Fanfics Brasil - Capítulo 87 — Dulce De repente babá - Vondy

Fanfic: De repente babá - Vondy | Tema: Vondy; DyU


Capítulo: Capítulo 87 — Dulce

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— Você não acha que está pedindo demais pro Christopher? Pedir pra ele soltar o pai do assassino da esposa dele pode ser um pouco demais. — Alfonso estava com o cenho levemente franzido, e o tom de repreensão me levou ao tempo em que ele chamava a minha atenção quando eu aprontava.


— Ele também é meu pai. — retruquei, devorando a batatinha que ele fritou. Se ele podia comer? Não. Nem eu. Mas Anahí e Christopher não estavam lá para nos repreender, então...


— E pode estar se aproveitando disso, Dul.


— Não acho que seja esse o problema. Eu quero conhecê-lo, Poncho.


— Conheça na prisão. Visita todo domingo, mas você já conseguiu regalias pra vê-lo sempre que quer.


Revirei os olhos. Alfonso e seu complexo de proteção. Sempre exagerando.


— Ele não vai me machucar. — garanti. — Ele parecia estar sendo muito sincero, Alfonso. Juro. Ele não é um cara mal. Eu... A errada é a Esperanza, não ele. — balancei a cabeça, desgostosa.


Alfonso não disse nada, apenas colocou a mão por cima da minha, e sorriu gentilmente. Não retribuí o sorriso. Não porque não queria, mas por não conseguir. Estava tão decepcionada com a visão deturpada que eu tive da minha mãe, que nunca pensei que ela fosse culpada de tudo, enquanto o meu pai nem sabia da minha existência.


— Desculpa, Dulce. Só estou querendo te proteger, mas tenho certeza que você sabe o que está fazendo. — beijou o alto da minha cabeça. — Estou com você. Independentemente da sua decisão.



Ouvi gritos e risadas vindas da varanda, e sorri ao ver as crianças na piscina, brincando de bola. Emma tinha saído com Ákos, e tinha que estar em casa no horário combinado. Valentina estava sentada na borda, com os pezinhos batendo na água com dificuldade. Maggie e Angelica estavam vigiando-as, e fiz uma nota mental que, ou Christopher contratava alguém para cuidar das crianças, ou eu mesma voltaria a cuidar deles. Eu não acharia ruim voltar a ficar com eles vinte e quatro horas por dia, mas Christopher já tinha deixado claro que o mais importante era a minha recuperação.


E convenhamos, sete crianças não dão descanso. Sem contar que eu ainda não confiava plenamente na minha perna. Às vezes ainda sentia dores no corpo, mas o médico disse que isso era normal.


— Dulce! — Adam foi o primeiro a me ver, e um coro seguiu gritando o meu nome como se fosse a coisa mais linda do mundo.


Valentina me deu um abraço rápido e voltou para a piscina.


Perdendo a atenção da minha menina para a piscina. Que injusto.


Senti uma mão na minha cintura, e por puro reflexo, acabei me encolhendo, e o meu sorriso morreu. Eu conhecia aquela mão, mas sentir um toque de alguém que eu não conseguia ver era apavorante. Senti um tremor na base da coluna, e tratei de respirar fundo para não demonstrar o nervosismo.


— Está tudo bem? — Christopher ficou ao meu lado, me encarando com cautela.


Claro que ele iria perceber.


Assenti com a cabeça, limpando a garganta e o encarando com o meu melhor sorriso.


— Você disse que precisava conversar comigo. O que houve?


Eu estava dormindo na casa de Anahí para cuidar de Alfonso — já que ela precisou viajar a trabalho — quando recebi uma mensagem do Christopher perguntando se eu poderia ir vê-lo, porque ele precisava conversar comigo. Pela mensagem, não sabia dizer se ele estava bem ou não, mas preferi não pensar muito e ir resolver o que ele quisesse.


— Vamos até o nosso quarto. — segurou minha mão e saiu me guiando pela casa.


