Fanfic: Anahí, a virgem | Tema: Anahí e Alfonso

Anny POV

Amanheceu logo, me virei e passei a mão onde Alfonso deveria estar dormindo, mas estava vazio, eu me levantei instantaneamente, olhando para o colchão vazio, onde ele estaria, olhei no relógio, não passava das 8 da manhã ainda, e ele já estava de pé, me levantei, indo ao banheiro mas ele não estava, aproveitei, fiz minha higiene matinal, e fui pega de surpresa por um enjoo o que não deveria mais sentir, depois tomei um banho refrescante, pois o calor estava matando, sai do banheiro e quase morri de um susto, quando vi Alfonso sentado na cama, ao lado de uma bandeja com café da manhã.           

- Bom dia meu amor. - ele falou sorrindo, levantando e vindo em minha direção, eu ainda estava parada na porta do banheiro.         

- Bom dia amor, quase cai para trás de um susto, acordei e você não estava comigo, eu fiquei perdida, mas ai quando te vi, eu quase cai para trás. - ele pegou na minha mão e beijou-a.

- Ow meu amor me perdoe pela indelicadeza. - passou a mão em volta da minha cintura.

- Venha trouxe seu café da manhã, por volta das 11:00 devemos está pegando nosso avião para Veneza. - sorri e sentei na cama, ele sentou a minha frente com um belo sorriso no rosto, eu não poderia está mais feliz ao ter o homem que amo junto de mim dessa forma.

Alfonso pegou uma torrada, e passou Qualy nela, eu sorri da forma como ele fazia tal coisa, e dirigiu a torrada para mim, eu mordi e ele sorriu logo depois mordendo a mesma torrada.     
O café foi assim, perfeito, não sei nem descrever, depois Alfonso me ajudou a me vestir, descemos as escadas, ele sempre com a mão ao meu lado, ao chegarmos à sala Ruth estava lá. 

- Bom dia crianças.     

- Bom dia Ruth. - falei sorrindo.

           
-Dormiu bem minha criança. - Ruth me olhava ao mesmo tempo que passava a mão em minha barriga.          

- Sim nós duas dormimos bem vovó. - falei rindo e Ruth riu também.             

- Ah que horas estarão indo para o aeroporto?           

- As 10:00 mamãe. - Alfonso falou sentando-se no sofá, eu fui até a janela, lá fora estavam terminando de tirar a decoração do casamento, olhei para Alfonso que conversava com a mãe, passei a mão em minha barriga.          

- Pequena agora começa nossa nova vida, ao lado do seu papai e o amor da vida da mamãe, não vejo a hora de ter você em meus braços. - falei baixinho.        

- Anny esta conversando com nossa menina. - assenti sorrindo, Alfonso veio andando e tocou na minha barriga, a pequena chutou, e ele sorriu, me dando um beijo.

As malas já estavam prontas, começamos a nos despedir, falei com minha mãe, minha vó, e a mãe de Alfonso.         

- Amo todas as mulheres da minha vida. - falei sorrindo.         

- Eu digo o mesmo. - Alfonso completou, dei um beijo em cada uma, e minha mãe me chamou para falarmos a sós.  

- Filha eu te amo muito, mas tenha cuidado, quando for sair lá, eu a prezo muito, e não quero que nada aconteça com você, você sabe que Damayanti está furiosa pelo casamento, e acho que ela seria capaz de tudo.    

- Eu sei mãe terei cuidado, agora me dê sua benção. - ela fez o sinal da cruz na minha testa.

- Que Deus lhe abençoe vá com Deus filha, qualquer coisa me ligue.  

- Claro mãe. - dei o ultimo abraço nela e segui com Alfonso para o aeroporto.          

- Meu amor estou tão feliz, por esta comigo, viajando para nossa lua de mel. 

- Eu também meu amor.          

- O que você tem? Não parece feliz.   

- Só estou preocupada, aquele escândalo de ontem com a Damayanti, eu tenho medo, sei lá que ela tente algo contra minha e minha filha.   

- Não é só sua Anny é nossa. 

- Nossa filha certo, então eu tenho medo.       

- Anny estamos indo para nossa lua de mel, deixe isso de lado, vamos curtir nossa semana em Veneza. - sorri assentindo e escorando minha cabeça no ombro dele, enquanto olhava para a estrada e ele dirigia.

Chegamos ao aeroporto, Alfonso me ajudou a descer, pegou as malas e seguimos para nosso embarque, ele havia comprado as passagens antes, ainda bem assim não precisaríamos ficar na fila esperando para comprar, assim que entramos no avião, senti algo estranho, um calafrio, fiz o sinal da cruz.   

- Senhor cuida de nós nessa viagem. - disse em voz baixa ao me sentar na poltrona e logo depois Alfonso sentou-se ao meu lado, segurei a mão dele com certa força.       

