelos cabelos. — Você não vai manchar nada, Dulce. Os únicos que vão sair prejudicados são a Esperanza e o Arturo. — peguei as mãos dela, apertando-as. — Confie em mim.


Ela balançou veementemente a cabeça, olhando para as nossas mãos. Que porra. Não era possível que eu quisesse acabar com aquela mulher mais do que a própria Dulce.


— Esquece isso, Chris. — me encarou com cautela. — Eu só queria uma coisa... E acho que vou precisar da sua ajuda.



— Tirar o Fernando da cadeia? — meu pai me encarou incrédulo. Eu tinha feito a mesma expressão quando Dulce me pediu isso, e a entendia, em partes. Não foi ele quem atirou na Sophie, e se ele estava mesmo sendo sincero, ele sequer estava no meio dessa sujeira.


Mas era aí que entrava. Quem garantia que ele estava sendo honesto, e não estava falando o que a Dulce queria ouvir justamente para que ela tentasse tirá-lo de lá? Não precisava passar muito tempo com ela para perceber que a mulher era coração mole.


— Exatamente. — afundei na cadeira. — Eu não prometi nada. Não sei que merda é essa da Dulce em ajudar o Fernando.


— Bom, já sabemos que ele não sabia mesmo da existência dela. — meu pai me entregou um copo com uísque, ao qual aceitei muito grato. — Isso é um ponto a favor dele. O que vai fazer?


— Vou visitá-lo. Conversar com ele. — virei o copo de uma vez, sentindo o líquido queimando na garganta. — Se ele estiver mentindo, eu vou descobrir.


Meu pai assentiu com a cabeça e sentou em frente à minha mesa, pensativo. Ele estava aéreo há um tempo, e eu tinha até medo de descobrir o motivo.


— A mãe está falando que a Dulce e você estão tendo um caso. — instiguei para ver se ele dava algum indício de que estava traindo a Nancy.


Ele me encarou incrédulo, piscando atordoado. Bateu com uma força desnecessária o copo na mesa, e passou as mãos pelos cabelos.


— Essa mulher é inacreditável. — grunhiu, passando as mãos pelos cabelos nervosamente. — Puta que o pariu!


— Pai... Você está traindo de novo?


George Uckermann me encarou com cautela e aquilo foi a minha resposta. Eu sabia que o casamento deles não era mais que um contrato, embora não entendesse o motivo, mas às vezes — só às vezes — eu achava que minha mãe amava mesmo aquele homem.


— Eu vou pedir o divórcio, Christopher. Mas antes, eu preciso explicar algumas coisas pra você.


O tom de voz dele me deixou alerta. Era urgente, com uma pitada de desespero e receio.


Porra.


 


HOJE NÃO TEM GIF. TÔ VOANDO AQUI! INCLUSIVE, TÁ SEM REVISÃO. PERDOEM OS ERROS!


Amores, tudo bem? Espero que sim. Eu tô pronta pra matar um. ♥


Bom, hoje tô postando correndo, e infelizmente não vou conseguir postar mais essa semana.


CALMA, TEM MOTIVO.


Ontem era pra eu ter comemorado o dia dos namorados com o mozão. O filho da mãe me fez passar vergonha com aqueles carros de som de querer enfiar a cabeça no chão, masssssssss ele foi assaltado saindo do trabalho e o que o idiota faz? O QUE O IDIOTA FAZ? Isso mesmo, ele reage. 


Resumindo, ele levou um tiro, querendo me deixar viúva antes do casório sair (rindo de nervoso).


Então, por esse motivo, vou ficar no hospital com ele. Já basta de susto pro meu pobre coração sagitariano. 


Peço a compreensão de vocês, as orações e boas energias pra esse filho da puta sair ileso dessa, porque quem tá querendo matar ele sou eu.


Beijos.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1003



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  • lukinhasmathers Postado em 01/05/2021 - 23:24:11

    Acabei de ler mais uma vez... So queria saber por onde vc anda

  • lukinhasmathers Postado em 08/05/2020 - 20:22:24

    Vai fazer 2 anos q vc n posta mais

  • maria Postado em 15/04/2020 - 18:58:51

    cont.....

  • lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:57:05

    Espero que voce volte a postar, beijos

  • lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:56:23

    Acabei de ler tudo de novo para matar a saudade

  • lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:55:35

    Olá ruteeee

  • lukinhasmathers Postado em 02/10/2019 - 11:16:13

    poxa vey, quero tanto ver esse final, vivo até sonhando com essa web imaginando o final dela

  • camila_herrera Postado em 08/08/2019 - 17:30:03

    Se vc estiver bem é o importante

  • camila_herrera Postado em 08/08/2019 - 17:29:37

    Nossa, nem parece que tem mais de um ano que vc ñ postou mais

  • lukinhasmathers Postado em 21/07/2019 - 12:49:15

    já tem 1 ano sem postar... uma pena Ruth. Cadê você, querida?


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