Juro que tentei não sorrir como uma idiota quando ele se referiu ao quarto dele como nosso. Essa coisa de casal estava afetando a minha sanidade mental. Ficar rindo por causa de uma frase. Onde já se viu?


Entramos no nosso — nosso — quarto e Christopher fechou a porta, trancando-a em seguida. Franzi a testa em confusão. Christopher se aproximou sem deixar de me encarar, e suas mãos deslizaram pelos meus ombros, fazendo a temperatura da minha pele subir.


Humm.


— Senti tanto a sua falta. — ele disse baixinho. — Não posso ficar longe de você, Dul.


Prendi a respiração. Ele parecia tão vulnerável. Tão frágil.


Levantei a cabeça e beijei de leve sua boca, enfiando a mão por baixo da sua blusa e encontrando sua pele quente. Seus músculos firmes se enrijeceram ao meu toque, seu corpo era um monumento sedutor. Lambi a boca dele e mordi de leve seu lábio inferior. Christopher gemeu. Seu ruído de prazer me envolveu como uma carícia.


— Quero sentir você. — suas palavras eram autoritárias, mas seu tom era de súplica.


Minha resposta foi avançar contra ele, chocando nossos lábios com força. A surpresa de Christopher durou apenas um milésimo de segundo antes que ele respondesse do mesmo jeito. Seus beijos anteriores tinham sido profundos e apaixonados, mas este não tinha nenhuma delicadeza quando mergulhou sua língua nos recantos mais ocultos da minha boca, com uma fome desesperada.


Sem nos separarmos, as mãos dele se moveram sob a minha camisa para apertar meus seios através do sutiã. Engasguei com o formigamento maravilhoso que atravessou o meu corpo sob o seu toque gentil. Minhas próprias mãos se atrapalharam com os botões da sua camisa. Imagens minhas rasgando a maldita coisa preenchiam minha mente.


Logo que abri a camisa dele completamente, Christopher se afastou, ofegante.


— Você sempre vai ser a visão mais magnífica que eu já tive. — engasgou.


Deslizei a camisa de seus ombros, deixando-a cair no chão, em seguida coloquei a minha língua em seu peito e lambi desde o pescoço até o mamilo. Ele gemeu.


— Me deixa te levar pra cama. Se você continuar assim, eu vou comer você aqui na porta.


— E isso é uma ideia ruim?


— Não... — parou a poucos metros da cama e me puxou para os seus braços. Ele acariciou meu pescoço quando disse: — Mas estou há quase três dias sem você, e preciso saborear cada pedacinho do seu corpo.  


Depois, puxou minha camisa sobre minha cabeça e estendeu o braço nas minhas costas para abrir o fecho do meu sutiã. Quando caiu, liberando meus seios da prisão, eu não quis nada mais que não fosse seu corpo junto ao meu.


Christopher me empurrou para trás até que minhas pernas encontraram a cama e eu tive que me sentar. Ajoelhando-se na minha frente, ele lambeu um dos meus seios fechando-o em sua mão e puxando-o em direção à sua boca, a outra mão em volta das minhas costas. Com um grunhido, sua boca fechou-se em meu mamilo, chupando e puxando com uma pressão agradável. Gritei com o tremor que acompanhou o seu ardor, e minha vagina apertou-se. Agarrei o cabelo dele enquanto ele me chupava completamente, deixando-me ofegante e perto do orgasmo antes mesmo de dar a mesma atenção ao outro seio.


Quando terminou, Christopher beijou todo o caminho até meu estômago, e me empurrou de volta para a cama. Prendeu os dedos no cós de meu short e em minha calcinha e os puxou de uma vez.


— Incline-se sobre os cotovelos. — obedeci e ele curvou uma perna para cima, depois a outra, ancorando meus calcanhares na borda da cama, com minhas coxas abertas. Ele suspirou quando deslizou as mãos até o meio de minhas pernas. — Você é tão sexy desse jeito.


 Assim que sua língua substituiu seus dedos, lambendo-me como se fosse de veludo, eu desabei, jogando a cabeça para trás deixando sair um grito rasgado.