- Calma Anny, é só um avião. 

- Eu sei mas não gostei do que senti quando entrei nele.          

- Calma daqui a duas horas estaremos em Veneza, pousando e curtiremos a semana inteira somente eu, você e nossa menina, que temos que escolher o nome ainda né.       

- É mesmo nem havia me lembrado disso, mas temos tempo ainda. - apoiei minha cabeça no ombro dele e fechou os olhos.

Abri os olhos assustada, olhei para o lado e Alfonso não estava, o avião não estava bem, algumas luzes estavam acendendo e apagando, me levantei e fiquei no corredor, a aeromoça, se aproximou de mim.      

- Senhora por favor sente-se estamos passando por uma turbulência. - ela olhou para minha mão na barriga. 

- Você viu meu marido? Ele não está na poltrona.       

- Quem deixou a senhora embarcar com esse barrigão? Não sabe que nenhuma companhia aérea permite que grávidas após o 6 mês de gestação não voem para lugar nenhum. - balancei a cabeça negativamente. - Senhora por favor sente-se e ponha o cinto vou atrás de seu marido - assenti e me sentei, pus o sinto.

Calma Anny, fique calma, tudo vai dar certo, calma, respirei fundo várias vezes, e não me acalmei, foi então que comecei a chorar, eu disse à Alfonso que não me senti bem quando entrei nesse avião, eu disse à ele...Depois de um tempo Alfonso senta ao meu lado, já tinha passado a crise de choro.  

- Onde você foi Alfonso?        

- Estava na cabine com o piloto, fui ver qual o problema, era uma turbulência, e ele disse que não tivesse medo, que daqui a uma hora pousaremos. - assenti e ele me deu um selinho, senti a minha bebê rapidamente, me causando uma dor no meu baixo ventre e uma falta de ar horrível.

- Ai.    

- Que foi Anny?          

- A bebê se mexeu rápido demais, e doeu, nada demais - então a bebê ficou quietinha.

Acabei adormecendo nos braços de Alfonso, acordei atordoada com barulhos e pessoas gritando, não vi Alfonso do meu lado, onde ele estaria, me levantei com certa dificuldade, o avião balançava muito, e as várias pessoas que deviam preencher o avião pareciam ter sumido, onde estariam todos, foi então que vi Alfonso em pé.

- Alfonso o que está acontecendo? - ele veio andando em minha direção.      

- O avião vai aterrissar Anny, estão com problemas nas turbinas.       

- Não acredito, você não pode esta falando sério Alfonso.     

- Estou falando sério Anny o avião irá aterrissar por que não pode continuar a viagem.

- Alfonso eu lhe disse. - o avião tremeu e Alfonso que estava de pé, caiu longe. - ALFONSO - gritei, novamente o avião estremeceu, e eu cai na poltrona de uma vez e não vi mais nada.         

- Anny acorde por favor. - ouvia a voz de Alfonso ao longe, então imagens vieram a minha mente, fogo, o avião caindo, meu Deus.       

- O avião, o fogo, Alfonso. - abri os olhos me levantando de repente.

- Calma Anny estamos em terra firme já. - olhei para ele e ele estava do meu lado sorrindo, como um anjo.   

- Alfonso eu... 

- Estava tendo um pesadelo meu amor, sei disso, você começou a falar e então soube que estava tendo um pesadelo.           

- Foi horrível Alfonso, horrível... - ele me abraçou.     

- Calma meu amor, já aterrissamos agora vamos descer e curtir nossa lua de mel certo. - assenti.

Saímos do avião, ele pegou nossas bagagens e alugamos um carro, fomos direto para o hotel Veneza Hall, nos instalamos e eu me sentei na poltrona olhando a paisagem lá fora, para onde se olhava era água, bem interessante nunca tinha viajado para um lugar assim, sorri olhando para os barcos que passavam com casais agarradinhos. 

- Anny... - Alfonso falou baixo mais eu escutei, virei o rosto procurando-o e ele estava na cama.       

- Hum...          

- Vem deitar e descansar a viagem foi cansativa, mais tarde iremos jantar. - sorri olhando-o.

- Vou ficar aqui na poltrona vendo a paisagem um pouco. - nem vi quando ele levantou-se, só vi quando ele já estava me pegando no colo, e me levando para a cama.

- Anny estamos na cidade mais romântica do mundo, e você vai ficar olhando a paisagem. - ele disse enquanto me colocava na cama. - Anny você és a mulher mais linda e mais encantadora que eu já tive ao meu lado, és a menina mais especial da minha vida, a minha menina. - ele sorria me olhando deitado ao meu lado apoiado com o cotovelo no colchão e a mão na cabeça, enquanto a outra mão passeava por minha barriga.