Fanfic: Anahí, a virgem | Tema: Anahí e Alfonso

Alfonso Pov

Damayanti se levantou cedo e eu fingi estar dormindo, deixei ela sair para eu poder me levantar, tomei café e fui até a casa de Anny, sai do carro e apertei a campainha e quem me atende ela, linda com uma camisa vermelha e calça jeans.    

- Bom dia Anny eu vim lhe buscar para o trabalho. - falei sorrindo.     

- Bom dia Sr Herreira, mas eu não posso andar com você, recebi ordens de alguém para que eu não fizesse tal coisa.           

- Anny, por favor, não vai levar a sério o que Damayanti disse vai?    

- Alfonso me desculpe, mas vou, eu tenho que pensar na vida de outra pessoa e não apenas na minha. - ela vinha saindo de casa, fechou a porta atrás de si, e desceu até a moto. - Bom vou indo para a revista me siga então. - ela sorriu e eu assenti.

Anny Pov

Assim que entramos no estúdio eu olhei para Alfonso que estava sério.

- Olhe Alfonso aqui trabalhamos não leve para o lado pessoal, mas é que Damayanti é o tipo de mulher que eu não quero próxima de mim, eu tenho medo por essa pessoinha que tem aqui dentro. - passei a mão no meu ventre que já tinha aumentado um pouco. - Eu tenho medo que Damayanti tente algo contra mim me entende.    

- Sim Anny eu entendo, mas nem por isso devemos deixar o que sentimos um pelo o outro de lado.  

- Meu amor me desculpe, eu te amo muito, mas não quero problemas com sua esposa, ela ainda é sua esposa Alfonso. - falei segurando o rosto dele com as duas mãos, olhando em seus olhos.         

- Anny eu sei que ainda sou casado, mas eu já falei com o meu advogado e já fiz o pedido dos papéis para o divórcio, não se preocupe eu estarei com você sempre e ela não lhe fará mal algum. - ele me abraçou e eu relaxei um pouco, pus minha cabeça no peito dele e sorri.   

- Promete esta do meu lado sempre.   

- Prometo minha pequena. - ele segurou meu rosto com delicadeza e me beijou.

Eu posso dizer que os três primeiros meses do ano passaram voando, eu me afastei um pouco de Alfonso na revista, só falávamos de negócios nada mais, mas fora éramos dois apaixonados saiamos toda noite e ficávamos passeando no parque, conversando de mãos dadas, como dois namorados. Minha linda barriga de 4 meses estava aparecendo e estava linda já, eu já ficava imaginando tudo, o rosto do bebê, o sexo, eu não queria saber o sexo até nascer mas Alfonso fez questão de querer saber antes para comprar tudo para a criança, há o apartamento que ele tem, o outro ele organizou todo para a criança, só vendo tudo branco, muito bem organizado com dois quartos, um com cama de casal e o outro quarto ainda estava vazio, só íamos lá para deixar alguma coisa que ele comprava para o apartamento, hoje íamos a consulta, estava tudo pronto, é um lindo sábado, eu sai para passear pelo parque, caminhar como Dr Christian  pediu, para que eu não aumentasse de peso com facilidade, é tão bom caminhar ao ar livre, Damayanti não tinha me perturbado mais, e estava tudo perfeito, Alfonso só me via quando dava, e o divórcio dele parecia que não ia sair de jeito nenhum, Damayanti não queria dar o tal divórcio. Depois da caminhada voltei para casa e Alfonso já estava na sala conversando com minha mãe.    

- Olá Alfonso, oi Mãe, oi Vó. - passei direto para o quarto para tomar um bom banho e ir para a consulta, Alfonso é sempre pontual com isso, nunca me deixava atrasar.

Tomei um banho rápido e quando estava saindo do banheiro encontrei Alfonso sentado em minha cama, eu tomei um susto eu sai com uma toalha no cabelo e outra enrolada no corpo, eu ia dar meia volta quando ele sorriu.   

- Hum...peguei a minha pequena saindo do banho, vem cá meu amor vem. - ele chamava com a mão, apontando para a minha cama.    

- Alfonso eu preciso me vestir vamos nos atrasar.       

- Só um beijo por favor. - eu andei até ele e ele me puxou para sentar no colo dele só de toalha.

- Alfonso...     

- Anny calma não será aqui, eu lhe garanto, será em um local especial lhe prometo. - eu sorri dei um beijo nele e depois me levantei.          

- Vira vou me trocar. - ouvi ele rir, me troquei vesti uma calça jeans e uma camisa verde de botões na frente para ficar mais fácil pro médico abrir e para que eu não precise tirar tudo. - Pronto. - ele se virou e sorriu.    

- Está linda vamos. - ele se levantou e deu a mão para mim, eu peguei e saímos de mãos dadas, entramos no carro dele e fomos para mais uma consulta, ele estava todo sorridente por que ia saber o sexo do bebê hoje.