Ansiando por mais, Christopher mergulhou três dedos dentro de mim. Minhas mãos se enrolaram na colcha, não tinha certeza de que poderia suportar mais, e, ao mesmo tempo, queria ainda mais do que seus dedos. Ele me acariciou, esfregando o interior das minhas paredes enquanto retornava sua boca para chupar meu clitóris. Quando eu tinha chegado à beira do clímax novamente, estremecendo sob a tensão acumulada, Christopher esticou a outra mão até meu seio e puxou meu mamilo com seus dedos. Eu gozei violentamente, batendo contra a cama, meu sexo ondulando ao redor de seus dedos.


A velha maratona de orgasmos.


Enquanto eu me recuperava, completamente mole, ouvi Christopher tirando a roupa. Lentamente. Quase podia sentir o seu olhar em mim. Então, ele me espalhou pela cama, dando-se espaço para rastejar sobre mim. Em seguida, colocou-se entre as minhas pernas, seu pênis quente pressionando a minha entrada trêmula.


— Você está pronta pra mim. — disse, apoiando seu peso em seus antebraços.


Ele alinhou sua ereção e penetrou parcialmente.


— Caralho. — falou entre os dentes. — Você é muito gostosa.


Ele sorriu quando saiu e me penetrou com um impulso feroz. Seu pênis ardeu dentro da minha vagina, mas também era maravilhosamente delicioso. Tão profundo e tão duro.


Ele não perdeu tempo em estabelecer um ritmo constante, penetrando-me com vigor a cada golpe. Meus seios saltavam com o nosso movimento, e os choques de prazer atravessaram meu corpo enquanto meus mamilos sensíveis roçavam seu peito.


— Chris! Ah, meu Deus.


Nossos olhos permaneceram travados um no outro e eu pude ver a tensão e o prazer entalhados na testa, enquanto ele continuava a nos impulsionar para o clímax.


— Uma... delícia... — arquejou. — Você é... boa pra caralho.


Seu encorajamento e o som dos nossos sexos batendo me deixaram louca, e muito perto de outro orgasmo. A cada impulso de seus quadris, meu sexo se apertava ao redor da sua ereção de aço. Christopher começou a esfregar meu clitóris enquanto a ponta do seu pênis encontrava um ponto sensível, e eu tive certeza que comecei a ver estrelas.


— Goza comigo, amor.  — ordenou. — Agora!


Seu tom autoritário e seu polegar circulando meu clitóris me fizeram desmanchar. Joguei minha cabeça para trás, minha vagina tremia quando o orgasmo me atravessou. Ele me seguiu, gemendo meu nome enquanto se liberava dentro de mim com jorros longos e quentes.


— Você é a mulher da minha vida. — sussurrou, encostando nossas testas. Fechei os olhos, envolvendo-o com pernas e braços, puxando-o para perto de mim. Era uma delícia saber que ele ainda estava ali comigo.


— O que aconteceu para ter essa recepção tão prazerosa? — perguntei quando tive condições de falar alguma coisa.


— Você é uma estraga prazeres. — mordiscou meu lábio, me encarando brincalhão. Encarei-o interrogativamente. — Casa comigo.


Meu cérebro, que tinha virado mingau por conta dos orgasmos, ficou completamente alerta, e fixei o olhar no dele, procurando qualquer resquício de brincadeira.


Não encontrei.


Mas também não encontrei a minha voz. Sumiu. Evaporou.


— O gato comeu sua língua? — debochou com um sorriso de lado.


— Filho da puta. — resmunguei antes que pudesse me conter.


Olha a voz aí, minha gente.


— Bom, essa é uma resposta que eu não esperava. — ele riu baixinho, e dei um tapa em seu braço, nervosa demais até para conseguir rir. Todos os meus músculos estavam firmemente enrijecidos.


Casamento.


Uma ex prostituta sendo pedida em casamento. Casamento de verdade. Por alguém como... Bem, como Christopher.


— Não pensa nessas coisas, Dulce. — repreendeu gentilmente, beijando minha testa. Encarei-o surpresa. — Está na sua cara que você está se diminuindo pelo seu passado.