Ao chegarmos na clinica, logo entramos no consultório e Dr Christian  já nos esperava.

- Olá Anny, e como esta esse lindo bebê heim. - Dr Christian  passou a mão em minha barriga. - Alfonso como vai? - ele deu um abraço em Alfonso.    

- Bem Christian  e você? - Alfonso disse.       

- Eu estou bem viemos ver se podemos ver o sexo do bebê. - Christian  sorriu.         

- Então venha e deite-se. - eu me deitei e Alfonso sentou do meu lado, todo ansioso, um sorriso estampando no rosto, Christian  abriu minha blusa e passou gel sobre minha barriga, gelado por causa do ar condicionado, olhei para Alfonso e quando o Christian  pôs o ultrassom em cima da minha barriga as batidas do coração do bebê saíram bem altas e aceleradas.

- Que lindo Anny, escute o coração do nosso bebê. - Alfonso falou, opa perai, ele já esta dizendo nosso, como assim nosso, é meu não, apesar da gente esta namorando ele não é o pai da criança.           

- Sim é lindo Alfonso. 

-Então preparados para saberem o sexo. - eu sorri e balancei a cabeça assentindo, olhei para Alfonso que parecia um bobo olhando para a tela.     

- Então Christian . - Alfonso falou.      

- Parabéns Anny você terá uma linda menina. - eu sorri, uma menina, nossa como eu estou feliz, Christian  limpou minha barriga e Alfonso me ajudou a levantar.

- Então Anny tem comido bem? - Christian  perguntou.          

- Sim Alfonso vive me falando, e me lembrando disso direto. - os dois sorriram com a careta que eu fiz falando.        

- Então está tudo certo, podem ir. - eu e Alfonso estávamos nos encaminhando para a porta. - Anny. - eu me virei.  

- Sim.  

- Eu queria só lhe dar os parabéns mais uma vez. - Christian  sorriu e eu agradeci com outro sorriso e logo depois eu e Alfonso saímos do consultório.

- Anny uma menina eu estou tão feliz. - Alfonso falava me olhando. - Vamos tomar um sorvete no parque? - balancei a cabeça assentindo e fomos para o parque, ele comprou dois sorvetes um de chocolate para ele e um para mim de doce de leite, enquanto tomava meu sorvete que por sinal estava muito bom, nós caminhávamos pelo parque, paramos e sentamos em um banco e ficamos olhando as crianças correndo.

 - Alfonso por que não me conta o por que de querer tanto ser pai? - falei olhando para ele ainda comendo meu sorvete.           

- Anny, é que eu namoro Damayanti a quase 5 anos e durante todo esse tempo, eu sempre tive vontade de ter um filho, meu pai disse antes de morrer que queria um neto ou neta para continuar a família, minha mãe ela vive viajando nunca para quieta, então depois de um tempo tentando com Damayanti e não conseguindo nada, resolvi fazer outra coisa, resolvi guardar sêmen em um banco de esperma para um dia precisar, mas ao que me parece aconteceu um problema lá e perderam todo o meu semén. - olhei para ele.

- Mas você é jovem e não precisava guardar sêmen, você pode por si só fazer um filho em qualquer mulher dessa cidade Alfonso. - ele me olhou e deu aquele lindo sorriso torto.

- Anny eu tenho problemas no meu sêmen meus espermatozoides não são bons o suficiente para fazer aquele leve trajeto até o ovulo de uma mulher, se é que me entende.

- Sim entendo, mas e esse sêmen que estava guardado? - olhei para o pequeno menino que estava correndo e brincando com a mãe próximo a nós.

 - Bom o sêmen guardado foi de espermatozoides bem cuidados, tirados de mim e que foram escolhidos os melhores para um dia se eu achasse a mulher certa fossem usados. - eu pus a mão na boca. 

- Então quer dizer que você não pode ter filhos, quer dizer fazê-los?  

- Exatamente pequena, e você gostaria de me contar como aconteceu essa gravidez? 

- Sim, bom eu sinceramente não sei, mas creio que tenha sido na clínica onde Christian  trabalha, foi em dezembro, eu fui a minha primeira consulta ginecológica, e lá na clínica estava uma bagunça crianças correndo e pessoas falando muito, eu meio que estava perdida, eu estava sozinha para uma consulta que nunca fiz na vida entende. - ele assentiu com a cabeça. 

- Continue.      

- Bem ai quando a enfermeira me chamou por coincidência havia uma moça com meu mesmo nome, então entramos juntas no consultório, só que acho que a enfermeira era bem desastrada e acabou derrubando os papéis no chão, e acho que ela misturou tudo, e acabou me mandando para a sala errada, quando entrei na sala o médico apenas disse que eu me trocasse e depois deitasse na maca, então eu fiz, era minha primeira vez em um consultório assim. - eu olhei para a criança que ainda brincava com a mãe ainda na nossa frente.