Ah, tá.


— Ok...


— Dulce, eu amo você. Já vacilei, fiz merda, e tudo o que você quiser pensar, mas eu amo você. Amo a forma como você ama os meus filhos como se fossem seus, o jeito que tira fiapos imaginários da roupa quando fica nervosa, amo a sua alma, a sua energia e a forma que você enxerga a vida, amo o seu coração. Era pra eu me ajoelhar, fazer um pedido bonito, mas você ficou me olhando daquele jeito de me coma, por favor e eu não resisti.


— Eu... — pisquei, incrédula. — O quê?


Ele gargalhou gostosamente, e me deu um beijo cheio de promessas, mas acabando rápido demais. Christopher saiu de cima de mim e da cama, sem se preocupar com a nudez, e me dando uma visão maravilhosa do seu traseiro firme.


Queria eu ter uma bunda tão bonita assim.


O homem pegou a calça e tirou uma caixinha de veludo do bolso, e eu imediatamente sentei na cama, me cobrindo com o lençol.


Ah, meu Deus.


Isso está mesmo acontecendo!


Ele se aproximou e sentou ao meu lado, ficando de frente para mim. Abriu a caixinha, revelando a coisa mais linda que eu já tinha visto. Uma aliança em ouro, com um diamante discreto preso ao aro, e pequenos diamantes ao redor do anel. Meus olhos foram para Christopher, para a aliança e para Christopher novamente.


Nunca, nem quando sonhava com os romances que lia, imaginava que um dia me casaria. Nunca tinha pensado num homem me olhando como algo além de uma garota de programa, que me tocasse sem esperar por sexo, que me olhasse daquele jeito que atravessava todas as minhas barreiras emocionais.


— Quero que você seja minha, Dul. Quero construir uma família com você, quero que você seja parte de mim. Casa comigo?


Minha boca secou, então, mas em compensação, meus olhos pareciam querer abrir comportas para um choro infinito. Abri um sorriso trêmulo, assentindo com a cabeça.


— Sim! Sim, sim, sim, sim! — repeti freneticamente, e Christopher relaxou visivelmente. Tirou a aliança da caixinha e pegou a minha mão direita, colocando a aliança no dedo anelar. Por fim, beijou longamente o anel, suspirando feliz.


 


Não aguentei, e puxei-o para mais um beijo demorado. Um beijo em agradecimento por tudo o que ele me deu. Uma família incrível. Uma chance de conhecer o amor. Uma chance que eu não desperdiçaria nunca.


 


É MUITO OFICIAL, EU TÔ DE VOLTA, AAAAAH! 


E junto comigo, um pedido de casamento!



Será que agora nosso casal vai ter a paz que tanto merecem?


SERÁ? 


RISOS


Até amanhã, amorecos ♥ 



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1003



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  • lukinhasmathers Postado em 01/05/2021 - 23:24:11

    Acabei de ler mais uma vez... So queria saber por onde vc anda

  • lukinhasmathers Postado em 08/05/2020 - 20:22:24

    Vai fazer 2 anos q vc n posta mais

  • maria Postado em 15/04/2020 - 18:58:51

    cont.....

  • lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:57:05

    Espero que voce volte a postar, beijos

  • lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:56:23

    Acabei de ler tudo de novo para matar a saudade

  • lukinhasmathers Postado em 03/11/2019 - 10:55:35

    Olá ruteeee

  • lukinhasmathers Postado em 02/10/2019 - 11:16:13

    poxa vey, quero tanto ver esse final, vivo até sonhando com essa web imaginando o final dela

  • camila_herrera Postado em 08/08/2019 - 17:30:03

    Se vc estiver bem é o importante

  • camila_herrera Postado em 08/08/2019 - 17:29:37

    Nossa, nem parece que tem mais de um ano que vc ñ postou mais

  • lukinhasmathers Postado em 21/07/2019 - 12:49:15

    já tem 1 ano sem postar... uma pena Ruth. Cadê você, querida?




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